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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Agapanto (2)

O Agapanto é uma planta da família Liliaceae, de fácil cultivo, necessita de pleno sol e umidade média.
Prefere jardineiras ou vasos grandes, onde logo gera novos rebentos. Também fica bonito como cercadura de canteiros ou de alamedas, fornecendo-lhes uma moldura colorida, na época da floração, a partir de novembro.
Suas folhas são compridas, atingindo até 90 cm conforme a espécie. Produz uma longa haste, em cuja extremidade desabrocha uma umbela composta de trinta ou mais flores, que podem ser brancas ou azuis, em tonalidades que variam de azul-pálido até azul-arroxeado. O formato das flores faz lembrar o de uma corneta.
Se você plantar duas a três mudas juntas, dentro de um ou dois anos terá uma vistosa touceira, pois o Agapanto desenvolve-se melhor quando agrupado.

O Agapanthus campanulatus e o grupo de híbridos conhecido como Headbourne constituem espécies muito populares na Europa. Possuem raízes grossas e suas folhas caem no inverno, só voltando a brotar depois de um período de dormência, quando o tempo começa a esquentar.

Primavera e verão
A melhor época para o plantio, em regiões de inverno rigoroso, é depois que passam os perigos das geadas ou nevadas. No começo da primavera ou um pouco antes, se a intensidade do frio já diminuiu, aproveite para envasar as plantas recém-adquiridas ou para desmembrar aquelas que estão muito amontoadas.
Coloque as grossas raízes da planta a 8 cm de profundidade, para um vaso de 20 cm, ou dois exemplares em um recipiente de 25 cm. Empregue um bom composto orgânico, misturando três partes de terra, uma parte de esfagno e uma parte de areia, para obter um meio ideal de drenagem.

Faça uma camada de material para o dreno no fundo do vaso com, por exemplo, cacos de potes de barro quebrados, impedindo o acúmulo de água. Coloque a planta em local sombreado e protegido, de preferência próximo a uma parede voltada para o sul ou para o oeste.
Regue pouco até que apareçam os brotos. Depois, mantenha o composto sempre úmido, mas cuide para não encharcá-lo. Durante o tempo quente e seco é necessário uma rega mais frequente. Se as plantas estiverem em uma estufa ou local similar, facilite a entrada de ar fresco.

Adube a cada duas ou três semanas, com fertilizante líquido, depois que os brotos aparecerem. E, para uma boa florada, será necessário realimentar a planta assim que os primeiros botões surgirem.

Outono e inverno
Proteja seus Agapantos contra o frio muito intenso. Quando estiverem em vasos, recolha-os para um lugar mais fechado, onde possam ficar abrigados. Se forem plantados no solo e em sua região costuma gear, cubra-os com folhas de jornal ou com plástico maleável, durante a noite.

As espécies de folhas caducas, que se renovam anualmente, parecem morrer no final do outono. Essas espécies são muito sensíveis e, quando faz muito frio, a superfície do solo onde estão plantadas precisa de proteção, para que as raízes não sejam danificadas. Nesse caso, utilize uma camada de palha, de folhas secas ou de turfa sobre a terra e cubra tudo com um plástico. Dessa maneira, assegura-se não só a proteção das raízes, mas também o mínimo de umidade que a planta requer durante um inverno rigoroso. Bem protegidos, os exemplares sobrevivem durante o período em que ficam dormentes e voltam a brotar. Qualquer espécie de agapanto, no inverno, quase não necessita de água, bastando manter a terra levemente úmida.

Propagação
O método mais fácil consiste em dividir as touceiras já adultas quando o tempo começar a esquentar. Entretanto, os agapantos florescem melhor quando ficam ligeiramente amontoados, em vasos ou no chão. As plantas desmembradas podem demorar cerca de um ano para desabrocharem novamente.

Embora o cultivo também seja possível a partir de sementes, levará no mínimo dois anos para que comece a florescer. Outra desvantagem observada nos exemplares semeados revela-se na falta de viço e na variedade de cores mescladas que se obtém.

Problemas e soluções:
-
Água demais pode apodrecer a raiz e matar a planta.
- Em ambientes fechados, verifique se há cochonilhas e retire-as com a mão, limpando a folha com uma mistura de partes iguais de água e álcool.
- Ao ar livre, procure lesmas e caracóis. Coloque o pesticida próprio, na base da planta.

Cuidados na compra:
Os agapantos preferem não ser perturbados depois do plantio. Assim, quando comprar uma planta adulta, dê preferência ao exemplar mais encorpado, não se importando se o vaso estiver cheio de raízes.


borbol-azulao

flores

O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando que as raízes respirem mais facilmente. À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas regras simples nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Quem gosta de plantas já entende o assunto, Mesmo que a pessoa erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender. As espécies vão nos guiando.

