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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

jardinagem
Montar a sua mini-horta em vasos é fácil, basta seguir as etapas a seguir:

Como preparar o vaso?
Coloque um material de drenagem no vaso, podendo ele ser argila expandida, pedra britada, ou mesmo pedaços pequenos de telhas. Cubra totalmente os drenos do fundo do vaso, para evitar que eles entupam.

Adicione o substrato deixando a altura da muda (no caso do plantio de mudas), ou complete o vaso (no caso de estacas ou sementes). O substrato pode ser composto de terra com húmus ou mesmo de terra vegetal pura (comprada em lojas).

Muitas ervas podem ser reproduzidas através dos ramos que compramos nos supermercados e feiras, como a cebolinha, a hortelã, o manjericão etc.

Plantio
- Mudas:
Mudas ensacadas podem ser encontradas em viveiros de mudas ou mesmo em supermercados, e são muito mais práticas para utilizarmos. Acomode a muda e complete o vaso com a terra, mantendo-a no mesmo nível da terra do saquinho.
- No caso das cebolinhas, podemos cortar os bulbos e plantarmos como mudas. Separe os bulbos de 3 em 3 e enterre a sua base.

Plante talos: Muitas das ervas aromáticas ou medicinais podem ser reproduzidas plantando-se um pequeno talo da planta. Fazemos isso cortando um ramo de aproximadamente 10 cm, removendo a ponta (para estimular o crescimento lateral), e também removendo as folhas da base. Enterre os primeiros 4 cm.
Pode ser usado para: Hortelã, orégano, manjericão, manjerona, erva-cidreira (verdadeira), capuchinha, babosa etc.

Sementes: Semeie algumas sementes em pequenos sulcos cavados com o dedo. Siga a profundidade indicada na embalagem da semente, mas desconsidere o espaçamento, quando o plantio é feito em vasos. Quando as plantas alcançarem de 5 a 10 cm, arranque o excesso, mantendo somente as mudas mais vigorosas. Esse é um processo chamado desbaste.

Algumas comumente reproduzidas por sementes: Alface, salsinha, camomila, erva-doce, agrião etc.

Após o plantio, regue bem os vasos, e mantenha-os em um local bem iluminado. Na primeira semana, evite mantê-los sob o sol direto por muito tempo.

florzinha-branca

pomar
A implantação de um pomar exige técnica e dedicação, especialmente no cultivo das árvores.
A primeira questão é a escolha do local dentro do terreno, o que se torna ainda mais importante se a execução do pomar for feita junto com a construção da casa: o local deve estar livre do trânsito da obra e máquinas. Se a obra tiver duração curta (até 1 ano), provavelmente não vale a pena fazer o plantio das árvores antes do seu término; em obras mais demoradas, dois a três anos já são suficientes para que grande parte das árvores plantadas no início da construção comece a dar frutos. Um ponto importante é a irrigação durante a execução do pomar, o que requer providências para que não falte água.

Em relação à localização no terreno, as árvores frutíferas preferem a face Norte ou, caso isso não seja possível, a Nordeste, pois quanto maior o sol recebido, mais doces serão os frutos. Uma maneira de garantir boa insolação a todas as árvores é dispor as maiores (abacateiros, jaqueiras e mangueiras) ao fundo, as médias (laranjeiras, goiabeiras e carambolas) no meio e as pequenas (mamoeiro, figueira e bananeira) à frente, impedindo assim que uma faça sombra à outra.

Vale lembrar que as árvores frutíferas não suportam ventos fortes. Uma boa opção para atenuá-los é a colocação de cercas vivas, utilizando-se árvores como a amoreira, cedrinho e grevilha, entre outras, que devem ficar a uma distância aproximada de 4 metros do pomar, com espaçamento de 2 metros entre elas. Também alguns arbustos, como o hibisco, o buxinho e o bambu, podem ser utilizados com essa mesma finalidade.

