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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Ao iniciar o cultivo de ervas medicinais, você deve procurar saber as necessidades dessas plantas e providenciar um local adequado para elas. Para plantá-las em canteiros é preciso avaliar as qualidades do solo e a luminosidade do local. Em interiores, você precisa se preocupar também com o tipo de recipiente.

Solo
De modo geral, as ervas apreciam solos fofos e bem drenados. Os de consistência argilosa são ideais para os canteiros, mas convém que você acrescente um pouco de farinha de ossos, a fim de torná-los mais férteis. Se você for plantar em vasos, use a mistura clássica com partes iguais de terra, areia e composto orgânico. Para garantir boa drenagem, coloque uma camada de pedrinhas no fundo do vaso.

Regas
O excesso de água é um dos principais inimigos das ervas medicinais. Por isso, as regas precisam ser feitas com cuidado. Aplique-as com o auxílio de um regador de crivo fino e nunca use mangueira. Quando for regar plantas de vaso, molhe até a água começar a sair pelo buraco de drenagem. Se o vaso estiver em interiores, disponha um recipiente para captar o excesso de água e retire-a quando parar de pingar. Você também pode regar os vasos deixando-os sobre uma vasilha rasa com água (prato ou bandeja). Aos poucos, a água do recipiente vai se infiltrando pelo buraco de drenagem, e cerca de uma hora depois o vaso já estará úmido. Você pode perceber isso pela coloração da terra na superfície: ela se torna mais escura quando úmida.

Luminosidade
A maior parte das ervas precisa receber mais de cinco horas de sol direto por dia. Mas algumas, como a  hortelã e a erva-cidreira, crescerão bem num local sem luz direta, desde que bem iluminado. Uma janela ensolarada, em geral, é suficiente para cultivá-las. Caso a luminosidade proporcionada pela janela seja pouca, procure completá-la com a utilização de luz artificial. Para isso, basta providenciar uma lâmpada focal (spot). Para locais pouco iluminados naturalmente, o uso de lâmpadas fluorescentes especiais para o cultivo de plantas pode ser a solução. é necessário, no entanto, que você acople a um refletor as lâmpadas que serão utilizadas, a fim de que a luz não se disperse. Se deixadas a uma distância de 30 a 40 cm dessas lâmpadas, as ervas precisarão de 14 a 16 horas de luz e de 8 a 10 horas de escuridão para se desenvolverem bem. Com um pouquinho de prática, você descobrirá quando suas plantas precisarão de mais ou de menos luz.

Temperatura e umidade do ar
As ervas crescerão satisfatoriamente numa atmosfera interna semelhante é ideal para os seres humanos: nem muito seca, nem muito úmida. A umidade relativa do ar deve ser mantida entre 30 e 50%. Se ela for inferior, coloque uma bandeja com uma camada de pedrinhas sob o vaso, e encha de água. A evaporação dessa água dará à planta a umidade de que ela necessita. As temperaturas noturnas baixas não são propícias às ervas. Mas isso não chega a ser problema, com exceção da região sul do Brasil, onde ocasionalmente ocorrem geadas.

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Cereus hildmannianus

Condições de cultivo
Considerando seus diferentes habitats de origem, os cactos de deserto e de floresta exigem tratamento um pouco diferenciado para que se adaptem ao cultivo doméstico. Em resumo, é necessário que você o reproduza, na medida do possível, às condições em que o exemplar se desenvolveu, para conseguir uma bela planta. Os cactos de deserto preferem sol pleno. Dentro de casa, procure um local bem claro, de preferência na face norte, mas eles se adaptarão às faces sul ou leste, desde que você os alimente com um fertilizante com altas doses de potássio, a fim de compensar a ausência de luz. Se você possui janelas com vidros blindados, talvez precise colocar um anteparo para filtrar um pouco a claridade, pois em pleno verão os raios solares concentram-se, devido à espessura do vidro.

