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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Quem pretende dar um toque natural em sua casa tem uma dúvida muito comum: o que plantar para enfeitar as jardineiras e vasos que ficam suspensos em muros, janelas, varandas?

Antes de colocar uma planta em determinado lugar é importante seguir algumas etapas.

O primeiro passo é saber se o local tem incidência de sol ou de sombra. A partir disso será possível fazer a escolha certa da planta que garantirá a beleza do local que você pretende enfeitar.

Então vamos a algumas dicas do que plantar:
Plantas para locais de sombra ou meia sombra
*
O aspargo, também conhecido como alfinete, é uma planta resistente e perene.
* As samambaias são clássicas, elegantes e representam uma ótima opção.
* Columéia, ou peixinho de sombra, contrastam bem no ambiente e não precisam de muito sol.

Se você quer flores na sombra use o lírio da paz ou o antúrio, que vai dar um colorido mesmo na sombra.

lantanas
Plantas para locais ensolarados
Um local ensolarado ao menos 4 horas por dia tem uma infinidade de opções para usar a natureza a favor do seu ambiente e da sua decoração.

Gerânio, petúnia, onze horas, lisimáquia, begônia sempre florida, aptênia, jasmim, azulzinha e lantana, são opções que, além de duradouras, são lindas e atraem borboletas para seu jardim.

As flores para floreiras podem ser altas ou baixas, com muitas ou poucas folhas, anuais ou perenes. As melhores flores para floreiras são aquelas que podem se misturar bem com outras flores para fornecer uma variedade de cores, formas e fragrâncias.

As flores que necessitam de cuidados relativamente pouco são bem adequadas para serem plantadas em floreiras.

Mas, montar uma floreira pode parecer fácil, afinal ela nada mais é do que um vaso retangular. No entanto, como cada planta envasada requer um tipo de cuidado, criar floreiras com mais de uma espécie exige atenção especial em relação à composição, à insolação do local escolhido e ao material do recipiente.

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Para facilitar abaixo segue  algumas regras básicas que ajudam a garantir o crescimento saudável das plantas e a manutenção reduzida.

Atente-se em primeiro lugar ao material escolhido: plástico, cerâmica, concreto, etc.. A eleição deve levar em conta o local onde a jardineira será acomodada, além de quesitos como a manutenção e a insolação exigida pelos vegetais a serem plantados e, por fim, o volume a ser suportado.

As de concreto são muito pesadas para instalação externa, as de plástico são mais leves, mas esquentam mais. Já as de cerâmica são permeáveis e permitem troca de calor, não aquecendo o solo e consequentemente as raízes. Independentemente do tipo de material, se a floreira for suspensa, a instalação deve ser feita levando em consideração o peso do recipiente e os acessórios e ferragens próprios para sustentar tal carga.

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Tipos de floreiras
* Alvenaria

As floreiras de alvenaria podem ser projetadas e construídas no tamanho, formato e textura desejados, possibilitando, inclusive, sua integração com a arquitetura do local. A drenagem e a impermeabilização desses equipamentos são essenciais para a vida do que for plantado, sendo este um item imprescindível a ser previsto durante a construção.

* Barro, cerâmica ou terracota
Embora os vasos de barro, cerâmica e terracota sejam bastante decorativos, são mais frágeis e pesam muito, além de secarem rápido em climas muito quentes devido às paredes muito porosas. Como há um maior escoamento, as regas precisam ser mais frequentes. Por outro lado, sua porosidade confere ótima ventilação e drenagem de água.

* Concreto
Tais variedades, com formas e tamanhos diversos são resistentes e duradouras, além de boas opções para apartamentos que não dispõem de espaços externos, possibilitando o cultivo de flores ou de uma pequena horta. No entanto, a instalação precisa ser avaliada e autorizada pelo condomínio e o suporte deve ser resistente. Esses recipientes têm fácil manutenção, mas são pesados, com difícil moção.

* Madeira
Floreiras de madeira dão um aspecto natural e rústico aos jardins e janelas e são fáceis de construir, podendo, inclusive, ser fixadas a painéis verticais feitos com o mesmo material. O principal inconveniente é a manutenção: cara e difícil. Uma dica é optar por versões protegidas por vernizes especiais, que evitam o apodrecimento e o ataque de insetos, como cupins.

