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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Não tem como negar, as flores das dálias são mesmo belíssimas. Coloridas e cheias de pétalas elas alegram qualquer jardim. O problema é que muitas vezes a folhagem não agrada a todos. Não raro, vemos elas crescendo muitas vezes desengonçadas e compridas, exigindo tutores e criando maciços um tanto estranhos, em contraste com a floração exuberante. Tudo se trata de uma questão de correta utilização de uma planta tão versátil, porém mal interpretada às vezes.

Primeiramente é preciso verificar a variedade que você está comprando. Há os tipos altos e os anões:

As cultivares altas alcançam entre 90 e 120 cm de altura e produzem as mais belas floradas. Elas são vendidas comumente na forma de tubérculos. Sua utilização paisagística é extensa, mas deve ser criteriosa. Os locais ideais para o seu cultivo são sempre ensolarados, junto a cercas de arame ou madeira, treliças ou até mesmo construções, como casas e muros, de forma que possa ser facilmente tutorada e fique com boa perspectiva, sem criar moitas estranhas bem no meio do jardim. Este tipo de dália viceja bem diretamente no solo, resista de plantá-la em vasos, a não ser que o vaso seja grande, para que a proporção fique boa, e certifique-se que será posicionado de forma semelhante à planta cultivada diretamente no solo, como exemplificamos anteriormente.

É possível também criar maciços harmoniosos, densos e altos com estas dálias. Esta opção é ideal para grandes jardins, onde as margens dos maciços, e a base das plantas, poderão ser guarnecidas com outras floríferas mais baixas e até mesmo forrações. Não se esqueça de observar bem a perspectiva neste caso também, para que o maciço não bloqueie a visão de outros pontos interessantes no jardim, quebrando a sensação de espaço.

As variedades anãs são comumente vendidas na forma de sementes, em envelopes de flores com cores sortidas. Elas são ideais para criar maciços coloridos em gramados bem cuidados, além de bordaduras ao longo de canteiros e caminhos no jardim. Devido ao pequeno porte elas não precisam ser tutoradas e também podem ser plantadas em vasos e jardineiras. Apesar de serem adquiridas na forma de sementes, elas também produzem bulbos que poderão ser divididos e estocados como as dálias altas. Da mesma forma que estas, elas podem produzir híbridos por cruzamento e você pode obter dálias novas apartir das sementes das dálias que você cultiva!

Sejam elas anãs ou altas, as dálias criam um clima de jardim campestre, com um toque serrano, country. Elas também combinam muito bem com os diferentes estilos de jardins europeus, substituído roseiras em jardins franceses e italianos. Brinque também de combinar as cores das flores, por complementação ou por similaridade. Seu jardim vai ficar aconchegante e alegre.

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Catleya

Orquídeas são flores de uma beleza rara e de um perfume extremamente delicado. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, elas não são flores frágeis e que morrem ao menor sinal de contrariedades ou de adversidades. Com cuidados muito simples e arranjos possíveis em qualquer lugar, você pode conservar as suas orquídeas por muito mais tempo e mantê-las bonitas e viçosas exatamente da mesma maneira que no dia em que você as ganhou.

Os cuidados mais importantes e que levarão a uma grande durabilidade das orquídeas e que devem ser observados com cuidado são os controles de luz, temperatura, solo, adubos, ventilação e umidade. Mas não se desespere são coisas simples e que qualquer um pode fazer. Veja:

O controle da luz deve ser feito evitando que suas orquídeas recebam sol diretamente. Isso irá queimar as floras e você pode deixar as plantas vivas e felizes em baixo de árvores grandes e frondosas ou de telhados que recebam luz do sol de forma indireta. Para saber se o lugar onde você colocou as suas orquídeas é adequado; basta observar se a planta apresenta folhas amareladas ou folhas escuras, finas e alongadas. A primeira condição indica excesso de luz e a segunda falta dela.

A temperatura ideal para que suas orquídeas durem muito mais é por volta dos vinte e cinco graus. Se você mora num lugar muito quente e que apresenta freqüentemente temperaturas maiores do que essas, opte por criar suas orquídeas em ambiente refrigerado.

