Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

laelia alaori

A orquídea na natureza se desenvolve em equilíbrio com o meio em que vive. Os pseudobulbos crescem, as raízes se espalham pelos galhos da árvore e enfrentam condições adversas sem serem danificadas com severidade. Quando cultivamos orquídeas em casa, o espaço físico limitado pelo vaso, um descuido com ou outros fatores externos levam as orquídeas a um stress, atrapalhando o seu desenvolvimento.

Quando replantar as orquídeas
Quando o substrato tiver mais de 3 anos, ou quando estiver deteriorado.
Quando houver excesso de raízes dentro do vaso, o que pode causar dificuldades na aeração das mesmas. Quando houver pseudobulbos e raízes fora do vaso, fazendo com que a planta fique sujeita a acidentes (quedas), a insetos nocivos que atacam as raízes, brotos ou folhas (lesmas, formigas etc.).

Cuidados para o replante
-
Evitar época de frio (geralmente a planta reage melhor em épocas mais quentes).
- Replante apenas após a época de floração.
- Não reutilizar o substrato velho para plantio de orquídeas.
- Separe e desinfete tudo que vai ser utilizado: ferramentas, vasos, xaxim etc.
- Para tirar a orquídea do vaso, sem muitos traumas; deixe-a de molho em um balde com água limpa por alguns minutos e depois puxe a planta gentilmente pelos pseudobulbos. Muito cuidado para não quebrar as raízes novas.
- Retire o substrato velho e corte as bainhas e pseudobulbos secos e as raízes mortas.
- Lave a planta em água corrente e sabão de coco neutro, usando uma escova de dentes macia; esfregue delicadamente as folhas, rizomas e raízes.
- Após higienizar a planta, prepare o vaso para plantio.

Para separar a mudas
Você pode dividir um vaso de orquídeas e fazer várias mudas, desde que cada muda tenha no mínimo 4 pseudobulbos. Mudas com menos pseudobulbos podem “vingar” mas estarão mais sujeitas à morte.
Obs.: Utilize ferramentas esterilizadas e pincele as partes dos pseudobulbos cortados e a área do rizoma com fungicida ou canela em pó. Isso evita fungos e cicatriza o corte.
Escolha um vaso de tamanho proporcional ao tamanho da muda (lembre-se que vasos muito grandes acumulam água por mais tempo e podem apodrecer as raízes). Preencha o fundo do vaso com material de drenagem (pedras ou cacos de vaso).

Plantio
- Coloque o substrato no vaso e acomode a muda em um canto do vaso, deixando o broto voltado para o centro.
- Complete o espaço com substrato, sem cobrir o rizoma da orquídea.
- Aperte o substrato até sentir que a planta está firme. Se precisar, amarre um tutor (vareta de bambu ou arame) para firmar a planta.
- Coloque a etiqueta de identificação com nome da orquídea e a data do replante.
- Não regue por 5 a 7 dias. Só pulverize, se estiver muito quente, pela manhã ou ao entardecer.
- Deixe a planta em local arejado e sombreado.
- As raízes levarão de 3 a 6 meses para se fixarem no novo vaso.

folh

nó-de-pinho1

O nó-de-pinho, ou simplesmente nó, é proveniente do pinheiro-do-paraná ou pinheiro-do-brasil (araucária angustifolia) uma planta da família das araucariáceas de grande porte, sendo exclusiva de hemisfério Sul. Esta espécie de conífera é frequente mente encontrada no sul do Brasil, em regiões de altitude elevada e locais onde o clima favoreça o seu crescimento, sendo portanto, a principal referência da formação florestal “Floresta Ombrófila Mista”.

araucária
Encontrado nos pinheiros já mortos há algum tempo, o nó-de-pinho aparece em grande quantidade ao longo do caule já decomposto. Este nó tem em média 30 cm de comprimento, podendo variar conforme o tamanho do pinheiro. Possuí uma forma ligeiramente cônica, muitas vezes contendo pequenos sulcos paralelos a sua extensão, proporcionando uma superfície pouco lisa. É de notável resistência, podendo permanecer intacto durante vários anos.