Água na dose certa
Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes,

Para não errar na dose, veja algumas dicas:
• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
• Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
• Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
• Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
• Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar.
Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso cria um microclima apropriado. Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas, algumas não se recuperam e chegam a morrer.

O preparo da terra
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes:
1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal);
1/3 de terra comum;
1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.
Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo.
Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus; 1/4 de terra e 1/4 de areia.

Dicas
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Luz garante o verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam.
É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de fenecer, Há claro, exceções. As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes.

Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
• A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
• Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

Cuidados ao podar
A remoção de partes da planta só deveria ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é conhecida como poda de limpeza. Excetuando esses casos, não se deveria podar, pois cada corte desnecessário faz a planta sofrer um estresse. No caso de plantas lenhosas, que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa (Aloe vera) ou própolis em gotas. Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento de fungos.

Adubo que revigora
Os três elementos básicos para um solo sadio estão contidos na sigla NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados, em fontes naturais. O nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o fósforo, na farinha de ossos, e o potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha. Você pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Já as cinzas de churrascarias contêm muito sal e prejudicam as plantas.

Outras dicas para uma adubação correta:
• Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
• Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
• Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.

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Orquídeas em 03 vasos
O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e morrem, e os fungos se proliferam de forma descontrolada. As regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima na época.
Não siga à risca regras do tipo “um copo de água a cada 2 dias”, pois isso não funciona bem..

O melhor jeito é testarmos enfiando o dedo no substrato. Cave levemente e sinta a umidade a cada 2 dias. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Para elas, é melhor a falta ao excesso de água.
Devemos regá-las de preferência no início da manhã ou final da tarde, evite regar à noite para não deixar as folhas molhadas durante toda à noite.

Se for colocar adubos no vaso, prefira os orgânicos ou as misturas. Podemos adubar colocando um pouco de adubo em um canto do vaso, na quantidade recomendada. Esse adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação. Os melhores para isso são os orgânicos, como a farinha de osso, mas podemos também usar misturas, como o “Bokashi”, que pode ser encontrado em casas especializadas. Essas adubações podem ter intervalos de 3 meses ou mais.

A adubação foliar pode ser feita a cada 15 dias ou mais, com misturas próprias de adubo mineral, dissolvidos em água e aplicados com borrifadores comuns. Procure em casas especializadas, há diversas formulações, busque mais informações na embalagem dos produtos.

Cada adubo exige quantidades diferentes, portanto informe-se sobre a dose e forma de aplicação do adubo que você comprar. Isso geralmente está escrito na embalagem.
Quando a planta estiver excessivamente ramificada, ou com as raízes muito grandes para o vaso, devemos efetuar a divisão da planta, ou passá-las a um vaso maior, pois suas raízes já não possuirão mais espaço para seu bom desenvolvimento.

verão

Hippeastrum hybridum.
Planta herbácea, bulbosa, muito utilizada como planta de interior, com uma floração vistosa, podendo florir mais do que uma vez por ano. Para isso a planta deve passar por um período de repouso, sem rega nem adubação e num lugar fresco e escuro. Planta sujeita a inúmeras hibridações, principalmente pelos holandeses, responsáveis pelo seu melhoramento genético.
Adquirir os bulbos e plantá-los no final do Inverno.

Caso se pretenda guardar os bulbos temporariamente antes da plantação, estes devem ser armazenados num local fresco a uma temperatura de cerca de 9 Cº. Plantar em vasos ou floreiras ou em canteiros, enterrando cerca de 2/3 do seu tamanho, deixando a parte superior ou a ponta de fora do substrato. Regar logo de seguida.
Luz: Necessita de boa luminosidade. Evitar o sol direto.

Floração: Floresce desde a Primavera até ao princípio do verão. Os bulbos forçados florescem no Inverno.

Temperatura: Amarilis é uma planta muito sensível ao frio, não suportando temperaturas abaixo de 5-6 Cº. Necessita de calor para a floração. Prefere temperaturas perto dos 20Cº.

Solos: Leves, frescos, arenosos, bem drenados e ricos em matéria orgânica.

Rega: Regar com moderação até o aparecimento da haste e das folhas. Aumentar a rega na época da floração. 2 a 3 regas semanais devem ser suficientes. Parar de regar quando as folhas murcharem, pois a planta entrará em estado de dormência. Ela deverá florir na primavera..

Após a floração aguarde até que as folhas tenham secado completamente para então cortar a haste deixando apenas 1 cm acima do solo. Se quiser, retire cuidadosamente o bulbo do vaso e plante-o no jardim ou então plante-o num outro vaso com terra nova.

Adubação: Adubar com um fertilizante líquido para plantas de flor, de preferência rico em Ferro e Magnésio, a cada 10-15 dias, na altura da floração e do aparecimento das folhas. Adubar até que as folhas murchem por completo para que o bolbo possa acumular reservas para o período de repouso.

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