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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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O cultivo de rosas em vasos é ideal para quem vive em apartamentos em edifícios e não há espaço para um jardim apenas seu, mas possui algum espaço em varandas ou terraços. Há ainda esta opção para ainda aqueles que gostariam de fazer crescer rosas em vasos para colocar em um lugar ensolarado de sua casa internamente ou ainda quem simplesmente ama esta flor e não tem onde cultivar. Mas lembre que ela precisa de sol ao menos por cinco horas por dia, então procure uma varanda ou algo parecido.

Quase todas as variedades de rosas crescem bem em vasos, desde que plantadas corretamente e recebam cuidados suficientes.

Escolha de floreiras
Pode-se usar quase qualquer tipo de floreira para uma roseira — de plástico, barro, madeira, fibra de vidro leve ou resina. A floreira deve ter furos para drenagem no fundo, assim a terra não fica encharcada. Seu tamanho dependerá da variedade e tamanho da roseira. As grandes rosas-chá híbridas, de exuberante floração, se dão melhor em jardineiras de cerca de 57 litros. Já os tipos menores podem ser cultivadas em floreiras de apenas 38 litros. Cultive rosas em miniatura em floreiras de 19 litros ou em cestos pendentes.

Substrato vegetal e fertilizante
As rosas precisam de um substrato que permaneça úmido sem ficar encharcado. Use um substrato comercial que contenha vermiculita ou perlita ou faça o seu próprio. Uma mistura com 30 por cento de perlita, 30 por cento de compostagem e 40 por cento de terra vegetal proporciona as capacidades de retenção de umidade e aeração que as rosas precisam. Seja qual for o tipo de substrato vegetal, elas vão precisar de fertilizante. Adicione um fertilizante superfosfato ao substrato vegetal para promover o desenvolvimento da raiz; em vasos grandes, ponha até um quarto de xícara do fertilizante e uma colher de sopa nos menores. Pode-se ainda adicionar um fertilizante de liberação lenta ao plantar, mas dentro de dois meses será necessário iniciar um fertilizante solúvel, pois os nutrientes são usados desde a fertilização inicial.

Variedades de rosas
Escolha variedades de rosas cujo crescimento seja menor. As rosas de árvore, que são uma variedade regular de rosa enxertada em um tronco, também se desenvolvem bem em floreiras, da mesma forma que as rosas em miniatura. As rosas de árvore são mais propensas a sofrer danos no inverno, assim os vasos devem ser deslocados para uma área protegida antes da primeira geada forte de outono. As variedades menores de rosas e as rosas-chá híbridas também vicejam em vasos, mas, se crescerem demais, precisam ser replantadas.

Considerações de cuidados
Sejam cultivadas em vasos ou em canteiros, as rosas preferem a luz do sol. As floreiras ressecam-se rapidamente, podendo ser necessário regar as roseiras diariamente. Verifique a terra e a água da planta caso note algum ressecamento em cerca de 2,5 cm da parte superior. Regar com frequência retira depressa o fertilizante do substrato, portanto aplique semanalmente um fertilizante solúvel para rosas a uma concentração de quatro vezes. Faça a poda no inverno, enquanto as rosas ainda estão em estado de dormência, e remova os galhos mortos. Além disso, corte a planta até a metade de sua altura. No inverno, mude os vasos de rosas para um local aquecido para proteção.

Passo a Passo Para Plantar Rosas Em Vasos
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Escolha o tipo de rosa que você quer plantar, dada a variedade deste tipo de flor no mercado. Minha sugestão são as rosas vermelhas, são mais simples, requerem pouco sol e água e são as mais conhecidas também.

* Compre um vaso ou use um pote de sua preferência, mas ele precisa ter ao menos dois palmos de profundidade.

* Coloque as sementes de rosa ou simplesmente a muda que você comprou ou pediu a alguém.

* Plantada a sua semente de rosa, adube o solo. Coloque adubo comprado pronto, é simples e barato.

* Regue todos os dias com ao menos um copo de água de dia e um de noite.

* Mantenha o local limpo de bichos e galhos de plantas mortas.

* Deixe que a planta leve sol ao menos uma vez ao dia e já está pronta a sua plantação de rosas em vaso, é só aguardar que vai florescer.

Para quem está plantando rosas em vasos, vamos lembrar que as rosas vão crescer com um volume limitado de solo espaço e isso pode prejudicar um pouco, mas não vai impedir que ela floresça, apenas o processo vai ser mais lento. Não se pode esperar um desempenho similar de rosas em vasos de rosas em solo, pois o terreno influencia muito no crescimento e expansão da planta.

