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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

flores

Como todo ser vivo, ao longo de sua evolução as plantas desenvolveram características que facilitam sua sobrevivência. A cor e o perfume das flores são um bom exemplo disso. O perfume age como chamariz para agentes polinizadores como mariposas, moscas e outros insetos.
Atraídos pelo odor, que insinua a possibilidade de encontrar alimento, eles acabam pousando na flor, que é nada menos que o órgão reprodutor das plantas chamadas angiospermas.
Ao pousar em diversas flores, esses insetos carregam o pólen de uma para outra, fecundando-as.

Os perfumes, por sua vez, são produzidos por tecidos glandulares chamados osmóforos, localizados nas pétalas da flor ou em sua sépala (parte do cálice exterior).
Essas glândulas soltam mínimas quantidades de óleos voláteis – isto é, que evaporam com facilidade -, que são os responsáveis pelo odor exalado.

Há também flores que, em vez de perfume, produzem odores fétidos – como o de carne podre – para atrair moscas, quando são elas que cumprem o papel de polinizador.

botão de rosa vermelha

gladíolos (Small)

Primavera

Grama
A estação é caracterizada pelo aumento de temperatura e também pelo início das chuvas, esse fato favorece o aparecimento de doenças fúngicas no gramado: ferrugem, podridão de raízes, mancha cinzenta da folha, queima, etc. para combatê-las faça pulverizações com calda bordaleza, deixando um espaço de uma semana entre uma e outra aplicação; 08 g de uréia, diluída em água e aplicada com regador, em cada m2 de grama, vai deixá-la com um bom visual.
Nesta época proliferam ervas que concorrem com as gramas ornamentais: trevo, picão-preto, serralha, dente de leão e até tiririca, todas devem ser erradicadas arrancando-se uma a uma, com a raiz, utilizando uma ferramenta própria chamada firmino. O corte da grama pode ser mais baixo: 02cm de altura.

Árvores e arbustos
Estão em franco desenvolvimento, por isso os meses de outubro, novembro e dezembro são favoráveis á fertilização mediante adubos foliares, especialmente aqueles cuja fórmula é enriquecida com micronutrientes.

Floríferas
As flores murchas devem ser eliminadas, para estimular o aparecimento das novas.Nessa época podem ser semeadas: begônias,portulacas e zínias e reproduzidas por estacas: camarões-vermelhos, alamandas, cinerárias, dracenas, brincos de princesa e camélias.

Doenças fúngicas
Antracnose, ferrugem, míldio, requeima e outras que atacam antúrios, gerânios, prímulas e hortênsias podem ser combatidas com sulfato de cobre.

Verão

Grama
Nunca apare a grama quando estiver molhada e cuide para que as facas do cortador manual, elétrico ou à gasolina) estejam afiadas, caso contrário as folhas serão mastigadas facilitando a ocorrência de doenças. Repita a adubação com uréia.

Trepadeiras
Devem ser, quando escandentes ou volúveis, conduzidas com amarrilhos para subirem nas treliças e pergolados.

Floríferas
A maria-sem-vergonha, cravina, coléus, tagetes e dálias são semeadas nesta estação e as espirradeiras podem ser reproduzidas por estacas. Húmus de minhoca pode ser aplicado nos canteiros junto com substrato, para melhor incorporação ao solo, afofe a terra com uma enxadinha e use 02 kg de cada por m2

Regas
Devem ser abundantes, por causa das altas temperaturas a transpiração é maior.

Pragas
Com chuva e calor as plantas estão repletas de brotos tenros e atraentes para os pulgões, que podem ser exterminados com calda de fumo, cochonilhas desaparecem usando-se água e sabão ou pulverizando-se com óleo mineral.

Plantas de interior
Nas regiões frias levar os vasos para o ar livre em local de meia sombra para as plantas se revitalizarem.

Ervas aromáticas
Estação indicada para secá-las, mas cuidado, na sombra e protegidas da umidade.

