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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

platycodon grandiflorus

Planta herbácea da família Campanulaceae com origem na China, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão.

É uma planta de clima temperado, que chama a atenção por suas delicadas flores em forma de estrela. Seu caule é delgado, de porte pequeno, alcançando cerca de 80 cm de altura.

As folhas  são simples, ovadas e lanceoladas e com margens dentadas. São também conhecidas como campainhas-chinesas  e o florescimento ocorre no verão e no outono.

Platycodon grandiflorus

A planta já é atrativa antes de desabrocharem , pois seus botões se assemelham a graciosos balões.

As flores são campanuladas, com nervuras evidentes e podem ser simples ou dobradas. As cores variam entre diferentes tonalidades de azul, violeta, rosa e branco, de acordo com a variedade. Os frutos são do tipo cápsula e devem ser deixados a secar na planta, para a posterior coleta das sementes.

A  espécie é rústica, de baixa manutenção e própria para a formação de bordaduras e maciços. Sua delicadeza e as cores suaves de suas flores trazem paz e sofisticação ao jardim.

Platycodon grandiflorusll

Também pode ser plantada em vasinhos e jardineiras e as flores são relativamente duráveis depois de cortadas, e podem ser aproveitadas como flor de corte em belos arranjos florais.

No oriente, esta planta é utilizada como alimento, em sopas e saladas, e como medicamento, com propriedades antinflamatórias, usado no tratamento de afecções respiratórias.

Seu cultivo deve ser no sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

flor-balão

A planta típica de clima temperado é capaz de tolerar temperaturas abaixo de 0ºC. Apesar de perene, pode necessitar replantio anual devido à perda do vigor. Fertilizações leves semanais estimulam o crescimento e a floração.

Após a primeira floração, os ramos que já floriram devem ser cortados, encorajando assim a planta a florescer novamente por duas ou três vezes.

Sua multiplicação é feita por sementes postas a germinar após a última geada ou em ambientes protegidos. Pode ser propaganda por divisão da planta, tomando-se o cuidado de não ferir as raízes.

chuva8814

kaempferia pulchra

Originária da Índia, Malásia e Tailândia, essa bela e rara folhagem ornamental deveria ser explorada pelos colecionadores de plantas ornamentais.

Suas folhas ovaladas verde-escuras com manchas arroxeadas e nuances cinza-prateadas conferem a ela um efeito ornamental muito exclusivo.

Além disso, entre as folhas já formadas do lírio-da-ressuceição, surgem pequenas folhas rosa-arroxeadas.

No outono, a espécie entra em dormência, para voltar a brotar no início da primavera. Deve ser cultivada sob meia-sombra, em colorido em matéria orgânica e bem drenado.

borboleta vermelha

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As plantas que compõem a família das marantáceas são conhecidas pelos desenhos e colorido sofisticado de suas folhas.

A maranta-zebrina-prateada (Ctenanthe burle-marxii ‘Amabilis Gray’) é uma delas e ainda tem um diferencial: foi desenvolvida no Brasil em 2002, pelo Lucais Viveiro de Plantas Ornamentais, empresa de Rio Claro, interior de São Paulo.

Até 2008, essa maranta não era conhecida, pois eram vendidos plugs da planta, aquelas mudas em fase de desenvolvimento em que é difícil notar o potencial da planta.

Comparada com sua espécie pura – a Ctenanthe burle-marxii -, a variedade ‘Amabilis Gray’ é mais compacta e atinge no máximo 20 cm de altura, menos da metade da planta típica.

Apresenta folhas menores, mas também estreitas, alongadas, com o ápice arredondado e com nervuras horizontais que formam um interessante desenho.

O que a torna especial é o tom verde-claro, quase prateado na parte superior. Tal característica está implícita no nome ‘Amabilis Gray’: amabilis significa “amável” em latim e gray significa “cinza” em inglês.

Uma curiosidade: em outros países, a espécie é conhecida como Ctenanthe burle-marxii ‘Amagris’.

Como ‘burle-marxii’ do nome científico indica, a espécie pura é nativa do Brasil e foi identificada pelo renomado paisagista Roberto Burle Marx, que passou a utilizá-la nos seus projetos de jardins tropicais.

