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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

dinheiro-em-penca

Nome Popular: Dinheiro-em-penca, dinheirinho, tostão, mosquitinho
Família: Commelinaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

O dinheiro-em-penca é uma planta perene, rasteira, de pequeno porte, em média essa herbácea tem de 5 a 10 cm de altura. Ela apresenta folhagem densa, formada por caule ramificado, filamentoso e comprido, de coloração arroxeada e numerosas folhas cerosas, delicadas, pequenas e verde-arroxeadas, com a página inferior roxa com grande valor ornamental.

As flores do dinheiro-em-penca são brancas e pequenas e de pouca importância ornamental.
Usada principalmente como forração, sua textura fina e delicada é muito valorizada. Seu plantio é especialmente indicado entre as rochas e em locais úmidos.

Também é apropriada para jardineiras, floreiras ou arandelas, de forma que seus ramos pendentes podem ser melhor apreciados.

Sua popularização é crescente devido a lendas de trazer muita sorte e dinheiro para a pessoa que ganhar de presente um vaso com a muda da planta.

Deve ser mantida em local bem iluminado, porém a meia-sombra, em solo fértil, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o frio, ventos fortes ou pisoteio.

O cultivo sob sol pleno torna a planta excessivamente avermelhada e queima as folhas. Já sob sombra, ela perde o aspecto denso, crescendo com entrenós mais compridos.

Aprecia adubações mensais na primavera e verão. Deve ser irrigada periodicamente. Seu solo deve ser mantido úmido, porém não encharcado. Pouco resistente a baixas temperaturas. Não toleram geadas.

Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem enraizada ou estaquia.

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Originária das Américas Central e do Sul, principalmente nas florestas tropicais, mas com espécies encontradas na mata atlântica, caatinga e regiões serranas, a bromélia (família botânica Bromeliaceae) tem valor  ornamental reconhecido há muito tempo. Existem mais de 1400 espécies, mas algumas estiveram perigosamente próximas da extinção graças ao extrativismo sem controle. Felizmente foram desenvolvidas técnicas de reprodução por sementes que deixaram as espécies nativas em paz.

alcantarea_imperialis rubra Bromélia-imperial (Alcantarea imperialis). Espécie rupícola.

Por serem vistas penduradas em árvores, as bromélias são vistas por alguns como planta parasita. Pois não são; elas apenas usam os troncos como apoio. A bromélia é chamada de planta epífita por conta desta característica. Há espécies rupícolas ou litófitas, que crescem sobre pedras ou rochas. Muitas bromélias não possuem caules ou os tem em pequeno porte e contam com raízes frágeis.

CryptanthusBromélia “Cryptanthus”

Bromélias adquirem o alimento através do ar, por isso ao serem plantadas no chão desenvolvem-se rapidamente por absorverem com maior eficácia os nutrientes.
O centro das plantas, que alguns chamam de “tanque”, retém água para o sustento; por isso, nas campanhas de combate à dengue, os agentes de saúde pedem cuidado extra com as bromélias.

Tillandsia strictaCravo-do-mato (Tillandsia stricta). Espécie epífita.

As folhas lanceoladas geralmente são coriáceas ou carnosas, com grande quantidade de fibras. As cores variam de acordo com a espécie; podem ser verdes, variegadas, arroxeadas, avermelhadas, dependendo inclusive do hibridismo. Muitas espécies possuem flores protegidas por brácteas coloridas; estas flores possuem os órgãos masculino e feminino no mesmo receptáculo.

Por serem plantas eminentemente tropicais, são perfeitas em climas quentes e úmidos; algumas bromélias oriundas de regiões serranas toleram geadas leves. O substrato ideal para o cultivo de bromélias é leve, altamente drenável e com pH perto da neutralidade (recomenda-se entre 5,8 e 7). Muito cuidado com a adubação: deve se evitar o excesso de alguns nutrientes, como o fósforo e o boro; o adubo será mais eficiente se renovado na Primavera, com reforço foliar leve se necessário. Bromélias vindas de florestas tropicais e de mata atlântica apreciam meia-sombra com pequenos períodos a sol pleno; as coloridas preferem sol pleno sem excessos.

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Solo

O primeiro cuidado de um jardim é com o solo. Afinal é dele que as plantas retiram o alimento. Para ser considerado bom, o solo precisa estar livre de torrões, pedras, entulhos ou raízes mortas e, mais que tudo ser rico em húmus - produto da decomposição natural dos restos vegetais e animais que se acumulam no chão das matas.

É importante também que seja dotado de boa capacidade de drenagem. Em outras palavras, que não empoce água. Vem daí que algumas vezes é necessário melhorar as qualidades físicas e químicas do solo. E isso se faz através da adição de areia de construção, que melhora a textura e conseqüente capacidade de drenagem e da adubação.

