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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

antúrios (Small)
A flor do antúrio, na verdade, é bem pequena, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete. A parte colorida e exótica, que normalmente achamos que é a flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice – espiga onde brotam as minúsculas flores – e espata do antúrio – a bráctea colorida, ou a folha modificada. As verdadeiras flores do antúrio são os pontinhos amarelos que brotam na espiga.
Esta peculiaridade é um artifício da natureza: quando as flores são pouco significativas, a natureza produz folhas modificadas ou brácteas coloridas para atrair insetos e outros agentes polinizadores. Isso também ocorre com as flores do bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) e da primavera (Bougainvillea spectabilis), por exemplo.

Muitas das flores que apreciamos nos jardins e pomares parecem flores, mas não são. Algumas plantas, cujas flores são minúsculas e pouco expressivas, desenvolveram atrativos adicionais a fim de atrair insetos e outros agentes polinizadores, são as folhas que parecem flores, mas são brácteas.

As brácteas são folhas mais ou menos modificadas, dispostas na vizinhança das flores, podendo apresentar coloração viva e variada. De um modo geral, as brácteas têm dimensões muito menores que as folhas comuns.

Na euphorbia pulcherrima (bico-de-papagaio), ao contrário do que se verifica comumente, as brácteas apresentam grandes dimensões rodeando as pequenas flores amarelas.
Na bougainvillea (primavera, três-marias), as tubulosas e pequenas flores na cor creme, são circundadas por brácteas em cores diversas.
A exótica “May-palmer” apresenta na mesma planta, brácteas de duas cores: carmim e branco. A “tricolor” evolui na época da maturação, de um tom dourado até o rosa. Na “mesclada”, comumente chamada de branca dobrada, as brácteas começam verdes, passam a brancas, chegando a um tom de rosa pálido.
O antúrio, que todos apreciam pela beleza daquela que “parece uma flor mas não é, tem como seu ponto de atração a espata. Ela nada mais é do que uma grande bráctea protetora que envolve os pontinhos amarelos brotados na espiga. As brácteas vão do branco até o vermelho intenso, passando por nuances diversas: do rosa, salmão e verde até o marrom.
A costela-de-adão também dá flores! A exemplo do antúrio, as flores brotam numa espiga protegida pela bráctea.

As brácteas podem também ser escamosas, como as que servem de invólucro à flor das gramíneas; em forma de urna como nas plantas chamadas carnívoras; podem se apresentar enroladas como um cartucho envolvendo a inflorescência como nas aráceas ou protegendo a flor das palmeiras. Inúmeras plantas ornamentais como o copo-de-leite, bromélias, planta-camarão, estrelítzias, filodendros, papiro, e outras, também têm brácteas que formam o grande ponto atrativo da planta.

Dentre as plantas que nos servem de alimento, podemos citar as alcachofras com cerca de dez brácteas carnosas na base, que são exatamente a parte comestível da planta e que, se não forem colhidas a tempo, transformam-se em flores azul-arroxeadas muito vistosas.

A bananeira guarda suas flores amarelas, envoltas em brácteas roxas sobrepostas umas nas outras, formando uma bela estrutura que lembra um coração.

As pequenas flores da cana-de-açúcar também são protegidas por brácteas e bractéolas secas, rodeadas por pêlos longos e sedosos.

Flores pequenas e secas como as do centeio, trigo, cevada e outras da família das gramíneas, têm brácteas secas de consistência membranosa de cujas axilas nascem as flores.

Bráctea! Mais uma das maravilhas da Natureza.

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Na Europa, com o clima temperado, o inverno traz as geadas e a neve, mas na maior parte do Brasil, o inverno é apenas mais uma estação de calor. O frio que caracteriza esta estação está presente apenas nos estados do sul, sudeste e em regiões serranas e mesmo assim não chega a ser tão rigoroso. No entanto, apesar de não esfriar em outros locais do Brasil, o tempo se modifica um pouco, é época de chuvas no nordeste e secas no centro-oeste. A região norte é a única que não se altera muito, devido a ação reguladora da floresta.

