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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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A Ruellia coerulea pertence a família das Acanthaceae e originária América do Norte e América do Sul, tendo a sua maior incidência na Argentina, no Brasil, no México e no Paraguai. Por esse motivo, o melhor clima para cultivar essa flor acabou sendo o equatorial, subtropical e tropical, climas bem típicos das regiões citadas acima.

Quando bem cultivadas, as ruélias-azuis podem chegar até 90 cm de altura (existem ainda as variações anãs da ruélia-azul e nesse caso, elas não ultrapassarão os 25 cm. Por esse fato, é sempre muito importante você conhecer bem o tipo que vai cultivar, para plantar certo).

Possuem o ciclo de vida perene, significando que florescerá durante o ano inteiro, já que o tempo que a planta vai levar para fazer um ciclo de brotação completo é bem mais longo que a maioria das plantas e pode levar até 2 anos para acontecer.

A ruélia-azul é uma planta herbácea, muito versátil e rústica, o que faz com que o seu cultivo seja bem simples e fácil. A folhagem e o crescimento dessa espécie tornaram a planta uma ótima opção para quem busca decorar o ambiente, pois elas deixam o lugar ainda mais bonito e cheio de graça. As folhas são lanceoladas, longas e colocadas sempre de forma opostas.

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A cor sempre em uma tonalidade verde escura e  quando você deixa a sua ruélia azul exposta ao sol, essas mesmas folhas verdes adquirem uma coloração bem metálica e muito bonita.

A floração da planta acontece sempre durante a primavera e o verão. As suas flores são todas terminais e possuem uma forma de trompete e apresentam-se sempre nas cores brancas, rosas e azul passando nesse caso, por diversas tonalidades diferentes. São flores muito atrativas para os beija-flores.

O uso de forma decorativa da ruélia-azul dá-se devido justamente à coloração das suas folhas e das flores que quando são mescladas apresentam uma ornamentação perfeita. No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos.

É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de laguinhos e tanques. As variedades anãs são ótimas para vasos e floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores bem iluminados. Não se esquecendo de manter o local sempre bem enriquecido com matéria orgânica e também deve estar sempre bem úmido, pois a planta gosta de ambientes mais molhados.

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Cultivo
A ruélia-azul deve ser cultivada sob o sol pleno e também sob a meia sombra. Ela vai suportar terras encharcadas, mas ainda assim é bom atentar-se sempre para isso, pois o encharcamento do solo pode ajudar com fungos ou outras doenças de plantas.

O beliscamento dos ponteiros, durante o crescimento da planta, estimula seu adensamento.

Cuidados com a ruélia-azul
Mesmo sendo uma planta de fácil cultivo, alguns cuidados devem ser tomados para que a planta não morra ou adoeça. Mesmo sendo uma planta que gosta de solos encharcados, ela vai suportar pequenos períodos de estiagens e climas levemente secos.

Para que planta tenha uma floração boa todos os anos, é muito indicado que seja realizada uma poda sempre no final do outono. Nesse processo você vai retirar todos os ramos de ponteiro, aproximadamente 10 centímetros de cada.

O adubo deve ser colocado sempre no inverno e somente ao redor do pé da sua planta. Utilizando o adubo granulado do tipo NPK com formulação 4-14-8, em uma quantidade de cerca de 20 gramas por cada muda plantada. Isso vai ajudar na incorporação da planta no solo, principalmente se for mantida uma boa rega.

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Como plantar a ruélia-azul
É uma planta muito fácil de plantar. O substrato deve ter um bom nível de matéria orgânica, o composto orgânico deve sempre ser misturado com areia e adubo de gado do tipo bem curtido. A proporção para essa mistura deve ser de quatro partes de composto orgânico para 1 parte de areia e 1 parte de adubo de gado.

Depois de preparar a terra, abra uma cova do mesmo tamanho do torrão para que a planta fique bem posicionada no canteiro. Preencha com terra ao redor e complete cobrindo toda a muda. Depois de plantar a ruélia azul, não se esqueça de regar bem para umedecer o local do plantio.

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Planta pertencente à Asparagaceae e originária, principalmente da China e Vietnã, porém essas plantas podem ser encontradas na Ásia em geral.

A Liríope é uma planta popularmente utilizada como um substituto da grama pelo aspecto similar que tem a ela e por servir como um bom forro do solo. A folhagem é formada por tufos de folhas verdes e escuras, estreitas, brilhantes e arqueadas.

