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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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O cacto é uma planta adaptada à vida em regiões desérticas, podendo passar longos períodos sem água. Os cactos são plantas suculentas, da família das cactáceas, sem folhas ou quase desprovidas delas. Podem enfrentar as secas graças à capacidade que têm de acumular água em seus tecidos, e a de condensar a umidade atmosférica em espinhos e estruturas denominadas aréolas. O sistema radicular desenvolvido permite-lhes explorar grande volume de solo, absorvendo a água disponível e acumulando-a nos parênquimas aqüíferos de seus caules.

Para que elas possam se desenvolver bem em sua casa, elas precisam de alguns cuidados básicos e essenciais.

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

A água é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Plantando em jardins
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Preparo das covas:
Para espécies que chegam a mais de 2 m de altura, faça covas com cerca de 40 cm de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 cm. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Obs.:
O ideal para cactos é deixar sem pratinho e regar por cima até sair água pelo fundo. Isso elimina sais e excesso de nutrientes, sem contar que se as raízes ficam enxarcadas eles morrem.

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Callisia warszewicziana

Também conhecida como Tripogandra, Dragãozinho, a Callisia warszewicziana é uma planta suculenta, de folhagem e florescimento ornamentais, originária da América Central, Guatemala.

Seu caule é curto e emite ramificações que podem originar novas plantas. Suas folhas são dispostas em roseta, de aspecto triangular, textura suculenta e cerosa, de cor verde clara e com margens destacadas, bem claras. As folhas mais velhas adquirem tons avermelhados.

Floresce o ano todo, despontando longas hastes florais, com cerca de 60 cm de altura, carregadas de florzinhas roxas. As flores são atrativas para beija-flores.

É uma planta ideal para a formação de maciços, forrações e bordaduras. Por ter suas folhas com formas geométricas a tornam uma folhagem exuberante, mas o florescimento delicado e vistoso não deixa de ser um excelente atrativo também.

flores da Callisia warszewicziana
É uma planta de extrema rusticidade e baixa manutenção, não exigindo podas ou aplicação de defensivos. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Seu cultivo deve ser a sol pleno ou meia sombra, com um solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Não é uma planta que suporta frio intenso ou geadas. Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras e separação das pequenas mudas que se formam na haste floral após a floração.

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(Phaius tankervilleae)

Orquídea terrestre, nativa de regiões tropicais da Ásia e Oceania, em locais de até 1300 metros de altitude, pantanosos e úmidos.

Ela apresenta pseudobulbos cônicos a ovais, envoltos desde a base pelas bainhas foliares. Suas inflorescências são altas, chegando a 1,8 m de altura, eretas, e com numerosas flores perfumadas e duradouras que se abrem sucessivamente de baixo para cima. Há também uma variedade ‘Alba’, com a flor amarelo-esverdeada e o labelo branco.

É uma das orquídeas terrestres mais fáceis de cultivar. Ela é muito rústica, de crescimento rápido a moderado e floração abundante. Com sua folhagem decorativa,  formando touceiras que prestam-se para plantios isolados, bordaduras e maciços, valorizam muito os jardins tropicais.

Pode ser plantada em vasos, preferencialmente largos e de pouca profundidade, e desta forma é própria para adornar interiores bem iluminados, varandas e pátios.

Deve ser cuktivada sob meia-sombra ou luz difusa, em substrato humoso, composto por terra comum, terra vegetal e material fibroso, como casca de pinus ou côco, mantido úmido, mas sem encharcamento. A porcentagem de sombreamento para esta espécie é de 30%. Não tolera o frio intenso ou geadas (manter acima de 5ºC). Aprecia adubações freqüentes durante o período de crescimento vegetativo e floração. Multiplica-se por separação dos pseudobulbos, sementes e estaquia do pendão floral (após a floração).

Requisitos para seu cultivo em áreas externas:
* Deve ser plantada somente em locais que nunca ficam expostos a temperaturas muito baixas. O solo deve ser úmido, bem drenado e rico em composto ou húmus. No inverno, deixe a terra ficar ligeiramente seca e evite molhar a folhagem quando for regar a orquídea.