Outro aspecto interessante diz respeito aos vasos usados. Não plante suas orquídeas em vasos grandes ou largos demais. Prefira os vasos feitos com fibra de coco ou de xaxim. Algumas espécies específicas de orquídeas preferem serem cultivadas em estacas ou placas desses materiais.

O adubo também deve ser feito com cuidado e atenção. O adubo mais comumente usado é o NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). E sua aplicação é muito simples. Bastando diluir uma colher de café em um litro de água. No outono e no inverno a adubação não deve ser feita devido às baixas necessidades nutricionais da planta. Uma opção inteligente e acrescentar uma pequena medida de torta de mamona uma vez por ano a terra do vaso.

Mantenha as orquídeas abrigadas do vento forte e borrife sempre que o dia estiver muito quente ou com ventos constantes com bastante água. Isso garantirá que as suas orquídeas fiquem sempre viçosas e hidratadas.

Se você recebeu de presente apenas um caixinha com as flores das orquídeas; conserve-as dentro da geladeira se morar numa cidade muito quente ou fora dela se residir em clima mais ameno.

Observando esses pequenos cuidados, você logo se transformará em mais uma aficionada pelo cultivo de orquídeas e não vai mais querer abandonar essas flores maravilhosas.

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Embora não exista regra, o importante é manter uma proporção agradável entre o vaso e aplanta.
No mercado existe vários tipos de vasos, como:

Cerâmica: São porosos, assim permitem que a terra “respire” e drene bem o excesso de água. Não resistem a impactos, se cair…já viu né? Devem ficar de molho na água 24 antes de plantar ( e estiverem ao natural, sem pinturas). Requer mais regas.

cerâmica

Plástico: São baratos, leves, práticos e encontrados em diversos formatos. Por serem impermeáveis devem ser preparados com uma boa drenagem para que a água não acumule no fundo. Requer menos regas.

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Cimento: Resistentes e duráveis, são como os de cerâmica em relação à drenagem, só que bem mais pesados.

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Madeira: Muito bonitos e rústicos, mas duram menos. Devem receber impermeabilização e serem forrados com plástico antes do plantio.

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Metal: existem diversos modelos no mercado, mas não deve entrar em contato direto com o solo pois enferrujam. Use-os como cachepô ou forre com plástico antes de plantar e lembre-se de furar o vaso e o plástico também.

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- Planta não vive só de água, precisa de nutrientes, adubação mensal.
- Verificar sempre o tamanho do vaso em que está a planta, para que a quantidade de terra não seja pouca, algumas plantas precisam de mais espaço para crescer e florescer mais.
- Substrato pode ser sempre utilizado. Esterco (estrume) de gado, bem curtido.
- Cuidados com a quantidade de adubação química, que pode secar a planta.
- Vasos de cimento e barro são sempre melhores do que os de plástico e pras orquídeas, os melhores são os de barro com furinhos pra que as raízes possam respirar.

Para fazer mudas de cactos e suculentas
* Para cactos globosos (esses que têm a forma arredondada e vão saindo bolinhas em volta)

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Com luvas de couro (não se esqueçam!), retire as bolinhas (filhotes), deixe-as descansar para que o corte cicatrize por 2 dias.
Procure sempre retirar os mais desenvolvidos, alguns já começam a enraizar na planta-mãe.

Plante normalmente, numa mistura arenosa, eu uso partes iguais de terra comum, composto orgânico e areia de construção (evite usar aquela bem fininha).

* Para cactos de segmentos (vão se formando de ‘pedaços’ que brotam um no outro)

cacto segmentoso

Retire um segmento e deixe cicatrizar 2 dias. Plante da mesma forma que os cactos globosos.

* Para suculentas (estaca comum ou estaca foliar)

suculenta

Retire uma estaca (galhinho pequeno) com uma tesoura de poda ou folhinhas bem desenvolvidas e sem danos (devem ser retiradas com as mãos). Deixe cicatrizar 2 dias.
Depois é só plantar normalmente, só retire as folhas baixeiras do galhinho.

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