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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

aspargus

Nativa do sul da África, a maioria dos aspargos ornamentais cresce rapidamente, se tiver as condições necessárias ao seu desenvolvimento: calor, meia-sombra e umidade atmosférica alta. Alguns exemplares desenvolvem raízes superficiais, que lhe asseguram a sobrevivência em ambiente com excesso de ventilação ou frio demais. Todas as espécies formam touceiras de folhagens, bem verdes e tenras. O Asparagus densiflorus ‘Sprengeri’ – provavelmente a espécie mais comum – apresenta ramos delgados e delicados, cobertos de folhas parecidas com agulhas, verdes e brilhantes. Da mesma forma que a maior parte dos aspargos, essa espécie, quando adulta, produz flores minúsculas, em forma de estrelas, de cor branco-rosada. No final do verão, começam a aparecer frutinhos vermelhos.

O cultivo do aspargo ornamental em um canto à meia-sombra deixa-o mais viçoso, com sua folhagem bonita, de aparência rendada. Coloque o exemplar em um vaso suspenso, para conseguir um efeito de cascata, ou conduza os ramos das espécies trepadeiras por uma treliça ou uma tela.

Como cuidar
Em setembro, antes de recomeçar a brotação, corte os ramos mortos ou murchos, com uma faca afiada, bem junto à base da planta. Depois, se o solo estiver ressecado, mergulhe o vaso em um balde cheio de água morna, para ajudar a planta a se recuperar. Deixe o exemplar em ambiente aquecido, por alguns dias, a fim de replantá-lo (se houver necessidade) em uma mistura de partes iguais de terra argilosa, areia e composto orgânico. Coloque a planta em um lugar claro, mas sombreado. Regue abundantemente, a cada dois dias, no período de calor mais intenso e adube quinzenalmente com fertilizante líquido, durante toda a época de brotação e de florescimento. Quando houver dias mais quentes, pulverize água em volta do aspargo ornamental e auxilie o aumento da umidade atmosférica colocando o vaso por cima de uma camada de seixos com água.
O Aspargo ornamental aprecia temperaturas por volta de 13 a 15°C.

Outono e inverno

Apesar de o aspargo aguentar temperaturas baixas, é melhor não deixá-lo em ambientes que estejam a menos de 7°C. Quando a temperatura estiver abaixo dessa marca, regue menos e pare de adubar, até que volte a esquentar, na primavera. Dê uma razoável luminosidade à planta, senão as folhas podem murchar e cair.

Propagação

Semeie no final de setembro ou em outubro, utilizando uma parte de terra argilosa, uma de composto orgânico e duas de areia, para uma boa drenagem. Mantenha a sementeira úmida e arejada, a uma temperatura estável, por volta dos 21°C. As brotações devem aparecer em três ou quatro semanas. Quando tiverem de 5 a 7 em de altura, transplante-as para vasos com 7 cm de boca, cheios de composto semelhante ao das plantas adultas. Depois de uns dois meses, as mudas já devem ter encorpado, apresentando vários ramos. Transfira-as novamente para vasos proporcionais. Espere cerca de seis semanas. para começar uma adubação regular.

Como alternativa, você pode dividir uma planta adulta, em setembro. Separe as raízes superficiais e corte fora as danificadas. Plante em mistura igual à da planta-mãe e mantenha os vasos sombreados, úmidos e a uma temperatura de 15°C.

Problemas e Soluções
Folhas amarronzadas e que caem, recobrindo-se na base por teias finas, revelam o ataque de ácaros vermelhos. Combata com um bom acaricida e, nos dias quentes, mantenha a umidade em volta da planta.
Se aparecerem cochonilhas, retire-as manualmente e passe um algodão com uma mistura de partes iguais de álcool e água.

Cuidados na compra

Escolha sempre plantas jovens, que estejam encorpando.
Evite as que tenham folhas amarelas ou ramos sem folhas.

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jacinto

Essas belas bulbosas florescem na primavera e  formam um atraente arranjo para jardins, vasos grandes e jardineiras, quando plantadas em grupos. O colorido de suas flores fornece um alegre toque para interiores.

A flor tem um aroma suave e penetrante, e pode ser branca, amarela, rósea, vermelha e azul, simples, dobrada, pequena ou grande.

A espécie Hyacinthus orientalis tornou-se o pai de numerosos híbridos que praticamente a substituíram no cultivo.
As inflorescências medem de 10 a 15 cm, sustentadas por uma haste de 10 cm. Surgem na primavera, ou mais cedo quando forçadas.