* Certifique-se de que receba uma luz indireta ou fique sob sombra parcial debaixo da copa protetora de árvores ou arbustos altos.

* Aplique fertilizantes de forma leve e frequente, da primavera até o outono, quando a orquídea estiver efetivamente crescendo. Fertilizantes líquidos podem ser utilizados, mas devem ser aplicados utilizando somente 1/4 de sua potência, conforme as instruções do rótulo. Não fertilize durante o período mais seco do inverno.

* Depois que a orquídea florescer, transplante as moitas maiores. Mantenha a maior parte da massa de raízes quando for separar a muda e replantá-la.

Requisitos para o cultivo em áreas internas:
* Plante a orquídea em um recipiente espaçoso para acomodar suas raízes numerosas. A terra deve ser à base de turfa, úmida e bem drenada.

* Coloque a orquídea em um recipiente em uma janela bem iluminada sem luz direta do sol. A umidade deve ser alta e pode ser facilmente aumentada em um ambiente doméstico comum ao colocar o vaso em cima de um prato com pequenos seixos e água. A planta também pode ser borrifada.

* Molhe a orquídea para manter o solo úmido, mas sem encharcar. No inverno, a planta deve ficar ligeiramente mais seca antes da próxima irrigação. Utilize água na temperatura ambiente, não fria. Não jogue água nas folhas.

* Aplique fertilizantes durante a época de crescimento, da primavera até o outono, em cada terceira irrigação, utilizando um fertilizante específico preparado somente com 1/4 de sua potência, conforme as instruções da caixa. Não fertilize durante o inverno.

* Considere a possibilidade de transferir a planta de vaso somente depois que a orquídea se agarrar ao recipiente, como depois de dois a três anos. Mantenha o máximo possível da massa de raízes quando for transplantá-la para um recipiente maior. O transplante deve ocorrer depois da floração, não durante ou depois que o talo da flor começar a emergir.

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A Begônia é mais uma das excelentes plantas que pode manter no interior do seu apartamento ou plantar no seu jardim.

São plantas muito populares e bonitas, existindo cerca de 1400 espécies em todo o mundo. Quase todas são fáceis de cultivar, quer dentro de casa, quer em jardins no Verão. São plantas nativas de regiões tropicais, principalmente da América Central e América do Sul.

Possuem folhas atrativas e, algumas espécies, apresentam flores coloridas, que variam do branco ao vermelho. Devido a esta enorme variedade de cores são ideais para utilizar na decoração de apartamentos.

Como qualquer planta, os cuidados essenciais são necessários para manter este tipo de plantas sempre bonitas e nas melhores condições. São destacados os seguintes:
* Em relação à temperatura, as begônias plantadas em vasos são plantas tropicais muito delicadas e, por essa razão, não apreciam grandes variações de temperatura ou correntes de ar. A temperatura ideal para mantê-las sempre felizes encontra-se entre os 20º e os 28ºC. Já as Begônias-cerosas, de canteiros, preferem um clima mais ameno e não toleram bem as chuvas.

* São plantas que apreciam bastante luminosidade, por isso evite locais do apartamento mais escuros.

* O solo ideal para o seu cultivo deve ser um solo bem drenado. Pode fazer uma mistura com 1/3 de areia, 1/3 de terra comum e 1/3 de húmus, ao qual acrescenta um pouco de adubo para fortalecer a planta. De tempos em tempos reforce a adubação com um pouco de fertilizante NPK rico em fósforo e mais um pouco de adubo orgânico.

* A rega deve ser feita de forma a que a planta se mantenha sempre umedecida. Contudo tenha cuidado com os encharcamentos, que podem levar ao apodrecimento da raiz e consequentemente à morte prematura da planta. Apenas o solo deve ser regado. Evite molhar as suas folhas.

* Ácaros e fungos podem atacar as begônias, visto elas só florescerem em ambientes úmidos. Se isso acontecer procure por conselho em lojas especializadas em produtos para controle de pragas, numa florista ou centro de jardinagem perto de sua casa.

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