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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

ananás

O abacaxi ornamental adapta-se muito bem ao cultivo em vasos e transforma-se numa planta surpreendentemente vistosa, se receber os cuidados adequados. Entretanto, não fornecerá frutos grandes e comestíveis. Os abacaxis para consumo são espécies de crescimento muito lento, com folhas rijas, de bordos serrilhados ou lisos, verde-escuras e bem compridas, atingindo 1,2 m.

O ananás é uma planta grande, em formato de roseta, com folhas longas, rijas e arqueadas, apresentando densas cabeças de flores púrpuras bem vivas. Depois de cerca de seis meses que as flores aparecem, surgem os frutos. Mais vistosos do que os abacaxis comuns são as espécies variegadas, que possuem folhas profundamente caneladas, de colorido verde e bordos amarelo-esbranquiçados. As plantas adultas florescem espontaneamente, em qualquer época do ano; o fruto maduro assume uma coloração avermelhada.

Primavera e verão
O abacaxi ornamental necessita de uma temperatura acima de 15°C e de muita luz: quanto mais sol, melhor. No caso do ananás variegado, a luz solar ajuda a produzir a pigmentação rosada nas folhas. Regue com regularidade, mas evite encharcar o composto, deixando-o quase secar entre as regas. Pulverize, com freqüência, bastante água em volta do exemplar e coloque o vaso sobre um prato forrado com seixos molhados, para suprir a planta da umidade necessária, durante o calor.

Adube com fertilizante líquido, a cada três ou quatro semanas, desde o fim de setembro até abril.
Suas raízes são bem superficiais e a espécie precisa ser replantada todos os anos. Utilize uma mistura de terra argilosa, turfa e areia grossa. Uma vez que as plantas grandes tornam-se muito pesadas, encha o fundo do vaso com cascalho grosso, para contrabalançar .

Outono e inverno
Muito resistente, o abacaxi ornamental agüenta bem os meses frios, desde que protegido de ventos gelados e de geadas. A planta cresce o ano todo. Entretanto, durante o inverno, o desenvolvimento se dá em ritmo mais lento, exigindo menos regas e adubação apenas de oito em oito semanas. Não deixe a planta secar e dê-lhe um pouco de umidade, senão as folhas poderão perder todo o seu viço.

Propagação
Durante a primavera remova os ramos ladrões em volta da base da planta-mãe. Plante-os individualmente. Se as mudas receberem bastante calor e umidade, em dois anos estarão florindo e frutificando.
Outro método fácil constitui-se no enraizamento da coroa dos abacaxis. Escolha um fruto bem folhudo e sadio; corte, com cuidado, a coroa juntamente com uma pequena parte da polpa.

Retire as folhas inferiores e coloque a coroa no gargalo de uma jarra d’água, de maneira que a base toque a superfície da água ou fique ligeiramente submersa. Complete sempre a água para que mantenha-se o mesmo nível. Dentro de uma ou no máximo duas semanas, devem aparecer as raízes. Quando já tiverem uns 2 cm de comprimento, plante a coroa em um composto semelhante ao já indicado.
Outro método, ainda, é deixar a coroa secando por cinco ou seis dias, até a base estar totalmente seca; depois, apenas firme-a sobre o composto (não a enterrando), regue bem e mantenha em local bastante iluminado, a uma temperatura de 21°C.

Problemas & Soluções
A família das bromeliáceas é sempre de fácil cultivo, não apresentando problemas com pragas ou doenças. Quando a planta não se desenvolve, verifique as informações sobre seu cultivo.

bom-dia-100824

casa-na-praia
Além do abandono durante o ano, o jardim está sujeito às adversidades climáticas comuns ao litoral. Como altas temperaturas no verão, chuva, vento e maresia constantes, solos arenosos e com salinidade excessiva, além do frio durante o inverno.
Todos estes detalhes devem ser levados em consideração durante o planejamento do jardim, que também deve apresentar flores ou frutos no verão e ser de baixa manutenção.
Afinal, de nada adianta plantarmos uma flor belíssima e adaptada ao litoral se ela floresce apenas no inverno, quando não estamos lá para admira-la.
Planear o jardim à beira-mar exige mais do paisagista, pois além dos fatores acima listados, a paisagem deve ser harmônica e não contrastar com a beleza natural da orla marítima. É como uma complexa orquestra que precisa ser conduzida com cuidado para que tudo dê certo e os moradores fiquem satisfeitos.