A prática do cultivo de orquídeas em nó-de-pinho é, antes de mais nada, um método alternativo, que tem como objetivo aumentar a diversidade de substratos que atualmente prestam-se à orquidofilia. Esta prática apresenta uma série de benefícios às orquídeas e por consequência à natureza, que deixará de fornecer “alguns”exemplares de xaxim (Dicksonia sellowiana) que há muitos anos vêm sendo usados no cultivo de várias espécies de orquídeas. Este cultivo assemelha-se muito com outros métodos já conhecidos, como em cascas de árvore, estacas de xaxim, pedaços de madeira, etc.

Entretanto, há algumas particularidades no cultivo em nó-de-pinho que mostram certas vantagens sobre as demais práticas. A maior parte das orquídeas epífitas procuram adaptar-se em substratos que tendem a posição vertical, ou seja, necessitam de algumas condições físicas que se identifiquem com as suas características de crescimento. Portanto, as orquídeas buscam uma melhor adaptação com os fatores físicos do seu substrato, dependendo das caraterísticas angulares do mesmo.

madeira-orquídea

A forma aproximadamente cônica do nó-de-pinho auxiliará na fixação da orquídea e fornecerá um maior ângulo em sua evolução vegetativa, proporcionado uma maior ornamentação no conjunto floral e o substrato. Além da possibilidade de um melhor ângulo, o nó-de-pinho possuí grande durabilidade, podendo ser usado durante vários replantios sem perder suas características físicas.

Um método de adubação muito prático para nutrição das plantas fixadas em nó-de-pinho é o de gotejamento, no qual é feita através da confecção de “saquinhos” (pequeno envolto) com a própria tela de sombreamento que usamos em nossos orquidários, servindo como sustentação para um adubo sólido. Este último, deverá ter um padrão granulométrico proporcional ao diâmetro dos furos da tela, pois assim evitará desperdícios. O adubo geralmente é composto por: torta de mamona, casca do ovos, fragmentos de a que a planta só buscará o necessário para se nutrir. O conteúdo do envolto deve ser trocado periodicamente, conforme a situação proposta.

O controle da umidade é essencial para o desenvolvimento das plantas, em especial aquelas que estão fora de suas condições climáticas; portanto, devemos buscar uma maior similaridade no que diz respeito ao habitat da orquídea cultivada.
O nó-de-pinho oferece uma melhor regulagem da umidade e no arejamento das raízes para o cultivo destas plantas, porém é preciso maior atenção no cultivo das mesmas, e um controle na periodicidade das regas. Verificou-se também, uma notável redução no surgimento de insetos nocivos às orquídeas, devido à higiene proporcionada pelo nó-de-pinho. Em algumas exposições adota-se o uso do vaso como pré-requisito para o julgamento da planta; nestas condições, o uso de um vaso como base para o nó-de-pinho seria uma solução viável, porém se tornaria dispendioso cultivar a orquídea em ambos.

A fixação da orquídea é feita na base do substrato, onde encontramos maior circunferência, de preferência amarrada com algum material biodegradável que não prejudique muito a planta.Sobre o enraizamento das orquídeas fixadas em nó-de-pinho é válido lembrar que seria muito útil o uso de um hormônio para auxiliar no primeiro estágio de enraizamento da orquídea. Há alguns exemplares de nó-de-pinho que possuem um peso elevado (aproximadamente 3 kg), por serem maiores do que o normal deve-se ter mais atenção ao firmá-los no orquidário.Por mais dedicado e minucioso que seja o cultivo das orquídeas, muitas vezes não chegamos ao ideal, por um pequeno motivo ou outro que impossibilitam a harmonia em seu crescimento. Para que isto se resolva, ou que se aproxime disto, devemos nos dedicar um pouco mais à cultura destas plantas, buscando novas maneiras para o seu cultivo e procurando representar uma maior realidade do seu habitat de origem.

