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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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A lavanda é uma das opções mais práticas para um cultivo em ambiente fechado, não impedindo que existam mudas em todo o seu jardim ou quintal. Porém, para cultiva-la, você vai precisar ter alguns conhecimentos. Lendo este artigo até o final, você vai aprender como plantar esta espécie tão clássica.

A história da Lavanda
Para começar, a lavanda é uma das espécies mais antigas que existem, datando do ano de 1700. Na verdade, as lavandas tem origem na Europa e na Ásia, onde também era muito cultivada como planta ornamental, deixando jardins e quintais públicos com um ar bastante calmo. As lavandas possuem uma porção de variedades, chegando a contar mais de 250.

As variedades rosa e roxa são as mais cultivadas e também as mais famosas em todo o mundo. Existem algumas espécies de lavandas que surgem de arbustos anãos e acabam se desenvolvendo até os 2 m de altura. Porém, algumas variedades podem alcançar até oito metros, tornando-se arbustos de médio a grande porte.

Algumas outras, mais antigas, podem atingir seus 3 ou 4 m de altura quando cultivadas nas condições corretas. As lavandas podem ser consideradas arbustos de baixa manutenção e que, dependendo da sua variedade, pode agradar determinados tipos de pessoas.

Aqui no Brasil a lavanda é popularmente conhecida como alfazema, contendo vários benefícios para a medicina natural, além de ser relaxante e calmante.

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Como cultivar a Lavanda
Para cultivar a lavanda, antes é preciso conhecer rum pouco sobre a sua característica.

Seguindo os passo abaixo e adquirindo cada vez mais conhecimento sobre esta plantinha de aroma delicado, saberão, no final, como cuidar dessa planta tão perfumada.

* Noções Básicas: As lavandas são espécies muito práticas, que não exigem cuidados muito específicos ou quem sabe, muita atenção por parte do jardineiro. Porém, é preciso saber que as lavandas não suportam solos encharcados e crescem melhor em terras mais aeradas. Elas podem ser plantas o ano inteiro, sem muita restrição ao clima. Entretanto, aqui no Brasil, elas se adaptam melhor ao clima temperado do sudeste, não suportando muito as geadas de algumas partes do país.

* Solos e Vasos: As lavandas podem ser plantadas em vasos e no solo também, dando preferência para o barro ou cimento quando cultivadas em vasos. O importante mesmo é colocar pinos ou substratos que deixem a terra nos vasos mais úmida, evitando assim a irrigação exagerada. O solo sendo úmido e aerado deixa a lavanda muito mais saudável, se desenvolvendo da forma mais correta possível.

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* Condições Solares: A lavanda é uma planta que gosta de sol, mas este também deve ser dosado. Deixe a sua lavada em meio aos raios solares por pelo menos 3 ou 4 horas. Quem possui animais de estimação, é preciso cuidado: eles costumam ser atraídos pelas plantinhas por causa do aroma, podendo ser facilmente destruídas por gatos e cachorros travessos.

* Pedras ao redor: Nunca coloque pedras ao redor da sua lavanda quando for planta-las no jardim. A troca de calor entre a rocha e a planta pode queimar a lavanda, prejudicando a sua saúde. O ideal é preencher os arredores da espécie com argila ou cascas de pinos.

* Dentro de Casa: No interior da casa ou em outros ambientes fechados, a lavanda pode ser facilmente cultivada como um aromatizante natural. Usando uma garrafa de álcool, algumas flores podem ser inseridas na mesma, deixando-as lá por pelo menos 20 dias. Após este período de espera, a lavanda pode ser usada como um desinfetante natural, deixando a casa com aroma límpido e puro.

* Podas: As podas são elementos importantes para o cultivo da lavanda. Para começar, o ideal é começar a podar a espécie com pelo menos três dedos acima da bifurcação de cada um de seus talos. Para fazer isto, o outono é uma das melhores épocas. Após realizar a poda, você vai ajudar a planta a crescer com muito mais força e vigor nas próximas floradas.