Uma regra que vale muito nestes casos: observe atentamente as plantas que ocorrem naturalmente no local, elas estão adaptadas e em condições de suportar as adversidades, uma vez que, por exemplo, o litoral gaúcho não é o mesmo que o capixaba; e assim por diante.
Outro cuidado importante é em relação ao relevo. Terrenos muito baixos podem ser invadidos pela maré alta, capaz de destruir o jardim.
Caso seu terreno seja à beira-mar, pode ser uma solução elevá-lo um pouco para prevenir o problema.

Dicas de plantas que se dão bem em jardins à beira mar:
Árvores e Palmeiras:
Amendoeira (Terminalia catappa)
Coqueiros variados (Cocos nucifera)
Palmeiras variadas

Arbustos:
Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis)
Espirradeira (Nerium oleander)
Clúsia (Clusia fluminensis)
Alamanda-arbustiva (Allamanda laevis

Folhagens e Flores:
Bromélia Imperial (Alcantarea imperialis)
Onze-horas-da-praia (Lampranthus zeyheri)
Onze-horas (Portulaca grandiflora)
Gardênia (Gardenia jasminoides)
Lantana (Lantana camara)
Gailárdia (Gaillardia x grandiflora)

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cyclamen persicum

O ciclame inclui-se entre as poucas plantas que embelezam interiores na época do inverno, produzindo sua delicada floração do outono até a primavera. À primeira vista, parece que sua folhagem povoa-se de borboletas coloridas, tal o formato das pétalas características das várias espécies.

Cada exemplar desenvolve-se a partir de um cormo em forma de disco ovalado, grosso e fibroso. Na parte de baixo, assume contornos arredondados, onde nascem as raízes; na superfície superior, o cormo apresenta uma depressão na qual se desenvolvem as hastes das folhas e flores. Em estado natural, esses cormos contêm muito amido, fato que atrai animais que se deliciam com a planta. Nas regiões em que isso acontece, às vezes o ciclame recebe o nome popular de pão-de-porco. Outra curiosidade sobre o gênero reside na disseminação de exemplares silvestres cujas sementes são transportadas por formigas, a grandes distâncias.

A espécie cyclamen persicum, Ciclame da Pérsia, tornou-se a mais conhecida, assim como as variedades que dela derivaram. As flores, que lembram borboletas, com suas pétalas invertidas, desenvolvem-se a partir da base, sucedendo-se, em constante floração, de maio a setembro.
As hastes florais atingem cerca de 25 cm de altura e carregam uma única flor, que pode se apresentar de diversas cores, entre branco, vermelho, rosa, salmão, púrpura e combinações diferentes. Em algumas variedades, os bordos das pétalas apresentam-se ondulados.
Suas folhas, cordiformes, possuem um caprichoso desenho verde-prateado sobre fundo verde-escuro na maioria das espécies, o que confere à planta um aspecto ainda mais vistoso.

Quando recebe um tratamento adequado, o ciclame dura de três a quatro anos, fornecendo floradas mais profusas a cada inverno, até que complete seu ciclo vital.

O cyclamen persicum do norte da África, Oriente Médio e Creta, possui folhas cordiformes e arredondadas, de fundo verde-escuro e desenhos cinzentos ou verde-prateados. A floração surge na ponta de longas hastes e colore-se de branco, rosa, vermelho ou púrpura.