Ao fim do verão e outono, as inflorescências nascem no tipo espiga, com pequenas flores de cor lilás  ou brancas. Os frutos que se formam após as inflorescências são do tipo baga, escuros, com uma única semente em cada baga e sobrevivem ao longo do inverno. Existe também uma variedade mais clara da planta.

As flores tem tamanho muito pequeno, são actinomórficas e unissexuais. Adaptam se praticamente a todos os climas e a luminosidade ideal é à meia-sombra e o sol pleno.

Em especial a forma variegada dessa espécie, é ideal para ser cultivada como forração de jardins. Pode ser utilizada, também, como borda. Mas, para tal será necessária uma forte estratégia de contenção do  caminho a fim de que se mantenha apenas na área desejada, pois a tendência para se espalhar é muito fácil.

Desenvolve se muito bem em áreas semi-sombreadas, como, por exemplo, sob a copa das árvores, onde a grama não cresce tanto. Por ter os rizomas fortes e ser de fechamento denso é uma ótima opção para controlar a erosão em encostas íngremes.

Não é indicada para áreas de circulação de pessoas, ou seja, a planta morre se for muito pisada. Ainda com relação às encostas íngremes e às áreas que são propensas a erosão do solo, a fama dessa planta para a restauração da terra é justificada.

As justificativas são em parte devido às características rústicas e de poucas exigências nos cuidados após o plantio da Liríope.

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Solo
O solo ideal para o cultivo da Liríope é um solo fértil, drenável, de preferência, enriquecido com matéria orgânica e, também, de irrigação regular. Depois de bem desenvolvida, essa planta é capaz de tolerar alguns períodos de estiagem.

Mesmo tendo origem climática temperada, essa planta tolera o calor e a umidade dos trópicos.

A folhagem da Liríope pode ficar amarronzada, ou seja, queimada devido a geadas e dias de muito frio.

Quando isso acontecer, as partes machucadas da planta podem ser podadas, pois irão estimular a renovação da Liríope estação seguinte. A estação ideal para formação de mudas é o inverno ou o clima seco, pois nessas temperaturas a planta encontra se em dormência.

Ela nasce facilmente através das sementes e pelas touceiras, desde que cada parte possua uma estrutura completa inclusive rizomas.

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Dica importante
Uma Liríope bem desenvolvida mede cerca de 12 cm de diâmetro. Para evitar que a planta cresça uma por cima da outra, o espaçamento indicado entre as plantas dessa espécie de pelo menos trinta centímetros entre cada uma.

Podem parecer muito separadas de inicio, mas em seguida, com um bom cuidado, as plantas logo preenchem o vazio existente entre elas.

A riz da Liríope é como uma bola, então quando for fazer o plantio cave um buraco um pouco fundo, de modo que a coroa da planta permaneça perto da superfície do solo.

Cubra a raiz com cerca de um centímetro de terra. As mudas devem ser plantadas cuidadosamente e regadas de modo a água atinja até seis polegadas abaixo do solo.

Essa espécie exige uma quantidade moderada de água. Isso significa que nos primeiros dias de plantio deve se manter o solo úmido, assim um bom e seguro desenvolvimento dessa planta está garantido. Depois de crescidas, quando as plantas estiverem já adaptadas ao solo seco, a  quantidade de água destinada a Liríope pode ser reduzida sem problemas.

Para que a Liríope tenha um crescimento saudável é fazer uma camada de pedaços de palha e ou de cascas de árvore. Isso irá ajudar a evitar o crescimento e a proliferação de ervas daninhas, reduzindo, também, a evaporação da umidade do solo. Essa atitude conservará muito bem a Liríope recém plantada. A antracnose é uma doença comum nesse tipo de planta.

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Para minimizar os possíveis riscos dessa doença fúngica, o corte ou a poda da Liríope a 3 cm altura, nos períodos de dormência da planta costumam resolver o problema.

Cuidado para não danificar a coroa da planta. O transplante é outra medida a ser tomada para um bom desenvolvimento da Liríope. Essa medida pode ser feita após cerca de três ou quatro anos de plantação, a fim de evitar o crescimento demasiado das aglomerações.

Quando for fazer o transplante, separe os aglomerados em mudas individuais e deixe em água, guardados até o momento de irem para a terra.

Caso o solo seja fértil anteriormente ao plantio, a etapa da fertilização não precisa ser feita. Se o solo for pobre em minerais, uma pulverização pequena é indicada para que o solo receba bem a Liríope.

