Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

arvore de natal
A tradição da Árvore de Natal, conhecida também por “Árvore de Cristo”, começou a ser cultivada em meados do século XVII. A árvore foi adotada como um símbolo natalino que representa agradecimento ao dia em que Jesus nasceu. Mas por que enfeitamos um pinheiro ao invés de qualquer outra árvore? No período em que o Natal é celebrado (final do ano), a única planta que permanece verde na neve do hemisfério norte é o pinheiro. O Brasil, com o intenso calor, exige cuidados diferentes. Veja algumas dicas para manter sua Árvore de Natal viçosa por mais tempo.

Como proceder:
1) Regue-a diariamente. Por ser uma árvore típica de clima frio, precisa ser refrescada com frequência para conservar a temperatura adequada e produzir os nutrientes necessários;
2) Coloque-a em um vazo com espaço suficiente para que possa crescer, já que sua raiz é de porte grande;
3) Mantenha o pinheiro longe de qualquer fonte de calor, tais como lareira, fogueira e fornos;
4) Deixe-a em local arejado e ao abrigo do sol;
5) Enfeite-a com pingentes leves para que os galhos não sejam danificados.

Caso você fiquei muito tempo fora de casa, mantenha debaixo do vaso do pinheiro um prato próprio com água, para que, quando necessário, a planta possa se refrescar.

A maior parte dos fungos, assim como as bactérias, desempenho papel de grande importância na economia da natureza. Esses seres, na busca de seu alimento, decompõem o folhelho e as plantas mortas que revestem o solo das regiões florestadas, e degradam os restos de outros organismos. Nesse processo produzem anidrido carbônico, que passa para a atmosfera, e diversas substâncias minerais, que, dissolvidas no solo pela chuva e umidade, constituem alimento para outras plantas.

Os fungos destroem, assim material que, de outra forma, iria acumular-se em quantidades incalculáveis. Eles são, portanto, os laboriosos lixeiros da natureza.

Já vimos que os fungos micorrizais ajudam as raízes de muitas plantas na absorção da água; muitos desses fungos são venenosos, mas não devem, por isso, ser destruídos, pois são úteis nas zonas arborizadas.

Além de úteis para a natureza, os fungos são, como vimos, úteis para o homem. Todos conhecem a penicilina e outros antibióticos. Essas substâncias são produzidas por alguns tipos de mofo (fungo microscópico) e têm a propriedade de destruir bactérias e outros microorganismos causadores de várias moléstias graves.

Isso sem falar dos lêvedos, fungos indispensáveis à produção de pão, vinho e cerveja. E nos fungos comestíveis, que vêm ganhando mercado no Brasil. Algumas espécies, como o agárico-campestre, podem ser cultivadas em qualquer época do ano.

ikebana

De beleza frágil e quase irreal, o ikebana, arte floral japonesa,  possui um simbolismo ligado à tradição e à literatura. Originários do Japão, onde nasceram há quase 13 séculos, os arranjos possuíam uma forte conotação religiosa. O ikebana, dentro do seu simbolismo, dá muita importância ao tempo, o que fica evidenciado na análise de qualquer tipo de arranjo. As regras gerais de sua técnica seguem as estações do ano e o movimento característico do crescimento das flores.

No ikebana, o passado, o presente e o futuro – No ikehana é possível simbolizar o passado usando-se flores desabrochadas, vagens e folhas secas; o presente é representado por flores semi desabrochadas ou perfeitamente desenvolvidas e o futuro, por botões que sugerem crescimento.

As estações do ano são incluídas na mesma técnica. Um arranjo com curvas definidas e fortes indica a primavera; o verão é representado por urn arranjo completo em expansão; para o outono cria-se um arranjo esparso e delgado, enquanto o inverno é simbolizado por uma composição de aspecto dormente e melancólico.

A maior parte dos arranjos consiste na reunião de ramos de árvores, arbustos e pequenas flores silvestres. Isso porque os japoneses encontram mais beleza nas formas em crescimento na natureza do que no formato ou cores.

O que compõe basicamente um ikeban são os três grupos de flores ou ramos, disposto em triângulo. Dessa forma, há um grupo central ereto, um intermediário partindo do centro, e um outro em triângulo invertido, inclinado, que sai do grupo central, mas do lado oposto ao grupo intermediário. Partindo dessa composição básica surgem os diferentes estilos do ikebana.

Os vários estilos – Até o século XV os arranjos eram encontrados nos templos budistas, tinham um aspecto rígido e volumoso e recebiam o nome do “Rikka”, que significa flores eretas. As pontas dos ramos apontavam sempre na direção do céu e indicavam a fé dos adeptos do budismo. Nesse estilo predominava uma paisagem, a forma clássica do ikebana. A partir dai a técnica simplificou-se e todas as pessoas podiam confeccionar seus próprios arranjos em um estilo popular conhecido como “Seiva”.