* Plástico
As floreiras de plástico são encontradas em diversas cores, formatos e tamanhos e por se tratar de um material leve, têm sido difundidas para jardins suspensos e verticais. São fáceis de limpar, mas podem desbotar pela ação do sol. Outro fator negativo é que em espaços abertos, tendem a absorver muito calor. É possível também encontrar em PVC modelos que imitam outros materiais como a terracota.

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Quanto ao local, as jardineiras de alvenaria tendem a esquentar menos quando o sol incide sobre elas, se estiverem em ambientes internos. As de balcão, penduradas em pontos externos à construção, e as plástico poderão apresentar ressecamento do substrato mais rapidamente, principalmente, se receberem o sol da tarde. Para solucionar esse problema, aumente a frequência das regas.

O posicionamento também determina a escolha das espécies, que deve ser feita em relação à orientação cardeal dos recipientes em espaços externos: evite colocar plantas de meia sombra ou sombra em jardineiras com orientação norte e oeste, pois as folhas serão sensíveis ao sol mais forte.

Já em floreiras com orientação sul, as variedades de sol pleno serão afetadas pelas sombras geradas pelas edificações e outros obstáculos e haverá menor quantidade de botões, que podem não abrir. Para leste é importante observar quanto de luz solar incide diretamente  até o meio-dia, porque mudas de folhagens sensíveis, como begônias, poderão apresentar queimaduras.

onze horas

Sobre os vegetais em si, procure não plantar espécies com folhas e flores delicadas – que se rasgam com facilidade – em locais com ventos fortes ou constantes, como em áreas litorâneas ou em maiores altitudes. Se sua jardineira for rasa escolha espécies com raízes não muito grandes, pois a falta de espaço prejudicaria seu desenvolvimento.

Pesquise antes de reunir em um mesmo recipiente duas ou mais espécies. No caso de hortaliças, por exemplo, a hortelã que deve estar preferencialmente em um vaso exclusivo, sem outros cultivares, porque sua raiz se espalha sem dificuldade e “sufoca” as das demais plantas. Por fim, limpe regularmente as folhas secas e flores murchas para garantir maior beleza a sua floreira.

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Tradescantia_fluminensis_(Flowers)

Pertencente à família Ciommelinaceae a erva-da-fortuna é considerada uma planta invasora, mas uma das características que mais faz a alegria de quem tem um espécime dessa planta em casa é o fato de que ela se múltipla bem facilmente. Qualquer estaca dessa planta dá ótimos resultados de propagação. As estacas dessa espécie enraízam com bastante facilidade.

Uma coisa importante para que a sua planta fique com mais vida e mais bonita é encontrar um lugar com bastante sol e luz para ela. Os demais cuidados incluem uma boa rega, mantenha a terra sempre úmida.

Tenha todos os cuidados necessários para que nenhuma parte desta planta entre em contato direto com o meio ambiente exterior. Nunca a plante diretamente no solo.

erva-da-fortuna

A Tradescantia fluminensis propaga-se facilmente e não deixa crescer plantas endêmicas, algumas das quais são espécies ameaçadas. É de muito difícil erradicação.

Cultivada como planta de interior pode constituir um elemento de decoração muito interessante. Os seu caules longos e pendentes, acrescentam de imediato um toque de natureza ao local onde estiverem.

A planta é muito tolerante e as regras de manutenção são simples. Gosta de luz forte, principalmente as variedades cujas folhas não sejam totalmente verdes, às quais se deve dar mesmo algumas horas de sol. A espécie verde não precisa de tanta luz.

Enquanto o tempo estiver quente, a rega deve ser abundante e o ambiente da divisão onde estão deve ter alguma umidade. Borrifar ocasionalmente as folhas com água pode ajudar nesta tarefa. No inverno, regar apenas o suficiente para não deixar a terra ficar demasiado seca.
tradescantia variegata
Propagam-se em qualquer época do ano e pode-se usar terra comum, como sempre com pedras no fundo do vaso para proporcionar um bom escoamento. Se cortarmos os caules em qualquer ponto, a planta ramifica, tornando-se mais densa e mais bonita.

Tolera bem a sombra. As flores são brancas e aparecem pela primavera.