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A vinca é uma planta que tem sua origem dividida entre a África, a América por todas as suas três partes, a Ásia, a Europa, a Indonésia e a Oceania. É uma espécie vegetal que pertence à família das Apocynaceae.

Como essa planta tem diversos lugares de origem e também pode ser cultivada em várias outras regiões, ela também receberá outras diversas nomenclaturas populares como: boa-noite, bom-dia, maria-sem-vergonha, vinca-de-gato, vinca-de-madagáscar, entre outras.

Essa planta está categorizada como uma flor anual e quando suscetível às boas condições de cultivo, podem crescer até meio metro de altura. A vinca é uma planta muito rústica e não vai exigir de você nenhum cuidado muito especial.

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As flores dessa planta são bem simples, sempre nas cores branco e rosa (diversas tonalidades dessa cor) e à medida que vai chegando ao centro, essa cor vai escurecendo. É muito comum você encontrar algumas flores de vinca porque elas surgem comumente de forma espontânea nos jardins, precisando apenas que sementes sejam espalhadas pelo vento nesses ambientes.

As pétalas dessas flores são bem finas mas existe uma enorme variação onde elas se apresentam ou mais largas ou mais estreitas, essas espécies, não apresentam tanta rusticidade e poderão exigir um pouco mais da sua atenção e cuidado para/com elas.

Quanto às folhas, elas já são bem ramificadas na base e tem um formato oval. A sua nervura central é bem clara e se destaca muito. Essa planta não apresenta nenhum tipo de frutificação.

A vinca é uma espécie muito bonita e que pode ser cultivada em qualquer jardim.

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Cultivo
Saber como cultivar a vinca é importante para mantê-la sempre bonita. O clima típico favorável para o cultivo dessa planta, por exemplo, é o equatorial, o subtropical e o tropical, mas se não houver a possibilidade de cultivar em alguma região com essas características de clima, com um pouco mais de atenção pode plantar a vinca em qualquer lugar.

A vinca é uma planta com ciclo de vida perene, o que significa que o ciclo de florescimento dela é bem maior, podendo chegar até 2 anos. Devido a isso, você terá flores da vinca brotando o ano inteiro em seu jardim.

O cultivo deve ser feito em sol pleno, com o solo bem fertilizado e as regas sempre regulares para que a vinca não murche.

Existe um processo chamado beliscamento ou pinçamento. Ele se dá com a retirada das pontinhas das pétalas da flor. Isso quando é feito na vinca ainda em sua fase inicial, estimula a ramificação dessa espécie e você terá por consequência, mais flores.

O ideal é que você troque os seus canteiros de vinca a cada dois anos, porque com o tempo elas vão perdendo a beleza natural. A multiplicação da vinca é feita por sementes ou então por mudas que vão se formando sempre próximo à planta mãe.

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A estrelítzia-de-lança é uma planta angiospérmica e perene. É uma planta nativa do continente africano, sendo oriunda da África do Sul. Essa espécie vegetal também é conhecida popularmente pelos seguintes nomes: ave-do-paraíso e flor-da-rainha-de-lança. É uma espécie vegetal pertencente à família botânica Strelitziaceae.

A família Strelitziaceae
Esta família botânica se caracteriza por ser formada por somente 3 gêneros e 7 espécies. As espécies são representadas por ervas e plantas arbóreas. As espécies que compõem esta família são rizomatosas e possuem crescimento simpodial (crescimento lateral) e algumas vezes possuem touceiras volumosas (gênero Strelitzia).

Essa família é composta por plantas típicas de clima tropical. Essas espécies vegetais possuem características ornamentais e são bastante utilizadas no paisagismo. Essas plantas se caracterizam por apresentarem flores bonitas e vistosas, contudo o uso paisagístico dessas espécies ocorre devido as formas e desenhos de suas exuberantes folhas.

Características da planta
A estrelítzia-de-lança é uma planta que apresenta uma aparência exótica, pois ela é uma espécie vegetal que não possui caule, mas no lugar deste existem hastes de formato cilíndrico, pontiagudas, rijas e que apresentam cor verde azulada escura.

O nome popular da espécie vegetal (Estrelítzia de Lança) é derivado do aspecto da planta – as hastes formam uma espécie de lança. É uma espécie vegetal herbácea, que possui ciclo de vida perene e com a presença de rizomas muito bem desenvolvidos que formam touceiras grandes.

A planta tem um porte médio, que chega a apresentar uma altura média de 1,20 m a 2,00 m. Com relação a diâmetro, a planta atinge uma média de 2 m.

