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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Neomarica caerulea

O falso-íris, também conhecido popularmente como, lírio-roxo-das-pedras e lírio-roxo-das-pedreiras, Pertence à família Iridaceae e é originária da América do Sul, mais especificamente do Brasil

É uma planta herbácea com o clico de vida perene. É também florífera e possui folhagem comprida de modo que as folhas organizadas na forma de um leque. Essa é uma planta ornamental, principalmente pela folhagem que apresenta.

O falso-íris possui inflorescências eretas, altas, de coloração que varia entre os tons azuis e lilás, sendo bem atraentes para os insetos.

As flores do falso-íris possuem um tempo de vida curto. As flores se formam ao longo do ano todo, principalmente nas estações mais quentes do ano.

Cultivo
O falso-íris costuma crescer muito bem sob a luminosidade do pleno sol, também sob a meia sombra ou em locais pouco sombreados, ou seja, que não haja sombreamento completo e por todo o dia no local.

Por ser uma planta perene, originária do Brasil, o melhor tipo de terra para cultivar o falso-íris são as terras férteis, tendo o solo rico pelo trabalho da matéria orgânica e com umidade relativa, ou seja que são irrigadas com regularidade e frequência diária.

Costuma crescer apesar de algumas dificuldades, também, em regiões de clima frio como as do sul do país. As melhores localidades são as regiões sudeste e centro-oeste brasileiros.

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Multiplicação
Essa planta multiplica-se pelas inúmeras sementes que se formam ao longo do processo de floração, o qual ocorre numa frequência constante. Pois na ponta das hastes dessa planta desenvolvem se as flores que são consideradas efêmeras pelo tempo de duração das mesmas.

Se num dia desabrocham, ao final desse mesmo dia elas  irão murchar, entretanto a mesma haste irá florir  múltiplas vezes. Essa característica permite a formação de muitas sementes.

Outro modo de propagar essa planta, além das sementes, é pela divisão da planta ou pela remoção das plântulas que estão enraizadas e nascem nos ponteiros.

Variedade da espécie
Existem algumas variedades espécies de Neomarica. A mais conhecida delas é a Neomarica caerulea, que como já descrito possui flores efêmeras com pétalas de coloração azulada, variando as tonalidades.

Diferentemente da variedade de espécie gracilis, a qual tem pétalas de coloração branca que variam com nuances amareladas. O tamanho das flores das variedades da mesma espécie pode variar.

Existe uma variância dessa planta chamada de Neomarica gracilis, que além do nome íris-caminhante também é conhecida por nomes populares como planta dos apóstolos, ou por planta dos doze apóstolos.

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As hastes são flexíveis e depois da floração e da formação de novas plântulas na ponta dessas hastes, pelo peso das pontas ela vai ao chão. Ao encostar-se ao solo, novas mudas se enraizarão, aonde irá se formar novas mudas da planta.

Essa característica vai se repetindo por sucessão. Ou seja, a planta vai se propagando, caminhando pelo solo. Se você deixar e não controlar a planta, essa variedade se espalha por todo o terreno na qual foi plantada. É por essa característica, também, que essa variedade é considerada uma planta invasora.

Indicação da planta no paisagismo
Fica bem em bordaduras ao redor de calçadas e muros, ou em conjuntos maciços no jardim ao redor de árvores com a copa pouco ampla.

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As tulipas são graciosas espécies encontradas em uma grande variedade de cores. A sua haste ereta e longa exibe uma belíssima flor solitária, que combina com jardins e varandas.

Desse modo, elas podem ser plantadas diretamente no solo ou em vasos, sendo que dessa segunda forma é mais prática devido aos cuidados que se deve ter com a planta. Além disso, se ela estiver em um canteiro não deve disputar espaço com outras espécies, o que pode comprometer o seu desenvolvimento.

As tulipas podem ainda provocar problemas gastrointestinais, convulsões e até mesmo colapsos no coração dos animais de estimação, sendo que em vasos fica mais fácil de evitar a aproximação deles.

E para quem deseja aprender a como plantar tulipas em vasos confira as dicas.

