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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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O tempo dispensado ao cuidado das orquídeas pode ser reduzido a quase nada quando elas são plantadas em árvores. Isso porque esse é o habitat natural delas.
É importante frisar que, só podem ser plantadas em árvores orquídeas epífitas.
Por isso deve-se pesquisar o tipo de hábito vegetativo, pois as orquídeas podem ser epífitas, terrestres (crescem sob o solo) e rupículas(são de ambientes formados por pedras e rochas).

Tipo de caule
A escolha da árvore é importante. Opte por árvores com troncos rugosos e ásperos.
Árvores frutíferas cítricas como a laranjeira, o limoeiro e a mexiqueira, são ótimas para essa finalidade, pois possuem nervuras que facilitam a fixação das raízes da orquídea.
Fique alerta para, não escolher árvores cujos troncos soltem a casca em determinadas épocas do ano.
Evite também, plantá-las em trocos que produzem alguma substância, como é o caso de alguns pinheiros, que apresentam uma resina na casca.

Luminosidade
Árvores mais frondosas são mais indicadas para orquídeas que gostam de pouca luminosidade, que são conhecidas também como orquídeas de meia sombra, como é o caso da Miltonia, da Oncidium e da Phalaenopsis.

Árvores com uma copa menor e com menos volume de folhas, que facilitam o acesso a luz solar, devem receber orquídeas que apreciam maior luminosidade, como é o caso das: Cattleya, Dendrobium, Laelia, Vanda, Catasetum e Cyrtopodium.

Umidade
A natureza se encarregará inclusive de molhar a sua orquídea, pois ela receberá não só a água da chuva, como a úmidade do orvalho. Mas em dias muito quentes e secos, a rega manual deverá ser feita, pois as orquídeas não suportam longos períodos sem água.

Nutrientes
A orquídea consegue obter nutriente através da casca da árvore (que absorve poeira, fezes de animais, folhas em decomposição…), mas mesmo assim, é recomendada a adubação quinzenal com adubo químico, para que sua planta fique mais saudável e bonita.

Nas árvores, se você não adubar, sua planta possivelmente irá florir, pois, como disse, irá capturar nutrientes da natureza, mas talvez tenha menos flores e de tamanhos menores.

Portanto complementar a adubação, é aconselhável sempre.

Cuidados importantes
Assim que você fixar a sua orquídea na árvore escolhida, regue-a com água em abundância, use um regador ou a mangueira para isso.
Se não faltar água, ela se desenvolverá rapidamente, por isso, aconselho a regar todos os dias nas primeiras semanas.
A orquídea se adapta rapidamente às novas condições e em poucos meses estará bem fixada.
A adubação química poderá ser feita quinzenalmente e inclusive após o plantio na árvore.
Passar a adubar com adubo orgânico, é recomendado somente após perceber que a orquídea está “abraçando a árvore”, ou seja, após o enraizamento e fixação da planta.

Para isso, você pode colocar a quantidade de adubo recomendada no rótulo, em uma trouxinha feita com gaze ou atadura, e fixá-la entre a orquídea e a árvore. Isso irá garantir seu crescimento saudável.

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Cymbidium Mini Sarah 'Pearl Falls'

Nas regiões onde o clima frio é mais acentuado, como na região Sul e Sudeste do Brasil, orquídeas do gênero Cymbidium florescem com maior facilidade, isto porque a planta precisa de um maior contraste de temperatura diurna e noturna e estar exposta a uma maior luminosidade na época de sua floração que ocorre entre os meses de maio e agosto, época em que a temperatura é mais baixa em algumas regiões.

Não devemos esquecer que as plantas dessa espécie e vendidas no Brasil, em sua maioria é híbrida e não catalogada, por isso levam apenas o nome genérico Cymbidium híbrido, sem aquela de inventar nomes estranhos para colocar na planta, em que pese a beleza e nuances entre pétalas, sépalas e labelo das flores vistosas, nas cores creme, amarela, amarronzada, alba e tantos outros matizes resultados de seu cruzamento em laboratórios, sem desmerecer os orquidários que desenvolvem trabalho sério, com toda uma estrutura  de pesquisa, produção e posterior registro do híbrido produzido, o que não é tarefa simples.

Não importando a região em que você resida no Brasil, mesmo na região Norte, onde o clima é  praticamente  o mesmo o ano inteiro, quente e úmido, é possível induzir a floração da Cymbidium, simulando a diferença climática necessária entre frio e calor.

Nas regiões de clima mais frio, o ideal é proporcionar maior luminosidade durante o dia, expondo o vaso com a planta aos raios solares gradativamente, se mantido sob telados ou sombreamento acentuado ou luminosidade indireta, evitando-se queima de suas folhas verde escuro. E à noite deixá-la exposta naturalmente a céu aberto, para sentir o sereno e o frio da madrugada. Essas diferenças climáticas dentro das 24 horas no seu período de floração, proporcionarão que solte suas hastes florais e a desejada floração.

