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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Canna

canna

Canas são especialmente conhecidas por suas folhas largas. Essas folhas são espiraladas: crescem formando uma espécie de rolo e, quando estão grandes, separam-se do rolo. Usualmente, as folhas são verde-escuro, mas podem ser também marrons, vinho ou mesmo variegadas.

As flores das canas são normalmente grandes e vistosas. Entretanto, suas pétalas e sépalas são minúsculas: o que aparenta ser pétalas são, na verdade, estaminódios bem desenvolvidos. Geralmente possuem cinco estaminódios, podendo possuir menos.

No caso de haver cinco, geralmente três estaminódios são maiores e parecidos com pétalas, um é mediano e possui estigmas e o último é fino e possui uma antera fértil; conseqüentemente, uma vez que possuem estigmas e anteras, são flores hermafroditas. A parte dos estames, as flores são trímeras: possuem três pétalas e três sépalas reais.

As cores das flores variam entre o amarelo e o vermelho, passando pelo laranja. Crescem em inflorescências. Por sua aparência vistosa e por suas cores vibrantes, essas flores são especialmente eficientes para atrair polinizadores, como abelhas, borboletas, beija-flores e morcegos.

Algumas espécies, por possuírem o gineceu e o androceu suficientemente próximos, são capazes de se polinizarem sozinhas.

A altura das canas, em estado selvagem, varia de dois a três metros, em média. Espécies cultivadas foram selecionadas para possuírem altura menor.

As raízes das canas possuem rizomas. Seus rizomas possuem as maiores partículas de amido produzidas por plantas. As canas também brotam dos rizomas. Embora os rizomas sejam normalmente perenes, é comum que sejam cultivados como plantas anuais em regiões de clima mais temperado ou frio.

As canas se desenvolvem melhor em climas muito ensolarados, com quantidade moderada de água. O solo pode ser tanto rico quanto arenoso. São, porém, relativamente resistentes ao frio, embora seus rizomas possam apodrecer se expostos em temperaturas congelantes.

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capim-do-texas

Nome popular:Capim-do-texas; Capim-chorão.
Família: Graminae (Poaceae)
Origem:
África.

O capim-do-texas é uma  herbácea perene, rizomatosa, entouceirada, de 40 a 60 cm de altura, de folhagem densa e inflorescências muto ornamenais.

As folhas são afiladas e longas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas de acordo com a cultivar. As flores são reunidas, com aspecto de pluma, com cores que acompanham os tons da folhagem, sendo esbranquiçadas nas de folhas verdes e rosadas nas de folhas vermelhas e roxas, que se formam no verão.

As variedades mais comuns em cultivo são a “Rubrum”, “Cupreum”, “Atrosanguineum”, “Purpureum” e “Eaton Canyon”, uma miniatura.

Seu efeito paisagístico é muito especial, podendo ser cultivada em maciços, bordaduras ou em canteiros, assim como em vasos e jardineiras. É bastante indicada para jardins de pedras, e de baixa manutenção devido à sua rusticidade. Recomendado para o controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental. Atualmente há variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

Gosta de pleno sol, mas toleram a meia-sombra. Adaptam-se a solos pobres, ácidos ou alcalinos. Suporta temperaturas mais frias, inclusive estiagem. Após as podas drásticas rebrotam com muito vigor.

Sua multiplicação é feita por divisão de touceira e pode ser feita em qualquer época do ano

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camaroamarelo
Nome Popular: Camarão-amarelo, camarão, planta-camarão
Origem: Peru

Características: O Camarão-amarelo é uma planta perene (vive mais de um ano), muito atrativa para beija-flores. Em países de clima temperado a planta é comumente usada na decoração de interiores, plantada em vasos. Mas no Brasil é mais utilizada nos jardins.

Sua inflorescência é amarelo-ouro, com flores brancas, fazendo dela uma planta muito vistosa e muito chamativa. Sua folhagem não deixa por menos, o verde escuro ajuda a destacar suas inflorescências.  O camarão-amarelo é cultivado em vasos, em grupos, ou em renques acompanhando muros, muretas e paredes, a meia-sombra ou em pleno-sol.

No paisagismo é indicada para bordaduras e para atrair beija-flores. No entanto pode ser plantada em vasos com um efeito interessante. A poda e a fertilização anual são imprescindíveis para garantir uma floração majestosa. Aprecia estar à meia sombra e a pleno sol.

Prefere temperaturas mais altas, não suportando muito bem as temperaturas baixas demais. Umidade do ar alta também é apreciada (acima de 60%).

É recomendada a realização de regas regulares, mantendo sempre o solo úmido. A poda e a adubação anual com matéria orgânica melhoram seu florescimento. Para manter a planta compacta, pode as pontas antes do florescimento.

A multiplicação do camarão-amarelo é feita por estacas da ponta dos galhos, feitas no final de seu florescimento. Para maior sucesso as mudas deverão ser protegidas do sol direto e dos ventos, mantendo-se o solo úmido. A vitalidade da planta é mantida através de podas e adubações anuais.

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Gérberas

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As gérberas formam um gênero com mais de 70 espécies, sendo que a mais conhecida é a Gerbera jamesonii.

Para saber se você está cuidando dela direitinho, observe o seguinte:
Elas gostam de solo rico em matéria orgânica e bem drenada, ou seja, para melhorar as condições de drenagem, o ideal é que a mistura do solo contenha um pouco de areia.

Não precisa de muita rega (em geral semanal) e não se recomenda deixar o solo nem o ambiente que a gérbera se encontra com excesso de água e umidade. Folhas murchas geralmente indicam que está faltando água.

Outra preocupação fundamental é cortar as folhas ressecadas e retirar as pétalas que estejam envelhecidas.

São plantas que propiciam o aparecimento de larvas e pragas e é indicado que se observe constantemente os pormenores das flores. Cuidados essenciais como manter as flores longe de ambientes muito fechados e com ar condicionado são importantes de serem destacados, pois, assim, elas não ressecam, evitando a perda da durabilidade e da beleza das flores.

Em locais de clima ameno, a planta precisa de luz solar direta. Em regiões muito quentes, deve ficar à meia-sombra, pois a gérbera não suporta temperaturas muito altas. Por outro lado, em regiões muito frias e sujeitas a geadas, ela chega a perder as folhas no inverno.

Caso não ocorra nenhum problema, a planta rebrota espontaneamente assim que a temperatura volta a se elevar.
A gérbera floresce no período entre a primavera e o outono. Assim que acabar a floração, é indicado cortar as hastes das flores murchas, bem na base da planta.

Em paisagismo, a gérbera pode ser usada como bordadura em canteiros, junto a um pátio ou em caminhos, desde que sob sol pleno. É recomendável plantá-la numa área de 1 ou 2 m2 no máximo, para facilitar os cuidados, como a retirada de ervas invasoras.

É uma planta perene, que dura até 4 ou 5 anos, mas é recomendável fazer periodicamente a divisão de touceiras e o replantio, sendo o início da primavera a época mais recomendada.

As gérberas têm como país de origem o continente africano, (mais especificadamente a África do Sul) e quando houve o contato dos europeus com a região africana difundiu-se a cultura da Gérbera no continente europeu.

As gérberas são muito belas e servem como ótimas opções de decoração em jardins e em vasos colocados nos ambientes mais fechados das casas.

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