Nas regiões de clima frio, onde são muito utilizados, os jacintos fornecem tipos diferentes de bulbo, que são plantados conforme a época de florescimento.

Se você cultivar bulbos que suportam temperaturas muito baixas, use os que produzem florada na primavera – época normal para as flores desabrocharem.

Para se obter floradas de inverno, existem bulbos preparados de maneira a forçá-los a uma produção temporã.

Independentemente do tipo de bulbo, se você quiser que ele floresça dentro de casa, terá de adquirir exemplares novos a cada ano.
No entanto, após o florescimento, plante-o em áreas externas, a aproximadamente 15 cm de profundidade, e ele produzirá novas floradas nos anos subsequentes.

Em março, quando quiser um exemplar que floresça em pleno inverno, plante os bulbos preparados. Para florescimento em novembro, plante bulbos normais em julho.

Você pode usar uma vasilha sem furos de drenagem, tendo cuidado com as regas, a fim de não encharcar o solo. Coloque uma camada de composto no fundo do recipiente e disponha os bulbos bem próximos entre si; preencha os espaços entre eles com mais composto, mas deixe que o pescoço dos bulbos apareça por cima da superfície.

Posicione o vaso em local fresco, escuro e úmido ou cubra-o com uma camada de 15cm de turfa. Quando a ponta das folhas surgir por entre a turfa, transfira para um lugar com boa iluminação, a 10°C, aumentando a temperatura devagar, até atingir 18°C.

Se o vaso estiver dentro de casa, regue sempre.

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morangos
Ter morangos em casa, sempre frescos, sem agrotóxicos e sentir a magia de você mesmo ter cultivado são uma compensação incomparável. Realmente vale a pena plantar qualquer coisa que seja em casa.

Os morangos podem ser cultivados em vasos com muito sucesso. O ideal conseguir mudas de morango, basta retirar um broto (estolho – é um tipo de caule rastejante que emite brotações laterais que em intervalos sucessivos pode criar gemas com raízes e folhas. Desta forma o estolho permite a propagação vegetativa da espécie.) dela e plantar na sombra.

Pode-se começar com apenas um morangueiro, plante no mês de março/abril/maio, quando for junho/julho/agosto já estará produzindo. Quando for Dezembro ele começa a soltar as novas mudas, se tiver espaço deixe que elas enraízem sozinhas em volta da planta mãe, ou então, comece a plantar em copos de plástico com terra, sem cortar o cordão que os unem a planta mãe, isso favorece o enraizamento e o posterior transplante.

Não se esqueça de furar o fundo dos copos plástico. Tendo feito isso, no mês de março ou abril, as novas mudas já estarão bem enraizadas e prontas para o replantio em local definitivo.

Nos meses de janeiro/fevereiro/março enquanto as novas mudas estão lá enraizando nos copos plásticos e atreladas à planta mãe, deve-se preparar o local para o replantio, adubando bem a terra com adubo animal de curral curtido ou composto orgânico.

Caso deixe que as novas mudas enraízem em volta da planta mãe, quando for replantar, retire-as com um pouco de terra para que não sinta tanto no replantio.

Quando do replantio, deixe um espaço de aproximadamente 40 cm entre os morangueiros, regue diariamente, de preferência de manhã evitando molhar as folhas, se puder faça por gotejamento.

No local onde está plantado o morangueiro, cubra a terra com raspa de serragem para manter a umidade e também para quando produzir, os morangos não fiquem em contato direto com a terra.

Os morangos produzidos desta forma para consumo próprio são completamente biológicos, sem adubos e sem pesticidas. Para plantar os morangueiros, escolha um local onde apanhe bastante sol, uma vez que o morangueiro necessita de no mínimo 6 horas de calor direto por dia. O solo não pode ser seco nem muito úmido, deve–se regar com freqüência.

Elimine as ervas daninhas, o morangueiro é inimigo de plantas invasoras, gosta de viver sozinho. Não regue suas folhas, molhe a terra onde ele está plantado.

Ao plantar, enterre apenas as raízes, deixando as folhas totalmente de fora, e as raízes devem ser enterradas retas em direção ao fundo, nunca dobre as raízes ao plantar.

Depois que já tiver vários morangueiros, ao final da safra retire do canteiro, deixando apenas uns 4 ou 5 que serão os reprodutores de novas mudas, afinal não vai precisar de tantas mudas assim, considerando que um morangueiro produzirá cerca de 20 mudas, deixando 5 teremos aproximadamente 100, então se escolhe as melhores e replanta.