Outono

Grama
Com a estiagem o corte deve ser alto, 3 a 4cm; com uma camada foliar maior a umidade se conserva melhor. Uma aplicação de 30g de cloreto de potássio por m2 vai proporcionar-lhe maior resistência contra as doenças.
De 15 em 15 dias, passe um rastelo, superficialmente, para retirar folhas e raízes mortas.

Árvores
No pomar podar após a queda das folhas.

Floríferas
É época de semear prímulas, anêmonas, alisso e amores perfeitos. A estação também é propícia para reproduzir jasmins-do-cabo, coléus e gerânios por estacas, e multiplicar por divisão de touceiras agapantos, gérberas, hemerocales, clorofitos e violetas-de-cheiro.

Doenças e pragas
Nessa época podem aparecer aranhas imperceptíveis a olho nu, são ácaros que se instalam na parte inferior das folhas, enrolando suas bordas e deixando-as com o aspecto vítreo, até amarelarem e caírem.Uma pulverização com produtos a base de enxofre é a solução, pois eles têm ação antiparasitária e também combatem, o oídio que afeta: azaléias, resedás e calanchôes, deixando suas folhas acinzentadas antes de caírem prematuramente e os cancros que ferem os troncos das roseiras, gardênias e outros arbustos.

Inverno

Grama
Espere o mês de agosto para colocar a camada de cobertura, que deve Ter 40% de terra vegetal, 30% de areia, 30% de substrato e também 01 kg de húmus de minhoca, 200g de torta de mamona e 100g de farinha de ossos por m2.Aproveite para fazer uma aeração no gramado.

Árvores e arbustos
Galhos e folhas secas fornecem ótima matéria orgânica, use esses detritos como cobertura nos canteiros.Não aplique fertilizantes respeitando os meses de dormência.
Muitas plantas hibernam por completo, especialmente as caducifólias, portanto ramos inúteis e mal formados devem ser suprimidos através de podas, utilizando tesouras e serrotes apropriados.

Floríferas
No mês de agosto podem ser multiplicados por estacas as hortênsias, sete léguas, bicos de papagaio, gerânios, dracenas, hibiscos, jasmim-amarelo e muitas outras.

boneco-de-neve1

cravo-de-defunto

Alelopatia: a química que existe entre algumas plantas estimula o crescimento e as protege das pragas.

As plantas têm uma maneira muito própria de se defender de pragas e de outras plantas. Elas liberam substâncias no solo ou no ar, processo explicado por uma ciência: a alelopatia. Esses aleloquímicos existem em todas as partes da planta e são liberados pelas raízes, folhas e caule. Já as substâncias presentes nas espécies aromáticas “voam” para as outras plantas sendo absorvidas rapidamente pela “pele” de suas vizinhas. Em outros casos, podem ser condensadas pelo orvalho e penetrarem no solo por onde chegam até as raízes das outras plantas. A principal função de um aleloquímico é defender a planta emissora, mas ele pode cumprir uma função ainda mais nobre. Plantas que liberam uma alta taxa de aleloquímicos de defesa contra pragas podem ajudar a defender outras plantas no mesmo canteiro.

Tenha pelo menos uma delas em seu jardim ou em sua horta
Todas as nove plantas indicadas são companheiras, ou seja, quando plantadas como bordaduras, podem repelir insetos e vermes de todo um canteiro, defendendo as plantas vizinhas:

• Cravo de defunto (Tagetes patula)
• Citronela (Cymbopogum nardus)
• Capuchinha (Tropaeolum majus)
• Arruda (Ruta graveolens)
• Alfazema (Lavandula angustifolia)
• Manjericão (Ocimum gratissimum)
• Sálvia (Sálvia officinalis)
• Urtiga (Urtica dioica)
• Mamona (Ricinus communis)

A “esperteza” das plantas
A alelopatia destaca a perfeição da natureza nos mínimos detalhes. O ácido cítrico que existe no sumo de muitas frutas assegura que as sementes não germinem antes da hora, da mesma forma que o tanino de alguns frutos impedem que eles sejam comidos antes do tempo. Além de proteção, a química das plantas pode funcionar como um bioestimulante. Se você plantar cebolas junto a roseiras, os botões de rosa desabrocharão com um perfume mais acentuado.

