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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Os cactos em sua maioria, são plantas que requerem sol pleno para perfeito desenvolvimento. Se sombreadas, tornam-se estioladas – alongam-se, entortam-se em busca de mais luz. Seus espinhos vão se afinando e perdendo o colorido que lhes dá a beleza e o charme, além de não florirem na ausência da iluminação adequada

Solo: O substrato ideal para o cultivo de cactos depende da disponibilidade de cada região. Casca de pinus (tratada) triturada, casca de arroz carbonizada, pó da casca de coco triturada… sempre adicionado de areia grossa lavada, para dar boa drenagem.
Uma dica de substrato, quando não houver outra solução: 1/3 de terra comum, 1/3 de areia grossa e 1/3 de matéria orgânica (humus de minhoca, esterco curtido, etc.)

Água: Na natureza, vivem com pouquíssima água, porém, dispõe de raízes longas que recobrem, às vezes, centenas de metros de rochas, de maneira que captam rapidamente qualquer quantia de água.
Em cultivo, normalmente tem suas raízes contidas em pequenos vasos. Ao regar, portanto, deixe o substrato secar completamente, para então regar com abundância, até verter água pela drenagem no fundo do vaso.
Convém evitar regar no inverno, pois normalmente entram em repouso, e água só favorecerá o surgimento de fungos e bactérias.

Temperatura: Estão adaptados a sobreviverem em desertos secos e quentes, bem como em locais secos e extremamente frios, como a Cordilheira dos Andes.

Vasos: Em regiões mais úmidas, deve-se usar vaso de cerâmica, que favorece a rápida evaporação. Locais mais secos ou muito ventilados, use vaso plástico, proporcional ao tamanho da planta.

Replantio: O replantio se dá conforme a necessidade da planta, ditada pelo seu desenvolvimento. Uma planta que passe o verão inteiro sem sinais de crescimento, poderá estar com o substrato esgotado, ou sem espaço para as raízes se desenvolverem.

Ventilação e umidade: Locais abafados, como um banheiro, são fatais para um cacto – dê-lhe uma janela ou uma sacada bem ventilada.
Lembre-se de esperar o substrato estar bem seco antes da próxima rega, para não afogar as raízes.

Adubação: Se o substrato foi bem preparado, não há com que se preocupar, até porque não há, no mercado brasileiro, adubo específico para cactos.
Caso queira deixar a planta mais vigorosa, use farinha de osso + torta de mamona, de seis em seis meses, uma colher por vaso.

Pragas e Doenças: Suscetível à ataque de cochonilhas e pulgões, que podem levar a planta à morte.
Não aplique os controladores mais usados para estas pragas, do tipo óleo mineral ou óleo de neem – o óleo destrói a cutícula que recobre o cacto, e se não matá-lo deixará com aspecto péssimo.
Melhor retirar a planta do substrato, lavar muito bem com escova macia e sabão até a eliminação total, deixá-lo secar à sombra por uma semana, e preparar novo vaso.

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Camarão

Família: Acanthaceae
Origem: Brasileira

Planta herbácea de altura até 35-40 cm, pouco ramificada, de caule verde e fino. As folhas são opostas, de pecíolo longo, estreitas e acuminadas de verde escuras com linhas esbranquiçadas nas nervuras.
As flores são de cor arroxeada tubulares inseridas em inflorescência do tipo espiga, de brácteas vermelhas, formando interessante combinação de cores.
Pode ser cultivada em todo o país, mas é sensível ao frio, não se recomendando seu cultivo em lugares abertos para a Regiões do Sul.

Cultivo:
Deve ser cultivado à meia sombra ou lugares sem sol direto mas com boa luminosidade.
Solo de cultivo com bom teor de matéria orgânica e bem drenado.
As regas para esta planta deverão ser regulares.
Uma observação também é necessária, se o solo do canteiro for do tipo argiloso, muito pesado, é conveniente também a adição de areia para facilitar a drenagem das águas.

Anualmente fazer reposição de nutrientes no final do inverno, misturando adubo animal curtido com composto orgânico e colocar ao redor da muda, sempre regando depois.