Para quem prefere que as espécies fiquem mais baixas, se pode ultrapassar um pouco a medida aconselhada, fazendo com que a planta também brote com certa tranquilidade. Além das podas, a adubação e a colocação de substratos também são ideais para os campos de lavanda, ou até mesmo para quem gosta de cultivar a lavanda em forma de arbusto. Dentro dos vasos, ela também deve ser fortemente adubada, para que cresça de forma saudável. Com isso, quando chegar a primavera, ela brotará com as suas lindas flores e seu aroma totalmente perfumado.

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* Replantio: O replantio da lavanda pode ser feito de forma simples. Para isso, retire a sua espécie do vaso, apertando onde ela está e depois, coloque em outro, especialmente se este for de cerâmica, com tudo já preparado: solo, umidade e a cavidade onde a muda será replantada.

Pegue um pouco da terra antiga, onde a espécie estava plantada e misture com o solo novo. Não esqueça de adubar e colocar substratos novamente, renovando os nutrientes para o crescimento da sua lavanda.

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A dracena é uma planta arbustiva, da família Asparagaceae e sua origem é da África, Também é conhecida popularmente como Dragoeiro, Pau-d’água, Coqueiro-de-vênus, Dracena-deremenis, Cana-agna, Cana-índia, Tronco-do-brasil e Pau-do-brasil.

É uma planta de folhagem decorativa e amplamente cultivada em diversas partes do mundo por seu forte apelo tropical e rusticidade em ambientes internos.

A planta é classificada como uma espécie arbustiva, se apresenta com pouca ramificação, que tem a altura entre 3 a 6 m, enquanto a folhagem é perene.

As características principais das folhas da planta são: tem textura lisa, elas são bem longas, largas e recurvas e ainda possuem consistência coriácea. Falando um pouco das cores, possuem em duas variedades, completamente verdes ou com a faixa no meio num tom de verde mais claro.

Suas flores são consideradas sem nenhum valor para ornamentação. São perfumadas, pequenas e brancas e se apresentam juntas a tipologia racemo durante a época, que costuma ser nos meses mais quentes do ano.

No Brasil, a dracena pode ser cultivada em qualquer região, porém, nas mais quentes é recomendado fazer a plantação à sombra.

A dracena é bastante popular e versátil no paisagismo, podendo ser utilizada como arbusto isolado ou em grupos e renques, servindo assim como ponto focal ou compondo maciços, cercas vivas e conjuntos com outras plantas. Em interiores ela é sucesso absoluto.

Plantas envasadas e muitas vezes moldadas por podas de formação embelezam escritórios, halls, salas de estar, consultórios, varandas, etc.

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O cultivo
Pode ser cultivada sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, de acordo com a cultivar e o clima, mas sempre em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Atenção: o sol forte demais do verão pode acabar queimando as folhas e essa queimadura tem como consequência manchas marrons e secas na planta.

Quanto ao frio, a dracena suporta bem, porém, também em temperaturas muito baixas pode ser queimada pelo frio.

É uma planta que aprecia o calor e a umidade ambientais, mas não tolera encharcamentos. Contudo, é possível cultivar um segmento do seu tronco em vasos com água por um bom tempo. Por causa dessa forma de cultivo a dracena ficou conhecida também por pau-d’água.

Folhas com as pontas secas são um sinal de que a umidade está muito baixa, aumente a frequencia das regas, reduza o uso do ar condicionado e, se possível, pulverize as folhas com água. Fertilize quinzenalmente na primavera e verão.

Como é feito o plantio no solo
A dracena não é só flexível em relação ao clima do que lugar que será plantada, mas também aceita bem tanto ser cultivada no solo como no vaso.

No caso do solo é importante que ele tenha um alto teor de matéria orgânica e outra preocupação deve ser com a drenagem do solo.

Normalmente, as mudas da planta são vendidas em vasos ou em baldes de plástico e em ambos os casos, podem ser transferidas para o solo, abrindo um buraco que seja maior do que o torrão.

Caso o solo em que for plantar a dracena seja argiloso, é necessário soltar tanto o fundo da cova quanto as paredes. Com isso garante que as raízes conseguirão se desenvolver sem problemas.

Outra dica é colocar no fundo da cova um pouco de areia que servirá para melhorar a drenagem da água, que vimos lá no início é um dos pontos principais para que a sua planta cresça com saúde.

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O solo deve ser preparado com:
* 1 balde de composto orgânico – 300 gramas de adubo animal (de curral e deve estar muito curtido).
* 150 gramas bem decomposto de adubo de aves.
* Um pouco de areia para ajudar na drenagem.