Se estiver plantado em vaso, deixe que ele solte as mudas e quando perceber que estão começando a enraizar plante nos copos plásticos ou em outros vasos e deixe desenvolver.
Resumindo, se tiver um só morangueiro e cuidar dele, no próximo ano terá vários e assim por diante, podendo até fornecer para alguns amigos.

Morangueiro necessita de cuidados diários, não os abandonem, regue com frequência, procure deixá-lo em local bem iluminado, prepare bem a terra com adubo animal de curral ou composto orgânico, retire sempre as folhas amarelada, enfim, cuide bem dele que terá frutos e novas mudas.

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Dendrobium-Kingianum
São mais de 35mil espécies já descritas. Suas dimensões são as mais variadas: desde pequenas plantas com flores do tamanho da cabeça de um alfinete até plantas que chegam a três metros de altura.

O que são?
A orquídea é a única flor, no reino vegetal, que tem fundidos, os órgãos de reprodução masculino e o feminino, num único segmento floral, chamado coluna ou gynostemium.
A família das orquídeas é, provavelmente, a maior família das angiospermas. Foram já descritas, até a atualidade, mais de 25000 espécies e produzidos outros tantos híbridos, por cruzamento de formas espontâneas e cultivadas.

Há orquídeas com as mais variadas dimensões, desde plantas extremamente pequenas, até plantas com mais de três metros de altura, capazes de produzir hastes florais de comprimento superior a quatro metros. Formas tão diferentes podem ser englobadas numa única família devido ao fato de possuírem uma estrutura floral idêntica.

Numa flor típica da orquídea há sempre três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), embora algumas destas partes possam aparecer fundidas ou bastante reduzidas. Uma das pétalas, o labelo, é diferente das outras, quase sempre maior e mais vistoso; geralmente a flor cresce de tal modo que o labelo é o segmento inferior.

Projetando-se do centro da flor, surge um órgão carnudo e claviforme, o ginostêmio ou coluna, como resultado da fusão dos órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos). Este conjunto caracteriza uma orquídea.

A antera localiza-se no extremo da coluna e contém os grãos de pólen, agrupados em dois a oito massas, chamadas políneas. Imediatamente abaixo da antera fica uma pequena depressão de superfície viscosa, o estigma, ou órgão receptivo feminino, no qual as políneas são depositadas durante a polinização.

Sob a coluna está o ovário, que, após a fecundação, se desenvolve e forma uma cápsula contendo sementes.

Uma única cápsula de orquídea pode conter um milhão de sementes, tão finas como o pó de talco. O número de políneas encontrados numa flor de orquídea é um dos importantes meios de classificação.

Habitat
Variam desde áreas arenosas até lodaçais e habitats aquáticos, desde as florestas sombrias das zonas temperadas até os topos das árvores das densas florestas úmidas intertropicais. Algumas espécies estão restritas a um tipo determinado de habitat, mas outras podem ser encontradas numa grande variedade de ambientes.

Nas florestas tropicais, a maior parte das orquídeas cresce nos ramos mais altos das árvores, onde encontram luz e ar em abundância. Acontece até não serem visíveis do solo, mas um exame cuidadoso de uma única árvore derrubada pode revelar mais de cinqüenta espécies diferentes.

É possível encontrar orquídeas em praticamente todas as partes do mundo, desde o Ártico até os trópicos; contudo, é nas regiões mais quentes da Terra que elas ocorrem em maior abundância, não só em número como em variedade de formas. Podem ser encontradas desde o nível do mar até mais de 4000 m, mas são mais freqüentes em altitudes entre 500 e 2000 m.

De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Quais seus tipos?
Epífitas – nessa categoria se incluem a maioria das orquideas na natureza (cerca de 90%), onde se desenvolvem sobre troncos e galhos de árvores. Apesar de vegetar nos troncos das árvores, não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

Rupícolas – se adaptaram a viver sobre encostas rochosas e pedras. São conhecidas também como litófilas.

Terrestres – são as que vivem como plantas comuns na terra (Ártico e das regiões temperadas).

Hábitos Vegetativos
Simpodiais (com brotação lateral)
são dotadas de um rizoma (caule), que vai se estendendo sobre o suporte, como que rastejando, produzindo raízes que ancoram a planta, na árvore ou pedra hospedeiras, e ligando os pseudobulbos (formações que funcionam como armazéns de água e nutrientes) que lança anualmente, de onde brotam as flores.

Monopodiais (com crescimento terminal em único eixo)
São orquídeas que tem um crescimento vertical, como a grande maioria das plantas. Não têm pseudo-bulbos e produz folhas aos pares.

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