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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Boca-de-Leão

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Esta planta herbácea pertencente à família das Escrofulariáceas teve origem na Europa e no Mediterrâneo.

Pode viver cerca de dois anos e completa seu ciclo no período de um ano – necessita de replantio após o término deste ciclo. Sua floração é excelente para jardins e canteiros, ocorrendo com maior predominância no final do inverno e no início da primavera.

É ereta, com folhas delicadas e estreitas na cor verde-escuro na parte superior e mais claro na inferior. Uma curiosidade do nome desta planta está relacionada ao formato das flores, estas lembram o focinho aberto de um leão e podem ser de uma ou dusa cores (entre rosa, vermelho, amarelo e branco) dispostas em espigas terminais.

Mesmo sendo uma planta bem resistente (até contra o ataque de pragas) não suporta geada e exige alguns outros cuidados como: necessita de sol pleno onde, pelo menos, 4 horas diárias sejam de luz direta; o clima deve ser ameno; o solo deve ser bem drenado e ser rico em matéria orgânica (composto de terra de jardim e terra vegetal); e podem ser regadas uma vez por semana (por suportarem solos mais secos), ou, então, duas vezes em épocas mais quentes. Sua propagação é feita através de sementes.

As flores podem atingir cerca de 70 cm de altura e, por isso, são muito utilizadas em canteiros, jardins e decorações (junto a piscinas ou entrada de residências, como por exemplo).

Além de ser usada para decorar, a Boca-de-Leão também é considerada uma planta medicinal – capaz de purificar o sangue; efetiva em tratamentos de reumatismo, diurético e digestivo; empregada contra problemas de vesícula e de fígado (aumenta a produção da bílis); e estimula o apetite.

Podem ser encontradas em floriculturas, floriculturas, floriculturas online e lojas de jardinagem em mudas ou vasos prontos.

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Magnólias

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As magnólias, pertencentes a uma família com mais de 80 espécies originárias da Ásia e da América, estão perfeitamente aclimatadas na Europa.

São, essencialmente, árvores e arbustos de grandes folhas duras, caducas ou persistentes. São apreciadas pelas suas flores solitárias, grandes e decorativas, muito perfumadas.

A maioria das espécies de folha caduca floresce muito cedo, a partir de Fevereiro e as de folha persistente são de floração estival. Os frutos são pequenos cones repletos de grãos vermelhos.

Onde e quando plantar magnólias?
A maioria dos espécimes desta família varia entre os 2m e os 30m. Plante as magnólias ao sol ou meia-sombra, todo o ano exceto durante os períodos de geadas ou gelo.

Em que solo plantar?
As magnólias preferem um solo neutro, ligeiramente ácido, fresco e rico em humus. Algumas espécies suportam bem um PH superior a 7 mas temem os solos calcários. Escolha uma mistura de metade terra original, metade terra ácida e estrume.

Manutenção
Estas fabulosas árvores precisam de poucos cuidados. No entanto, agradecem o mulching no Inverno, e rega das plantas jovens num Verão muito quente. A Magnolia grandiflora, por exemplo, não requer qualquer manutenção.

Podem ser podadas em jovem para lhes dar forma ou depois da floração para rejuvenescê-las.

Variedades
Existem duas espécies mais conhecidas:

Magnolia stellata: o arbusto mais pequeno da família, não passando dos 2 a 3m.

Magnolia grandiflora: a mais conhecida. Originária da América, as suas folhas são persistentes e pode chegar aos 30m!

Magnolia “Vulcan”: com flores vermelho rubi

Magnolia “Yellow River”: flores amarelo-limão

Belas e solitárias, podem ser associadas a conjuntos de arbusto ou plantas acidófilas. Além de jardins, de maior ou menor dimensão, pode também desfrutar da sua beleza em grandes vasos.

Sabia que…
A casca das magnólias tem propriedades medicinais e é utilizada em cosmética pelo seu odor. A sua madeira é considerada preciosa, porque é sólida, resistente e fácil de trabalhar.

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Hibisco

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A floração do hibisco iniciará em breve. Esta flor largamente utilizada como ornamental nos nossos jardins, tem uma longa história julgando-se ter a sua origem na Ásia tropical, embora seja desconhecida em estado natural.

A maior parte das espécies de hibiscos surge como variantes do Hibiscus rosa-sinensis. O trajeto desta espécie e a sua hibridação com outras que resultaram na enorme variedade de cultivares atualmente disponíveis. A estacaria foi o método de propagação mais utilizado na dispersão das inúmeras variedades.