As folhas da estrelítzia-de-lança são finas e possuem formato de cilindro, sendo bastante parecidas a espécie vegetal junco. As flores normalmente se formam no verão, e apresentam bastante similaridade as flores da planta chamada estrelítzia (Strelitzia reginae), que pertence a mesma família.

Strelitzia-reginaeStrelitzia reginae

A espata (bráctea que tem como característica proteger o desenvolvimento da flor) é o bico, que funciona como bainha (parte que liga a folha ao caule) para as flores que nascem. As flores normalmente possuem cor laranja, com a antera (parte terminal das flores) e as estigmas (área receptiva do pistilo das flores – é onde o grão de pólen inicia a germinação do tubo polínico) apresentam cor azul.

A planta é muito similares a crista de uma ave. Geralmente as flores da estrelítzia-de-lança surgem na época da primavera e do verão, contudo ela floresce nas outras estações também (inverno e outono), dependendo da época e da região onde foram plantadas.

As flores se caracterizam por serem muito duráveis e são usadas como flor de corte, servindo para a confecção de arranjos florais. A polinização desta espécie vegetal é geralmente realizada por beija flores e por outros pássaros. Conforme as informações, os beija-flores são as aves que mais se sentem atraídas pela estrelítzia-de-lança.

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Cultivo
A estrelítzia-de-lança é uma planta típica para ser cultivada em regiões que possuem clima tropical. No entanto, pode ser cultivada em regiões que apresentam clima subtropical e oceânico. É uma planta que gosta de clima quente, e precisa do sol a iluminando, por isso ela é uma espécie que deve ser cultivada a sol pleno.

O solo ideal para o cultivo é aquele que seja fértil e com boa capacidade de drenagem. O solo pode sofrer aplicação de material orgânico para que assim tenha capacidade de gerar os nutrientes necessários para o desenvolvimento pleno da planta.

As regas devem ser em torno de 2 a 3 vezes por semana, contudo é necessário cuidado com o excesso de irrigação, pois a planta não tolera solo encharcado.

Essa espécie vegetal se caracteriza por ser uma planta rústica, isto é, que consegue se desenvolver sem a necessidade da tomada de muitos cuidados da parte de quem a cultiva.

A estrelítzia-de-lança exige apenas adubações feitas anualmente, como forma de estimular a floração com maior vigor e beleza. Seu crescimento é moderado, e por isso ela se torna uma planta apropria para ser plantada isoladamente ou em grupo, podendo formar: maciços (varias plantas da mesma espécie cultivadas muito próximas formando um maciço de plantas), renques (plantas dispostas em linha) ou em bordaduras (espécie de delimitação de áreas e canteiros com uso de plantas).

Por isso, a estrelítzia-de-lança acabe sendo encontrada em jardins de grande porte e em parques públicos, pois esta espécie acrescenta uma grande beleza ao local onde ela é cultivada sem dar trabalho a quem a cultiva.

A planta possui resistência a geadas de intensidade fraca e a períodos de seca. Essa espécie vegetal pode ser cultivada em todo território brasileiro, pois ela consegue se adaptar com facilidade aos climas que apresentam o Brasil. No entanto, a estrelítzia-de-lança pode ter problemas caso seja cultivada em regiões que possuam o clima frio, abaixo de 10º C.

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Propagação
A estrelítzia-de-lança é uma espécie vegetal que pode se propagar em qualquer época do ano, independente da estação (primavera, verão, outono e inverno).

É uma espécie vegetal que se multiplica de 2 maneiras: por dispersão das sementes e por divisão das touceiras. A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes geradas pela planta, em local com as condições apropriadas para o cultivo.

Depois, basta que seja feita a irrigação adequada (quando o solo estiver seco) que a planta irá se desenvolver e irá gerar uma nova espécie da estrelítzia-de-lança.

A multiplicação por divisão das touceiras consiste na realização de cortes nos rizomas (espécie de caule subterrâneo) da planta para a formação de mudas que serão plantadas em outros locais para que sejam geradas novas espécies dessa planta.

Quando forem fazer os cortes no rizoma, é necessário observar que há necessidade de que os rizomas precisam ter raízes, folhas e ramos, para que as mudas assim germinem e se desenvolvam em uma nova planta.

Após a estrelítzia-de-lança ser plantada, ela deve sofrer regas em todos os dias que não chovam. O tempo de semeadura planta varia de acordo com o clima da região onde a mesma é cultivada, podendo levar um período de 2 a 5 anos.

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