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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Você já regou, podou, trocou de vaso, mas nada adianta: sua planta continua amarelada e ressecada, como se fosse palha. Já pensou que talvez, ela esteja em um lugar não muito adequado e, por isso, sofre com as condições impróprias para o cultivo?
Neste texto algumas explicações do que levar em conta ao criar uma espécie em casa.

Preparando o terreno
Antes de ter uma planta em casa, reflita sobre quais serão as suas necessidades e as da espécie com a qual você pretende conviver. Lembre-se de que algum tempo deverá ser dedicado a cuidados especiais, como poda, rega e troca esporádica de terra. Além disso, elas apreciam estar em espaços compatíveis com seus tamanhos e expostas a condições de umidade, luminosidade e ventilação adequadas. Por isso, conheça bem a espécie, buscando o máximo de informações possível, e verifique se é adequada à realidade do seu lar e da sua rotina. Cada planta possui uma necessidade de luz, algumas não resistem a ventos fortes ou determinados tipos de clima. E devem ser bem escolhidas para evitar que venham com pragas.

Cada caso, um vaso
Sempre coloque a planta em um espaço correspondente ao seu tamanho quando adulta, para evitar  que a raíz se enovele. Escolha substratos que permitam a respiração fácil das raízes, que tenham boa drenagem e retenham nutrientes e água em boa quantidade. Os substratos são misturas de dois ou mais componentes, podendo ser um deles o solo mineral, que dão as condições físicas e químicas favoráveis à planta.
As plantas dentro de casa consomem rapidamente os nutrientes do substrato onde estão plantadas, por isso é interessante que seja jogado sobre a terra, a cada três meses, um adubo mineral do tipo NPK 10-10-10. É possível encontrar no mercado uma série de adubos balanceados e com instruções detalhadas de uso, no rótulo.

Água na medida certa
A drenagem da água é super importante também, e tanto o excesso quanto a falta são prejudiciais à planta. Portanto, sinta diariamente a umidade da terra com a ponta dos dedos. Faça furos no vaso, aplique uma camada drenante (uma cobertura de pedras e areia no fundo) e depois coloque a terra com a muda por cima. Grande parte das plantas cultivadas em casa vem da Mata Atlântica, onde o calor e a umidade são muito elevados. Assim casas com sistema de ar condicionado são pouco propícias para o cultivo, porque reduzem a úmida relativa e a temperatura dos ambientes. Se você sentir que o espaço está seco, borrife água nas folhas, para equilibrar a umidade. Cada espécie deve ser irrigada de maneira diferente.

Por isso, mais uma vez, é necessário conhecer bem a planta antes de levá-la para casa. Uma calanchoê, por exemplo, não necessita de tantas regas quanto um lírio da paz – que pede solo úmido e irrigações constantes.

Luz é essencial
Não é possível cultivar plantas sem luz, portanto, em ambientes muito escuros, elas não ganham boa aparência. Em interiores, a luz indireta abundante é a melhor opção para as plantas. Luz direta sobre elas pode provocar queimaduras. Uma boa dica para que o verde receba luz de forma uniforme é rotacionar o vaso de tempos em tempos, assim, o crescimento será mais homogêneo.

Sem bichinhos
É muito comum que as plantas domésticas sofram ataques de predadores por estarem fora de seu habitat natura, insetos ácaros e fungos dever ser, preferencialmente, combatidos com produtos naturais, com nenhuma ou baixa toxicidade, por causa das pessoas e dos animais que convivem com elas. Uma receita caseira (existem várias) pode ser utilizada nesses casos. Faça uma mistura de:
1 litro de água
1 colher (sopa) de sabão em pó (ou de coco) e,
1 colher (sopa) de álcool.
Essa mistura deve ser borrifada sobre a planta afetada para eliminar insetos menos resistentes. O óleo de Nim é considerado um dos biopesticidas mais potentes. Misturado à água, em proporções adequadas ao porte da planta, pode combater mais de 200 espécies de insetos, e ainda tem ação fungicida.

Casa arejada
Ventos fortes são nocivos às plantas, já que são capazes de rasgá-las e desidratá-las. As espécies que se adaptam a essas condições são as folhas menores. Contudo, ambiente arejados são os preferidos das espécies, pois o ar é renovado constantemente, facilitando sua respiração.

Cuide bem
Naturalmente, casas n/ao são meios ideais para as plantas. E, se a vontade de cultivar alguns exemplares para deixar seu lar mais verde, carinho e cuidado são os melhores ingredientes que você pode oferecer. É um organismo que precisa ser observado com bastante frequência.