No paisagismo esta planta tem efeito ornamental muito interessante, num contraste bem chamativo da inflorescência e folhagem.

Para canteiros e jardineiras é um acréscimo interessante a projetos para condomínios e empresas, pois não necessita de manutenção a não ser regas e retirada de inflorescências secas. Como outras plantas desta família, atrai beija-flores, por vezes consistindo nas poucas flores à disposição deles durante o inverno.
Sua indicação para áreas sem sol possibilita ornamentar espaços sob aéreas cobertas com êxito.

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vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.
Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.
Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umideça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 30 dias com flor.
Mas lembre-se, para que sua vanda floreça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores (veja mais detalhes em luminosidade ).

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame.

Nos Vandários, o material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.
Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Adubando sua Vanda corretamente
A planta requer mais adubo do que as demais orquídeas, porque suas raízes são aéreas e seu caule precisa crescer para uma nova floração, além de crescerem indefinidamente..
Com isso, para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas.
O adubo deve ser do tipo foliar, e devido ao grande número de florações no ano, deve conter maior teor de fósforo, tipo 20-20-20 ou 15-30-15 (quando sai o pendão floral) na concentração de 1 gr / l (gramas por litro). Além do Nitrogênio, Fósforo e Potássio que são indispensáveis às plantas, este adubo também dispõe em sua formulação outros micronutrientes.

O adubo10-30-20 é para auxiliar no crescimento e fortalecimento da haste floral e as flores.
A adubação deve ser feita diluindo-se bem o adubo em água e após regando toda a planta abundantemente.

É aconselhada adubação semanal ou no mínimo quinzenal, usando adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.

Diferente das demais orquídeas, elas podem e devem ser adubadas quando estão floridas, somente deve haver cuidado para não atingir as flores.

Lembrando que o adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã antes do sol bater nas plantas. Mensalmente pode-se um complexo vitamínico (Superthrive) que auxilia o bom desenvolvimento da planta.

Principal elemento no cultivo: Água
As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias.
A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade. Em média, em duas horas estarão secas.
A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as vandas. Em dias com temperatura acima de 35°C, você poderá molhar suas vandas uma segunda vez no final da tarde.
Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de uma rega a cada dois dias sempre pela manhã.
Para molhar suas Vandas, utilize uma mangueira com ponta tipo chuveiro, sem jato forte. Molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

Ventilação
É muito importante que as Vandas estejam em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas pois facilita que sequem mais rápido evitando o aparecimento de doenças.
O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.
As vandas se bem fixadas em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Floração abundante
Você já sabe que o principal fator para uma excelente floração das vandas é a quantidade de luz que ela recebe.
As vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes. Uma vanda bem florida é fascinante.
Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a sua planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo.
Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

Temperatura
As Vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.
Já foram feitas experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento.
A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.

Luminosidade
Este é um fator muito importante para o cultivo de uma vanda, as vandas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.
As vandas englobam inúmeras outras orquídeas, as do gênero Mokara, Renantera, entre outras, podem ser cultivadas diretamentes no sol, em jardins, praças ou coberturas. As demais vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.
-Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.
-Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

As vandas tem crescimento monopodial, ou seja, crescem sempre para cima. As vandas produzem mudas ocasionalmente. Muitas vezes a produção de novas mudas em uma vanda adulta é determinada por dois fatores: – Excelente cultivo – a planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais. -Sofrimento vegetal – uma vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional ou mudanças climáticas poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer. Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo esta como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

Obs.: Não deixar as vandas a pleno sol no verão por mais de 30 minutos. Resultado vai queimar as folhas e aparecer uma mancha oval escura.
Nunca molhar depois de 17:00 elas devem passar a noite secas.

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Ciclamem

Nome popular: Ciclamen; Ciclame; Ciclame-da-pérsia; Ciclame-de-alepo.
Nome científico: Ciclamen persicum Mill.
Família: Primulaceae.
Origem: Grécia, Ilhas do Mediterrâneo até a Síria.

