Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

mix de suculentas

No nosso calor tropical ou nos desertos da África, cada espécie de planta tem o seu jeito de sobreviver. Da mesma forma que o coqueiro guarda, em cada coco, toda aquela água cheia de nutrientes para poder se reproduzir em solos arenosos, a família das suculentas também conserva líquidos (os chamados “sucos”, daí a origem do nome) dentro das folhas e caule para resistir a climas mais difíceis.

As propriedades que conservam os cactus cheios d’água são as mesmas que fazem a aloe vera matéria-prima daqueles produtos de beleza que usamos tanto no verão (principalmente depois das inevitáveis queimaduras de sol).

Por isso, as plantas dessa espécie são algumas das mais fáceis de manter em climas tropicais como o nosso. As suculentas produzidas em viveiros estão acostumadas a condições mais amenas, com um pouco de sol e água por dia, sem exageros. Já as versões “naturais” são mais resistentes a exposições mais longas ao sol – mas também exigem um pouco mais de água. Para um jardim regado todos os dias, é preciso um bom sistema de drenagem: em jardineiras, por exemplo, é importante ter um ralo para escoar o excesso de água.

Além de tudo isso, elas se reproduzem com muita facilidade: é só tirar uma folhinha e plantar, molhando a terra um pouco [a cada dois dias]. Depois de [uma semana], você já tem uma linda suculenta enfeitando o jardim.

Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Em Jardins
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 centímetros de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 centímetros. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, Aceita bem qualquer tipo de solo, mas o prefere rico e bem drenado.
Nunca observei a floração no jardim em que a cultivo.
“Pega” com muita facilidade, por estacas caulinares. É ideal para fazer maciços a pleno sol, pois, depois de enraizada, emite estolhos em profusão, com novas plantas na ponta sol, pois, depois de enraizada, emite estolhos em profusão, com novas plantas na ponta.

Cuidados c/ suculentas
As plantas suculentas necessitam de cuidados especiais durante o inverno. Neste período é preciso regular as regas, cobrir ou remover as plantas para proteger contra geadas. A rega deve ser espaçada, pois o excesso pode provocar o apodrecimento das raízes. Por isso, as regas devem ser feitas em dias ensolarados, para o sol secar o excesso de umidade, e com água morna, sendo que os intervalos entre as regas variam entre diferentes espécies de plantas suculentas. A rega nos Kalanchoe spp., por exemplo, pode ser realizada uma vez por semana e em Cactaceae, plantas mais velhas devem ser regados a cada doze dias e as mais jovens a cada oito dias, molhando-se toda a terra ao redor da planta sem encharcá-la. Tanto as plantas suculentas cultivadas em vaso como as plantadas em terra necessitam de luz intensa e direta o maior número de horas possível. No inverno o sol é fraco e não proporciona a mesma quantidade de luz que as outras estações. Dentro de casa, com o uso de ar condicionado a temperatura fica adequada, mas faz com que o ar fique muito seco, o que é prejudicial para as plantas.

As plantas suculentas também são muito sensíveis a geadas, provocando sintomas de queima, pois estas são naturais de regiões em que não há ocorrência de geadas. As plantas suculentas em jardins podem ser protegidas por tendas de polietileno ou outras películas plásticas armadas sobre elas no final do dia, ou se não incomodar o fator estético, a tenda pode ficar armada durante todo o inverno até haver passado o risco de geadas. Plantas em vaso, que estão ao ar livre, podem ser removidas do local, sendo levadas para dentro de casa ou para estufas ornamentais. Estas estufas fornecem controle de iluminação, umidade relativa e temperatura ideal.

janela

Impatiens-walleriana-3

Conhecida por nomes como, “Maria sem vergonha, Beijinhos, Não me toques, Alegria da casa”, etc… é uma planta linda mas muito melindrosa e frágil.

Se florescimento é quase todo o ano, isso se as condições assim o permitirem, mas obviamente é na primavera que está resplandecente de flores coloridas nas mais diversas cores.