Formação do solo
O solo forma-se por intemperismo químico, físico e biológico sobre a rocha-mãe; a decomposição realiza-se através de milhares de anos, reduzindo-a a partículas. A rocha desfeita é transformada ainda mais por microorganismos (bactérias, fungos, etc.).
Qualquer amostra de terra apresenta quatro partes principais - ar, água, matéria orgânica e matéria mineral.

Ar
Fica retido nos poros do solo e sua quantidade varia de acordo com a quantidade de água existente, uma vez que ele ocupa espaços não preenchidos pela água. No solo existe maior quantidade de carbono e menor quantidade de oxigênio, visto que as raízes respiram.

Água
Indispensável ao crescimento vegetal, é retirada pela matéria orgânica e poros do solo; serve como meio de condução dos nutrientes até as raízes, onde são absorvidos. A planta perde água por evaporação direta. É necessário que haja um equilíbrio de água no solo, pois água em excesso causa apodrecimento das raízes, favorece o desenvolvimento de doenças provocadas por fungos e bactérias; já a falta de água retarda o crescimento da planta e faz com que as suas pontas e folhas fiquem murchas e escurecidas.

Como irrigar
Os horários mais indicados são as primeiras horas da manhã ou o final da tarde, evitando os períodos de sol forte. Use água na temperatura ambiente, para impedir choques térmicos. Prefira esguichos de bico fino, que espalhem bem as gotas de agia, ou aspersores, que facilitam o trabalho e realizam uma irrigação uniforme.

Matéria orgânica
Trata-se de resíduos animais e vegetais em processo de decomposição por microorganismos do solo. Possui função importante no desenvolvimento dos vegetais, tornando o solo mais solto e facilitando o enraizamento, fornecendo-lhes nutrientes, aumentando a umidade disponível, pela maior retenção de água e fornecendo energia para as atividades dos microorganismos; desta decomposição resultará o húmus, que é a matéria orgânica decomposta. A porcentagem de matéria orgânica decresce de cima para baixo do perfil do solo.

Matéria mineral
É originária do intemperismo das rochas. Possui tamanho variado, desde fragmentos até partículas de argila.
O solo deve ter um equilíbrio perfeito, permitindo permeabilidade para a passagem de ar e água nas quantidades necessárias para as espécies cultivadas.
A presença de determinados elementos em quantidades mais ou menos acentuadas define a constituição morfológica do solo.
Tais elementos podem ser classificados como  - Grossos (pedra/cascalho),  Finos (areia, argila, limo)

Desse modo a terra constituída por grande quantidade de elementos grossos, desde que não contenha muita argila é dotada de grande permeabilidade. Já as terras com predominância de elementos finos não contendo uma quantidade de argila menos do que a de húmus caracteriza-se por pouco permeável. Em terras com pouca permeabilidade é necessário se construir drenos com a finalidade de escoar a água em excesso com certa facilidade.

Fertilidade do solo
A fertilidade do solo é um assunto bastante complexo, pois depende da natureza física e composição química.
Constituintes físicos - consideramos para facilidade de estudo apenas a areia, argila e húmus. A areia e a argila são constituintes minerais, o húmus é a matéria orgânica decomposta.

Quase sempre o solo é o resultado da mistura desses três elementos constituintes em proporções variáveis, assim temos
1. Solos argilosos – são aqueles que têm mais de 30% de argila. Suas partículas são pequenas, com grande adsorção (força que segura os elementos minerais em torno da partícula do solo). São duros, difíceis de serem trabalhados e racham à superfície quando secos. Quimicamente são mais ricos que os solos arenosos, sendo pouco permeáveis. Na prática seria aquele que, ao apertarmos, forma um aglomerado.

2. Solos arenosos – São aqueles que têm menos de 20% de argila, suas partículas são maiores que as dos solos argilosos, há maior espaço entre as partículas e a água percorre facilmente lavando os elementos químicos. Leves, fáceis de trabalhar, pouco resistentes à erosão, quimicamente pobres, melhorando com a adição de argila e matéria orgânica.
3. Húmus – é a matéria orgânica decomposta. O húmus agrega o solo, diminui a permeabilidade, segurando os elementos minerais, tornando-os disponíveis às raízes. Ele transforma os solos arenosos em solos mais pesados e os argilosos em solos mais leves. Torna o solo mais fofo e arejado.

Propriedades do húmus
• Armazena nutrientes do solo, liberando-os gradativamente.
• Melhora as propriedades físicas do solo, resultando em maior capacidade de armazenamento de água, menor erosão, condições mais favoráveis para a germinação, mantém maior quantidade de organismos no solo, pois é fonte de energia para bactérias, fungos, minhocas, etc., melhorando também a aeração.