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Arundina graminifolia

Planta típica do sudoeste asiático, onde antes florescia literalmente que nem mato, a orquídea-bambu faz parte de um gênero bem pequeno, com apenas outras sete espécies, todas terrestres e de clima quente. A orquídea-bambu é a mais popular entre as irmãs – em muitas ilhas havaianas, aliás, ela se tornou tão comum quanto as flores nativas.

Tanto o nome popular quanto o científico referem-se ao jeitão dos pseudobulbos da planta, longos e com folhas finas, que, de fato, lembram bambu. Sua floração colorida e perfumada atrai abelhas, besouros e borboletas. Com cerca de 9 cm, as flores duram apenas uns três dias, mas nascem quase o ano todo, sempre na ponta dos galhos.

Rústicas e muito bonitas, elas são utilizadas geralmente em lugares tropicais e se adaptam muito bem em vasos ou no jardim. É importante cuidar para que elas não quebrem, já que normalmente permanecem ao ar livre.

A orquídea-bambu pode ser cultivada em uma mistura de terra, areia e húmus de minhoca (ou composto orgânico). Se quiser plantar a sua em vaso de barro, substitua a areia por substrato misto, para diminuir o calor nas raízes.

A melhor temperatura para conservar as flores é entre 25º C e 30º C. Essas plantas podem suportar, por pouco tempo, temperaturas muito frias, de 10º C, e até muito quentes, de aproximadamente 40º C, desde que seja mantida sempre úmida – nos dias mais quentes de verão ou em locais onde venta muito, você pode molhá-la diariamente, diminuindo as regas para dias alternados se o tempo estiver mais fresco. No inverno, ela precisa ser protegida de geadas; se isso acontece com frequência em sua cidade, mantenha o vaso dentro de casa nessa época do ano.

Quando a planta está saudável, costuma soltar muitas brotações (chamadas keikis) no meio ou na ponta dos ramos. Espere que os keikis tenham umas duas ou três raízes de uns 5 cm pelo menos e destaque-os da planta-mãe, plantando as mudas em vasos com um pouco de esfagno em volta das raízes. Esses brotos devem ser mantidos a meia sombra, borrifados semanalmente com NPK 10-52-10 diluído em água (1 colher de café para 1 litro de água). Essa formulação de adubo estimula o enraizamento e a produção de novas folhas. Quando as mudas tiverem “pego”, podem ser transplantadas para terra e areia com bastante composto orgânico.

Ao usar orquídea-bambu no paisagismo, atente para que nada faça sombra na planta – seja um muro, uma árvore maior ou mesmo a marquise de um prédio vizinho. Quando isso acontece, ela alonga os ramos e vai se curvando em busca do sol, tornando o conjunto feio e desengonçado. Isso também afeta a produção de flores e deixa a orquídea mais “rala”.

Para evitar as pragas, deve-se estar sempre atento às plantas. Mesmo assim, caso as pestes se manifestem, é necessário o uso de produtos específicos, encontrados em lojas especializadas.

Podas devem ser realizadas sempre que necessário, geralmente após as florações.

Embora as orquídeas sejam plantas adeptas à umidade, regá-las em excesso pode matá-las. Outro erro bastante cometido é deixar as flores desprotegidas do vento. Se estiverem plantadas ao ar livre, é importante que existam outras árvores ou plantas por perto para abrigá-las.

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Adenium boehmianum
O Adenium, embora alguns pensem ser uma planta difícil de ser cuidada, é uma espécie relativamente fácil de ser cultivada, desde que você considere a sua planta como se fossem duas completamente diferentes, com necessidades diferentes em diferentes períodos do ano.

No verão, quando está em pleno crescimento, ele deve ser tratado como planta tropical, regado abundantemente e com frequência, e bem adubado.

No inverno ele precisa de ambiente seco, deve ser tratado como um cacto, com muita iluminação e com regas ocasionais.

Como a maioria das suculentas, o Adenium quando adormecido durante o inverno, é suscetível a podridão radicular causada pelo acumulo de água no substrato. Por isso, deve ser plantado em substrato bem drenado a arejado. A combinação é: 50% de substrato para plantio de hortaliças, 40% de areia grossa e 10% de pedrisco de brita peneirado.

O vaso deve ser apenas um pouco maior do que o tamanho da massa radicular, para reter pouca umidade e evitar a podridão das raízes. No entanto, o tamanho do vaso restringe o crescimento da planta. Assim, a cada ano, o tamanho do vaso deve ser aumentado. O ideal é que o vaso tenha o formato de tigela, um pouco maior que o sistema radicular.