Durante o inverno, grande parte dos cactos de deserto suporta temperaturas em torno dos 7ºC, mas, se houver perigo de esfriar mais, retire-o de perto de janelas. Do outono até a primavera, as temperaturas ideais para essas plantas giram entre 10 e 13ºC. Espécies como a Cephalocereus senilis e a Espostoa anata preferem ambientes mais quentes, com cerca de 15ºC.
Regue as cactáceas desse tipo apenas quando o composto apresentar-se seco e poroso e o vaso parecer leve ao ser levantado. Isso deve ocorrer uma vez por semana, durante a primavera e o verão, e uma por mês, no outono e inverno (quando a planta não está em crescimento ativo). Se o exemplar estiver em cômodo com ar-condicionado ou você morar em regiões de inverno ameno, regue um pouco mais nessa estação.

Cactáceas de deserto não suportam ambientes abafados e precisam de muito ar fresco, em especial no verão. Os cactos de floresta não apreciam o calor intenso, como os de deserto. Por isso, o ideal para eles consiste numa janela ensolarada de face sul ou leste. Dá-lhes uma temperatura moderada e bastante umidade: pulverize água sobre suas folhas, de tempos em tempos, ou coloque o vaso sobre uma camada de seixos molhados para que a planta possa absorver toda a umidade da evaporação.

Esse tipo de cacto floresce com regularidade, exceto durante seu período natural de descanso após o florescimento. Nessa época, mantenha a temperatura entre 13 e 15ºC e diminua a quantidade das regas. Nas outras estações, molhe o exemplar com frequência.

Propagação
Existem duas maneiras de propagar os cactos: por sementes e por estacas. A semeadura consiste no método mais fácil, no entanto os resultados demoram a aparecer. Você pode adquirir sementes em várias lojas especializadas ou com viveiristas que só trabalham com cactos.

Utilize vasos com 10 cm de diâmetro e prepare a seguinte mistura: duas partes de terra turfosa, duas partes de areia e uma parte de vermiculite (esse material enriquece a textura e a drenagem). Deixe uns 2 cm entre a superfície do solo e a borda do vaso. Antes do plantio, regue o composto, permitindo que o excesso de água drene completamente. Espalhe as sementes de maneira homogênea e deixe-as à superfície do solo. Pressione as de tamanho maior, com delicadeza, sem enterrá-las. Para incentivar a germinação você deve manter as sementes sempre úmidas. Cubra o vaso com uma lâmina de vidro, ou com plástico auto-adesivo (ou transparente), a fim de impedir a evaporação da água.

Mantenha o conjunto em local quente (com cerca de 27ºC). A germinação costuma demorar de três a oito semanas para acontecer. Por isso, não se preocupe se o vaso parecer inerte. De início, as mudas não requerem muita luz. Como as sementes podem germinar em épocas diferentes, porém, torna-se mais seguro providenciar um pouco de luminosidade desde o começo. Quando as mudas começam a surgir, assemelham-se a pequenas bolas verdes; descubra o vaso para permitir o acesso de ar fresco.

Selecione as melhores mudas e transporte-as para pequenos vasos individuais, com aproximadamente 5 cm de diâmetro. Isso, porém, só deve ser feito quando os exemplares tiverem cerca de 2,5 cm de altura e suportarem o contato manual. Uma vez que as cactáceas apresentam crescimento muito vagaroso, pode levar entre seis meses e um ano para as mudas atingirem tal estágio.

Durante esse período, mantenha os pequenos vasos a temperatura ambiente, certificando-se de que recebam uma boa luminosidade e regas corretas.

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Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estaçaões do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação. Algumas, inclusive, tornam-se atraentes com suas folhas avermelhadas que, pouco a pouco, à medida que a estação avançaa, cedem lugar aos galhos desnudos. No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

Regas – Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. à medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas. Tenha cuidado para não regar em demasia, procedimento que pode ter como consequência danos tanto para raízes como para caules.

Adubação – Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de março, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte. Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente. No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação. Lembre-se de que existem algumas exceções que incluem o bico-de-papagaio, azaléia e o ciclame, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o nitrogênio, o fósforo e o potássio, sendo esse último imprescindível para uma florada bem desenvolvida e viçosa.