Composição ideal de um solo
Seria uma mistura de solo argiloso, arenoso e húmus, com a seguinte composição química:
Carbono (C), Oxigênio (O), Hidrogênio (H), que são os principais elementos retirados pelas plantas do ar e da água.

Do solo é extraído o Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K) Enxofre (S), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) em grandes quantidades. São chamados, portanto de macronutrientes.
O Boro (Bo), Ferro (Fé), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Molibdênio (Mo), Cloro (Cl), Alumínio (Al), são retirados em menor quantidade, portanto chamados de micronutrientes.
Tanto uns como os outros são elementos essenciais, presentes em todos os solos, mas em quantidades variáveis.
Os principais elementos aproveitados pelas plantas são Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), que devem estar presentes no solo em quantidades equilibradas.

Como adubar
Adubar é essencial, mas com cuidado. Os excessos principalmente de adubos químicos, prejudicam as plantas causando desequilíbrios e reações nocivas.
Por isso atente para as instruções relativas a quantidade que vêm nas embalagens.

Elabore um cronograma de adubação, combinando a aplicação de diferentes adubos orgânicos e minerais, pois eles se completam. Adubo orgânico à base de torta de mamona ou farinha de ossos pode ser usado a cada três meses, esterco a cada 40 dias e adubo químico a cada 6 meses. Programe a primeira aplicação para quando as plantas estiverem iniciando uma nova fase de crescimento, após a dormência do inverno. Repita a adubação a cada novo ciclo das plantas, a cada florada ou quando trocas das espécies.

Espalhe o adubo ou corretivo de solo uniformemente sobre o solo, misturando-os em uma camada de aproximadamente 20 cm. O local ideal para a distribuição do adubo é ao longo de uma linha imaginária que corresponda à projeção da copa da planta sobre o solo (é onde a planta vai buscar os nutrientes de que precisa). Os adubos químicos devem ficar longe das raízes e do tronco principal das plantas, também evite o contato de fertilizantes e a folhagem das plantas, pois eles poderão queimá-las. Após adubação efetue uma rega generosa.

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Melocactus Zehntneri

Ao contrário do que originalmente poderia se pensar, os cactos (e muitas suculentas) necessitam de umidade constante nos primeiros estágios de vida (os primeiros 6 meses), o que determina os cuidados necessários para sucesso na sua propagação por sementes. Sendo assim, vários métodos têm sido propostos, sempre com o intuito de garantir as condições apropriadas para germinação. Na minha experiência pessoal, o maior fator de insucesso são as infecções por fungos, que são favorecidas pelo ambiente úmido e quente. Quanto ao erro mais comum dos iniciantes, é enterrar as sementes ao invés de deixá-las na superfície, o que ocasiona baixas taxas de germinação.

1. Preparo do solo para plantio de sementes de cactos
As misturas para plantio de cactos, tanto adultos quando sementes, são muito variáveis entre os colecionadores, mas reservam entre si algumas similaridades:
a) São ricos em areia. Normalmente pelo menos 3 ou 4 partes de areia contra 1 parte de solo de jardim é utilizado. Se o solo de jardim for muito argiloso eu recomendaria 4:1. No meu caso, tenho um trecho de terra muito arenoso em meu terreno, utilizo a terra arenosa daqui diretamente para o plantio.
b) Devem evitar matéria orgânica. A matéria orgânica, no caso dos cactos, vai facilitar o surgimento de doenças por fungos, e o crescimento excessivo de algas na superfície do meio. É melhor utilizar apenas terra com características mineirais, com pouca ou nenhuma matéria orgânica.
c) Devem ser esterilizados. Após montar a mistura necessária, esta deve ser perfeitamente esterilizada. Eu utilizo 45 min no forno a 260C (do fogão) em uma forma de alumínio para bolo. Outra possibilidade é adicionar água à mistura e esterilizar no forno de microondas por 10 min. O ideal é fazer esta esterilização no dia em que for fazer o plantio, para evitar que o solo se contamine com esporos de fungos novamente ao ficar exposto ao tempo.

2. Recipientes

Diversos recipientes podem ser utilizados, mas não devem ser muito grandes. Vasos plásticos, copinhos usados de iogurte, embalagens transparentes de margarina, são opções. No caso de aproveitar copos de iogurte e outros recipientes, lembrar que devem ser feitos muitos furos no fundo, para garantir uma boa drenagem. Além dos furos, uma camada de 1-2 cm de pedrisco fino deve ser adicionada ao fundo do vaso para garantir a drenagem.