Como a maioria das plantas suculentas, o Adenium precisa de muita luz para o seu florescimento, mas o sol muito forte pode queimar as às flores de tons mais escuros. O ideal é cultivar Adenium em viveiros cobertos com plástico e tela sombrite com malha 50%.

O Adenium pode permanecer com folhas em quase todo o ano, principalmente se cultivado em viveiros, mas, algumas espécies perdem todas as folhas durante o inverno. Para estas espécies, a rega durante a desfolha deve ser moderada, para evitar a podridão das raízes.

Os ácaros e a podridão das raízes, são os maiores problemas no cultivo do Adenium. Também os percevejos costumam aparecer na época em que a planta desenvolve as vagens de sementes após a polinização. Os pulgões aparecem ocasionalmente na época após a germinação, quando as mudinhas apresentam 3 pares de folhas.

Para o controle do Phytium SP, fungo causador da podridão radicular, é recomendável a adição de canela em pau no substrato de plantio. O Adenium, não deve ter um crescimento muito acelerado para não prejudicar na formação dos galhos. Fertilizantes nitrogenados na fase de crescimento, causam o alongamento da planta e a perda de seu valor estético e comercial. Utilize fertilizante com a formulação 8-6-6, a cada 25 dias, na fase de crescimento da planta. Utilizo também hormônio de floração logo após o período de dormência e fertilizante fosfatado, logo após a polinização manual e inicio do aparecimento de vagens de sementes, para fortalecer a planta e para que ela não aborte as vagens.

Substrato para Adenium
Utilizar 10kg de areia lavada de construção, 10 kg de pedrisco (brita) bem fina, 10 litro de esterco bem curtido de galinha ou de vaca, 10 litros de carvão bem miudinho, 10 litros de palha de arroz carbonizada ou palha velha (aquela que já está escurecendo de velha) misture tudo isso bem misturado, se preferir poderá acrescentar 5 colheres de torta de mamona e 5 colheres de sopa de farinha de osso, tudo isso vai deixar um substrato bem drenado e rico em nutrientes.

Nutrição para Adenium
PH do meio de Cultivo

A acidez e a alcalinidade têm ação preponderante sobre a absorção das substâncias nutritivas. O excesso de um ou de outro pode produzir alteração do sistema radicular e dos caules e folhas.

As plantas só absorvem os nutrientes numa faixa estreita de pH e esses valores variam dentro de certos limites para cada espécie vegetal.

Além disso geralmente o meio ácido dificulta a dissolução de certos sais. Sabe-se também que a acidez excessiva pode, por outro lado, solubilizar quantidades exageradas de sais de manganês, ferro, zinco, cobre e alumínio, o que torna o meio tóxico para as plantas.

Parece que só na faixa de pH compreendido entre 6 e 7 os sais são solubilizados nas quantidades ideais e entre 4 e 9, a absorção é possível. A alcalinidade alta, por sua vez, insobilizando o ferro, o manganês, etc., cria as deficiências desses minerais.

Cálcio
É um dos chamados macronutrientes secundários junto com o magnésio (Mg) e o enxofre (S). Os efeitos indiretos do cálcio são tão importantes quanto o seu papel como nutriente. O cálcio promove a redução da acidez do substrato, melhora o crescimento das raízes, aumento da atividade microbiana, aumento da disponibilidade de molibdênio (Mo) e de outros nutrientes. Reduzindo a acidez do substrato, diminui a toxidez do alumínio (Al), cobre (Cu) e manganês (Mn). Plantas que apresentam altos teores de cálcio resistem melhor a toxidez destes elementos. Os sintomas de deficiência de cálcio são morte da gema apical, clorose e necrose internervais nas folhas mais novas, sintomas de deficiências em Ca2+ são mais pronunciados nos tecidos jovens, já que praticamente inexiste o seu transporte no floema. Tecidos deformados e enrolados são encontrados em plantas deficientes. As vagens chochas e as folhas enroladas são sintomas de deficiência de cálcio.