Outro aspecto importante a considerar é o clima da região. O Nordeste brasileiro favorece o cultivo de frutas exóticas, como o caju, a manga, a fruta-do-conde e a jaca, enquanto o Sul e o Sudeste são mais propícios às frutas cítricas, como laranja e limão, ou temperadas, como pera, maçã, figo, caqui e pêssego. Algumas espécies, tais como abacate, acerola, banana, goiaba, jatoticaba, mamão, maracujá, e mesmo laranja e limão, adaptam-se bem a qualquer clima.

Para preparar o solo, é preciso, antes de tudo, medir o pH: o ideal é quando ele se aproxima de 7. Para corrigir a acidez (pH baixo), pode-se usar calcário dolomítico; já os solos muito alcalinos exigem sulfato de ferro. Para enriquecer a terra, os tradicionais estercos e húmus de minhoca são bons. O equilíbrio perfeito é atingido com o composto NPK (N de nitrogênio, responsável pelo crescimento do vegetal; P de fósforo, que fortalece raízes e facilita a frutificação; e K de potássio, controlador do balanço hídrico da planta), que pode ser adquirido em lojas de jardinagem e deve ser aplicado a cada dois meses.

Para melhorar a qualidade das mudas, é possível enxertá-las, processo de multiplicação vegetativa que consiste na união de duas plantas diferentes de um mesmo gênero com o objetivo de torná-las apenas uma, de melhor qualidade, garantindo que as espécies tenham mais vigor e aumentem sua produção, além de ser uma alternativa para cultivar plantas de difícil enraizamento. A espécie mais fraca, chamada cavaleiro ou enxerto, terá uma ou mais borbulhas (broto ou gema) fixadas no caule da mais resistente, chamada cavalo ou porta-enxerto. A enxertia deve ser feita na primavera, mas nunca quando as plantas estiverem dando flores ou frutos, e nem em dias de chuva.

Quanto à poda, os tipos mais comuns são o desbaste lateral, em que corta-se os galhos velhos ou doentes nas laterais, favorecendo um crescimento na vertical, e a poda nas extermidades, acarretando um crescimento lateral, dando à árvore uma aspecto mais arredondado. Em ambos os casos, as podas são executadas com tesouras ou serrotes, sendo preferível executá-las no inverno, quando o metabolismo da planta é mais baixo.

Na irrigação, é importante não deixar a terra nem muito seca, nem muito úmida; o ideal é regá-la todos os dias, quando estiver muito calor, e a cada dois dias durante o inverno.
A tabela abaixo mostra qual a época mais recomendada para o plantio de cada fruta, quanto tempo cada uma precisa para dar frutos e o número de safras por ano, sempre lembrando que as variações climáticas e as diferentes espécies podem alterar para mais ou para menos o tempo da colheita.

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jardineiras-tagetes

1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

jardineira

bambu
Símbolo máximo do equilíbrio e da flexibilidade, esta planta também é uma alida de peso para deixar o jardim mais bonito e sofisticado.

Algums lições de vida muito importantes podem ser aprendidas pela simples observação do bambu. Por exemplo, ele fortalece primeiro suas raízes antes de se projetar para fora da terra. Só depois de bem consolidado no subsolo, começa seu desabrochar pleno, tornando-se uma planta vistosa e alta, mas com hastes fininhas. Nas tempestades, enquanto as árvores de tronco grossos se desgastam e quebram durante a luta contra a natureza, o bambu faz uso de sua incrível flexibilidade , envergando sobre os ventos e chuvas, para se levantar, majestoso, quando o tempo abre.

Essa pequena biografia explica porque ele se tornou a árvore símbolo de algums das principais, escolas do Oriente, como o Zen, o Tao, o Reiki e muitas outras, além de estar associado à felicidade, sorte, retidão e equilíbrio entre força e flexibilidade.

Quem pratica a jardinagem como um meio de se conectar com a perfeição da natureza e incorporarsuas características na vida, não pode deixar de tr o bambu em seu jarim.
Como se trta de uma família Botânica extensa é possível encontrar espécies adequadas aos mais diversos tipos de arranjos de espaço ou estilo que se possa imaginar.

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