Existem em varias cores sólidas e também em matizadas. Geralmente as flores são simples, mas ultimamente têm aparecido á venda plantas de flores dobradas realmente magníficas, parecendo muito com rosas miniatura, no entanto estas plantas de flores dobradas são bem mais sensíveis e pelo peso das suas flores geralmente têm tendência a cair, tendo por isso que ser tutoradas para se conseguir alguma altura.
A Maria-sem-vergonha não requer um tratamento especófocp, no entanto o local onde se devem colocar deve ser bem escolhido, pois disso depende em grande parte a sua sobrevivência e uma vez escolhido o local não devem ser trocadas de local.

Sua reprodução é feita por semente e por estaca em qualquer época do ano, sendo que na primavera as chances de a estaca pegar são bem maiores. As sementes encontram-se encerradas numa cápsula verde que quando pronta, se enrola e automaticamente liberta as sementes lateralmente na terra.

A reprodução por estacas é bem fácil. Deve-se escolher uma estaca saudáve, cortá-la e retirar todas as folhas, deixando cicatrizar (secar) por algumas horas antes de a enterrar na terra ou colocar num copo de água para criarem raízes.

Se a colocarem em água para criar raiz, ponham a suficiente para molhar toda a estaca, trocando a água de três em três dias. Se a colocarem diretamente na terra, escolham uma terra leve e coloquem o vaso dentro de casa perto duma janela a sul tendo o cuidado de regar todos os dias mas sem a deixar com água no pratinho.

Dar-se -ão conta de que a estaca está pegada quando nascerem novas folhas e o processo não é assim muito longo. Há que ter em conta que se colherem uma estaca que tenha flores, elas devem ser todas arrancadas e os botões também para não retirarem força á planta, pois o objetivo da estaca é que crie raízes não que dê flores.

A Maria-sem-vergonha gosta de calor e de alguma umidade, no verão é gulosa de água, mas não deve ter o pratinho por baixo do vaso com água, constante.

Gosta de muita luz, mas não suporta o sol direto, a não ser algumas horas pela manhã quando ainda não está muito quente, não gosta de ser colocada num local com muito vento nem em locais de grande passagem onde seja tocada, dá-se melhor em vasos de barro não vidrado, não gosta de terra barrenta (argilosa).

Se a colocar ao ar livre, coloque-a como bordadura em volta de uma árvore que dê sombra ou perto de um muro que também lhe proporcione sombra.

Fica linda em vasos de barro debaixo de um alpendre.
Tenha em conta que pela suavidade das suas folhas, ela é muito cobiçada por lesmas e caracóis que a devoram por completo, troncos inclusive.
Se a colocar em casa, na cozinha perto da janela talvez seja a melhor opção.

Geralmente quando deixada em livre crescimento a planta tem uma forma harmoniosa meio arredondada, no entanto com o passa do tempo ela pode crescer demasiado e começar a abrir, ficando os troncos mais nus de folhas, esta situação pode ser resolvida por uma poda ligeira de alguns tronquinhos que posteriormente poderão ser usados como estacas, fazendo com que a planta venha tebrotar de novo mais abaixo e a tornar novamente mais compacta.

A “Maria-sem-vergonha tem um ar delicado, feminino, mas é uma planta frágil no entanto existe duas variedades um pouco mais resistentes, que são:

Impatiens balsamina

Impatiens balsamina, que apesar de pertencer á mesma família não precisa de tantos cuidados e há quem a chame, a esta, de “Bicos de papagaio ou “Beijo de frade”.
As folhas são mais duras, geralmente verdes, serradas e pontiagudas e os troncos mais fortes, crescem geralmente para cima e quando grande abre em leque. também as flores são maiores,um pouco diferentes e de ar mais robusto, podendo haver aqui dobradas com maior facilidade. Esta variedade tolera mais a seca e a exposição ao sol, no entanto convém não exagerar.

