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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Amélia

A amélia é um grande arbusto perene ou pequena árvore da família Rubiaceae, nativa das regiões subtropicais e trópicas americanas, que pouco a pouco vem sendo descoberto por paisagistas e admiradores brasileiros.

Ela apresenta características que a fizeram ser uma alternativa plasticamente bela, de baixo custo de manutenção e versátil.

Seu alcance se estende da Flórida, no sul dos Estados Unidos, até o sul da Argentina. Os nomes comuns incluem arbusto beija-flor, arbusto escarlate e ruiva

A amélia pode ser usada como cerca viva ou como destaque em um jardim, além de funcionar bem em projetos paisagísticos que usam renques (árvores ou arbustos colocados em fila para destacar ou esconder determinado detalhe arquitetônico).

A planta pode alcançar 4 m de porte em condições favoráveis. Tem caule semi-lenhoso e flores com tom vermelho-alaranjado ricos em néctar, apreciados por pássaros e borboletas.

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Beija-flores são vistos muito frequentemente rodeando suas flores, e os demais pássaros vêm em busca dos frutos remanescentes após a florada. As folhas têm uma peculiaridade: em regiões onde o inverno é mais rigoroso, elas adquirem uma cor avermelhada.

A amélia é um arbusto que se desenvolve tanto a sol pleno quanto à meia sombra e não exige muito do solo, podendo sobreviver até em terrenos pobres em adubo.

No entanto, isso não significa que ela não precise de cuidados: para evitar fungos, é aconselhável o plantio sob o sol e um preparo básico do terreno, descompactando-o e utilizando terra vegetal, esterco de curral curtido e um pouco de farinha de osso.

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No início do plantio, a rega deve ser constante — cerca de três vezes por semana — até a fixação das raízes, que não dura mais de um mês.

Depois bastam regas para umedecer o solo. Em regiões mais úmidas a irrigação é desnecessária. A adubação deve ser feita a cada três meses, com o famoso NPK 10-10-10.

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Aster_tradescantii_

A áster-arbustiva talvez seja mais conhecida pela aparência do que mesmo pelo nome. Ela é um arbusto originário na América do Norte e também é conhecido como monte-cassino. Está na categoria de flores perenes e faz parte da família Asteraceae.

A áster-arbustiva,  também conhecida como áster-da-costa e áster-tradescantii,  é um arbusto herbáceo perene pertencente à família das Asteraceae.

Sua origem data de mais de 4.000 anos atrás. Seu habitat é em lugares úmidos e rochosos, como costas, riachos e estuários de água doce. É uma planta mais conhecida pela aparência que pelo nome.

A áster-arbustiva pode atingir uma altura entre 70 cm a 1,5 m de altura, e apresenta um aspecto delicado e charmoso. Não é à toa que está classificada como “muito florífera”, floração que ocorre no verão.

É um arbusto bastante ramificado e com folhas filiformes (finas e longas), sendo estas pequenas e de coloração verde-escura. Com o tempo, esses ramos vão sendo lignificados (processo natural de biossíntese e que, no caso desta, provoca a mudança de cor do caule), passando a ter cor marrom.

As flores delicadas e lindas, se reúnem em pequenos grupos. As pétalas brancas e o centro amarelo-vivo, lembrando muito as margaridas, embora menores.

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A áster-arbustiva no paisagismo
É utilizada como flor de corte e conhecida como planta para “trabalhar” no lugar do mosquitinho (a Gypsophila paniculata). Além disso, sua beleza garante um outro lugar em destaque no paisagismo.

Utiliza-se muito na decoração de jardins para composição de bordaduras e maciços, podendo ser plantada em grupos ou até mesmo isolada. Também aceita ser usada em jardineiras para locais com pouco espaço.

Caso não tenha espaço no quintal, a planta pode até ser conservada dentro de casa, mas deve-se colocá-la todos os dias sob o sol, pois necessita de luz solar para ficar bonita e vistosa. Ela costuma atrair abelhas e borboletas.