Fósforo
Dos macronutrientes primários, o fósforo é absorvido em menores quantidades que os demais, entretanto sua presença no solo é indispensável para o crescimento e produção vegetal. Interfere nos processos de fotossíntese, respiração, armazenamento e transferência de energia, divisão celular, crescimento das células. Contribui para o crescimento prematuro das raízes e formação das sementes. Por interferir em vários processos vitais das plantas, deve haver um suprimento adequado de fósforo desde a germinação. O fósforo, na planta, apresenta uma grande mobilidade. As plantas quando jovens absorvem maiores quantidades de fósforo ocorrendo um crescimento rápido e intenso das raízes em substratos com níveis adequados do nutriente. A falta de fósforo ocasiona uma taxa de crescimento reduzida desde os primeiros estágios de desenvolvimento da planta. As folhas mais velhas adquirem coloração arroxeada, em razão do acúmulo do pigmento antocianina. Em estádios de desenvolvimento mais tardios, as folhas apresentam áreas roxo-amarronzadas que evoluem para necroses. Essas folhas caem prematuramente, e a planta retarda sua floração e frutificação. A absorção de fósforo pelo Adenium é afetada principalmente pela concentração de fósforo na solução do substrato. A acidez ou a alcalinidade do substrato, o tipo e a quantidade de matéria predominante, o teor de umidade, a compactação, o modo de aplicação dos fertilizantes e as temperaturas baixas na fase de emergência das plantas também afetam a absorção desse nutriente. A correção do substrato pode ser feita preventivamente com a aplicação de fertilizante fosfatado antes do plantio.

Potássio
É o nutriente mais extraído pelo Adenium. A deficiência de potássio torna lento o crescimento das plantas; as folhas novas afilam e as velhas apresentam amarelecimento das bordas, tornando-se amarronzadas e necrosadas. O amarelecimento geralmente progride das bordas para o centro das folhas. Ocasionalmente verifica-se o aparecimento de áreas alaranjadas e brilhantes. A falta de brilho e aveludamento nas flores, em muitos casos, é também devida à deficiência de potássio. O teor de potássio no solo, a taxa de lixiviação, a calagem excessiva ou a presença de altos teores de cálcio, magnésio e amônia no substrato afetam a disponibilidade de potássio para a planta. A correção pode ser feita com a adubação em cobertura de sulfato ou cloreto de potássio, seguida de irrigação.

Nitrogênio
A deficiência de nitrogênio leva ao amarelecimento e posteriormente à queda das folhas inferiores, as plantas ficam com folhas e flores pequenas e falta geral de robustez. Normalmente uma planta em baixos níveis de nitrogênio terá hastes nuas com tufos de folhas pequenas e rígidas nas extremidades. O excesso ocasiona um rápido crescimento da planta , ocasionando a produção de folhas grandes e ampliando os espaços de entrenós dos ramos. Níveis controlados de nitrogênio e fósforo devem ser utilizados para controlar o crescimento da planta. Baixos níveis contribuir para o crescimento demorado por isso o produtor deve decidir os níveis de nitrogênio para atender às suas necessidades. Eu utilizo a formulação química de fertilizante com 8 de nitrogênio, com isso a planta demora um pouco mais para crescer mas o seu ciclo de vida e bem maior. O nitrogênio pode ser utilizado em duas formas, amoníaco e nitrato. Utilizo na forma de nitrato N que favorece a um crescimento mais compacto da planta em comparação à amônia. As fontes orgânicas fornecem nitrogênio amoniacal. A foto mostra um Adenium com deficiência de nitrogênio

Nutrição
Problemas nutricionais ocorrem devido a inúmeras razões além da falta real de um nutriente específico ou até mesmo da composição química da água utilizada para a irrigação. Compreender as necessidades de nutrição desta espécie de planta é a chave para a solução e prevenção de muitos outros problemas que ocorrem no cultivo do Adenium.

O Adenium se desenvolve melhor com uma quantidade moderada de nutrição suplementada com micros e macros nutrientes. Parte da razão do sucesso de uma boa nutrição da planta é a composição do meio de cultivo, assegurando capacidade de ligação química destes nutrientes (por exemplo, cobre). Outro fator importante é uma boa drenagem do meio de cultivo para garantir a lixiviação dos nutrientes aplicados.

janela e borboleta

Hoya bella

Esta bela flor-de-cera miniatura, constitui uma planta rasteira, originária da Índia, Burma e Indonésia. Tem folhagem rija verde-escuro, ovalada e pontiaguda e buquês com oito a dez flores pequenas, perfumadas, cerosas, brancas, com centro vermelho, desabrochando no verão.

As folhas medem 1,5 cm de largura e 2,5 cm de comprimento. A planta cresce ereta até uns 30 cm e, depois, espalha-se formando um ótimo exemplar pendente. A Hoya bella pode subir por um suporte ou pender de um vaso suspenso.

A flor-de-cera é uma planta perene, de folhas carnosas e glabras, caule tortuoso com raízes que se prendem a suporte ou outras plantas, sendo considerada um cipó de tamanho médio.

É cultivada pela beleza de suas flores pequenas, estreladas, com pecíolo cor-de-rosa claro, parecendo açucaradas e que se prendem a estruturas cilíndricas que florescem todos os anos.