A melhor época do ano para plantar tulipas em vasos é no outono, já que o seu bulbo, que dá origem à planta, precisa de frio para se desenvolver. Com isso, a tulipa floresce no final da primavera. Isso significa que essas flores gostam de temperaturas frias, o que não significa que em regiões mais quentes não possa ser cultivada.

Nesse caso, a recomendação é que sejam depositadas pedras de gelo no seu vaso no início da manhã e da noite. Mas essa espécie, assim como as demais espécies de flores, também aprecia o sol intenso, desde que nas horas mais quentes do dia, como ao meio dia, estejam protegidas em uma sombra.

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Nas regiões mais quentes, pode haver dificuldade em fazer a planta florescer. Mas existem alguns truques eficientes. O primeiro passo é obter os  bulbos que serão plantados, para tanto, é preciso ter primeiro a flor em botão, sendo que ele aprecia locais frescos, sem calor ou vento excessivo e com luminosidade em abundância.

Obter o bulbo da tulipa também ajuda a saber qual o tamanho que vai atingir a sua tulipa, sendo que existem espécies imensas que precisam de vasos maiores.

Quando chegar o outono, é necessário remover o bulbo da planta, que vai estar embaixo da terra, e lavá-lo bem, removendo toda a sua terra. Durante os próximos três meses, o bulbo deve permanecer em um local seco, arejado e fresco.

Quando chegar o inverno, o bulbo da tulipa deve ser plantado em um vaso com terra, mas sem que fique totalmente enterrado e com os brotos virados para cima.

A terra deve ser regada e o vaso colocado em um saco plástico para seguir para a geladeira, onde deve permanecer nos próximos seis meses. Isso vai simular a temperatura fria que precisa para se desenvolver posteriormente.

Passado esse período, o vaso precisa ficar em um local fresco por mais dois meses, sendo que após esse tempo, mais uma vez o vaso deve ir para a geladeira por seis meses. Por fim, depois de dois meses que a planta sair da geladeira pela última vez, ela vai florescer, na primavera.

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Já nas regiões mais frias é bastante simplificado o cultivo da tulipa, mas também é preciso obter o broto da flor. Assim, depois que as flores secarem e as folhas caírem, o bulbo deve ser removido, lavado e guardado na geladeira até o começo do outono, quando deve plantar o bulbo da tulipa em um vaso e permanecer em local fresco e com bastante luminosidade.

Nessas regiões, as temperaturas frias dos próximos meses vão garantir que a tulipa floresça na próxima primavera. Já que a haste das tulipas é longa e o bulbo da planta relativamente grande, os vasos que vão recebê-las devem ter em torno de 25 cm de altura e 15 cm de largura.

O vaso pode receber primeiro uma camada de cascalho para que fique bem drenado, depois, terra e uma quantidade maior de composto orgânico. O bulbo deve ser enterrado a 15 cm, sendo que no máximo cinco deles podem ser plantados em um mesmo vaso, ficando ao menos 5 cm de distância um do outro.

É importante regar a tulipa com moderação, nunca deixando o solo encharcado e apenas quando a terra estiver seca superficialmente. Depois que a tulipa secar, é possível usar mais uma vez os seus bulbos, inclusive, os filhos que devem ter brotado.

Eles devem ser plantados no outono seguinte, mas podem não florescer na próxima primavera, mesmo assim, é importante manter os cuidados quanto ao local onde vão permanecer.

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Diferente de muitas outras espécies que possuem nomes completamente diferentes um dos outros, a crossandra é sempre crossandra com dois diferentes “sobrenomes”, crossandra laranja ou crossandra salmão. Ela pertence à família Acanthaceae e nativa da Ásia. É incluída em três categorias, são elas: arbustos tropicais, flores perenes e arbustos.

A crossandra é basicamente uma planta gosta de climas mais quentes, por isso, se adapta somente nos climas: tropical, subtropical e também no equatorial.

Uma crossandra chega em média de altura entre 60 a 90 cm e depois de plantada ela deve ficar sempre a meia sombra, apesar de gostar de temperaturas médias mais para altos do que para baixas. Seu ciclo de vida é considerado perene.

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Características mais detalhadas da Crossandra
A crossandra, além das outras classificações que falamos anteriormente é uma planta florífera, isto é, fica cheia de flores em determinados períodos, mas sobre isso, veremos mais a frente.

