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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Também conhecidas sob o seu nome latim Hydrangea, as hortênsias fazem parte dos vegetais plantados com mais frequência no jardim. A sua folhagem luxuriante e a sua abundante floração todo o verão faz delas vegetais de ornamento por excelência.

Do azul intenso ao vermelho profundo passando pelo branco imaculado, encontra-se todos os matizes de cores. Por último, os ramos de flores cortadas ornam lindamente as mesas e mesa de pé-de-galo, mesmo depois das flores murchas.

As hortênsias não gostam do calcário e preferem um solo fresco e rico em húmus. Não hesite a trazer-lhes adubo cada ano na primavera. A sua folhagem é caduca. Não medem mais 2m de altura na idade adulta.

As hortênsias dividem-se em várias famílias incluindo os paniculata e os macrophylla.

- As macrophylla são hortênsias com grandes folhas. São também as hortênsias que podem oferecer a mais importante pálete de cores. Plantam-se geralmente à sombra ou meia sombra, mas suportam também o sol, se não for intenso. As flores em borlas ornam lindamente estas hortênsias todo o verão.

- As paniculata são hortênsias com flores de longos panículas. A cor das flores é geralmente clara, ou mesmo branca. Estas hortênsias plantam-se ao sol ou meia sombra.

A cor das flores das hortênsias pode variar
Quando se compra uma hortênsia, a cor das flores está descrita no rótulo. Mas é possível que uma vez na terra, as flores obtidas não sejam da mesma cor. Assim, uma Hortênsia ‘Adria’ poderá dar flores cor de rosa lilás, e uma Hortênsia ‘Merville Sanguine’ flores malvas. Só as brancas permanecerão brancas, dado que estes não possuem pigmentos coloridos.

Eis algumas explicações para compreender este fenômeno :
Quando está presente no solo, o alumínio é absorvido pelas raízes e fixar-se aos pigmentos coloridos nas pétalas das flores. Neste caso, estes pigmentos tomam uma coloração azul, mais ou menos intensa dependendo da variedade.

Este elemento não é necessariamente presente em quantidade suficiente no solo para fazer azular as flores.
De mais, quanto mais um solo é ácido, mais será fácil para as raízes de absorver este elemento.
Há portanto dois fatores a tomar em conta para fazer variar a cor das flores: a presença de alumínio no solo, e a acidez do solo.

Fazer azular hortênsias:
Se as suas hortênsias ficam perpetuamente cor de rosa, será necessário acidular o seu solo, e acrescentar alumina. Para acidular o seu solo, pode misturar terra de Urze, fazer palha de cortiças ou agulhas de pinheiro.

Existe igualmente um produto especialmente criado para fazer azular as hortênsias, o Bleu de France. Age sempre de maneira progressiva, e seja paciente, ao risco de perecer as suas hortênsias por uma mudança de meio demasiado radical.

Fazer corar hortênsias: Pode ser pelo contrário que as suas hortênsias tomam sistematicamente uma tonalidade cor de rosa lilás, ou mesmo até azul. É o caso se o seu solo for muito ácido. Traga cal que neutralizará esta acidez.

Cores obtidas para algumas variedades de acordo com a acidez do solo :
Hortênsia ‘ Marie Claire’: azul claro em solo ácido, cor de rosa claro em solo neutro,
Hortênsia ‘ Leuchtfeuer’: lilás em solo ácido, e vermelho em solo neutro,
Hortênsia ‘ Maravilha sanguínea’: lilás em solo ácido, e vermelho escuro em solo neutro,
Hortênsia ‘ Adria’: Azul intenso em solo ácido, e cor de rosa lilás em solo neutro.

Manter as suas hortênsias
As hortênsias são gulosas e pedirão cada ano um contributo de adubos a partir da chegada das primeiras folhas. Uma rega regular será igualmente a garantia de uma boa floração. Será também necessário podar as suas hortênsias para que conservem um aspecto compacto.

As doenças das hortênsias
As hortênsias plantadas em situação arejada serão menos sensíveis às doenças.