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Verbena azul
Possuidor de cerca de 120 espécies diferentes de herbáceas floríferas de pequeno porte, este gênero botânico é caracterizado por plantas de baixa estatura, grande resistência e floração abundante, somado isso com a grande variação de espécies similares que diferem entre si geralmente na cor e no formato das folhas, as verbenas conquistaram uma posição de destaque entre plantas utilizadas para decorar pequenos ambientes pois ficam boas tanto em vasos quanto em jardineiras ou formando moitas em jardins.
Nativa da América do Sul, essa planta não costuma apresentar nenhum problema para ser cultivada no Brasil, sua maior limitação é necessitar de bastante sol para que possa se desenvolver bem, logo, para quem pretende cultivá-la envasada, deve-se tomar cuidado ao posicionar o vaso. Não existe nenhum problema em criá-la a pleno sol, na verdade é até aconselhável.

Tipo de Solo
Tal qual a maioria das plantas nativas de clima tropical, a verbena possui uma grande afinidade com solos ricos em nutrientes, porém que não segurem muita água, para que não fiquem encharcados e assim não favoreçam a proliferação de doenças. Para isso pode-se fazer uma mistura entre o solo onde a planta será plantada com areia grossa e fertilizante orgânico.

Como Cuidar
Irrigue de forma a nunca deixar o substrato da planta totalmente seco, mas sem nunca encharcá-lo, umedecer ele diariamente costuma ser a melhor forma. De tempos em tempos adicione um pouco de fertilizante químico NPK rico em fósforo para auxiliar a floração da verbena.
Caso sua planta, após alguns anos comece a ficar pouco vistosa, pode ser necessário realizar um replantio, para isso cave um pouco, extraia as piores partes da planta e replante o resto.

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Camellia-japonica

As flores perenes são as espinhas dorsais de um jardim de flores. As flores anuais fazem um belo show, florescendo em todas as estações em muitos casos, mas são as flores perenes que dão caráter a um jardim, confiavelmente retornando anos após ano. A maioria das flores perenes reduz-se a apenas raiz e caule todos os anos; estas partes ficam dormentes durante o inverno, e o crescimento da parte superior do caule volta na primavera. A maioria das flores perenes floresce apenas algumas semanas durante o verão, por isso é necessário um planejamento cuidadoso para assegurar cores em seu jardim ao longo de toda a estação.

- As plantas perenes recaem em uma de duas classes. Existem plantas perenes lenhosas, tais como árvores e arbustos que não definham todos os anos, e há plantas perenes herbáceas, que definham. A maioria das flores perenes são herbáceas.

- As plantas perenes são muito mais caras do que as anuais. Planeje o seu jardim no papel antes de colocar qualquer planta no terreno, para não ter de mudá-las de lugar mais tarde. Uma alternativa é cultivar a partir de sementes, embora as plantas perenes possam ser notoriamente difíceis de brotar. Algumas precisam ser expostas a temperaturas frias, e em seguida temperaturas quentes; algumas precisam ser embebidas em água; e para outras ainda, você terá que raspar o revestimento da semente, processo que é chamado de escarificação.

- Considere quando cada planta irá florescer. Você quer um contínuo show de cores todo o verão, ou quer uma explosão de cores, todas de uma só vez? Considere também quais plantas perenes crescerão melhor na sua localização. Se o seu coração tem preferência por uma determinada espécie que é muito frágil para a sua área, pode ser possível cultivá-la em um vaso durante o verão e levá-la para dentro quando as temperaturas começam a cair.

- Quando tiver decidido onde plantar cada uma das plantas perenes, prepare o terreno. Este passo é muito importante, porque muito provavelmente as plantas vão permanecer no mesmo local durante vários anos. Se a área a ser plantada nunca foi cultivada, você precisará solarizar o solo. Para isto, cubra com folhas de plástico claro ou preto a área onde será o jardim e deixe o plástico no lugar durante o verão. Isto vai matar qualquer erva na área, juntamente com a maioria das pragas e sementes de plantas daninhas. Aplique vários centímetros de adubo orgânico, como um composto ou esterco bem decomposto. Misture um pouco deste adubo com terra, empurrando para baixo do solo. Isto também dará uma certa estrutura ao solo arenoso, e ajudará a romper um pouco o solo mais argiloso. O solo deve ter uma textura fina e quebradiça quando você tiver terminado.

- Se você escolheu plantas perenes que florescem na primavera, elas podem ser colocadas no jardim no outono. A maioria das plantas perenes que florescem no outono prefere ser plantada na primavera; por isso, se você solarizou o seu solo talvez seja necessário esperar até o próximo ano para plantar estas.

- Para plantar as suas plantas, cave um buraco duas vezes maior que a raiz (bulbo) de cada planta. Retire a planta do vaso em que veio. Se as raízes de sua planta estão presas umas nas outras desprenda gentilmente as raízes. Isto pode causar um pouco de choque de transplante, mas a planta deve recuperar-se rapidamente. Coloque-o no buraco preparado, em seguida, preencha com solo em toda a volta. Firme um pouco a terra com a palma da sua mão, e adicione mais se necessário. O nível do solo deve ser aproximadamente o mesmo que havia no vaso.