3. Como manter a umidade

No meu caso, compro caixas plásticas retangulares completamente transparentes de freezer, que cabem normalmente 9 copos de iogurte no seu interior, e têm tampa. Isto se constitui uma câmara ideal para germinação, mantendo a umidade necessária. Repare que é bom utilizar algo que evite ter que efetuar mudanças posteriores, tantos nos recipientes como na câmara, pois as plântulas (também chamadas seedlings) devem ficar cerca de 6 meses nessas condições, antes de serem replantados individualmente. Outro método que tenho visto freqüentemente nas coleções consiste de utilizar uma garrafa PET transparente (ex. Coca-Cola ou Fanta, não utilize as verdes!!!). Corta-se a garrafa mais ou menos a 1/3 a partir da base e faz-se os furos na parte inferior. Após o plantio a parte de cima é encaixada, para servir como mini-estufa para garantir a umidade (a mesma função da caixa do método 1). O método da PET é interessante, pois permite que, após algum tempo, se retire a tampinha da garrafa, o que vai tornar o ambiente um pouco mais seco, e posteriormente retirar a cúpula completamente, para aclimatar as plantas à baixa umidade.

4. Assepsia e fungicidas
Devido às condições de umidade necessárias para a germinação, são freqüentes os problemas com doenças causadas por um fungo de solo (chamado Fusarium sp.). A melhor maneira de evitar isso é ter um solo livre destes patógenos para início e manter o seu controle com fungicida. Para esterilização do solo o mais fácil é o método através do calor, como explicado no item 1. Para melhorar ainda a assepsia, é recomendável esterilizar todo o equipamento restante com água sanitária diluída. A diluição adequada é 1 parte de água sanitária e 9 partes de água. Nesta mistura mergulho todos os vasos, e depois passo um pouco na caixa ou na garrafa PET. Não é necessário enxaguar, já que esta mistura não é tóxica para as sementes. Costumo deixar o pedrisco também dentro da mistura antes de adicionar nos vasos. Como fungicidas, os mais comuns são: sulfato de cobre, mancozeb e captan (uso este último). Dilui-se e coloca-se dentro de um spray (tipo de passar roupa) para ir tratando os vasos esporadicamente ao menor sinal de fungo (é fácil ver algum bolor crescendo sobre sementes não germinadas) ou morte súbita de algumas plântulas.

Protocolo Passo a Passo para germinar os cactos

Materiais necessários: mistura arenosa, pedrisco, recipientes, caixa plástica ou garrafa PET preparada, água sanitária e fungicida.

1. Esterilize a terra e deixe esfriando.
2. Esterilize os vasos, pedrisco, e caixa de germinação com água sanitária (1:9)
3. Preencha os vasos com 1-2cm de pedrisco e depois a mistura arenosa até 0,5 cm antes da borda superior. A mistura deve ser bem fina, pois se sobrarem pedrinhas, grumos etc, as plântulas podem morrer quando a raizinha fina não conseguir penetrar.
4. Molhe os vasos por baixo, mergulhando o fundo em um potinho com água até a umidade chegar completamente à superfície (adicione um pouco da água sanitária diluída aqui se quiser deixar a mistura completamente esterilizada, isso não atrapalha a germinação desde que seja diluída).
5. Adicione com cuidado as sementes de cactos sobre a superfície (as sementes de cacto requerem luz para germinar e portanto não devem ser enterradas. Espalhe as sementes com cuidado na superfície, deixando cerca de 0,5 cm entre elas, lembrando que as plântulas vão crescer 6 meses antes de haver replante.
6. Toque ligeiramente cada semente para que afunde ligeiramente no substrato, mas ficando ainda exposta à luz (é melhor enterrar de menos do que demais, as vezes até mesmo suprimo esta fase para sementes muito pequenos).
7. Organize e etiquete com os dados da espécie/variedade , fonte das sementes e data de plantio.

De forma geral o cuidado daí em diante consiste de manter a umidade constante (utilizando um spray muito fino. Não se deve regar diretamente os potes, pois as pequenas plântulas morrem se forem deslocadas nas fases iniciais. Atenção também aos fungos. No primeiro mês aplico alguns jatos do fungicida cerca de 2 vezes por semana. Após o primeiro mês, passo a retirar a tampa da caixa no período noturno, de forma a secar gradativamente. As condições de seca típicas de cactos só devem ser aplicadas após o replantio, que varia de espécie para espécie. Com Astrophytum, que apresenta sementes grandes e crescimento rápido, o replantio normalmente ocorre com 6 meses. Com espécies mais lentas pode chegar a um ano. Não se deve ter pressa em retirar as plantinhas dos potes inicias, enquanto nao estiverem realmente amontoadas e lutando por espaço.

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