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AnthuriumPink

O Antúrio é uma planta de origem colombiana e tem uma característica bem curiosa, embora várias pessoas achem que sua estrutura cordiforme vermelha seja uma flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, um conjunto formado pela espádice – espiga onde brotam as minúsculas flores – e a espata do antúrio – a bráctea colorida, ou folha modificada.

Essa modificação serve para chamar mais a atenção dos insetos polinizadores, pois as reais flores dos antúrios são os milhares de pontos amarelados, bem pequenos, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete, que crescem na espiga central da inflorescência da planta. Isso nos mostra como a natureza é sábia e surpreendente, pois esta peculiaridade do Antúrio é um artifício da mãe natureza, um artifício de compensação, pois, enquanto as flores não são exuberantes, ela logo dá um jeito de criar as folhas esplendorosas para compensar a timidez das minúsculas flores.

É uma planta muito usada no Brasil por ser bem adaptada ao clima tropical e possuir uma ótima aparência, com inflorescências de diversas cores diferentes e uma estatura máxima que dificilmente passa de um metro, podemos encontrá-la comumente em vasos ou em jardins formando grandes moitas com várias inflorescências.

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Cultivo
O Antúrio é uma planta de fácil cultura e muito cultivada por ser bem resistente e apresentar ótimos resultados sem grandes esforços no seu cuidado, já que não existe grandes esforços e adapta-se bem aos locais.

O mais importante é encontrar um local bem iluminado, mas protegido do sol alto, pois pode queimar as folhas da planta (incluindo as inflorescências que também são folhas).

O mais aconselhável é que se plantem mudas já grandes, cerca de dez centímetros de estatura, para que assim elas não sintam um grande impacto pelo seu transplante e já comecem a se desenvolver rapidamente.

Existem, na natureza, mais de 900 espécies de Antúrio, todos são originários da América do Sul e da América Central. O seu clima é o tropical, todavia adapta-se bem a muitos climas e podem ser cultivadas em jardins, terraços, salas, varandas e até dentro de casa, só não é indicada a exposição direta ao ar condicionado.

Deve ser colocado em um lugar que tenha boa ventilação e boa luminosidade. É importante que receba o sol da manhã, mas que esta exposição não seja incidente após o meio dia, pois o excesso de sol a prejudica. A planta sempre vai florir muito bem, mas para que isso ocorra, é necessário que esteja à sombra.

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Solo
Nata de floresta equatorial, essa planta necessita de uma grande quantidade de matéria orgânica para se desenvolver, aconselhamos que misture cerca de 50% de fertilizante orgânico a seu substrato.

Ao plantar em jardins, lembre-se de escavacar uma abertura de bom tamanho, acrescentar um pouco de areia grossa no fundo para facilitar a drenagem e depois preenchê-la com a mistura da terra ao adubo.

Regas
Embora não podemos encharcar o solo para não estimular a proliferação de fungos que trazem doenças às plantas, o Antúrio necessita de umidade constante, logo regue a cada 2 dias, ou, caso não seja necessário, de 3 em 3 ou observe a absorção da planta.

A depender do clima, pode ser molhado até uma vez por semana. É importante que se observe a absorção da planta e é fundamental que não deixe água no pratinho que fica sob a planta, pois este acúmulo de água pode ser prejudicial às raízes do Antúrio, chegando assim a apodrecê-las.

Se necessário, vai aumentando a dose de água durante a época de seca, para que o solo nunca fique completamente seco.

Uma dica interessante é utilizar, caso haja sempre à disposição, a água das chuvas para regar as plantas. Pode ser também água mineral ou água de poço, pois é muito importante que se evite utilizar água com cloro, pois não há uma boa adaptação do cloro às plantas.

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Adubação
Adicione um pouco mais de composto orgânico semestralmente para que a planta sempre tenha abundância de nutrientes e floresça bem. Evite deixá-la em locais com ar condicionado, pois o ar seco pode prejudicar seu crescimento.

Um excelente adubo caseiro é o de gado curtido. Coloque 1 kg de esterco de gado em aproximadamente 10 litros de água. Deixe curtir por 8 ou 10 dias. Na hora de utilizar, mexa bem e regue os antúrios com este composto.

Entretanto, existem alguns tipos de adubos específicos, como por exemplo: o adubo NPK 10:10:10 é largamente usado para o crescimento vegetariano, enquanto o adubo NPK 04:14:08 é indicado para o desenvolvimento de estruturas reprodutivas, ou seja, as flores.