Alguns fungos podem atingir as hortênsias:
O botrytis ou podridão cinzento, a ferrugem, o oídio ou branco são os principais fungos encontrados.
A clorose pode também atingir as hortênsias. Esta doença é provocada por um solo com demasiado calcário. Provoca uma carência de ferro e traduz-se pelas folhas amarelas. Viu-se mais acima, um solo ácido permite as raizes de absorver melhor os elementos minerais, e pelo contrário um solo calcário (alcalino) provocará carências. Portanto é desaconselhado plantar vegetais sensíveis sobre estes solos. Se o teor de calcário for ligeiro, trazer terra de Urze, e uma solução anti clorose.

Por último, os parasitas podem invadir as hortênsias. Os pulgões podem ser eliminados com a mangueira, ou por uma pulverização à base de água adicionada de sabão preto.
Quando as jovens folhas aparecem, tem de fazer cuidado as lesmas, caracóis e roedores que adoram estas folhas ternas.

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Embora existam algumas exceções, como a Habenária Josefense, a maioria das orquídeas são plantas epífitas, isso é, crescem sobre outra planta sem parasitá-las, apenas utilizando a hospedeira como apoio para ficarem melhor posicionadas e receberem mais sol.

Graças a enorme variação de espécies (mais de trinta mil) e pelo fato que as espécies geralmente podem cruzar entre si, as orquídeas apresentam uma enorme variação de formato, tamanho e cor de suas flores, isso somado ao fato de ser uma planta resistente e que habita praticamente todos os continentes do mundo, faz dela uma planta ornamental muito cultivada. Mesmo dentre as espécies desprovidas de flores existem várias que são cultivadas pelos orquidófilos graças a suas folhas de aparência diversa e muitas vezes bonitas.

As orquídeas epífitas geralmente possuem suas raízes cobertas por uma estrutura esponjosa chamada velame e envolvem a planta hospedeira principalmente para sustentação. A orquídea absorve água e cascar de planta morta que se grudam a sua raiz, porém não suga nada da seiva da planta hospedeira, não enfraquecendo-a.

Em geral as espécies florescem apenas uma vez ao ano, graças a isso criadores destas plantas costumam ter várias delas, geralmente apoiadas a coqueiros ou palmeiras se dispõem de área externa ou em vasos de fibra de coco se pretendem cultivá-la em área interna.

Como Cuidar de Orquídeas
Pelo fato de existirem milhares de espécies diferentes de orquídeas que crescem de formas diferentes é sempre aconselhável perguntar ao vendedor da espécie que você pretende adquirir se ela apresenta alguma característica em especial, abaixo ensinaremos os passos básicos para cuidar das formas mais comuns dessa planta e que podem ser aplicados em quase todos os casos. Lembre-se de sempre comprar a orquídea de um vendedor qualificado, a extração direto da natureza desse tipo de planta está pondo algumas espécies em ameaça de extinção.

Deve-se lembrar sempre ao cultivar uma planta que ela se dá melhor em condições semelhantes as suas de origem, sendo esse o caso e sendo mais de 90% das orquídeas plantas epífitas, exceto quando especificado o contrário pelo vendedor, o cultivo de uma orquídea deve ser de forma a simular essa condição, logo deve-se tomar os seguintes cuidados:

- Evitar plantá-la direto na terra, em geral o acumulo excessivo de líquido acaba por matar a planta. Poucas espécies de orquídeas sobrevivem diretamente sobre a terra, em geral elas adoecem e morrem nessas condições. Em floriculturas geralmente são vendidos madeiras ou xaxins adequados para quem não possui outra árvore em casa para utilizar de hospedeira.

- A orquídea é uma planta extremamente resistente, podendo ficar dias sem hospedeiro durante um transplante, porém é sempre aconselhável minimizar agressões para que a muda que você estiver transplantando recupere-se o mais rápido possível.

- Aplique um pouco de adubo orgânico de pó de osso próximo às raízes da planta quando ela estiver ainda em fase de crescimento, isso agilizará seu crescimento diminuindo o tempo até a primeira floração.

