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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

phanaelopsis

Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Após o corte com tesoura de poda (esterilizada com fogo ou produto específico) no terceiro nó da haste floral da planta, é comum brotar uma nova haste que vai fazer sua Phalaenopsis gerar uma segunda floração no mesmo ano, quando bem tratada.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 centímetros, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor.

Phalaenopsis Natural das Filipinas, a Phalaenopsis é considerada uma das mais belas e populares orquídeas e é produzida e cultivada em larga escala pela indústria brasileira. Por isto mesmo, existe hoje um grande número de híbridos, fruto do cruzamento de espécies em cativeiro.

Essas lindas orquídeas não são comuns como espécies puras em coleções, sendo a maioria das mais conhecidas híbridos gerados de semente, e depois reproduzidas do caule.

Conhecida por se adaptar bem até em apartamentos de centros urbanos, a Phalaenopsis é uma planta que precisa de rega a cada 7-15 dias, dependendo da época e tolera bem temperaturas mais elevadas.

O cultivo ideal é em estufas quentes, precisando de muita sombra.

Há dois tipos principais: o padrão e o miniatura. O primeiro pode chegar a 1 m de altura, enquanto as miniaturas ficam em torno de 30 cm. Ambos tem a estrutura bem semelhante, diferindo apenas no tamanho.

A Phalaenopsis se adapta bem em substratos ricos em casca de madeira e xaxim (este último, proibido por lei. Está sendo feito atualmente o uso de fibra da casca do coco). O carvão vegetal e os musgos (ou espumas artificias para reter a umidade) também estão presentes. Uma vez ao mês, pode ser feito uso de fertilizante NPK 10:10:10, numa pequena porção em uma colher de café para um litro de água.

Plantas floridas ou com suas raízes ainda não adaptadas ao vaso não devem receber estes fertilizantes. A Phalaenopsis deve ter sua haste cortada acima do terceiro “nó”, após as flores murcharem. Esta poda deve ser realizada com tesoura esterilizada.

A poda deve ser feita na haste, após o terceiro nó, numa altura aproximada de 20 centímetros. Uma vez ao a Phalaenopsis emite cachos de até 12 flores, se bem cuidada. Suas flores têm muita durabilidade e resistência, persistindo por três ou cinco semanas antes de murcharem. Após a poda da haste, a Phalaenopsis pode voltar a dar novos cachos ainda no mesmo ano, numa ramificação.

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violets
Quando você for escolher o solo para suas violetas africanas, sinta-o. Ele deve ser poroso, quase fofo e nunca pesado ou grudento. E isso porque, quando molhado, um solo grudento seria impermeável ao ar e, assim, as raízes não teriam condições de se desenvolver de maneira satisfatória.

Quase todas as violetas se adaptam bem às misturas de solo tradicionais para plantas de vaso. Ou seja: um terço de terra de jardim, um terço de terra vegetal e um terço de areia. Esta é uma mistura leve e saudável, que reterá a água por tempo suficiente para não prejudicar as raízes.

Existem muitas misturas de solo para cultivar violetas. Uma variação da mistura acima, compõe-se de duas partes de terra vegetal ou turfa, duas partes de terra de jardim e uma parte de vermiculita. A esta combinação, alguns cultivadores adicionam um punhado de areia e lascas de carvão vegetal.

Não interessa que solo você esteja utilizando. É sempre bom que ele seja esterilizado. Aliás, algumas das misturas de solo compradas prontas já vêm assim. Mas não custa se certificar. Na Europa e nos Estados Unidos, inclusive, existem misturas de solo especialmente formuladas para violetas africanas.

Mas voltando aqui à nossa realidade, caso você queira utilizar terra de jardim na preparação do solo, ela precisará ser esterilizada. O método mais usual é o de forno, porém é bom que você saiba que exala odores não muito agradáveis. Faça o seguinte:
1 – Misture os ingredientes em um grande tacho.

2 – Adicione água em quantidade suficiente para saturar a mistura.

3. Cubra o tacho e leve-o ao forno a 80 graus por, pelo menos, duas horas.

4. Esfrie a mistura e permita a sua aeração por 3 ou mais dias antes de plantar, revolvendo-a várias vezes durante este período.

Algumas misturas especiais para o cultivo de violetas não contém terra. Nestes meios, as plantas necessitarão ser fertilizadas com mais frequência, particularmente se a mistura retém pouca umidade. Assim, se você comprar plantas já em vasos, pergunte que tipo de mistura de solo foi utilizada, para ter uma indicação correta sobre a fertilização e necessidades de água.

Como dividir a violeta
1. Deixe o solo do vaso secar um pouco antes de dividir a planta.

2. Remova a planta do vaso e gentil, porém firmemente, divida-a em partes,

assegurando-se que cada divisão contenha raízes de modo que as plantas possam se restabelecer rapidamente.

3. Coloque as divisões em vasos de 7,5 cm com solo novo e regue as plantas moderadamente nas primeiras semanas.

4. Mantenha as novas divisões longe da luz direta do sol, porém em lugar bem iluminado.

5. Frequentemente você encontrará ramos de folhas recém-emergindo do “”tronco”" principal. Esses suckers (”sugadores”), são uma outra fonte de novas plantas (se permitido seu desenvolvimento, serão os responsáveis pelo surgimento das multi-copas numa planta multi-copada).

6. Quando atingirem desenvolvimento suficiente para serem manipulados, corte-os da planta principal com uma faca afiada e esterilizada.

7. Esfregue as superfícies cortadas – tanto no broto como na planta principal -com um fungicida.

8. A seguir, polvilhe a extremidade cortada do broto com um hormônio de crescimento de raízes.

9. Plante cada broto em vasos de 7,5 cm contendo um composto em partes iguais de mistura de solo e vermiculita ou perlita.