Temperatura
Como o antúrio é uma que tem seu habitat natural a Floresta Amazônica, está sempre habituada a temperaturas que variam de 18º a 20ºC. Em regiões mais frias, onde a temperatura esteja abaixo dos 15ºC, é importante que não deixe o Antúrio exposto aos ventos e geadas, pois ele pode não sobreviver.

Caso alguns desses eventuais incidentes naturais venham a ocorrer, é importe que a planta seja colocada dentro de casa, longe dessa exposição direta e no mais, caso julgue necessário, poderá cobri-los com um saco plástico, com palhas, caso as tenha ou até mesmo um pano fino, com cuidado para não quebrar a haste do antúrio.

Poda
O antúrio, quando bem cuidado, pode florescer sempre. As folhas quando estão ficando velhas começam a perder o brilho esverdeando aos poucos, até ressecar. Neste caso pode tirar ou deixar o caule ressecado.

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Curiosidades
Considerado uma flor exótica, o antúrio é largamente utilizada para presentear, principalmente, os homens.  O seu formato, segundo alguns críticos e observadores melindrosos, assemelha-se à genitália feminina, todavia de uma forma mais exuberante e exagerada;

Para dar brilho nas folhas do antúrio, pode-se usar café com bastante açúcar e com uma flanela, suavemente, vai passando nas folhas. O açúcar é responsável pelo brilho, enquanto o café é um pesticida natural;

Os antúrios são flores especiais e tê-los em casa auxílio a levar a frente os projetos que estão engavetados. Encha a casa de antúrios e veja como você começará a dar continuidade aos seus projetos adormecidos. Experimente!

Tipo de planta originária das Américas, o antúrio chegou ao continente europeu depois das expansões marítimas que culminaram nas épocas coloniais. A grande curiosidade da espécie está na flor. As folhas podem ser medidas como flores enquanto que apenas o núcleo traz o botão que floresce na primavera.

A melhor região para deixar o antúrio é dentro de casa, em locais nos quais as sombras são predominantes, como na sala. O constante contato com regiões solares faz com que as folhas sejam queimadas. Espécie que não apreciam temperaturas que excedam 12ºC.

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Outra curiosidade está na diversidade de cores existentes nas espécies. Vermelho, branco rosa, preta e verdade, tons que facilmente estão presentes nos antúrios comercializados nas melhores floriculturas.

Tome cuidado no momento de realizar o transplante entre vasos. A unidade que vai receber a espécie precisa ter pelo menos dois centímetros a mais no diâmetro. Também precisa ter furos na parte superior para realizar a drenagem.

Diferentemente do que muitos acham, a flor de antúrio é muito pequena e o que consideramos flor é apenas uma inflorescência. As verdadeiras flores são os pontos amarelos na espiga.

Essas flores são bastante utilizadas em decorações de ambiente, visto que são super duráveis além de formosas. No entanto, para a duração das inflorescências, elas devem ser cultivadas em locais úmidos ou então borrifadas com água para manter seu brilho.

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Adenium obesum

A Rosa-do-deserto Adenium obesum), também conhecida como Flor-do-deserto, é uma planta originária do Sul da África e da Península Arábica e faz parte da família Apocynaceae.

Estas plantas podem alcançar os 4 m de altura e 1,5 m de largura. Apresentam flores deslumbrantes e como são plantas habituadas ao clima do deserto, também se adaptam e se desenvolvem bem em países tropicais.

Apresenta uma forma pouco usual, com um caule muito desenvolvido na base, porque para subsistir no deserto, tem que suportar fortes ventos e acumular água. As suas flores possuem cores muito variadas, podendo ter tonalidades do branco ao cor de vinho escuro e também lilás e vermelho.

Quanto à polinização, estas plantas requerem polinização manual, ou então é possível adquirir mudas. Podem ser cultivadas nos países com um inverno mais rigoroso, mas têm que ser cultivadas em estufas, visto que as rosas do deserto morrem se estiverem em temperaturas inferiores a 14ºC.

A rosa do deserto possui amantes e colecionadores espalhados por todo o mundo. Tendo em conta que é uma planta que possibilita a enxertia, é possível conseguir diferentes modelagens, com flores de variedades diferentes na mesma planta.