As plantas e seus poderes
Através da alelopatia, é possível identificar várias funções das plantas:

• Impedir o crescimento de certas plantas
• Estimular o crescimento de novas espécies
• Evitar o ataque de microrganismos indesejáveis
• Aumentar o vigor vegetativo das espécies vizinhas
• Conservar as sementes
• Provocar uma espécie de auto-intoxicação que controla a população daquela mesma planta
• Ajudar nos processos de nutrição, reprodução e fotossíntese
• Emitir substâncias repelentes, atraentes ou tóxicas para os insetos.

A alelopatia e o ecossistema
A sucessão vegetal que existe naturalmente em matas e florestas é ditada pela alelopatia. O estudo dessa influência nos ecossistemas começou em 1914 nos EUA, com pesquisas sobre a regeneração de terrenos agrícolas abandonados. Ele observou que o revezamento natural das plantas em suas funções era determinado por uma interferência de substâncias químicas.

As primeiras plantas que apareciam e ficavam no solo por dois ou três anos eram ervas daninhas altamente tóxicas que controlavam sua própria população. Em seguida, iniciava se uma fase mais longa, de cerca de nove anos, com plantas perenes que tinham seu crescimento estimulado pelas antecessoras.

Nesse período, as plantas protegiam o solo e exalavam substâncias alelopáticas inibidoras de plantas muito exigentes quanto à fertilidade, por exemplo. Esse processo já preparava o terreno para a terceira fase. Ao iniciar a nova etapa, o solo estava protegido e podia receber o novo grupo de plantas, agora arbustivas, que duraria cerca de 20 anos moldando a fase seguinte. Essa última, rica, diversificada, mostrando as grandes árvores de clímax que compõe as florestas.

Quando a lingua “amarra” os frutos ainda verdes contém tanino, responsável pelo seu gosto desagradável. Essa é uma estratégia da árvore frutífera, pois impede que seus frutos sirvam de alimente antes da hora.

A alelopatia  e o solo
Os aleloquímicos também podem ser liberados por restos vegetais em decomposição. A prática de deixar os resíduos das culturas sobre o terreno para formar a chamada “cobertura morta” é um dos processos em que a alelopatia pode ser mais utilizada. A ação da matéria vegetal sobre a temperatura e a umidade do solo cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de microrganismos úteis na regeneração da terra. Com a decomposição desse material, a liberação dos aleloquímicos e seus efeitos posteriores sobre as plantas se prolongam. Essa química poderosa é uma prova de como as plantas se ajudam. Afinal de contas, amigos são para essas coisas.

botão de rosa vermelha

É necessário gostar de plantas e ter vontade de desenvolver suas próprias espécies.

Antes de adquirir a planta, verifique o local e as condições de temperatura onde ela será cultivada. Há plantas que são ideais para o interior da casa, como dracenas, filodendros e gloxínias. Outras gostam de ambientes externos, como trepadeiras, açafates e gerânios.

Quanto melhor o ambiente natural da espécie for imitado, mais sucesso é garantido no seu cultivo.

Se você dispõe de tempo, opte por espécies que precisam de mais cuidados, como orquídeas, violetas, begônias e avencas, por exemplo. Agora, se seu tempo for limitado, prefira plantas resistentes, como cactos e palmeiras.

Procure saber o máximo sobre a planta escolhida. Para isso, leia revistas e livros especializados e fale com pessoas entendidas no assunto.

Olho clínico é essencial! Observe planta por planta, prestando atenção em:

Folhas murchas: conseqüência do apodrecimento da raiz. Folhas amareladas e caídas: sintoma de superirrigação.

As folhas começam a ficar menores: sinal que está na hora de trocar de vaso.

Plantas murchas e folhas caindo: pode ser que ela não esteja recebendo luz suficiente. Troque a planta de lugar e leve-a para um local mais ensolarado.

Sempre que trocar ou comprar uma planta nova identifique-a imediatamente. Assim, terá uma coleção organizada e com os nomes corretos.

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