Nas regiões onde o clima frio é ameno ou praticamente não existe como no Norte e Nordeste e alguns Estados do Centro-Oeste, a sugestão é borrifar a planta com água gelada à noite e colocar pedras de gelo sobre as bordas do vaso, em cima do substrato, evitando-se que toquem nos bulbos da planta, e deixá-la exposta ao sereno da noite. Há quem afirme que a altitude também influencia na floração, mas sabemos que a toda regra cabe exceção.

Orquidófilos afirmam que usando essa técnica de indução expondo-a durante o dia a uma variação térmica e de luminosidade maior e à noite exposta ao frio, têm conseguido boas florações em suas Cymbidiuns.

As regas da planta, como na grande maioria das orquidáceas, devem acontecer somente quando o substrato estiver praticamente seco, uma vez que rega excessiva pode provocar aparecimento de fungos ou simplesmente apodrecer  as raízes. A Cymbidium é uma planta que precisa de boa adubação orgânica para um bom desenvolvimento e floração, como esterco de curral e/ou galinha curtidos, e na época de floração adubo químico diluído em quantidade mínima, com maior porcentagem de Fósforo (P).

Para quem é iniciante no cultivo de orquídeas, vale lembrar que os  adubos químicos em geral são conhecidos sob a fórmula “N-P-K” onde “N” é o Nitrogênio, “P” é o Fósforo e “K” o Potássio. Maior quantidade de Fósforo na composição do adubo auxilia na floração das plantas em geral. Normalmente na nomenclatura dos frascos ou saquinhos vem escrito a quantidade de cada nutriente, em proporção, exemplo: “NPK 10-20-10″ – significa que  possui maior quantidade de fósforo e menor de nitrogênio e potássio, portanto melhor para a floração da planta.

Nunca coloque adubo em excesso em qualquer orquídea sua, saiba usar o bom senso e leitura das normas do fabricante contidas nos saquinhos ou frascos, se pede uma colher de café dissolvida num litro d´água, assim deve ser, ficar achando que “dando mais comida pra planta ela ficará mais viçosa e com flores mais bonitas, está errado, fazendo isso matará a planta em poucos dias, pela queima química de suas folhas e raízes. Lembre-se, melhor adubar de menos que colocar a mais!

Replantando uma Cymbidium
Não esqueça de que os vasos de forma meio cônica e comprida, normalmente de plástico preto ou marrom, nos quais são plantadas e vendidas as orquídeas Cymbidium que compramos já floridas, estão com suas raízes praticamente concentradas num mínimo de substrato interno, precisando ser replantadas em vasos maiores, ou até fazendo novas mudas com os pseudobulbos que perderam folhas e acham-se protegidos por  bainha de folhas secas.

A sugestão é de que, após a floração, molhe bem o vaso pra facilitar as raízes desgrudarem-se sem muito trauma, soltando-as e replantando noutro vaso maior ou mesmo no chão de seu jardim, com o substrato correto e lembrando de colocar uma boa base de pedriscos, telha ou tijolo de 8 furos quebrados, colocados no seu fundo ou cova em que será replantada, para uma boa drenagem da água que venha a receber.

Nesse replante poderá fazer novas mudas com aqueles pseudobulbos mais velhos que perderam as folha, cortando-os (com faca  afiada e desinfetada na chama do fogão) junto do pequeno rizoma, mantendo suas raízes. No replantio, alguns orquidófilos usam podar com tesoura desinfetada, cerca de 1/3 do comprimento das raízes no replantio. Eu prefiro plantá-las sem essa poda, porque assim ela estará mais protegida de eventual ataque de bactérias ou fungos.  Lembre-se de imunizar a área do corte onde destacou os pseudobulbos para replante, cauterizando esse corte com uma colher aquecida, ou passando uma pasta de canela em pó.

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Margarida (argyranthemum-yellow)

Assim como o girassol e a gérbera, a margarida pertence à família das compostas, plantas estas que se caracterizam por possuir flores com um miolo redondo cercado por pétalas.

Devido ao seu pequeno porte de herbácea e suas flores que florescem durante todo o ano em várias cores diferentes, a margarida é muito cultivada tanto para adornar jardins, jardineiras e para a confecção de buquês.

Onde e Como Plantar
As margaridas podem ser plantadas tanto a partir de sementes quanto por mudas compradas prontas para serem transplantadas para o solo. Quanto à localidade onde se deve plantá-las, devemos escolher um local com boa incidência de sol, podendo ser até mesmo com sol pleno durante todo dia. Em lugares de clima subtropical, a planta costuma ficar dormente durante o inverno e pode ser gravemente prejudicada por geadas caso não for protegida, porém se bem cuidada sobrevive bem a esta fase e volta a florescer com abundância na primavera.

Quanto ao solo, devemos utilizar um substrato drenável e enriquecê-lo com fertilizante sempre no final do inverno. Utilize adubo orgânico para prover os nutrientes essenciais e reforce com um pouco de NPK rico em fósforo, para estimular a floração.