Isto significa que cada planta pode ser personalizada ao gosto do seu dono. Por este motivo, estas plantas são muito apreciadas e muitas atingem preços altíssimos no mercado mundial, sendo neste aspecto parecida com o bonsai.

É uma planta forte que prefere temperaturas altas e solos secos. Elas se desenvolvem melhor em vasos e recipientes dentro de casa, pois assim doenças podem ser monitoradas mais de perto, o que faz delas boas plantas caseiras.

Existem muitas maneiras de plantar rosas-do-deserto: há quem, por exemplo, comece a criá-las a partir de uma semente. Entretanto, será necessário trabalhar com as sementes dentro de casa, pois são delicadas e são jogadas longe até mesmo por brisas leves.

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Vamos aos passos de como a planta ser propagada através das sementes:
Em primeiro lugar obtenha vagens de sementes frescas de uma planta viva. Sementes frescas têm uma maior probabilidade de se desenvolverem, mas as secas têm uma baixa taxa de sucesso.

Outra alternativa é obter sementes frescas de uma loja de materiais de jardinagem ou de outro comerciante confiável.

Quando vagens de semente aparecer em uma planta adulta, envolva-as com arame ou barbante. Se elas se abrirem, as sementes se dispersarão e você não conseguirá usá-las para cultivar uma nova planta.

Remova as vagens da planta assim que amadurecerem. Elas precisam ficar maduras antes da remoção, senão talvez as sementes não estejam desenvolvidas o suficiente para crescerem. Quando as vagens tentarem se abrir, estão maduras e prontas para a remoção. Corte-as com uma faca afiada ou uma tesoura.

Disponha as vagens em uma superfície plana e deixe-as secar. Feito isto retire os laços da vagem e abra-a cuidadosamente com a unha do polegar. Cada uma deve conter várias sementes felpudas.

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Plantando as sementes da Rosa-do-deserto
Prepare uma bandeja plástica para plântulas ou pequenos vasos. Se os recipientes que você usar não tiver furos de drenagem, será necessário fazer um furo no fundo deles antes de prosseguir. Para fazer isso em bandejas plásticas, enfie a ponta de uma caneta ou agulha grande no fundo de cada compartimento. O furo não precisa ser grande.

Encha os recipientes com um meio de plantio de boa drenagem. Vermiculita funciona bem, do mesmo modo que uma mistura de terra e areia ou terra e perlita trarão bons resultados.

Espalhe as sementes sobre o meio de cultivo. Se for usar recipientes ou bandejas de plântulas com um diâmetro de 10 cm ou menos, plante apenas uma semente por compartimento. Se for usar um vaso maior, espalhe várias sementes uniformemente sobre a terra.

Cubra as sementes com terra. Use apenas a quantidade suficiente para cobri-las apenas um pouco, impedindo que sejam sopradas. Elas não devem ser enterradas profundamente.

Encha uma bandeja grande com pedras e água. As pedras devem cobrir totalmente o fundo da bandeja e a água não deve ficar acima do nível das pedras.

Disponha a bandeja para plântulas sobre as pedras. Troque a água diariamente para fornecer às sementes a quantidade suficiente dessa substância.

Borrife o solo com água por cima uma vez a cada três dias. Use um borrifador até a superfície do solo ficar úmida ao toque.

Coloque toda a estrutura sobre uma almofada térmica em potência baixa. Durante a germinação, a terra e as sementes devem ser mantidas em uma temperatura entre 27º e 29ºC. Teste a terra periodicamente com um termômetro para monitorar a temperatura com precisão.

Pare de regar por cima assim que as sementes germinarem em plântulas, o que deve ocorrer dentro de uma ou duas semanas. Ainda será necessário regar as plântulas por baixo pelo primeiro mês.

Transplante as plântulas para recipientes permanentes. Cada plântula deve ter cerca de seis “folhas verdadeiras” no momento do transplante.

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Transplante
Selecione um vaso ou um recipiente de tamanho médio com um ou mais furos de drenagem. Ele deve ter entre 15 a 20 cm de diâmetro. As rosas-do-deserto não se importam que suas raízes fiquem emaranhadas; na verdade, geralmente crescem melhor dessa forma. Entretanto, será necessário trocar a planta de vaso enquanto cresce.

Vasos de cerâmica não esmaltada funcionam melhor, pois o solo pode ressecar entre as regas.