Os povos que habitam a polinésia deverão ter emigrado da Índia e terão sido os responsáveis pelo transporte das espécies de hibiscos através da China até ao Pacífico. Devido ao seu rápido crescimento, floração e diversidade de cores e formas, a sua aplicação como ornamental tornou-se óbvia. Pensa-se que terá sido a China a exportar esta espécie para a Europa. A forma singela permanece como flor nacional da Malásia e do Estado do Havai.

Apesar de ser uma espécie vulgarizada é frequente encontrarmos exemplares mal formados ou com carências de várias ordens. É importante ter em conta algumas regras de plantação, que em muito contribuem para o seu sucesso.

Antes de mais, a escolha do local de plantação protegido do vento é particularmente importante uma vez que esta planta tolera ventos intensos, especialmente quando a temperatura da região é muito fria. Um local com sol pleno é fundamental para a floração, assim como a disponibilidade de potássio. A correção deste elemento no solo deverá ser feita caso uma análise de solo revele a sua carência.

Relativamente ao solo, o hibisco necessita de solos ricos em matéria orgânica, bem drenados e com pH entre 6 e 7. A rega é essencial durante os meses quentes podendo ser feita com intervalos de três dias a uma semana, dependendo da capacidade de retenção de água do solo.

Para obter um crescimento vigoroso, e sendo o hibisco uma espécie exigente, deve ter-se em conta a competição com outras plantas (da mesma espécie ou outras) recomendando-se por essa razão um afastamento entre plantas de cerca de 1 a 2 metros numa plantação em maciço ou no mínimo 1 metro para plantação em jardins.

Esta distância entre plantas permite um bom arejamento, essencial no controlo de pragas e doenças, permitindo ainda uma boa entrada de luz, fundamental ao desenvolvimento e floração.

Muito mais se poderia contar sobre esta espécie, mas nada como experimentar e apreciar.

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estreliciasStrelitzia reginae

Mais uma flor do nosso jardim, popularmente é conhecida como “ave-do-paraíso”, apesar de receber também outros nomes, dependendo da região, mas seu nome botânico é Strelitzia reginae.

Nos jardins, as estrelícias fazem muito sucesso, formando vistosos maciços sobre os gramados, mas é na composição de arranjos e decorações florais que ela mostra a sua maior glória: as suas flores, belas e exóticas, apresentam uma durabilidade, um colorido e uma versatilidade impar no mundo vegetal.

Parente próxima da helicônia e da bananeira, a estrelícia apresenta uma folhagem exuberante, de coloração verde-escuro, que contrasta com as nervuras centrais das folhas, de tom avermelhado. Já as flores, um verdadeiro trabalho artístico da natureza, são protegidas por uma bráctea, em forma de barca, com colorações que variam do vermelho ao azul-violeta.

As seis pétalas das flores formam dois grupos de três: as externas são ligeiramente lanceoladas e de cor alaranjada e, as três mais internas possuem o formato de uma flecha e apresentam tons de azul-metálico.

O resultado é um efeito exótico, elegante e extremamente belo, que tem o seu objetivo: a natureza cria estas composições de formas e cores, num esforço para atrair agentes polinizadores, em busca do néctar da estrelícia.

O gênero Strelitzia pertence à família das Musáceas e compreende inúmeras espécies, todas originárias da África do Sul e introduzidas na Europa em 1770, de onde se disseminaram por todo o mundo.

A espécie mais cultivada é a Strelitzia reginae, popularmente conhecida como estrelícia, rainha-do-paraíso, bico-de-tucano, flor-do-paraíso, flor-da-rainha, ave-do-paraíso ou bananeirinha-do-jardim. Existem também outras espécies, como a Strelitzia alba, de flores brancas e a Strelitzia caudata, de coloração azulada.

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Strelitzia alba

strelitzia caudataStrelitzia caudata

De um modo geral, as estrelícias são de fácil cultivo e requerem poucos cuidados, sendo de grande utilidade para a composição de arranjos florais e decoração de ambientes, pois dificilmente são atacadas por problemas que possam danificar suas pétalas e folhas.

A Strelitzia reginae é uma planta herbácea perene que produz flores quase o ano inteiro, desde que cultivada sob sol luz solar plena. A sua propagação dá-se por meio de sementes ou divisão de touceiras.

Cultive-a em solo argiloso: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia. A planta gosta de água, mas não de solo encharcado. Em geral, pode-se regar duas vezes por semana.

Em época seca, deve observar a superfície e regar sempre que esta se apresentar seca.

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