Essa mistura deverá ser colocada no fundo do buraco em que será plantada a pau d’água e depois de colocar a muda, colocar mais um pouco para encher a cova e fixar a planta. Para finalizar, basta regar.

Como usar o adubo para a Dracena
O adubo é necessário para dar mais nutrientes para as plantas, no caso da dracena é recomendado o uso de NPK 10:10:10 com composto orgânico, a medida da mistura é de mais ou menos 100 gr para cada uma das plantas.

A adubação deve ser feita depois que a planta tiver completado 1 ano e de preferência na estação das chuvas, durante o inverno.

Como cultivar a Dracena no vaso
A planta, como já foi dito anteriormente, pode ser cultivada no solo e em vasos, e pode ser conservada tanto na área externa quanto na interna da casa.

O primeiro passo para que o cultivo da dracena no vaso dê certo é a escolha certa do objeto, que deve ser entre médio e grande em relação ao tamanho, de preferência escolha de um material mais pesado, como o cimento ou de material sintético.

Escolhido o vaso, caso não seja muito pesado é melhor garantir o equilíbrio colocando brita no fundo. No caso dos modelos feitos em cimento, para proteção é melhor colocar material asfáltico nas laterais da parte interna, isso serve para impermeabilizar o concreto.

Quando for usada essa solução, espere que o produto esteja completamente seco para garantir que o solvente evaporou.

Outro detalhe importante é colocar dentro do vaso para proteção do furo para drenagem uma manta geotêxtil e logo por cima, um pouco de areia úmida.

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Seguido todos esses passos é hora de colocar o substrato que pode ser exatamente o mesmo usado no plantio da dracena no solo com uma única “correção”. Caso seja para colocar o vaso dentro de casa, retire o adubo animal e de aves, para evitar um cheiro ruim.

Eles poderão ser substituídos por 100 gr.  para cada muda do adubo: NPK 10:10:10, que deve ser feito com o adubo líquido na seguinte dosagem: 1 litro de água mais 1 colher de sopa do produto. Depois basta dissolver e aplicar no substrato. Coloque esse adubo junto com composto orgânico.

Depois do plantio faça a rega normalmente e lembre-se que ela deverá acontecer com frequência. Se as folhas ficarem secas, murcharem e ou começarem a cair é porque a planta está precisando de água.

O uso na decoração
Sendo muito usada, principalmente, em projetos de áreas comuns de condomínios ou em vasos, na entrada de prédios e ambientes que recebam muita luz.

A planta, porém, quando usada para decoração em vasos precisa de espaço, pois as folhas são longas e ocupam uma boa área do que está ao seu redor. Por isso, quando é recomendado escolher um lugar que ela não sofra com o contato das pessoas de passagem.

No jardim, a pau d’água pode ser usada em projetos paisagísticos, sozinha ou com outras plantas e ainda somente ela, porém, em grandes grupos. Sua multiplicação é feita através de alporquia e estaquia dos ramos.

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Originários da região mediterrânea, existem dois tipos principais de cravo, os perpétuos e os anuais. Em geral suas flores são grandes e bastante perfumadas, aparece mais comumente nas cores vermelha, branca, amarela e rosa. Suas folhas que chegam a atingir até 90 cm de altura e também podem ser consideradas ornamentais, devido a leve coloração azulada.

Os cravos são uma das flores mais comuns e usadas como decoração em uma infinidade de casas e jardins, já que são muito chamativas e, além disso, precisam de poucos cuidados para crescer corretamente.

Assim, existe uma grande de variedades de cravos, entre os quais se destacam, por exemplo, o denominado cravo comum, o cravo chinês ou a cravina.

O cravo é uma flor que precisa de grandes quantidades de luz solar, por isso será necessário escolher corretamente o lugar onde irá colocá-lo, para que assim possa receber os raios de sol durante a maior parte do dia. Por isso, se você mora em uma região de clima frio, deverá protegê-los das baixas temperaturas.

O cravo pode ser plantado o ano inteiro, porém não irá germinar em temperaturas muito baixas. Temperatura ideal do solo entre 21°C e 24°C. As sementes são relativamente grandes e fáceis de manusear.