As variedades agrupam-se sob a denominação c. persicum giganteum: a ‘Candlestick’ apresenta flores rosadas com manchas rosa-avermelhadas; a ‘Bonfire’, compacta, tem floração escarlate e brilhante, com folhas desenhadas; a ‘Rococo’, de florada rosa ou vermelho-rosada, possui pétalas espessas com bordos crespos e centro vermelho-escuro; e a ‘Vogt’s Double’, com flores dobradas, colore-se de tons rosados.

C. graecum, da Grécia continental e insular, apresenta desde flores em tons rosa-pálido até nuances mais escuras, aparecendo em março. Possui folhas sedosas, cordiformes, caprichosamente desenhadas em branco-prateado, com bordos mais grossos e rijos.

C. Iibanoticum, do Líbano, tem folhas verde-escuras, muitas vezes com marcas amarelas e de vários coloridos no verso. Apresenta flores relativamente grandes, rosa-arroxeado e com pintas purpúreas.

C. balearicum, da ilha de Majorca e outras da região, floresce de setembro a outubro. As flores, de delicado tom branco-rosado, apresentam a garganta cor-de-rosa e um leve perfume.

Primavera e verão
Os cuidados de verão reduzem-se ao mínimo, uma vez que o principal período de atividade da planta concentra-se entre maio e setembro. Do final da primavera até meados do outono, o ciclame atravessará a época de dormência. Logo que as hastes secarem, arranque-as do cormo. Se você deixar tocas, eles tenderão ao apodrecimento. Por isso, no momento de tirar as hastes, procure fazê-lo bem rente ao cormo. Para ter certeza de não danificar a planta, espere que os pecíolos e pedúnculos sequem por completo para arrancá-los.

Durante a época mais quente, apenas umedeça o solo à volta do cormo. Só aumente a quantidade no momento em que a planta rebrotar. Equilibre as regas de verão para não encharcar o composto e nem ressecá-lo.

Outono e inverno
O segredo para se obter um belo exemplar consiste na dosagem correta das regas. Coloque o vaso sobre um prato com água e deixe-o absorver o que necessita, durante vinte minutos. Passado esse período, jogue a água restante fora. A água que evapora dos seixos nos momentos mais quentes do dia atinge folhas e flores, refrescando-as. Se você regar o ciclame por cima, correrá o risco de molhar excessivamente a depressão do cormo, o que causará o apodrecimento pela base.

Os botões devem aparecer no fim de março ou em abril, numa sucessão de flores que durará até outubro. Nessa época de crescimento, deixe a planta em ambiente com cerca de 10ºC a 15°C e boa iluminação, evitando o sol direto, a fim de que as flores não feneçam muito depressa. Adube com fertilizante líquido a cada duas ou três semanas, para auxiliar o desenvolvimento do exemplar.

Esse gênero aprecia um pouco de ar fresco e de umidade enquanto estiver florescendo. Remova qualquer folha ou flor que morrer, dando uma rápida girada em sua haste, de forma que ela se quebre junto à superfície do cormo.

No final da primavera, quando o exemplar inteiro começa a se extinguir, diminua aos poucos a quantidade de água fornecida à planta. Assim, evita-se um crescimento temporão, ajudando-se o inicio do período de dormência. Daí em diante, molhe o composto apenas para que não resseque.

Depois da florada, quando já não houver mais folhas, e se o exemplar estiver muito apertado no vaso, proceda ao replantio. Talvez você precise trocar os recipientes todos os anos, mas só o faça quando as raízes realmente estiverem amontoadas. O ciclame prefere um pouco de aperto para florescer. Utilize terra adubada – com substratos preparados ricos em matéria orgânica – sobre uma boa camada de pedregulho, para melhor drenagem e sempre em locais protegidos.