No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir um estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima. Algumas plantas são naturalmente resistentes ao frio, não exigindo tarefa alguma no inverno, como as coníferas (pinheiros e ciprestes). Outras, como as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas podem exigir alguma manutenção, mas nada que se compare às outras estações. Confira a seguir algumas dicas para a estação mais fria do ano: Veja mais »

agaves

Mesmo sem muitas idas a praia durante o ano, é possível encontrar um belo jardim. Ter um jardim bonito na praia, sem muito tempo, pode ser uma tarefa fácil se as plantas adaptáveis ao clima litorâneo forem escolhidas.

Plantas rústicas como a babosa e o butiazeiro, que requerem o mínimo de atenção, podem ser usadas, pois mesmo abandonadas serão interessantes.
As plantas nativas do litoral, acostumadas ao solo árido da região também precisam ser adubadas uma vez por ano e receber água a estação mais quente.

Além das nativas, as plantas tropicais em geral são as indicadas para um jardim de praia.Helicônias, palmeiras, bromélias, marantas e calarias, filodendros e samambaias, que estão na moda novamente, entre outras, e também:  Crássula; – Pitospóro-anão; – Rosa-de-pedra; – Dedinho-dourado; – Palmeira Fênix-ana; – Butiazeiro; – Babosa; – Agave; – Limpa-garrafas; – Moréia branca; – Agapanto azul.

As palmeiras, entre as quais os coqueiros, também são sempre interessantes para jardins de praia porque dão verticalidade ao ambiente. Tam­­­bém não desprendem folhas com freqüência e as folhas secas, que ainda estão na copa, são facilmente visíveis e removíveis. O uso de arbustos de folhas grandes e mesmo os floríferos são ideais para dar cor e vida ao jardim.

Existe um outro grupo em que s plantas são resistentes ao sol e vento, mas necessitam de irrigação freqüente. A adubação deve ser feita duas vezes ao ano, pra que o solo fique mais rico e as plantas se desenvolvam melhor.

Estas plantas são: – Bromélia-imperial; – Pitangueira-anã; – Fórmio; – Cica; – Pandano.

Os temperos também podem ser cultivados nas praias, e não existem muitos cuidados de manutenção. São mais resistentes, que podem ficar até um mês sem rega, são: hortelã, orégano, alecrim e tomilho.

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tumbergia-azul (Small)

A tumbérgia azul é uma trepadeira excelente para cercas-vivas em telas. Ela embelezará o local com suas flores grandes, e ainda formará uma boa barreira visual entre os terrenos. A tumbérgia é capaz de alcançar 3 metros, e seu crescimento é moderado no início.
Com o desenvolvimento da muda ela se torna mais vigorosa e cresce mais rapidamente.
Ela deve ser plantada sob pleno sol, mas sobreviverá em áreas semi-sombreadas, ficando menos densa nestas regiões.

Na ocasião do plantio prepare covas largas e profundas, com cerca de 3 a 4 vezes o tamanho da muda. Misture ao solo apenas adubos orgânicos nesta fase, como húmus de minhoca, torta de mamona, esterco de curral curtido, cinzas sem sal, etc.
O espaçamento entre as mudas pode ser de um metro ou mais, e quanto mais próximas as mudas, mas rapidamente a cerca estará “fechada”.

No início é importante tutorar as mudas para que elas enrolem na cerca. Após o “enraizamento”, adube bimestralmente com fertilizantes orgânicos ou químicos ricos em nitrogênio, fósforo e potássio para que a muda cresça forte e saudável e dê florações abundantes.
As podas restringem-se aos ramos rebeldes que desprendam do conjunto e podas de renovação da folhagem, realizadas em duas etapas: a primeira de um lado e algumas semanas depois do outro lado da cerca, para que a planta não se ressinta demais.

casinha de passarinho