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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Bouganvílleas

As trepadeiras são excelentes opções para qualquer tipo, dimensão ou localização de jardim, pois há sempre uma ou mais que se adaptam a cada situação. É difícil  imaginar um jardim sem trepadeiras.

As trepadeiras são uma presença obrigatória num jardim de caráter mediterrânico ou romântico, são as plantas ideais para vestir as suas paredes e muros, adaptam-se as espaços grandes e pequenos e até varandas ou terraços. Basta escolher a trepadeira certa.

Mas o que são plantas trepadeiras?
Para início do tema nada melhor do que perceber o que é uma trepadeira, embora possa parecer óbvio, não é, pois muitas daquelas plantas que nós achamos que são trepadeiras não são mais do que arbustos conduzidos como trepadeiras.

O que são Trepadeiras “verdadeiras”?
São aquelas plantas arbustivas que nas suas condições de origem precisam de subir para alcançar a luz do sol, e que por isso são capazes de desenvolver técnicas para subir e se agarrar a outras plantas ou a estruturas de apoio, as técnicas podem ser várias:

O que são raízes adventícias aéreas?
São raízes emitidas ao longo dos caules, o que lhes permite ter a capacidade de se fixarem às estruturas e apoio, essas raízes permitem-lhes absorver água e alimentos de qualquer superfície (ex: Hera)

O que são gavinhas?
São prolongamentos dos caules (flexíveis) que se enrolam em qualquer lugar, garantindo a estabilidade da planta (ex: clematites, maracujá, ervilha de cheiro, kiwi, glicínia e madressilva)

O que são as pequenas ventosas?
Nos caules da planta desenvolvem-se um sistema de pequenas ventosas que permitem que a planta se cole à parede (ex. vinha virgem)

E espinhos ou acúleos, o que são?
São prolongamentos pontiagudos dos caules que permitem que a planta se proteja e também se fixe aos suportes (ex: roseira)

Arbustos conduzidos sob a forma de trepadeiras
Para as chamadas trepadeiras verdadeiras temos arbustos que podem ser conduzidos sob a forma de trepadeiras, estes são geralmente arbustos que possuem caules lenhosos muito compridos e que quando apoiados crescem melhor, exemplos destas plantas (tecoma, thunbergia, allamanda, rincospermum,)

Cuidados básicos com as suas trepadeiras
Plantação das trepadeiras

Quando for plantar as suas trepadeiras, certifique-se que o solo fique bem drenado e fértil e mobilize-o até ficar descompactado e apresentar uma estrutura solta e ligeira, adicione também  matéria orgânica para melhorar a estrutura do solo e adubo, não se esqueça de adubar todos os anos no inicio da Primavera e Verão.

Quando escolher o local para as trepadeiras tenha em atenção que o ideal é plantá-las no sentido do vento, ou seja quando o vento sopra ficam mais “agarradas” à parede ou á estrutura e não o contrário.

Quando plantar junto a muros não se esqueça de deixar espaço para o desenvolvimento das raízes principalmente no caso dos arbustos que conduzimos em trepadeira (esta distancia deve ser de 30 – 40cm), não tenha a tentação de encostar completamente à parede.

Distância ou compasso de plantação
Plante os vários exemplares com pelo menos 1 m de distância.

Condução das trepadeiras
Nunca esquça que quando se vão plantar as trepadeiras junto de um muro ou estrutura de apoio deve primeiro colocar os suportes de apoio

Para obtermos o melhor resultado devemos ter o cuidado de conduzir as trepadeiras desde o início, encostando-as e prendendo-as às estruturas onde queremos que se agarrem. Todos os anos temos de acompanhar a condução das trepadeiras.

Poda
Praticamente todas as trepadeiras necessitam de ser podadas, pela simples razão que queremos que elas estejam bem agarradas às suas estruturas de apoio e na maior parte das vezes estão localizadas em espaços confinados que não nos interessa que sejam invadidos pelas trepadeiras.

Em trepadeiras floridas devemos podá-las antes da floração para aguentarem o peso das flores e estimular a floração.

Janela-menina

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Não existe uma regra geral para o cultivo de orquídeas, mas de maneira geral, de luz e regas moderadas. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, cultivar orquídeas não é difícil, mas requer informação especial sobre a espécie cultivada.

As orquídeas são largamente cultivadas no Brasil e no mundo e seu comércio movimenta grandes somas de dinheiro todos os anos em um mercado crescente. No Brasil, grandes orquidários no Sudeste já produzem centenas de milhares de plantas por ano, que são exportadas para outros países ou vendidas até em supermercados. A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos.

O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio. A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais (como a Cattleya e a Phalaenopsis) é, ao contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca o sol de meio dia) e a adubação periódica com substratos ricos e apropriados a cada fase de desenvolvimento da planta.

Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de fibra de côco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie. Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.

Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”. Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos.