Molhe bem a terra/substrato e enterre as sementes apenas o suficiente para que fiquem cobertas. Mantenha a umidade alta o tempo todo até os primeiros sinais de germinação, o que leva em torno de 3 a 7 dias.

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Transplantio de mudas do cravo
Depois de estabilizada, diminua a frequência de regas para que o solo possa secar levemente. Excesso de umidade traz problemas com fungos e podem fazer a raiz apodrecer.

São muito resistentes ao frio desde pequenas, e toleram geadas sem problema. Após o desenvolvimento das primeiras folhas, mova gradualmente para o sol para evitar que os galhos estiquem em busca de luz.

Mistura para solo
O Cravo necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica.
* 1 parte de terra comum de jardim
* 1 parte de terra vegetal
* 2 partes de composto orgânico

Como montar um vaso para receber o cravo
* Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;
* Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;
* Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e desfaça um pouco do torrão com as mãos para que as raízes se adaptem mais rapidamente ao vaso;
* Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores.

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Adubação do cravo
Fique atento também para a adubação do solo para onde as plantas serão transportadas. A proporção da adubação deve ser mais ou menos de 30 gramas de NPK para cada 150 gramas de esterco, isso por metro quadrado.

Manutenção do cravo
Deixe um espaço de tempo entre as regas para que a terra seque um pouco, especialmente no inverno.
Quando for regar, não molhe suas folhas, apenas o solo. Também é importante que os vasos tenham aberturas para escoar a água não absorvida pelas plantas.

Em espécies anuais, é no começo da primavera quando se costuma cultivar os cravos através de estacas, enquanto que os transplantes costumam ser realizados durante o outono. Vale referir que também é possível plantar cravos através de sementes, que você deverá colocar a 10 cm de distância umas das outras.

Do mesmo modo, será fundamental que o solo onde irá plantar os cravos seja poroso e – na medida do possível – calcário. Também deverá contar com um correto sistema de drenagem para garantir que a água não fica parada e evitar, assim, o apodrecimento das raízes.

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Quanto à irrigação dos cravos, é importante referir que esta planta precisa de água constante, mas pouco abundante, que evidentemente deverá ser aumentada durante a primavera e o verão por serem as épocas mais quentes do ano.

Quanto ao adubo que deverá utilizar nos cravos, é importante adicionar nutrientes à terra semanalmente durante o verão, enquanto no resto do ano será suficiente adubá-los uma vez por mês.

Informe-se na sua loja de jardinagem a respeito das necessidades concretas das diferentes espécies de cravos, já que algumas podem precisar de cuidados diferentes a outras variedades mais genéricas.

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Filodendro-cascata (Philodendrom hederaceum)

O filodendro-cascata pertence à família Araceae e tem origem na América do Norte, Central e do Sul, mais precisamente, no Brasil, Bolívia e Peru. É também conhecida popularmente como filodendro-brasil.

Seu ciclo de vida é perene e aprecia muito a meia sombra e a luz difusa, dispensando os raios de sol direto. É classificada como trepadeira, folhagem e forração à meia sombra, chegando as alturas médias que ficam entre 1,2 a 1,8 m ou 1,8 a 2,4 m.

Características do Filodendro-cascata
Considerada uma herbácea e sendo tropical as suas folhas são de cores vivas e fazem um contraste interessante entre elas, o que dá um efeito incrível para a planta como um todo. O nome popular filodendro-brasil é justamente pelo jogo de cores das suas folhas, que chegam a ficar com um tom de verde amarelado, lembrando as cores da bandeira brasileira.

O formato das folhas do filodendro-cascata é cordiforme e ovadas, além disso, são acuminadas, coriáceas e normalmente, a folha é na sua totalidade verde escura, mas também a parte do centro voltada para o verde limão.

A parte das folhas cordiformes do filodendro cascata são as menores. E assim, como acontece com várias outras plantas, apresentam maturação da planta quando ocorre uma reversão da tonalidade e também variegação. Porém, para que a planta entre na maturação, que é lenta, ela deve estar exposta a um clima tropical úmido. Já as flores são classificadas como espádice, axilares e solitárias.