Ela se apresenta na forma ereta, com um porte arbustivo, além disso, é perene e possui uma textura tipo herbácea.

As folhas são glabras, lanceoladas e opostas, se apresentando com as margens onduladas, mas nem sempre. A cor das folhas também é um grande atrativo dessa espécie porque é de um verde brilhante e intenso.

É durante o outono e o inverno que acontece a inflorescência da crossandra, que para alegria de quem a cultiva é longa.

As flores são eretas, em formato parecido com uma espiga e na cor verde, elas podem ser tanto terminais quanto axilares.

Quando o florescimento acontece nas épocas mais frias do ano, ele começa bem no ápice, as primeiras flores são poucas e raras, que vão desabrochando um pouco de cada vez. Mas, quando estão prontas são bem vistosas e se apresentam de maneira assimétricas, o que as tornam ainda mais interessante para os olhos.

As flores se apresentem em várias tonalidades diferentes fazendo da crossandra uma planta ainda mais interessante. Lembra-se do nome crossandra salmão ou crossandra laranja, não são por acaso, é porque muitas vezes as flores são nas cores salmão e laranja, e em outras, rosa, amarela e até mesmo um tom bem delicado de azul bem clarinho.

Essa diferença de cores das flores da crossandra é em consequência do tipo de cultivo que foi escolhido.

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O uso da planta no Paisagismo
A crossandra é muito usada no paisagismo, porém, não é só pela beleza da crossandra que ela é escolhida para ser usada no paisagismo, e sim porque sendo uma planta tropical e apresentando um tipo de crescimento particular (moderado) e ainda sendo perene, ela é uma boa opção.

A planta no paisagismo é usada para fazer cercas vivas, bordaduras e maciços, sendo usada em grupos ou simplesmente sendo cultivada em vasos ou jardineiras e incluída no projeto do jardim ou quintal da casa.

Cultivo da Crossandra
A crossandra gosta de temperaturas altas para que o seu cultivo seja bem sucedido, então, espere o sol pleno para plantá-la, no máximo, tente com meia sombra.

O que a crossandra não pode abrir mão é de um solo fértil para se desenvolver bem e de preferência que ele tenha sido enriquecido com matéria orgânica. Outro detalhe importante em relação ao solo é que ele deve ser permeável e a irrigação deve ser periódica.

Uma curiosidade sobre a crossandra em relação ao cultivo, é que você deve ficar atento, porque na hora de cultivá-la o sol pleno é o ideal, mas na verdade, se trata de uma planta que não tolera o sol, ela prefere ficar na meia sombra ou em um ambiente que os raios do sol sejam filtrados. Um lugar com uma tela, por exemplo.

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É muito comum que as pessoas se confundam sobre esse ponto, dada a particularidade e depois de cultivá-la em sol pleno, mantém a planta a maior parte do tempo recebendo raios solares diretamente.

Apesar de ser classificada como uma planta perene, podendo durar para sempre, ela não demonstra o mesmo vigor quando chega à determinada idade. As flores vão ficando com menos viço e a quantidade também é menor.

Por isso, para quem usou a planta no projeto de paisagismo é recomendado de tempos em tempos renovar os canteiros, colocando mudas jovens, o ideal seria que essa renovação acontece entre 3 a 4 anos.

A crossandra não gosta mesmo dos extremos, assim como ela não resiste ao sol pleno e precisa de meia sombra, também não suporta o frio e nem as geadas, em ambos os casos ela pode acabar morrendo, sem nenhuma chance de recuperá-la.

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Vale ressaltar que é bom fazer o beliscamento ou pinçamento das mudas com frequência porque isso ajudará o adensamento da planta enquanto ela estiver passando pela fase do crescimento.

Uma vez que eles estiverem grandes, crescidas, será necessário fazer as podas, de preferência depois do florescimento, isso ajudará fazer a melhor renovação das folhas e elas ficarão com o formato que você preferir.

Para multiplicação dessa espécie você pode usar dois tipos de técnicas, a mais comum, através de sementes ou também usando estaquia.

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A sálvia-farinhenta é uma espécie da família Lamiaceae. A origem da planta é da América do Norte com maior incidência nos Estados Unidos, mas também é popular em diversas localidades ao redor do mundo inteiro.