Propagação
Quando se tem bastante prática em jardinagem, torna-se possível conseguir ciclames por sementes. Semeie de janeiro a março. Mantenha a sementeira entre 18ºC e 24°C, em local muito sombreado e quente. Umedeça o solo de leve; as germinações devem aparecer no prazo de cinco a seis semanas. Transplante as mudas para vasos individuais de 5 cm, umedeça o composto e deixe-os entre 15ºC e 18°C. Vá trocando o tamanho dos vasos assim que as raízes crescerem demais. Por volta de novembro, os exemplares devem estar em recipientes com 10 a 15 cm de boca. Adube a cada seis semanas. Depois de abril, trate a planta como adulta.

Ao dividir um cormo, remova a terra de suas raízes.
Deixe brotos de folhas nas duas metades. Pulverize o corte com enxofre.
Plante cada metade em vasos separados e mantenha-as em local fresco.

Problemas e soluções
O excesso de água pode levar à descoloração das folhas e, no final, ao apodrecimento das raízes, do cormo e dos caules. Deixe a planta em local mais seco e arejado; corte as partes afetadas e molhe o ciclame com o método do prato com água, nunca diretamente no solo.

Folhas murchas e amareladas revelam que o ar está seco e a temperatura muito alta, ou que a planta permaneceu por longo tempo ao sol. Mude-a para um lugar de meia-sombra que, porém, possua claridade. Deixe o solo úmido e à temperatura de 15ºC a 18ºC.

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jacinto

Essas belas bulbosas que florescem na primavera formam um atraente arranjo para jardins, vasos grandes e jardineiras, quando plantadas em grupos. O colorido pastel das flores fornece um alegre toque para interiores de decoração mais formal.

A espécie Hyacinthus orientalis tornou-se o pai de numerosos híbridos que praticamente a substituíram no cultivo, sendo muito difícil encontrar a planta original mesmo na Europa, onde sua cultura popularizou-se. Um grupo de híbridos de H. orientalis, conhecido como jacintos holandeses, tomou o lugar das variedades naturais, apresentando cor branca, amarela, rosa, vermelha, malva e azulada.
As inflorescências medem de 10 a 15 cm, sustentadas por uma haste de 10 cm. Muito perfumadas, surgem na primavera, ou mais cedo quando forçadas. A variedade ‘Jan bos’ tem cor vermelha; a ‘Delf Blue’, azul; e a ‘City of Haarlem’, amarela.

Outro grupo de híbridos forma os jacintos romanos, H. orientalis albulus, um pouco menores, com 15 cm de altura total e coloração rosa ou azulada. Florescem entre dezembro e maio, no hemisfério Norte.

Primavera e verão
Nas regiões de clima frio, onde são muito utilizados, os jacintos fornecem tipos diferentes de bulbo, que são plantados conforme a época de florescimento. Se você cultivar bulbos que suportam geadas, use os que produzem florada na primavera – época normal para as flores desabrocharem. Para se obter floradas de inverno, existem bulbos preparados de maneira a forçá-los a uma produção temporã.
Independentemente do tipo de bulbo, se você quiser que ele floresça dentro de casa, terá de adquirir exemplares novos a cada ano.
No entanto, após o florescimento, plante-o em áreas externas, a aproximadamente 15cm de profundidade, e ele produzirá novas floradas nos anos subseqüentes.

Outono e inverno
Em março, quando quiser um exemplar que floresça em pleno inverno, plante os bulbos preparados.
Para florescimento em novembro, plante bulbos normais em julho.

Você pode usar uma vasilha sem furos de drenagem, tendo cuidado com as regas, a fim de não encharcar o solo. Coloque uma camada de composto no fundo do recipiente e disponha os bulbos bem próximos entre si; preencha os espaços entre eles com mais composto, mas deixe que o pescoço dos bulbos apareça por cima da superfície.
Posicione o vaso em local fresco, escuro e úmido ou cubra-o com uma camada de 15cm de turfa.

Quando a ponta das folhas surgir por entre a turfa, transfira para um lugar com boa iluminação, a 10°C, aumentando a temperatura devagar, até atingir 18°C.
Se o vaso estiver dentro de casa, regue sempre.

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