A flor da áster pode parecer ser uma única flor, mas na verdade é um conjunto de pequenas flores tubulares, agrupadas em um disco central, cercado por pétalas, dando a ilusão de ser uma flor só.

Esta planta de flores singelas confere alegria e até sofisticação ao ambiente, graças à beleza suave e à leveza de suas flores. Estas são utilizadas na decoração de interiores e exteriores, e também são muito populares como flores de corte.

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O cultivo da áster-arbustiva
A áster-arbustiva gosta de calor e sol pleno, embora suporte o frio subtropical. O ideal é escolher um local apropriado para sua plantação. O solo deve ser fértil e enriquecido com matéria orgânica.

As regas devem ser feitas periodicamente. Anualmente é necessário refazer os canteiros para que a planta não morra. A multiplicação pode ser feita através de estaquia ou com sementes.

A melhor época para realizar a semeadura é entre janeiro e maio, e a germinação pode durar cerca de dez dias. A áster-arbustiva é pouco resistente a geadas, embora consiga tolerar climas mais frios, uma vez que é originada de regiões frias da China.

Uma forma de prevenir o aparecimento de doenças fúngicas é através da poda. Todavia, também é importante não aglomerar as plantas, dando um devido espaço para prevenir doenças.

O pH ideal do solo é entre 5,5 e 7,5. Você pode medir o pH e adicionar uma compostagem para realizar o equilíbrio. A irrigação é importante manter o solo sempre úmido para que ela se desenvolva com saúde.

No entanto, tenha cuidado para não afogá-la com o excesso de irrigação. Esse problema é mais comum em solos arenosos e argilosos. Realize a rega uma vez por semana.

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Plantio da áster-arbustiva através de sementes
Para o plantio e cultivo da áster-arbustiva é recomendado uma mistura de solo rica em matéria orgânica, contendo: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de adubo vegetal. Para o local do plantio, escolha um local com incidência de sol parcial.

A áster-arbustiva prefere clima quente e úmido, especialmente com temperaturas noturnas frescas. É recomendado o seu plantio no início ou no meio da primavera.

Caso você opte por germinar as sementes em pequenos vasos, sementeiras ou pequenos canteiros, quando elas virarem pequenas mudas, será necessário realizar o transplante.

Quando a muda estiver com uma altura de 6 a 8 cm, será o momento de transplantá-las do vaso para um canteiro maior ou para o solo do jardim. É preciso ter cuidado, já que ela é muito sensível ao transplante. A mudança deve ser feita para um local definitivo.

Para a germinação das sementes direto no jardim, coloque-as em uma covinha no solo com um centímetro de profundidade e mantendo um espaço de 1 a 3 m entre uma e outra, dependendo da variedade, geralmente esta planta alcança de 30 a 45 cm de altura e 30 cm de largura. Regue com um borrifador, pela manhã ou à noite, durante o período de germinação.

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Como plantar a áster-arbustiva em vasos
Se preferir realizar o plantio da áster-arbustiva através de mudas em vaso, será preciso adquirir uma muda da espécie. Inicialmente, coloque argila expandida ou brita no fundo do vaso.

Sobre a argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água, evitando que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno (o buraco do vaso).

Acrescente solo adubado e desfaça um pouco o torrão da raiz da muda, utilizando as mãos, visando com isso que as raízes se adaptem melhor ao vaso. Para dar acabamento ao vaso e também para proteger a planta, cubra o solo com galhinhos e folhas secas.

Cuidados com a áster-arbustiva
Em cada primavera, adicione uma camada de 2 cm de cobertura vegetal em torno das plantas. Caso tenha pouca incidência de chuva, regue as plantas regularmente durante o verão, mas cuidado para não deixar o solo muito úmido, pois ela não gosta muito de umidade.

Se necessário, coloque a estaca para manter o caule ereto. Faça a poda (retirando as folhas secas) no período do inverno. O florescimento se dá no verão e no outono.

Como evitar pragas e doenças
Embora não sejam muitas as pragas e doenças que podem atacar essa planta, elas podem causar alguma dor de cabeça. É sempre melhor prevenir do que remediar.