janel10

madeira-orquídea

A família das orquídeas é formada por mais de 30 mil espécies naturais, além de outras 60 mil híbridas produzidas pelo ser humano.
A beleza, a variedade de cores e a interessante relação que elas estabelecem com fungos e outras plantas hospedeiras são as principais características que fazem das orquídeas algumas das plantas mais cobiçadas pelos floricultores.
Abaixo uma maneira bem simples de cultivar orquídeas na sacada ou na varanda utilizando troncos como base.

Passos:
1 – Consiga pedaços de tronco seco, cortiça natural (que carpintarias costumam jogar fora) ou madeiras lavadas. As madeiras lavadas são as que estavam em algum rio e acabaram arrastadas para as margens;

2 – Lave o material com bastante água e escove-o para desinfetar;

3 – Coloque um gancho ou corda, se preferir algo mais rústico, na parte de trás do tronco. Prenda com parafusos de modo que fique suficientemente forte para suportar o peso do tronco e da planta quando for pendurado na parede;

4 – Coloque sobre o tronco uma camada de musgo, fibra de coco ou de folha de palmeira, bem no lugar onde a planta ficará. Sua função será reter a umidade e fornecer o alimento necessário para a orquídea se desenvolver;

5 – Acomode a planta sobre essa base e amarre com fio de náilon. A orquídea deve ficar bem presa. Mas cuidado para não machucar os brotos, caules ou rizomas (tipo de raiz);

6 – Antes de pendurar o tronco na parede, mergulhe a peça em um recipiente com água durante quatro ou cinco minutos;

7 – Em vez de regar, borrife a orquídea com água apenas duas vezes por semana, até notar que as raízes cresceram. Quando a planta “pegar”, só molhe quando sentir que a base está seca.
Se não tiver sacada, mantenha as suas orquídeas em um lugar ventilado.

Entre as espécies recomendadas para iniciar o cultivo de orquídeas estão Miltonias, Odontoglossum, Cattleya, Epidendrun, Oncidium, Phalaenopsis, Vand, Cymbidiums e Paphilopedilum.

borboletas-3665

kalanchoe-blossfeldiana-rosa

O Kalanchoê é uma planta herbácea suculenta, perene (vive mais de um ano). Por ser uma planta bem resistente pode ser cultivada tanto em jardins quanto em vasos e suporta bem o frio, porém se você deseja que ela obtenha um bom visual durante a maior parte do ano, devem ser tomado alguns cuidados:
- Cultivar em solo apropriado, aconselhável um com boa densidade de nutrientes e poroso para evitar acumulo excessivo de água.

- Irrigar sempre que necessário, não deixando a planta se ressecar para a planta não se tornar amarelada e desnutrida, porém nunca encharcá-la. Plantas suculentas sobrevivem bem à escassez d’água e o excesso pode favorecer a proliferação de fungos. A rega a cada 3 dias geralmente é mais que suficiente para as Kalanchoês e deve ser feita apenas sobre o solo, sem molhar a planta.

- Prover luz suficiente senão a planta não conseguirá realizar fotossíntese e ficará enfraquecida e com as folhas amareladas.

- Lembre-se também que se alguma de suas plantas contrair alguma doença ou fungo, separe-a das demais, ou no caso de apenas um ramo contaminado, execute uma poda de limpeza.

Plantas novas florescem melhor do que plantas que já floresceram antes. As plantas dificilmente voltam a florescer se você as mantiver somente dentro de casa durante o ano todo. Só coloque a planta dentro de casa durante a floração.

Quando acaba o florescimento a planta é tratada como anual, com a formação de novas mudas por sementes, pois a multiplicação por estacas de ramo e de folhas não resultam em mudas perfeitas.

Luz-de-esperanca_947