Na natureza, a planta se desenvolve na Mata Atlântica, sob a sombra de árvores, em local com alta umidade do ar. Em jardins, o ambiente para seu cultivo deve ser o mais parecido possível.

Típica de clima tropical, a  maranta-zebrina-prateada multiplica-se por divisões de touceiras e exige poucos cuidados quando cultivada em local propício e solo bem preparado.

Para ter sucesso, plante-a sob meia-sombra ou até sombra, em ambiente ventilado – dentro de casa só próximo janelas – e prepare o solo dez dias antes do cultivo para dar tempo dos produtos reagirem com a terra.

No processo, incorpore 100 g de superfosfato simples em pó e 100 g de calcáreo por m de canteiro. Acrescente fibra de coco para deixar o solo drenado.

No cultivo, o ideal é plantar 20 mudas por m mas, caso queira em canteiro formado mais rapidamente, prefira 30 mudas. Com o tempo algums vão morrer, mas não será nada que comprometa a beleza do conjunto.

A manutenção é fácil, regue quando o solo estiver seco – a cada três ou quatro dias – e realize adubações quinzenais com NPK 20-10-20. “um grama por litro de água é suficiente”. Também é bom incorporar adubo orgânico (como farinha de osso) no canteiro, a cada dois meses. São dicas simples que manterão suas marantas saudáveis e vistosas.

formiguinha

Aeschynanthun pulcher

Nome Científico: Aeschynanthus pulcher e Aeschynanthus tricolor
Nome Popular: Flor-batom, Planta-batom
Família: Gesneriaceae
Origem: Sudeste da Ásia
Ciclo de Vida: Perene

A flor-batom é uma planta de textura herbácea, epífita, delicada, tropical e excelente para a utilização em cestas suspensas. Suas folhas são verdes, ovadas, opostas, cerosas e um tanto suculentas. Elas são dispostas em ramos longos, bronzeados e finos. As inflorescências surgem no verão, são terminais, com flores de corola tubular, bilabiada e de cor vermelho vivo, e cálice cilíndrico, com tonalidades que variam do verde ao marrom-arroxeado. Diz-se que por estas características, a flor se assemelha a um batom, o que lhe rendeu o nome popular. As flores apresentam aroma pungente e são atrativas para os beija-flores.

Os ramos de até 60 cm de comprimento ds plantas-batom são finos, com folhas verde-brilhantes, carnosas e cerosas, dispostas paralelamente ao longo dos ramos. Já suas flores tubulares lembram a forma de um batom.

A herbácea tem duas opções com pequenas diferenças. As flores do Aeschynanthun tricolor pulcher (foto acima) têm um cálice verde e fechado; já as flores do Aeschynanthun tricolor (foto abaixo) têm um cálice vermelho um pouco mais aberto e a corola com estrias pretas.

Aeschynanthun tricolor
As duas espécies fazem parte do gênero Aeschynanthuns, composto na maioria por plantas epífitas e muito ornamentais. Na natureza crescem nos troncos das árvores das florestas tropicais de Java, na Indonésia.
Em casa, podem ser cultivadas sob meia-sombra ou em locais bem iluminados, mas sempre protegidas e ventos fortes.

Por ser pendente, é indicada para o cultivo em cestas suspensas, jardineiras e outros locais onde possa derramar sua folhagem e flores, geralmente em interiores bem iluminados ou em varandas e pátios. Um exemplo bastante moderno e interessante é o plantio em placas de coco, formando jardins verticais em paredes, em mono cultivos ou em composição com outras epífitas como ripsális, bromélias e orquídeas.

Deve ser cultivada em solo fértil, bem drenável, rico em húmus e irrigado a intervalos regulares. Não tolera encharcamentos ou geadas. Também não aprecia “trocas de lugar”. No inverno as regas devem ser suspensas, pois podem provocar apodrecimento das raízes. O beliscamento da ponta dos ramos estimula o adensamento da folhagem da planta. Manhosa, prefere ser for irrigada com água morna. Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem e estaquia dos ramos na primavera.

florzinha