Como Cuidar
Irrigue regularmente de forma a sempre umedecer o solo sem encharcar. Assim sua planta terá um bom suprimento d’água e você não favorecerá a proliferação de fungos. Anualmente é aconselhável replantar suas margaridas, para que assim elas mantenham uma melhor aparência, uma vez que esta planta começa a se tornar menos vistosa conforme envelhece

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Existem cerca de 50 espécies diferentes, todas presentes nas áreas de clima mais quente da América. Como adaptou-se bem ao clima temperado também pode ser encontrada em zonas abrangidas por este clima.

A Maravilha é uma planta herbácea, que tem altura média de 70 cm, mas pode chegar a 1,20m. Tem ciclo de vida perene, mas em áreas de clima temperado pode comportar-se como planta anual, já que com geadas fortes ou baixa umidade pode morrer. São comuns em áreas próximas ao mar, ou em áreas com influência marítima, por serem resistentes à salinidade.

Possui raízes tuberosas que facilitam sua sobrevivência durante os meses mais secos e frios. Tem um caule ramificado e ereto. As folhas são simples, afinadas na ponta, opostas, em tons de verde claro a escuro ou avermelhadas. A folhagem é densa dando um aspecto agradável à planta mesmo quando não está florida. Podem ter até 13 cm de comprimento e 8 cm de largura.

A floração ocorre na Primavera e Verão, podendo aparecer flores esporádicas, em menor quantidade no Outono e Inverno. As cores da Maravilha justificam seu nome. As cores básicas de suas flores são vermelho e branco, mas podem produzir flores das mais variadas tonalidades de rosa, amarelo e laranja.

As flores podem apresentar diferentes combinações de cores, existindo flores de até três cores diferentes que se apresentam em listras, pintas ou manchas irregulares. As flores tem a forma de uma trombeta coroada por cinco pétalas, podendo ter um perfume adocicado, podendo ser solitárias ou em grupos.

Só se abrem ao final do dia, e em dias nublados também dão o ar da graça durante o dia. Atraem insetos noturno e mariposas, responsáveis por sua polinização.

As sementes são ovais e têm entre 6 e 8 mm. São enrugadas e tem cor verde amarelada quando imaturas, tornando-se totalmente negras quando maduras.

Numa mesma planta podem nascer flores de diferentes cores ou mistura de cores. Uma mesma planta pode em um período de sua vida dar flores amarelas e com o passar do tempo começar a produzir flores rosas, ou brancas que depois passam a ser rosa claro.

Seu uso como planta ornamental é muito difundido, sendo utilizada na formação de maciços, conjuntos e bordaduras. Pode também ser plantada em vasos, mas tende a ter uma altura inferior do que uma que está diretamente no solo.

Devido a sua rusticidade é de fácil cultivo, podendo, caso haja algum descuido, tornar-se uma praga pela facilidade com que volta a ser selvagem. Por ser resistente à salinidade é uma planta ideal para jardins próximos à praia.

Na medicina popular é utilizada como cicatrizante, para manchas na pele, sardas, problemas hepáticos, entre outros. Mas nunca se deve fazer uso interno de raízes e sementes pois são tóxicas.

Seu clico de vida é perene, mas em regiões onde o Inverno é mais severo tende a morrer com as geadas, sendo cultivadas como plantas anuais. Em locais de Inverno mais rigoroso podem ser arrancadas no Outono, semeando novas sementes para o ano seguinte.

Em áreas de clima mais quente uma planta pode durar anos sem qualquer problema. Onde o clima tem um Verão que seja extremamente seco a planta também pode morrer devido ao calor intenso e baixa umidade do ar, sendo essencial regas diárias nos períodos de maior calor, e frequentes em qualquer época do ano ou clima. Seu cultivo deve ser a sol pleno, apesar de adaptar-se bem à meia-sombra.

Sob sol pleno tendem a ter um maior porte e floração mais intensa. O solo precisa ser fértil, rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Quanto à adubação deve ser feita uma vez ao mês na Primavera e Verão, com adubo rico em potássio.

A reprodução desta planta é muito fácil. Pode-se fazê-la através das sementes que são abundantes ou pela separação de suas raízes. Por auto-reproduzir-se com facilidade não necessita de auxílio humano, mas se sua reprodução não for controlada torna-se uma praga.

A semeadura deve ser feita em fins do Inverno e princípios da Primavera, podendo-se apenas jogar as sementes sobre a terra ou em covas rasas. Porém, para apressar a germinação, as sementes devem ser postas de molho durante 12 horas antes da semeadura.

Nos meses quentes mais chuvosos pode sofrer a infestação de fungos que costumam ser facilmente eliminados com um fungicida. Mas só deve ser usado antes do início da floração plena. Ácaros, pulgões e outras pragas podem atacá-la também, sendo necessária a utilização de inseticida de forma preventiva para evitar uma infestação, também quando a planta ainda não tenha flores.

Mas mesmo sem todos estes cuidados acima descritos, é possível ter lindas Maravilhas no jardim.

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