Em sua maioria, orquídeas não toleram água em demasia mas geralmente gostam da presença de substrato rico e úmido. Por este motivo, os vasos jamais devem ficar sobre pratinhos que retém água, sob pena de encharcar as raízes e matar a planta.

É fundamental o arejamento das raízes, daí o uso de pedaços de fibra de coco como substrato, e não o pó deste. Dois anos é o tempo médio de vida útil do substrato, o qual deve ser substituído após esse período. O pó de fibra de coco é normalmente usado apenas quinzenalmente sobre o substrato (salpicar uma colher de sopa).
Há ainda outros substratos como o esfagno, casca de pinus, etc.

Para uma boa drenagem 1/3 do vaso deve ser preenchido com caco cerâmico. Por este motivo também é comum o uso de vasos de barro com furos nas laterais e vasos de plástico transparentes, que facilitam o contato da luz com o rizoma e acentuam o arejamento deste. A drenagem pode ser feita mantendo o vaso pendurado por arames e pendendo numa inclinação de 45 graus. De maneira geral, plantas penduradas estão mais protegidas de doenças e pragas.

Uma planta florida pode permanecer dentro de casa, com pouca luz. Durante esse período, deve-se molhar pouco o substrato, dependendo da umidade ambiente, e jamais molhando as flores. Após o fim da floração, pode-se fazer a retirada manual das flores secas e podar a haste com tesoura esterilizada em fogo.

Compre de empresas produtoras ou troque mudas com os amigos orquidófilos. Cultivar orquídeas da maneira correta é um ato ecológico e sustentável.
Lembre-se dque adquirir plantas vindas das florestas, caracteriza extrativismo.

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Astromélia

As Astromélias, também chamadas de Carajuru, são  com seis pétalas, podendo ser idênticas ou não. Precisam ser cultivadas em clima ameno e podem florescer durante o ano todo, se cuidada corretamente. São parecidas com os lírios, razão de serem chamadas de miniatura de lírios.

Essas flores são muito utilizadas em buques e arranjos e são encontradas em diversas cores e significam Plena Felicidade e Amizade Eterna.

Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações freqüentes, oferecendo intensas florações.

Não tolera geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem. Há variedades para diversos tipos de clima, com comportamento anual ou perene, sendo mais ou menos rústicas. Algumas variedades necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.

As astromelias são originárias do Brasil, Chile e Peru e podem ser encontradas em diversas cores.

janela e borboleta

Crassula falcata
Sabia que todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é cacto?

As suculentas em geral conseguem sobreviver à falta de água e luz. São plantas capazes de armazenas umidade no tecido carnudo de seus caules, folhas e raízes e que desenvolveram sistemas de redução de perda de água.

A principal diferença entre suculentas e cactos é que os cactos possuem aréolas, que são pequenos círculos salientes de onde nascem rebentos, espinhos e flores.

Os espinhos servem para proteger os cactos de serem comidos por animais, promover sombra do sol intenso e impedir a circulação de ar pela epiderme da planta evitando a perda de água.

O substrato ideal é composto de: 1 medidas de areia / 1 medidas de terra / 2 medidas de húmus de minhoca

E o vaso deverá ter um bom sistema de drenagem para evitar o apodrecimento das raízes, por isso coloque no fundo do vaso argila expandida e manta de bidim.

Para dar acabamento no vaso, é importante cobrir a terra com pedrisco para ajudar a conservar a umidade da terra, evitando que a superfície seque; eliminar as ervas daninhas e impedir o nascimento de musgos; reduzir a erosão do solo e evitar que respingue água nas plantas durante a rega.

Regas: Os cactos devem ser regados de 10 em 10 ou de 15 em 15 dias durante o verão e primavera. Evite regar em excesso para que as raízes não apodreçam. Durante a fase de dormência, no inverno, eles necessitam de muito pouca água.

Limpeza: As plantas com espinhos podem se encher de pó, principalmente na cidade de São Paulo. Além de ficarem feias, essa camada de pó e poluição impede a planta de fazer fotossíntese, o que acaba por prejudicar seu desenvolvimento. Com um pincel macio e bastante cuidado, você pode limpar as pequenas concavidades da sua planta. Pode também usar um secador de cabelos na posição FRIO, mantendo-o a uma distância de uns15 a 20 cm da planta.

Depois da floração, quando as flores ficarem murchas, arranque-as delicadamente com os dedos para manter a beleza e a saúde de sua planta.

Folhas e ramos secos ou danificados são uma porta de entrada para doenças e infecções. Portanto é necessário remover essas partes estragadas para manter a sua planta em boas condições.

Doenças: Os cactos cultivados em condições deficientes de temperatura e umidade, ou que tenham raízes frágeis, podem ser atacados por ferrugem. O fungo penetra na pele e ataca os tecidos da planta, que amolece e acaba por ficar negro. Se isso acontecer aos seus cactos, corte os caules saudáveis para usar como estacas e destrua o resto. Se a ferrugem atacar plantas cultivadas no exterior, aplique sulfato de cobre.

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