Para evitar pragas na sua planta, compre sementes de qualidade fornecidas por fornecedores de confiança. Irrigue a planta semanalmente e deixe um bom espaço entre as plantas.

Apare sempre ervas daninhas, removendo-as, mesmo que manualmente, para evitar a competição por nutrientes do solo. As pragas mais comuns são pulgões e ácaros, e as doenças mais comuns são oídio, ferrugem e podridão do caule.

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Algumas dúvidas sobre a áster-arbustiva
* O que são manchas marrons nas folhas da áster-arbustiva?
Isso pode indicar a presença de ferrugem ou outra doença ocasionada por fungos. O ideal é realizar a poda das folhas afetadas, limpando-as do solo para evitar a propagação da doença.

* A flor da áster-arbustiva é comestível?
Sim, as flores da áster-arbustiva são comestíveis, embora não seja lá um dos alimentos mais gostosos do mundo. A sua raiz é utilizada na medicina chinesa devido às suas propriedades naturais que servem ao tratamento de diversas condições de saúde.

* Como cortar as flores da áster-arbustiva?
O período ideal para realizar o corte é pela manhã. O corte pode ser em qualquer região ao longo do caule, mas acima de um botão para que a planta produza mais flores.

* É necessário podar a áster-arbustiva?
No geral, não há necessidade de poda, mas ela pode ser feita para controlar a aparência da planta. Eis uma planta de floração anual perfeita para ornamentar jardins com as mais diversas cores.

Como vimos, é uma planta que se adapta muito bem ao solo e clima brasileiro, exigindo pouca manutenção para ser cultivada em casa.

wisterias

bouganvilea

A buganvília (bougainvillea), também conhecida como planta primavera, é uma aposta que está super em alta, especialmente no paisagismo.

Você pode cultivá-las em vasos, como também na forma de cerca viva. Sendo assim, abaixo o passo a passo de como se pode cultivar essa planta, como também os cuidados necessários para que permaneçam saudáveis.

Afinal, a buganvília é uma planta que se destaca por conta da quantidade de flores que possui e das suas cores vibrantes. Por essa razão, considera-se uma das melhores opções por exalar beleza quando floresce na primavera. Não perca tempo, venha aprender como plantá-la em seu cantinho.

Como cultivar buganvília
A buganvília é uma planta que pode ser utilizada tanto para decoração de ambientes internos como externos. Você poderá escolher se prefere cultivá-la no vaso ou fazer uma cerca viva.

Sendo que, o seu processo de crescimento e desenvolvimento é super rápido e prático. A seguir, qual passo a passo você deve seguir e os cuidados básicos após o plantio.

Primeiro escolha se irá querer cultivar a buganvília dentro ou fora de casa. Adicione adubo orgânico em um vaso de tamanho médio com drenagem. Em seguida, faça um buraco no centro e coloque a muda.

Se preferir fazer uma cerca viva, faça um buraco bem perto da parede e plante a muda. Coloque pedras no solo para que se faça uma camada de drenagem.

Essa planta se desenvolve melhor em locais quentes, então, plante ou posicione o vaso em um local que receba luz solar direta e espaços abertos e arejados.

Buganvília

Cuidados e espécies
Para que a planta se desenvolva de forma saudável, regue o solo todos os dias com moderação, apenas para que ele fique úmido. Quanto à manutenção, uma vez ao ano adicione fertilizante orgânico no solo, de preferência que seja no início da primavera para auxiliar no seu desenvolvimento.

Como a buganvília não se adequa bem ao frio, quando chegar o inverno coloque-a dentro de casa. Caso você tenha optado por uma cerca viva, provavelmente a planta não resistirá nesse período, mas, depois irá se recuperar.

Quanto à poda, realize quando terminar o tempo da floração, assim ela irá crescer saudável na primavera novamente.

Em relação às espécies de buganvília, abaixo as três mais utilizadas, conhecidas. Além disso, suas principais características:

Bougainvillea-Peruviana

Bougainvillea peruviana
Essa espécie é um pouco diferentes das outras por não ter facilidade de se ramificar. Dessa forma, seus galhos e folhas aparentam o formato de uma cascata, diferenciando da aparência das demais.