Seu florescimento vai da primavera até o outono, sendo que a abundância da florada desabrocha no começo do verão.

Cultivo:
Necessita de meia sombra, o sol forte queima suas folhas.

Tutores, fios de arame e treliças são necessárias para suportar seus ramos, podendo ser cultivada em solo de canteiro junto a muros ou mesmo em vasos.

Prepare o solo com uma mistura rica em matéria orgânica, como composto de folhas e húmus de minhoca, colocando na cova de plantio o adubo granulado formulação NPK 10-10-10.

No fundo da cova não esqueça de colocar areia para garantir boa drenagem.

A adubação de cobertura poderá ser feita uma vez por ano, no inverno, antes que inicie sua florada.

As regas deverão ser regulares no verão e quase suspensas no inverno.

Locais protegidos de ventos e do frio são os melhores para cultivo, pois a flor-de-cera não tolera temperaturas muito baixas.

Para fazer a propagação da espécie, utilize ramos com folhas, pois as gemas têm capacidade de enraizamento fácil.
Por vezes ao tocar as folhas no solo estes enraízam. Aproveite a ocasião para fazer as mudas, mas aguarde a planta não estar com flores, evitando um stress muito grande.

Paisagismo:
Seu cultivo em pérgolas e arcos é muito interessante, porém não conseguirá sozinha preencher uma pérgola, necessitando de muitas mudas.

O melhor modo de colocá-la num projeto de ajardinamento é, em um poste da pérgula, enrolar a planta ao redor de uma luminária no jardim (desde que não fique com sol da tarde forte nas folhas), colocando num vaso com treliça de bambu.

A consorciação com outras plantas não costuma dar muito certo, pois ela é um cipó, uma liana que vai se enrolando nas outras plantas.

Se permitir ela irá se enrolar nas grades de ferro e formar uma rede, quando desejar pintar a grade verá que sua benevolência com ela é prejuízo seu.

Mas é uma bela trepadeira, exótica, que atrai olhares quando está florida e para pequenos espaços nos jardins, para jardins de sacada faz belo efeito.

Primavera e verão
Quando o exemplar estiver muito grande para o vaso, replante-o em setembro. No verão, as temperaturas acima de 27°C não perturbam a planta, desde que ela esteja numa posição bem clara, protegida dos raios solares diretos.

Nesse período realiza-se a maior parte da nova brotação, por isso regue com regularidade e nunca permita o ressecamento do solo, em especial no caso das miniaturas.

Mas evite encharcar o composto. Aumente a umidade do ar pulverizando água semanalmente ou todos os dias, se estiver muito quente. Deixe o vaso em lugar arejado e adube com fertilizante líquido, a cada três ou quatro semanas, de outubro a março.

Outono e inverno
Providencie uma boa luminosidade, sem deixar a planta em pleno sol. Mantenha a temperatura acima de 10°C e regue apenas para prevenir o ressecamento do solo. Areje o ambiente, mas evite correntes de ar. Pulverize água ao redor da planta, uma vez por semana, a fim de umedecer a atmosfera.

Propagação
Coloque as sementes em mistura apropriada, no final de setembro ou começo de outubro. Mantenha o solo úmido e sombreado; cubra o conjunto com plástico transparente para manter a umidade do ar e deixe-o à temperatura de 24°C. Depois da germinação, descubra a sementeira. No momento em que as mudas puderem ser manuseadas, plante-as em vasos individuais.

Em dezembro, faça estacas de galho, cortando logo abaixo de um nó. Mergulhe o corte em pó de hormônio enraizador e plante-a. Cubra com plástico transparente e deixe a 24°C, até que surjam as primeiras brotações, o que ocorre por volta de dois meses depois. Trate as mudas como plantas adultas.

Cuidados:
A flor-de-cera já foi muito usada em decoração de varandas e pátios.
Procure um viveirista para conseguir espécies bem formadas, com brotos e flores.
- Folhas amareladas resultam de excesso de água. Deixe o composto secar um pouco e passe a regar menos.
- Forneça bastante luminosidade ao exemplar, mas proteja-o do sol direto e nunca pulverize água na parte mais quente do dia.
-Folhas murchas, que caem, devem-se a regas inadequadas: mantenha o solo sempre úmido.
- Combata as cochonilhas lanuginosas com um pincel embebido em partes iguais de água e álcool.
- Para um arranjo atraente, conduza os ramos da planta por um arco de arame, enrolando-os com cuidado. Mantenha os ramos em posição amarrando barbante macio a sua volta, de maneira frouxa.

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