- Lembre-se de manter a planta regada, porém sem encharcá-la e as raízes arejadas para não criar fungos.

- Crie as orquídeas em lugares de boa iluminação, porém sem sol direto, principalmente durante as horas por volta do meio dia. O sol excessivo e forte queima suas flores e folhas enfraquecendo a planta, porém é necessária uma boa luminosidade para estimular o crescimento e floração.

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As plantas de interior são espécies nativas de habitats sombrios e úmidos como bosques e florestas. Para que elas se desenvolvam normalmente dentro de uma casa é necessário criar condições iguais ou às do ambiente natural em que cresceriam. Com estas dicas você saberá como fazer isso:

Passos
1 – Escolha plantas que se adaptem a temperaturas médias de 10º C. Existem várias msa você pode optar por: ficus, azaléia, samambaia, hera, hortênsia, prímulas e plantas aromáticas.

2 – Mantenha sempre o ar sempre renovado. Para que isso aconteça ventile os ambientes da casa onde tiver plantas. Este procedimento é necessário em todas as épocas do ano.

3 – Se ligar o ar-condicionado em cômodos onde há plantas, molhe-as mais, porque o aparelho, tanto de quente como de frio, reduz a umidade do ambiente. Uma boa forma de manter a umidade constante é colocando um prato com água embaixo do vaso da planta.

4 – Se as suas plantas não recebem luz direta do sol, você pode simulá-la colocando lâmpadas grolux. Elas proporcionam o mesmo comprimento de onda que a luz solar, o que permite que as plantas façam a fotossíntese.

5 – Outra maneira de obter uma iluminação eficiente é combinar tubos fluorescentes (luz de dia) com tubos de luz fria.

6 – Regue as folha das plantas para eliminar o pó. É importante fazer isso com freqüência porque, além de deixá-las sem brilho, o pó impede a chegada da luz, diminuindo a capacidade de fotossíntese.

7 – Para saber se as suas plantas estão recebendo iluminação deficiente, observe os seguintes sintomas:a. Clorose: as folhas amarelam e perdem o brilho.b. Orientação: a planta cresce se inclinando em direção à luz ou à claridade.c. Caule fino: o caule vai ficando mais fino, o que enfraquece a planta.

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As orquídeas do gênero Cattleya são encontradas nativamente desde a região do México, América Central até a América do Sul. São epífitas, isto é, crescem grudadas em troncos de árvores, não necessariamente vivos.

Às vezes, encontramos alguns tipos vegetando como plantas terrestres ou rupícolas, como a C. forbesil, a C. intermedia, a C. mendelii, a C. percivaliana, a C. skinneri, etc.

O gênero Cattleya é subdividido em dois grupos: unifoliada e bifoliada.

A Cattleya unifoliadaproduz flores grandes que podem atingir até 25cm. Como é o caso da C. warscewwiczii, e o número de flores oscila entre 2 e 8. Quando uma Cattleya unifoliadader apenas uma flor, o cultivo está deixando a desejar. O pseudobulbo não cresceu o suficiente, faltou luz, houve excesso ou falta de água ou houve enraizamento insuficiente por ataque de fungos, pragas, intoxicação da planta, etc. Se a situação persistir,no ano seguinte, a planta poderá não florir.

As Cattleya bifoliadas(duas ou mais folhas em cada pseudobulbo) produzem flores menores, em média de 5 a 10cm, porém podem chegar a 30 flores por haste, como a C. guttata e a C. bowringiana e 25 flores numa haste da C. amethystoglossa.

Híbridos
Hoje, existem milhares de híbridos entre esses dois tipos, visando o aprimoramento geral que subentende: tamanho, variedade de cor, robustez, durabilidade da flor, aumento da freqüência de floração, etc.

Há ainda uma infinidade de híbridos intergenéricos de Cattleya com Laelia,Brassavola (atualmente Rhyncholaelia), Sophonitis,Epidendrum e Broughotonia.