- Leia os rótulos das suas plantas cuidadosamente. Algumas plantas podem levar vários anos para atingir seu tamanho normal, assim plante-as de acordo com a forma como quer que seu jardim se pareça em três anos.

- Se o terreno de jardim tende a ser muito seco ou alagadiço, escolha plantas perenes que tolerarão estas condições. É pouco provável que você seja bem sucedido em mudar o seu solo, a menos que se disponha a gastar muito tempo e esforço na construção de canteiros elevados.

- Conheça as necessidades de água de suas plantes, e regue-as de acordo com estas necessidades. Duas irrigações moderadas por semana é melhor do que uma irrigação intensa. Regas freqüentes com leves quantidades de água não fazem realmente bem nenhum. A água vai evaporar antes de alcançar as raízes da planta, e muito provavelmente os borrifos constantes entre as folhas já úmidas vão espalhar doenças.

- Aplique uma camada de cobertura orgânica (folhas, gravetos, etc) para conservar a umidade e fornecer nutrientes às plantas. Estas porções de matéria orgânica em decomposição são preferíveis aos adubos líquidos, porque se decompõe lentamente, proporcionando um abastecimento constante de nutrientes durante um longo período de tempo. Este material pode ser obtido do próprio jardim: uma mistura de pedaços de grama que sobram depois de se cortar a grama, folhas e caules finos que caíram das plantas e/ou árvores, se você quiser pode acrescentar pequenas quantidades de restos de sua cozinha (cascas de frutas e legumes, crus e sem temperos, não use sementes porque podem brotar – bagunçando seu jardim).

- Para manter a floração de suas plantas perenes por tanto tempo quanto possível, pode-as regularmente. Isto significa remover flores murchas antes de secarem e começarem a fornecer sementes. Se as flores produzirem sementes, isto sinaliza para a planta que o final do período de crescimento está próximo, e a planta vai parar de produzir florações.

- Se depois de alguns anos suas plantas perenes começarem a parecer muito cheias e não estiverem mais crescendo tão vigorosamente, pode ser que tenham que ser divididas. Desenterre cuidadosamente o pé e corte-o dividindo-o em várias plantas. Se a planta for muito grande, pode ser mais fácil dividi-la usando dois garfos de jardinagem encostados um ao outro de costas e puxar porções das raízes para separá-las.

- Pode as plantas perenes no outono. Remova todos os crescimento de até três centímetros acima da coroa. Jogue as sobras em sua pilha de compostos. Se você os deixar no jardim, poderão atrair doenças e pragas.

- Quando o terreno estiver completamente congelado, aplique uma espessa camada de cobertura morta para proteger as raízes. Isso ajuda a evitar que o terreno se erga, o que poderia arrancar suas plantas.

Talvez você prefira intercalar seus canteiros de plantas perenes com plantas anuais nos primeiros um ou dois anos, até que comecem a preencher o espaço disponível. Depois disso, você terá um canteiro de flores que é uma alegria para os olhos durante toda a estação, com muito pouca manutenção.

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As orientações abaixo descritas poderão ser utilizadas, porém o mais importante, é que sejam adotadas como orientação básica, devendo ser ajustadas para cada situação:

- As plantas em vaso pequeno requer rega mais freqüente do que a da mesma espécie plantada em vaso maior: volume menor de solo implica em menor reserva de água.

- Solos com maior teor de areia, seca mais depressa que o solo com menor concentração de argila, húmus, pó de xaxim e outros que possuem capacidade maior de retenção de água.

- Plantas em vasos de cerâmica vitrificada ou esmaltada e de plástico precisam de menos rega do que as que estiverem em vasos de barro cozido comum, porque nestes a água evapora mais depressa.

- Muitas plantas requerem não apenas solo constantemente úmido, mas também alto grau de umidade do ar. A umidade do ar pode ser suplementada pela evaporação da água de recipientes de larga superfície (bandejas), posicionadas logo abaixo do vaso, mas sem contato com ele. Pode-se também borrifar água em aspersão bem fina sobre toda a parte aérea da planta que não tolere ambientes muito secos.

- É preferível regar as plantas na primeira hora da manhã, de modo que ela disponha de reservas para o período diurno, quando é mais abundante sua perda de água, evaporada da superfície das folhas. Se não puder regar de manhã, regue à noite, mas não nas horas de sol quente.

- A melhor água de rega é a da chuva. A de segunda melhor qualidade é a do degelo do congelador (depois de ter assumido a temperatura ambiente). Em princípio, toda água potável é também aceitável para as plantas, embora venha sendo cada vez mais difícil obter-se água verdadeiramente apropriada para beber ou regar, mesmo nas torneiras.

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