Devido essa diversidade de lugares que pode ser cultivada, a sálvia-farinhenta pode receber outros nomes populares como  sálvia ou sálvia-azul.

Categorizada como flores perenes, a sálvia farinhenta pode chegar até 1,5 m de altura e se desenvolve melhor em regiões onde o clima típico é o equatorial, subtropical e tropical que são os climas típicos da região de origem.

O ciclo de vida da sálvia-farinhenta é perene, o que significa que o tempo que ela vai levar para completar um ciclo de florescimento é mais longo que a maioria das flores e pode levar até 2 anos. Isso significa também que flores brotarão durante o ano inteiro em seu jardim.

A textura da sálvia-farinhenta é bem herbácea e muito florífera. Com um canteiro dessa flor no jardim, com certeza o ambiente será muito mais florido.

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O caule é piloso e tem as folhas em formato oval, um pouco lanceoladas e com as bordas serrilhadas. A cor delas é sempre verde mais claro.

As inflorescências aparecem sempre na parte acima das folhas, são eretas e contêm muitas flores em forma de cálice e sempre na cor azul. Despontam acima da folhagem, são eretas e compostas de numerosas flores azuis, com cálice de superfície farinhenta.

A floração da sálvia-farinhenta acontece durante a primavera, o verão e o outono. Dependendo da forma e do local onde ela é cultivada, podem existir variações um pouco diferentes que podem ser maiores ou menores, mais ou menos compactas e até a tonalidade do azul pode variar entre mais escuro até tons próximos ao violeta.

Existe ainda a possibilidade de você encontrar uma variação da sálvia-farinhenta na cor branca. Essa espécie de planta é ideal para formar maciços expostos ao sol pleno e acaba dando uma aparência muito mais bonita para o ambiente. Principalmente a sálvia-ferinhenta de coloração azul.

Você pode também plantar a flor em canteiros e bordaduras, vasos ou jardineiras e usar para ornamentar ambientes internos. Uma ótima opção para ornamentar seu espaço com essa flor, é compor as diversas variações de cores em um único ambiente.

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Como Cultivar
O cultivo dessa planta não é tão difícil. Elas devem ser cultivadas de preferência sob o sol pleno, com solo bem fertilizado, leve e rico em matéria orgânica.

As regas devem ser feitas regularmente e deve ser suspensa apenas em períodos com muita chuva. Mais acima foi citado que essa planta tem um ciclo de vida perene, mas ao cultivar, deve tratá-la como uma planta que possui ciclo de vida anual ou bienal.

Tempero
Por ser uma planta original da região do Mediterrâneo, a sálvia não é um tempero muito conhecido no mundo inteiro, mas é muito utilizado em algumas regiões onde foi originada.

O seu uso se dá devido o aroma e também do seu sabor que são bem únicos desse condimento.

Essa planta pode ser usada para temperar carnes, peixes e fazer deliciosos molhos. Além disso, a sálvia-farinhenta é muito utilizada apenas como aromatizante em pratos culinários e também na aromatização de algumas bebidas como os vinhos, vinagres e óleos.

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O gosto é bem típico da planta e tem um sabor um pouco azedo, por isso é bom dosar na hora de utilizar em alguns pratos, para que não acabe estragando a receita.

Uso terapêutico
O uso da sálvia vai além do tempero pois ele possui algumas propriedades terapêuticas e essas já são bem mais conhecidas ao redor do mundo.

Ultimamente, a planta é mais utilizada no combate à caspas. A descoberta das propriedades medicinais dessa planta foi feita pelos índios Mazatecas, que vivem no México. Eles utilizavam a sálvia em algumas cerimônias e também para curar diarreia, dor de cabeça, reumatismo e anemia. A partir de então, , mas vem sendo procurada devido a seus efeitos alucinógenos.

Dependendo do tipo de tratamento, ela pode ser usada por infusão ou mastigação. As folhas podem ser esfregadas e espremidas para que todo o sumo seja retirado. A partir dai pode beber, misturando sempre com a água.

Os índios mexicanos acreditavam que quando ingerimos a sálvia para o tratamento de alguma doença, ao chegar ao estômago a planta perdia a sua propriedade e por esse motivo eles apenas bochechavam o sumo.

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