Reenvasamento - Desaconselha-se qualquer tipo de replantio no outono. O choque pode danificar a planta e até matá-la.

Temperatura – Em regiões de inverno rigoroso, torna-se muito importante manter a temperatura estável e constante, para que as plantas se aclimatem, aos poucos, às condições mais frias. As variações súbitas de temperatura podem causar sérios danos às plantas, em especial quando o tempo muda de forma brusca, de um dia de calor violento para uma noite fria, com geadas pela manhã. Temperaturas baixas, repentinas, associadas a um composto molhado, produzem resultados desastrosos nessa estação. Tenha o cuidado de também evitar as correntezas de ar.

Flores – Continue a remover as flores murchas, ou secas das plantas que ainda estão florescendo nessa época. As espécies que fornecem florada no fim do outono e no inverno, como a azaléia, o bico-de-papagaio e o ciclâmen, exigem adubação e regas adequadas, à medida que se formam os botões. Se isso não for feito, perde-se o viço de plantas que deveriam assumir o papel de grande destaque do conjunto, numa época em que a maioria dos exemplares perde o vigor. Dê uma atenção especial às espécies que apresentam sensibilidade à duração da luz solar e, em particular, àquelas que reagem ao encurtamento da duração dos dias, como o bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima). Para que você obtenha uma bela produção de brácteas coloridas, a planta deve receber, quatro horas diárias de sol. Sem essa quantidade, no outono o exemplar dificilmente tem condições de produzir tais brácteas.

Folhas – No que se refere ao cuidado com a folhagem, você pouco pode fazer. Além de continuar com a remoção de folhas mortas ou danificadas, aconselha-se cessar as pulverizações de água ou, pelo menos, reduzir bastante esse tratamento. A não ser que você tenha uma espécie que exija mais umidade, ou que haja aquecedores funcionando no ambiente, a maioria das plantas sofre muito com excesso de água nas folhas.

Pragas - Quando passa o auge da atividade das pragas, durante o verão, muitas delas iniciam uma fase em que a taxa de reprodução diminui, o que resulta num problema a menos para enfrentar. Mas não ignore a presença de qualquer praga, tomando as providências necessárias a seu combate, logo após localizá-las. Os pulgões continuam a infestar as plantas durante o início da estação, de maneira particular quando se trata de um exemplar que floresça nessa época. No final do outono, no entanto, eles provavelmente desaparecem e só voltam a atacar na primavera. Esteja especialmente preparado para controlar os ácaros vermelhos ao longo desses meses, pois eles se alimentam da seiva das plantas continuamente, embora numa taxa bem mais reduzida do que em pleno verão. Outra praga que continua a preocupar é a mosca branca que mantém sua atividade e pode revelar-se de controle bastante difícil. Mas tanto essas moscas como o ácaro vermelho apenas se tornam problemas sérios no caso de o ambiente estar bem aquecido.
As moscas brancas passam por vários estágios de desenvolvimento do ovo é larva e, finalmente, é idade adulta e não constitui uma tarefa fácil erradicá-las, mesmo porque só podem ser realmente eliminadas quando adultas. O controle dessa praga revela-se mais complicado durante o outono e o inverno, pois seu ciclo vital estende-se por um período maior, o que significa que você terá de combatê-las com regularidade, a fim de retirar as moscas adultas assim que apareçam. Um controle atento dessas moscas no outono reduz a probabilidade de o problema continuar no inverno, infestando plantas como o bico-de-papagaio e outras que produzem sua florada nessa época.