10. Mantenha os brotos recém- plantados um pouco secos e em lugar bem iluminado por algumas semanas. Então comece a aguar regularmente.

violetas2

luvas_de-jardinagem
Quando desenvolvemos atividades de jardinagem devemos tomar alguns cuidados para nos proteger e obtermos bons resultados sem comprometer nossa saúde.

A primeira medida recomendada é a vacinação anti-tetânica, para nossa segurança.

A segunda medida é que devemos nos vestir com roupas confortáveis garantindo liberdade de movimentos.

Roupas básicas para jardinagem
- calça comprida de brim grosso;
- camisa de manga comprida;
- chapéu ou boné;
- luvas;
- avental;
- botas de borracha.

Para outras atividades tais como, manuseio de roçadeira para corte de grama e aplicação de produtos químicos (agrotóxicos), os cuidados com a segurança devem ser redobrados e outros equipamentos complementares acrescentados ao trabalho. São eles:

Para uso de roçadeira para corte de grama
- óculos de proteção;
- protetor auricular;
- luvas de raspas;
- perneiras com alga de nylon ou aço

Para o manuseio e aplicação de produtos químicos que penetram no organismo pelas vias respiratórias recomenda-se:
- protetores faciais;
- óculos de segurança;
- aventais;
- perneiras impermeáveis;
- respiradouros com filtro.

A aplicação do produto químico deve ser feita nas horas menos quentes do dia, para diminuir a evaporação e facilitar o uso da vestimenta e equipamento. Ao término da atividade, tomar banho, lavar a roupa e equipamento, separadamente, com água e sabão.

jardineiros

fases da lua
Todos já ouviram falar na influência das fases da Lua sobre as plantas. Esses efeitos estão relacionados, entre outras coisas, com a luminosidade que incide sobre elas à noite.

Um exemplo do poder lunar acontece na germinação das sementes, que é mais rápida quando realizada durante a Lua cheia, pois, em oposição ao Sol, esta reflete com mais potência a luz do astro. A única desvantagem é que, nesse período, as plantas são mais suscetíveis aos fungos.

Veja outras formas de determinar a influência da Lua nas plantas:

O Ciclo Sideral, ou seja, a passagem da Lua pelas constelações, exerce grande influência no momento da semeadura. A cada mês, a Lua passa 3 dias diante de cada constelação, resultando numa ação combinada específica para cada parte da planta:
- a Lua em Peixes, Câncer e Escorpião estimula as folhas. É um período propício para o plantio de folhagens como Samambaias, Avencas, Asplênio, Chifre-de-veado, Renda portuguesa, Antúrios, Chefleras e Dracena. Na horta, pode-se plantar alface, couve, espinafre e agrião.

- a Lua em Áries, Leão e Sagitário beneficia o desenvolvimento dos frutos e sementes, favorecendo as flores que se propagam dessa maneira. É a época adequada para prímulas, crisântemos, cinerárias, gerânios, jasmins-rosado e camélias. Na horta, é ideal para tomate, abobrinha, pepino e morangos.

- a Lua em Touro, Virgem e Capricórnio favorece o desenvolvimento das raízes, tubérculos, bulbos e caules subterrâneos. Para florir seu jardim, as espécies são lírios, jacintos e tulipas (bulbos); angélicas, gloxínias e ciclâmen (tubérculos); e agapanto, copo-de-leite e cana-indica (rizomas). Na horta: cebola (bulbo), batata, batata-doce e mandioquinha (tubérculos); cenoura e mandioca (raízes).

- a Lua em Gêmeos, Libra e Aquário propicia o florescimento de seu jardim. É bom também para as plantas odoríferas. Plante rosas, jasmim, jasmim-de-cera, gardênia, gerânio perfumado, cacho-de-estrelas e abutilon. Na horta, plante hortelã, tomilho, manjericão, manjerona, orégano, salsa, alecrim e sálvia.

As constelações que favorecem as raízes são associadas ao elemento terra; as que são benéficas ao caule e às folhas, ligados à circulação da seiva, pertencem ao elemento água; as constelações que favorecem as flores são associadas ao elemento ar ou à luz; e os frutos e sementes, ao fogo ou calor.
Ciclos Ascendente e Descendente são nomes dados às posições da Lua no período de um mês, o mesmo movimento que observamos em relação ao Sol, no período de um ano. No inverno ele parece estar muito alto; no verão, mais baixo. Isso também acontece com a lua: numa quinzena, ela dá a impressão de estar “subindo”, enquanto nos outros 15 dias parece estar “descendo” no céu. O seu ponto mais alto é chamado de apogeu, e o mais baixo de perigeu.
Nem sempre esse ciclo corresponde às luas crescente e minguante, respectivamente. Essa é uma coincidência que só acontece no inverno.

Para quem planta, a importância desse ciclo está no fato de que, nos períodos de Lua ascendente, a seiva dos vegetais acumula-se mais na parte aérea, ou seja, acima do solo. Assim, esses períodos favorecem os enxertos, beneficiados pela presença maior de seiva na parte aérea.

Também as plantas aromáticas que forem colhidas nesse tempo terão perfume mais duradouro.

Na Lua descendente, a concentração de seiva é maior nas raízes, favorecendo adubações, transplantes, replantio, podas e o corte da madeira. Segundo as tradições, cortes e podas devem ser feitos na lua minguante. Porém, como o Ciclo Ascendente-Descendente tem maior influência sobre a seiva, essa crença só é válida no inverno, quando a lua minguante e descendente coincidem.

flor