O filodendro-cascata pode ser cultivado em cestas pendentes ou vasos e são muito usados para decoração de interiores, desde que o lugar seja bem iluminado. Porém, para quem quer plantá-la fora de casa, ele pode ser cultivado em canteiros, sem nenhum problema, desde que fique a meia sombra.

Alguns paisagistas usam a planta em jardins como “adorno” de árvores frondosas. Eles tendem a ter os seus ramos fixos no tronco e vão subindo até chegar ao alto, em seguida, começam a “cair” e fazem novas raízes. Por essa característica é possível usá-lo como trepadeira, porém, não tem como utilizar o filodendro-cascata para cobrir caramanchões ou pérgolas, pois crescem de forma esparsa.

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O crescimento do Filodendro-cascata
Quando se cultiva um filodendro-cascata não fique pensando que não deu certo porque ela está crescendo devagar. No início é assim mesmo, a planta vai crescendo lentamente, porém, cada verão que chegar ela dará uma “esticada” de do primeiro em diante, o processo será mais rápido.

As pessoas que não têm muito tempo para dedicar-se aos cuidados com as plantas, o filodendrocascata pode ser uma ótima solução, uma vez que exige baixa manutenção. Basicamente é necessário fazer a fertilização a cada semestre, conduzir os primeiros ramos e usar um bom adubo, que seja orgânico.

A cada 15 dias é aconselhável usar fertilizantes foliares, que são próprios para esse tipo de planta e que garantem que as folhas fiquem bonitas, além de estimular o crescimento.

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Cultivo da Filodendro-cascata
* O filodendro-cascata deve ser cultivado em duas situações no que se refere a claridade: luz difusa ou solo fértil.
* O solo onde a planta será cultivada deve ser enriquecido primeiramente com matéria orgânica.
* É importante que a irrigação aconteça com frequência.
* Caso a planta seja cultivada como trepadeira escolha para ela um suporte que além de fixo seja poroso. É uma forma de garantir que ela irá não só subir, mas que conseguirá ficar bem fixa.
* O ideal é usar troncos naturais não importa se são mortos ou vivos, assim como paredes que não possuam acabamento, outras superfícies como rochas porosas são bons lugares para usá-la como trepadeira.
* A planta gosta da umidade tropical e de calor e não suporta geadas e nem ventos fortes.

Como prender o filodendro-cascata para usar como trepadeira
* Coloque um tutor dentro do vaso com a terra logo assim que perceber que a planta começou a se desenvolver.
* Utilize um fio de ráfia ou de nylon para auxiliar que a planta cresça emitindo raízes aéreas.
* Enrole o tutor com uma camada de musgo que tenha de espessura pelo menos 5.
* Todos os dias, uma única vez, coloque água com um pulverizador no musgo.

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Propagação da planta
* Para fazer a propagação do filodendro-cascata espere chegar o início da Primavera e corte estacas do caule.
* Cada uma delas tem que ter a medida entre 7,5 a 10 cm e o corte deve ser feito abaixo de um nó.
* As folhas que ficarem sob o corte devem ser retiradas e cada uma das estacas deve ser colocada no vaso.
* Encha com um substrato que tenha uma parte de turfa umedecida com uma de perlite, a opção para ela é a areia grossa.
* Pegue um saco de plástico limpo e coloque em cima do vaso, mas não sobre a planta, use uns paus para afastá-lo.
* Se foi feito tudo como se deve, em 3 ou 4 semanas as raízes começam a se formar. É hora então de retirá-las.
* Retire o saco plástico e faça rega, com pouca água e a cada mês use adubo líquido até completar 3 meses de cultivo.
* Passado esse tempo é possível tirar da estaca e plantar no vaso definitivo.

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Da estaca para o vaso: Como fazer
* A planta deve ser transferida para um vaso no qual as raízes tenham espaço.
* No vaso também deverá ser usado a mistura de terriço ou turfa grossa com terra.
* Basta plantá-la normalmente.
* Observe que a rega deve ser para deixar a terra umedecida. Quando a água sai pelos buracos do vaso é hora de parar. Só regue de novo caso observe que a terra secou.
* O repouso do filodendro-cascata é durante o Inverno.
* Coloque a planta sob o sol direto, mas controle para não ficar muito tempo.
* O filodendro-cascata é um tipo de planta que não vive por muito tempo sob uma temperatura de 13ºC.

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