O Ciclemen é uma planta herbácea, tuberosa, de 15 a 20 cm de altura, florífera. As flores surgem de pedúnculos longos e firmes, sendo elas brancas, vermelhas, róseas ou roxas, pontilhadas ou não. Na espécie típica as flores são pequenas, mas na cultivar “Gigantum”, a mais cultivada, as flores são bem maiores.
Aprecia as baixas temperaturas do inverno.

É cultivada em vasos e jardineiras a meia-sombra, de preferência em lugares protegidos. Geralmente a planta morre após o florescimento. Sua multiplicação é feita por meio de sementes, postas a germinar em estufa no Outono, para florescer 14 a 15 meses depois, no fim do Inverno e começo da Primavera.

Muitas pessoas pensam que é muito difícil cultivar Ciclames, mas quando se compreende o seu ciclo de desenvolvimento esse processo é simples. Se seguir estas regras verá como se torna fácil desfrutar desta bela planta durante anos a fio.
- Pode dar flor todo o ano, mas o ideal é conseguir que as plantas fiquem “dormentes” durante os meses de Verão para que dêem flores no Inverno e na Primavera seguintes.

- Gosta de ambientes frescos, p ideal são temperaturas que vão dos 15 aos 18º.C durante o dia e dos 12 aos 15º.C durante a noite, sobretudo se estiver dentro de casa, mas tolera climas onde a temperatura do ar pode chegar aos 5º.C ou mesmo menos.

- Enquanto tiver flores a planta deve ser colocada num local luminoso embora com luz indireta.

- Necessita de rega regular mas não em demasia enquanto estiver crescendo e florescendo. Coloque o vaso num prato cheio de gravilha úmida para proporcionar à planta a umidade extra de que necessita. Durante o período de floração, mantenha o solo sempre úmido, não permitindo nunca que seque.

- Quando regar, utilize sempre água tépida e nunca regue em excesso, permitindo apenas que a gravilha fique úmida e que a água evapore lentamente.

- Remova sempre as flores secas ou murchas, desde o ponto de origem da flor e durante todo o período da floração.
À medida que as flores desaparecem, corte as pontas à planta e fertilize com frequência de preferência com uma solução líquida, até que surjam folhas novas e flores.

- Quando as folhas começarem a secar, pare de fertilizar e reduza a quantidade de água gradualmente, permitindo que o tubérculo permaneça não ativo durante algum tempo para poder descansar e reforçar-se – atenção, este aspecto é importante!

- Quando o solo estiver completamente seco e todas as folhas tiverem desaparecido, coloque o vaso num local fresco e protegido do sol, durante 6 a 12 semanas, pelo menos.

- Retire o tubérculo do vaso e replante substituindo com terra nova, deixando o tubérculo semi enterrado em 1/3 ou mesmo pela metade.

- Quando deste tubérculo começarem a surgir novas folhas, recomece a rega e fertilize mensalmente até que as flores apareçam na forma de botão. A partir daqui recomeça-se o ciclo anual de desenvolvimento do Ciclame.

A planta gosta de luz indireta, de sombra ou de sol parcial. Resulta bem quando colocado à sombra sob arbustos e à volta de árvores com copa frondosa.

Necessita de uma atmosfera fresca e úmida para se desenvolver de forma saudável, mas é essencial que o solo drene bem e que seja organicamente rico. Se a terra em que está plantado for muito pesada e pouco porosa, acrescente areia ou gravilha fina e junte material orgânico (folhas em decomposição) para ajudar a torná-lo mais adequado. Nos canteiros, junte uma misture de pedrisco ao solo para permitir o escoamento mais eficiente das águas de rega.

Quando adquirir um Ciclâmen verifique se existem junto ao solo botões de flores, sinal de que a planta está em pleno processo de desenvolvimento.

O Ciclâmen propaga-se por sementes a partir do fim do Verão, num meio úmido e muito orgânico, contendo folhas em decomposição, areia e húmus misturados.

Adaptam-se muito bem em canteiros, bordejando caminhos ou ainda em vasos dentro de casa. Apesar de ser vendida principalmente como planta de interior, o Ciclâmen de florista pode também ser plantado no exterior onde chega a dar flor todo o ano, desde que a temperatura não desça abaixo dos 6ºC.

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