Os principais cruzamentos com Cattleya são:
Cattleya x Brassavola = Brassocattleya (Bc)C. x Laelia = Laeliocattleya (Lc)
C. x Epidendrum = Epicattleya (Epc)
C. x Broughtonia = Cattleytonia (Ctna)
C. x Laelia x Brassavola = Brassolaeliocattleya (Blc)
C. x Laelia x Sophronitis = Sophrolaeliocattleya (Slc)
C x brassavola x Sophronitis x Laelia = Potinara (Pot)

Existem cerca de 70 espécies de Cattleya, das quais 20 são nativas do Brasil. As principais Cattleya brasileiras são:
Cattleyas unifoliadas: C. dormaniana, C. walkeriana, C. araguaiensis, C. eldorado, C. lawrenceana e C.warneri.
Cattleyas bifoliadas: C. aclandiae, C. amethystoglossa, C. guttata, C. intermedia, C. loddigesii, C nobilior, C. shilleriana, C. velutina, etc.

Na Colômbia existem Cattleya belíssimas, como a C. aurea, C. gaskelliana, C. mendelli, C. quadricolor, C. trianae, C. lawrenceana, C. lueddemanniana, C. mossiae, C. percivaliana.
No México: C. aurantiaca, C. skinneri.
No Peru: C. bowringiana, C. luteola, C. máxima, C. rex.
Na Guatemala: C. bowringiana, C. skinneri;
No Equador: C. luteola, C. maxima.

O cultivo de Cattleya é relativamente fácil, já que se aclimata até em apartamento. É só dar-lhe condições favoráveis, como umidade e uma boa iluminação (peitoril de uma janela, protegido por uma cortina translúcida, caso haja incidência direta de luz solar).

Umidade
Como o ambiente dentro de casa costuma ser muito seco, pode-se usar um prato com água e pedra fina e colocar o vaso em cima, mantendo as pedras sempre molhadas. A água estará evaporando continuamente, dando a umidade necessária.

Água
Em algum lugar, sempre há uma orquídea morrendo por falta de água. Uns esquecem de molhar. Outros têm medo de molhar devido ao mito de que orquídea não quer muita água ou que deve deixar o vaso secar completamente para depois molhar, quando a planta já pode estar potencialmente morta.

Para evitar este problema, pegue um vaso e coloque em um recipiente com água que atinja a borda do vaso e deixe por cerca de 30 minutos. Esse é um tempo suficiente para que a maioria dos substratos absorvam bem a água. A próxima rega depende do bom senso. Se a planta estiver bem enraizada, a absorção será mais intensa do que o uma planta com poucas raízes. Assim planta bem enraizada, em tempo quente e seco, deve ser molhada a cada 2 ou 3 dias. Em outras circunstâncias, o intervalo poderá ser de uma semana.

Agora, se o substrato utilizado é casca de árvore ou outro material de secagem rápida é preciso borrifar todos os dias e até duas vezes por dia, quando estiver muito quente e seco. Uma orquídea morre por falta de água, nunca por falta de adubo (por excesso, sim).

Iluminação
Se uma Cattleya for plantada em tronco de arvore vivo, deve-se ter cuidado constante, até que as raízes grudem no tronco. Daí para frente, mesmo que você ocasionalmente a esqueça, ela ira se desenvolver e florir normalmente, porque voltou a seu ambiente natural. Supondo-se, é claro, que a árvore não seja frondosa demais, impedindo-a de receber o sol da manha e/ou da tarde.

Adubo
Após a floração, a Cattleya, como outra orquídea qualquer, tem seu período de repouso. Depois, entrando em atividade vegetativa, começa a emitir brotos e raízes. É nessa ocasião que se deve começar a adubar, usando uma formulação de uso geral, como 5-5-5 ou 10-10-10 ou 20-20-20, etc. numa freqüência de 15 a 20 dias. Veja mais detalhes em Adubação, nesta mesma matéria. Quando o pseudobulbo e a folha com espata estiverem amadurecidos (em seu tamanho normal), pode-se parar a adubação. Alguns tipos de Cattleya, se continuarem a receber adubo após a maturação do pseudobulbo, poderão não florescer, como alguns exemplares de Cattleya nobilior e outra.

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