Se for usar um vaso de argila, escolha um que seja um pouco mais largo do que o necessário para fornecer espaço extra para que as raízes se expandam. A argila tem uma maior probabilidade de rachar com a pressão das raízes se expandindo.

Encha o vaso com uma mistura de plantio com boa drenagem. Uma mistura feita com partes iguais de areia grossa e terra de plantio para cacto funciona muito bem. Evite terras pesadas que não drenam bem, pois as rosas-do-deserto preferem raízes um pouco secas e podem apodrecer rapidamente se permanecerem saturadas.

Areia grossa, ou areia de construção, tem bordas irregulares cortantes e parece com pedrinhas de aquário. É frequentemente utilizada para preparar concreto e geralmente é possível encontrá-la em lojas de melhorias para casa.

Misture um punhado de fertilizante de liberação lenta em uma mistura de plantio. Verifique as instruções fornecidas na etiqueta produto para obter medidas mais precisas.

Cave um buraco pequeno no meio da terra. Ele deve ter a mesma profundidade do recipiente atual da plântula.

Retire cuidadosamente a plântula do seu recipiente atual. Se estiver sendo cultivada dentro de uma bandeja plástica fina para plântulas, esprema cuidadosamente as laterais do compartimento até a mesma sair, com terra e tudo, coloque-a no buraco e dê batidinhas na terra ao redor. Ela deve ficar bem fixa.

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Cuidados no cultivo
Coloque o vaso em um local bem ensolarado. Uma janela voltada para o norte que receba bastante luz solar direta é o ideal e sua rosa deve receber ao menos oito horas de sol por dia.

Considere uma iluminação artificial se não puder fornecer luz solar o suficiente. Coloque as plantas 15 cm abaixo de lâmpadas fluorescentes para plantas e deixe-as receberem 12 horas de luz por dia.

Regue a rosa-do-deserto regularmente. Deixe o solo secar entre as regas e apenas adicione água assim que os 2,5 a 5 cm do topo da terra ficarem secos ao toque. Regue cuidadosamente quando necessário, deixando a terra úmida sem saturá-la.

Mantenha suas plantas aquecidas. A temperatura diurna ideal varia entre 24º a 29ºC e a noturna pode cair para até 8ºC. Nunca deixe a terra atingir uma temperatura abaixo dos 4ºC. Nessa temperatura, a planta pode sofrer danos graves ou até mesmo morrer.

Alimente a rosa-do-deserto com aplicações frequentes de um fertilizante líquido até florescer. Use um fertilizante de concentração 20-20-20 diluído à metade da força. Esse fertilizante tem níveis equilibrados de nitrogênio, fósforo e potássio. O nitrogênio estimula o crescimento de folhagem, o fósforo ajuda principalmente com o desenvolvimento da raiz e o potássio mantém as flores que brotam.

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Se o fertilizante contiver uma porcentagem mais alta de um desses elementos, sua rosa pode ter dificuldade para se desenvolver. Continue alimentando sua rosa-do-deserto com boas quantidades de fertilizante mesmo após o florescimento.

Forneça à rosa um fertilizante líquido solúvel à água a cada duas semanas durante a primavera. No verão, mude para uma única aplicação de um fertilizante de liberação lenta para palmeiras.

Alimente a planta com outra aplicação desse fertilizante durante o início do outono. Forneça à flor algumas doses de fertilizante líquido durante o inverno, contanto que você consiga manter a temperatura da terra no mínimo em 27ºC.

Após três anos, quando a planta amadurecer, pare de usar fertilizante líquido. No entanto, ela ainda pode se beneficiar de um fertilizante de liberação lenta.

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Dicas
Se você tiver dificuldade em cultivar rosas-do-deserto a partir da semente, talvez queira tentar propagá-las a partir de mudas. Este é considerado o meio mais fácil e popular de plantar rosas-do-deserto.

Tenha cuidado com pestes e doenças. Ácaros-aranha e cochonilhas estão entre os insetos que de vez em quando atacam essa planta.

Entretanto, são poucas as pestes que a incomodam. Doenças apresentam um problema mais grave, sendo o apodrecimento da raiz a maior ameaça de todas.

Importante saber
A rosa-do-deserto é uma planta venenosa. Não consuma nenhuma parte dela e lave bem as mãos após tocá-la, pois a seiva que produz também é tóxica.

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