A composição do arranjo – Para fazer um arranjo é necessário ter à mão o seguinte material: flores, galhos, tesoura, kenzan e um recipiente.

As flores e galhos podem ser campestres ou cultivados. Os galhos são indispensáveis ao ikebana, pois formam a parte principal do arranjo. Para o corte dos galhos, use uma tesoura de jardinagem ou uma especial para ikebana. O kenzan é o elemento básico para os tipos do arranjos feitos em vasos de boca larga, pratos ou tigelas. Trata-se do um objeto do metal em cuja base estão fixados pinos pontiagudos, onde serão fincadas as flores e galhos nas posições desejadas.

Escolha o tipo do vaso que quiser ou improvise um recipiente com um prato fundo, fruteira ou uma cesta. Para o estilo “Nageire”, que dispensa o kenzan, use vasos de gargalo comprido, bambus gigantes cortados no nó, tocos ou cestas fundas.

Depois de cortar as ponta dos ramos e flores, segure as hastes e finque-as verticalmente no kenzan. A inclinação é feita forçando-se o galho na posição desejada.

A montagem do ikebana – Para montar o ikebana deixe as flores e galhos à sua direita. Ponha o vaso na sua frente à uma distância razoável e um pouco abaixo do nivel dos olhos para ter uma boa visão do conjunto. Examine a forma e o tamanho do recipiente que pretende usar.

O ikebana só se caracteriza três linhas fundamentais e as linhas auxiliares, com as seguintes características:

Shin – linha principal e ponto básico de todo arranjo. Escolha o galho mais longo e mais forte. O comprimento deve ter o dobro do diâmetro do vaso mais a medida da sua profundidade.

Soe – linha secundária que corresponde ao segundo galho. Deve ter 3/4 do comprimento total do Shin.

Hikae – linha terciária que deve ter a metade ou 3/4 do comprimento do Soe.

Jushi – linhas auxiliares e elementos secundários do arranjo. Devem ser menores e mais baixos do que as três linhas principais. As Jushi são as flores do arranjo. A quantidade de flores depende de seu bom gosto, mas o numero sempre deve ser suficiente para dar harmonia e equilíbrio ao conjunto. As flores são colocadas em alturas desiguais no espaço triangular do kenzan formado pelas três linhas principais.

28

Arte floral

arte_floral

A preparação de um arranjo de flores realmente bonito requer alguns conhecimentos, mesmo que rudimentares de arte floral. Antes de qualquer coisa, é necessário selecionar o local onde o arranjo será instalado.

A forma geométrica da silhueta básica pode ser um circulo, uma oval, uma linha horizontal ou vertical, um triângulo ou uma meia lua. Imagine qualquer uma dessas formas no tamanho proporcional ao local escolhido.

Selecione então uma travessa ou uma tigela adequadas: flores rústicas, como por exemplo às zínias e margaridas, pedem recipientes rústicos de cerâmica ; as flores formais, como os cravos e as rosas precisam de recipientes formais de porcelana, cristal ou prata. O tamanho das flores também é importante para se conseguir uma escala correta; os arranjos pequenos são feitos com flores pequenas, e as flores grandes e vistosas precisam de um ambiente amplo.

Como preparar o arranjo – O mais importante em um arranjo é a utilização de um suporte firme que prenda as hastes das flores no lugar exato. Procure um kensan – peça usada na composição de Ikebana   com base de chumbo e pregos de latão. Esse suporte deve ficar bem preso no fundo do vaso. Para isso, cole o com argila ou massa de vidraceiro (devem ser aplicadas em superfície bem seca). Se você não tiver o kensan, coloque um pedaço de arame de galinheiro ligeiramente amassado em um recipiente bem alto. Areia úmida ou pedrinhas também podem substituir o kensan.

A proporção entre o vaso e as flores é fundamental para a obtenção de um arranjo harmonioso. As flores devem ficar dois terços mais altas que a altura dos vasos, caso eles sejam estreitos, ou pelo menos duas vezes maiores que a largura do diâmetro (no caso de vasos de boca larga). Portanto, tome cuidado para não cortar demais as hastes das flores. Meça-as e depois acrescente mais um pouco a medida, levando em conta a parte que vai ficar dentro do vaso. O tamanho, a cor e o formato das flores também são importantes. As flores pequenas devem ficar em cima, e as maiores na parte de baixo do arranjo.

O mesmo acontece com as cores: as claras ficam em cima e as escuras, embaixo. Portanto, escolha flores pequenas de cores suaves e as maiores, de cores vibrantes e fortes. Se usar mais de uma qualidade de flores, escolha formatos diferentes para dar um aspecto mais agradável ao arranjo. Seguindo essas regras, você evitará um, arranjo pesado e desequilibrado.

É importante o número de flores que deverá colocar no vaso. Não coloque números pares, nem duas flores na mesma linha. Complete o arranjo com folhagens.