Doenças - Preste muita atenção a qualquer sinal de podridão nas raízes ou nos caules, o que costuma acontecer nessa estação em virtude dos excessos de regas. Se ocorrer o apodrecimento dessas partes de uma planta, será necessário o uso de um fungicida apropriado. Faça sempre a poda de folhas e flores murchas ou secas, uma vez que umas e outras transformam-se no meio ideal para a propagação de doenças como o mofo cinzento, que produz uma formação marrom-acinzentada e macia. Assim que tiver exaurido o alimento disponível no tecido morto, o fungo se multiplica rapidamente e passa a atacar os tecidos vivos e sadios, em especial os das plantas mais suscetíveis, como a violeta africana e o ciclâmen. Você deve ter sempre em mente que prevenir, nesses casos, é melhor do que remediar; por isso talvez seja mais indicado fazer um tratamento preventivo, com um bom fungicida, em vez de tentar salvar uma planta afetada. As manchas na folhagem também podem se mostrar problemáticas no caso de a planta permanecer molhada ou ainda quando a atmosfera se revela muito úmida. Dê mais atenção aos cuidados regulares, o que com certeza diminuirá a probabilidade de riscos.

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cochonilhas (planococcus)
O hábito de examinar o jardim diariamente converte o que seria trabalho em diversão, prazer muito mais intenso que a simples contemplação a distância: eis o segredo dos .jardineiros. Em inspeções matinais, você pode descobrir coisas ; maravilhosas: um botão que desabrocha, um novo brotinho que aparece num galho já ressequido. A cada dia há novidades.

O contato do jardineiro com as plantas é tão íntimo que alguns chegam a conversar com elas. Se não há prova definitiva de que as plantas se comunicam com as pessoas, é certamente seguro que elas têm sua maneira de responder-lhes: bem tratadas, tornam-se, radiantes e “sabem” também demonstrar quando algo anda errado: ficam abatidas, perdem o viço, as folhas murcham e o brilho da cor desaparece.

Dialogando ou não com as plantas, é importante que você “sinta” seus problemas. O crescimento irregular -galhos desenvolvendo-se só de um lado indica que o vaso precisa ser virado, para que a parte menos desenvolvida receba mais luz. As folhas murchas e amarelecidas devem ser destacadas. Galhos muito fracos precisam ser podados para que cresçam mais fortes. As plantas que estão se avolumando muito, geralmente precisam de um vaso maior, e você deve certificar-se disso retirando-as do recipiente e examinando suas raízes. Se estiverem enroladas e ocupando todo o espaço, há necessidade de replantio.

Para a planta poder respirar com facilidade e evitar-se o aparecimento de pragas, as folhas necessitam de lavagem, quando se apresentam empoeiradas. Também a dosagem de fertilizantes deve ser avaliada em função do desenvolvimento de cada espécie. E, às vezes, pequenos detalhes, como uma ligeira diferença de drenagem no vaso, podem fazer com que a planta sofra carência de água ou fertilizantes.

E você deve lembrar-se de que elas estão sujeitas ao ataque de toda espécie de pragas, que sugam sua seiva e podem acabar matando-as. Combatê-las é tão importante quanto o carinho que você dedica às suas plantas.

O banho em água morna, efetuado a cada quinze dias, livra-a de muitos insetos, ovos de inseto e ácaros que prejudicam o desenvolvimento do vegetal. Além disso, a limpeza é fundamental para a boa aparência da planta.

Para regar suas plantas, use uma mangueirinha e água morna. O jato de água deve ser firme, mas não muito forte. Lave os dois lados das folhas e os caules, tomando cuidado para não machucar pequenas folhas novas com a pressão forte da água. Plantas delicadas não devem ser lavadas com o jato da mangueira: mergulhe-as numa pia com água morna, segurando o vaso de forma a molhar apenas o vegetal. Plantas grandes, difíceis de remover, podem ser lavadas com o auxílio de uma esponja úmida.

A rega deve ser efetuado no período matinal, com água um pouquinho mais quente do que a temperatura do meio ambiente. Em seguida, a planta deve ser colocada para secar, num local que tenha boa circulação de ar, mas não exposto à luz direta do sol.

Atenção: Antes de usar qualquer inseticida leia com atenção as instruções da embalagem. Assegure-se de que o tipo escolhido é o ideal para as suas plantas e, se ele for tóxico, faça a aplicação em loca bem ventilado, protegendo a mãos e o rosto.

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