Bougainvillea Glabra

Bougainvillea glabra
Essa espécie é nativa da região sul do Brasil e, por isso consegue sobreviver às geadas. As cores nas quais você pode encontrá-las são lilás ou rosa.

Bougainvillea spectabilis

Bougainvillea spectabilis
Espécie de buganvília se adequa ao clima quente e pode ser considerada de grande porte. É também a que possui uma maior variedade de cores, como: vermelha, branca, rosa e ferrugem. Sendo encontrada com mais facilidade nas regiões centro-oeste e sudeste do Brasil.

Como você mesmo pode observar, a buganvília se faz uma excelente escolha quando se deseja melhorar ainda mais o ambiente orgânico. A fim de aproveitar melhor suas particularidades, basta escolher adequadamente aquela que se adequa aos seus interesses.

gotas de chuva

brinco-de-peincesa

O brinco-de-princesa, é uma espécie arbustiva pertencente à família Onagraceae. De origem sul-americana, a espécie é símbolo do Rio Grande do Sul. A planta possui uma ampla variedade e suas sépalas e pétalas podem ser de cores e formas totalmente diferentes.

Mas, elas se apresentam principalmente nas cores vermelha, azul, branco, violeta ou rosa. Assim, essas flores são pendentes, tendo seu crescimento para baixo se assemelhando com brincos, fazendo jus á sua inusitada nomenclatura.

Iluminação  e rega
Para haver um bom desenvolvimento do brinco-de-princesa é ideal proporcionar uma boa iluminação para a planta. Portanto, posicione o vaso de plantas em iluminação direta com o sol em meia sombra, ambos são ideais para o cultivo. Porém é ideal evitar horários de pico de calor, pois pode prejudicar as folhas e as flores da planta.

A rega, por sua vez, deve ser regular, aguando o solo para ficar úmido, porém, é ideal evitar os excessos, de modo que não haja o apodrecimento do sistema radicular. Assim, é ideal observar o aspecto do solo, irrigando-o sempre que se apresentar seco.

Brincos_De_Princesa

Clima
A espécie possui melhor adaptabilidade em climas frios e amenos, não tolera bem o calor. Assim, a temperatura mediana para seu cultivo está em torno dos 10 aos 21 °C. Portanto, caso você more em regiões mais quentes, o ideal é apostar no cultivo da planta durante os meses que abrangem climas mais amenos, como o outono e o inverno.

Solo e Adubação
O solo ideal para o cultivo da brinco-de-princesa deve ser fértil, leve, aerado, com bom nível de conteúdo orgânico e com bom perfil de drenagem. Portanto, para o seu plantio, tanto em canteiros quanto em vasos, você pode realizar uma mistura utilizando terra vegetal e algum adubo orgânico de sua preferência, como o húmus de minhoca.

Durante seu desenvolvimento, é ideal proporcionar uma rotina de adubação para a brinco-de-princesa  de modo que a floração seja estimulada. Assim, lembre-se de adubá-las com ênfase no começo da primavera e do outono e após a sua floração, ou seja, pelo verão.

Mas, de uma forma geral, adube-a um mês sim, e mês não, utilizando o húmus de minhoca, que aumenta os teores de nitrogênio, potássio, cálcio, manganês e fósforo no solo.

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Propagação
Por fim, para a propagação da brinco-de-princesa, recomenda-se a estaquia da ponta dos ramos. Assim, escolha ramos com cerca de 8 a 10 cm, retire, portanto, as folhas da base, deixando apenas 2 ou 3, e é importante não possuir flores nesses ramos de escolha.

Após esse processo, é só realizar o replantio do ramo no substrato, que pode ser o já ensinado acima.

Além disso é ideal que as estacas fiquem protegidas do sol direto e, quando começarem a surgir novas folhas, é sinal de que o processo funcionou. Após isso, é só transplantá-las para seu local definitivo de plantio, seja em vasos ou em canteiros.

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