Impatiens nova guiné

E a Impatiens nova guiné, não é tão alta como a anterior, mas resistente como esta. As folhas também são bicudas e geralmente serradas, mais duras que a Impatiens walleriana e geralmente também são bastante coloridas, inclusive os troncos. As flores são semelhantes a Impatiens walleriana, mas maiores, e o crescimento também é semelhante, mas pela rigidez das folhas perde aquele ar de delicadeza que tanto caracteriza a “Maria-sem-vergonha”.

janela pássaro

Portulacaria afra

A portulaca é uma planta originária das regiões quentes e áridas do Sul da África (clima sub-tropical seco). Conhecida também como Arbusto-do-elefante ou Grama-do-elefante fornece uma folhagem suculenta para os elefantes sedentos. É também conhecida como Mini-lade, embora não seja da família do Jade (Crassula arborescens minor).

É uma planta de grande resistência se adequando bem ao interior aquecido e seco. No inverno, temperaturas entre 10ºC e 16ºC são bem toleradas. No interior necessita apenas ficar junto a uma janela bem iluminada e bem arejada, principalmente no verão.

No Brasil, devemos tomar cuidado apenas no extremo sul, no inverno, para evitar temperaturas muito baixas e geadas. No sudoeste de Minas ela tem resistido a pequenas geadas e temperaturas de até 5ºC por períodos curtos sem necessidade de se colocá-la dentro de casa, mesmo porque por aqui nossas casas não possuem aquecimento interno. Mas a Portulacaria gosta mesmo é de sol pleno e ambiente arejado. Quanto mais sol ela recebe, mais compacto será seu aspecto e menores serão suas folhas.

A Portulaca é uma planta suculenta possuindo galhos, brotos e folhas carnudas com capacidade de armazenar água por largos períodos. Possui folhas gordas, arredondadas com cerca de um a dois centímetros de tamanho e delicadas flores. Apresenta densa folhagem brilhante verde esmeralda e tronco e galhos robustos de cores canela a cinzento. Seu tronco e flores possuem uma textura diferente, se assemelhando à borracha.

Adapta-se muito bem ao clima do Brasil, e tem como característica marcante a pouca necessidade de atenção, ideal para bonsaístas que viajam muito ou que, por qualquer outro motivo, tem dificuldade de regar as plantas diariamente. A Portulacaria pode resistir falta de água por até 4 semanas sem com isso mostrar sinais de fraqueza. Também resiste bem a solos pobres em nutrientes. A sua estilização também é muito fácil, dada a mobilidade de seus galhos e tronco, é a planta ideal para um iniciante.

Portulacariaafra
Fertilize-a com fertilizante líquido foliar uma vez por mês ou a cada quatro semanas na primavera e verão. Reduza a adubação no outono. No outono farinha de osso. Não adube nos meses de inverno.

As regas devem ser feitas apenas quando o solo estiver bem seco, já que esta espécie requer pouca água. No inverno pode se espaçar bem as regas. A freqüência de rega dependerá também do tamanho do vaso. Para saber quando a planta precisa de água, observe bem as folhas: se começarem a ficar enrugadas e finas, é por que estamos regando pouco. Se as folhas crescem cheias, rápido e distante umas das outras é porque estamos regando em excesso. O espaçamento entre as folhas também pode ser sinal de pouco sol. Lembrando que folhas enrugadas também podem ocorrer após um transplante ou poda drástica (tanto do tronco quanto das raízes). A folha pode ficar fina e enrugada pela perda de capacidade de absorção de água pelas raízes daí consumindo o estoque das folhas e não por falta de rega.

Pode os galhos do início da primavera até o fim do verão. Novos brotos em qualquer época, se preferir mantê-lo na forma de bonsai. Corte os brotos reduzindo a um ou dois pares de folhas após quatro ou cinco pares terem se formado (geralmente no final do verão). A Portulacaria tem tendência a desenvolver crescimento para baixo, tanto nos brotos novos quanto pendendo galhos mais desenvolvidos. Pode ser necessário usar “muletas” para não deixar os galhos penderem muito. Evite tirar todas as folhas de um galho, pois ele tenderá a secar e cair.

O solo precisa ter uma boa drenagem. Na mistura para se formar o substrato, é bom observar que a proporção de material inorgânico é bem alta (80%), pois se tratam de espécimes de clima semi desértico, ou seja, solo pobre em material orgânico e rico em partículas minerais, conseqüentemente de alto pH (alcalino). Como substrato vegetal (20%) podemos usar húmus, pó de xaxim, cascas de pinheiro, fibra de coco, etc.

Caso queira transplantá-lo, o processo deve ser feito a cada dois anos, reenvase e troque a terra. O transplante pode ser feito em qualquer época do ano, mas o ideal é no fim da primavera. Não regue a planta por cinco dias após o transplante.

Dicas: Em resumo, siga estas poucas regras abaixo e desfrute uma linda e resistente planta.
* Nunca regue com solo úmido, espere que ele esteja seco.
* Exponha a planta ao máximo de sol possível.
* Adube pouco, uma vez ao mês.
* Evite temperaturas abaixo de 10ºC.
* Pode sempre com tesoura afiada, nunca pince com os dedos.
* Sempre pode deixando pelo menos um par de folhas. Galhos sem folha irão secar e morrer (cair).
* Substrato com boa drenagem.
* Não se preocupe se você tiver que viajar, sua Portulacaria vai sobreviver. Dê um bom banho antes e após sua viagem.

Rio-cercado-de-arvores_1641

crisântemo

O Crisântemo é personagem obrigatório nas prateleiras das grandes lojas de jardinagem ou floriculturas. Até em decoração de shoppings e eventos ele esta presente. Com muitos formatos e uma variedade de cores em todas as faixas, exceto tons azul, é eclético em arranjos multicoloridos e em combinações com outras espécies. O preço acessível e o amplo trabalho de melhoramento genético, vem tornando-o uma das flores de corte mais cultivadas no país.

Hoje existem dezenas de variedades, com inflorescências nos mais diferentes formatos: simples ou tipo margarida, anêmona ou girassol, pompom, decorativa, spider, globosa, entre muitas outras. A maioria das espécies que compõem as linhagens dos cultivares atuais, é originária da Ásia, principalmente da China. Depois, também foi melhorado geneticamente no Japão, onde se tornou a flor imperial devido à popularidade naquele país. Com o passar dos tempos, a planta foi introduzida na Europa pelos holandeses, mas só florescia no Outono.

Com o surgimento de novas variedades híbridas, essas desenvolvidas mais tarde na Inglaterra, Estados Unidos e na própria Holanda, o crisântemo passou a florescer o ano todo, com técnicas de controle de florescimento. Para se tornar tão popular no Brasil, não foi difícil, pois a planta tem flores que duram bastante, são resistentes, estão disponíveis a ano todo e possuem muitas variedades, o que atrai os consumidores em geral.

Da família Compositae, o crisântemo também é conhecido popularmente por crisântemo-do-japão, pelo histórico da planta. Na região sul do país é chamada ainda de flor de Páscoa.

Cultivo
Se você quer uma planta saudável e com belas flores, deve levar em conta dois fatores: luz e água. Procure colocá-la em locais com temperatura amena e, de preferência, com dias curtos e noites longas. Se ela receber cinco horas por dia de luz direta e ficar no escuro durante à noite, vai florescer constantemente. As regas devem ser frequentes, porém, o crisântemo não gosta de ambientes extremamente úmidos. Vale o velho truque de colocar o dedo indicador no substrato e perceber o nível de umidade.

Em dias chuvosos, por exemplo, não é preciso molhar. Se regar demais, podem aparecer fungos e apodrecer a raiz. Se achar que exagerou na dose de água, você deve ficar um tempo sem regar a planta até que o excesso de água escoe pelo prato. É uma planta rústica, que se recupera fácil. Quanto à adubação, recomenda-se o uso de 1 parte de nitogênio para cada 1 1/2 parte de potássio, de preferência toda semana ou a cada 15 dias. Se for crisântemo de jardim, utilize esterco bem compostado. Seguindo esses conselhos, terá crisântemos floridos e belos enfeitando a casa e o jardim.

ilha333