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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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Nome Popular:
Louro-da-montanha, louro-da-serra, pau-de-colher
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida:
Perene

O Louro-da-Montanha é um arbusto da famílias das azaléias e rododendros. Ele é perenifólio, isto é, não perde as folhas no outono / inverno. Seu caule é lenhoso, bastante ramificado, e seu porte é pequeno, alcançando de 2 a 4 metros de altura. A principal cor das flores do louro-da-montanha é a cor-de-rosa pálido, mas as suas flores são famosas pelas inúmeras manchas que parecem formar padrões geométricos definidos. As folhas têm por sua vez uma página superior verde-escuro e uma inferior verde-claro. As diversas variedades oferecem uma gama incrível de cores.

A beleza das flores e das folhas são o ponto forte do louro-da-montanha a tornam adequada a qualquer situação. Através de podas, ele pode ser conduzido como arbusto ou arvoreta, isolado, ornamentando pátios e calçadas com muito charme. Em grupos, presta-se para a formação de cercas-vivas informais, maciços e bordaduras. Quando plantado em local semi-sombreado, sua folhagem se desenvolve mais aberta e as florações são menos abundantes. Ocorrem variedades naturais e artificiais para diferentes necessidades, com portes, folhas e flores diferentes. Entre estas podemos citar Kalmia latiofolia augustata, K. latifolia fuscata, K. latifolia myrtifolia e K. latifolia polypetala. Pode ser plantado em vasos.

É tolerante a estiagem e ao encharcamento, e não aprecia solos pesados, argilosos. Multiplica-se por sementes, por estaquia e por alporquia. É uma planta difícil de propagar, com variedades mais fáceis e outras mais complicadas. Comercialmente é propagada através da cultura de tecidos. Seu crescimento é lento e pode demorar anos até a primeira floração. Cuidado: as folhas são tóxicas se ingeridas.

Transplantar e manter (em jardins)
Muda, enxada, adubo e matéria vegetal para cobertura.

1 – Escave covas de 5 cm mais curtos em relação ao torrão de terra do vaso onde estão as mudas, mas que sejam mais largos;

2 – Junte adubo ao solo. Extraía as kálmias dos vasos e liberte as raízes externas mais emaranhadas antes do transplante;

3 – Coloque as plantas nos buracos de forma a que o colo fique pelo menos 5 cm acima do nível do solo;

4 – Encha o buraco com o solo corrigido e compacte com as mãos. Regue bem para eliminar as bolsas de ar;

5 – Cubra a base da planta com material vegetal, distribuindo-o em uma espessa camada. Desta forma as raízes são protegidas.

Truque para cortar as flores
Corte as flores murchas das plantas jovens para que não dêem semente. A planta produzirá mais botões no ano seguinte.

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Arbusto perene, semi-herbáceo, muito florífero, de 0,5 a 2,0 m de altura, às vezes com espinhos. Inflorescências densas formadas no decorrer de quase todo o ano.

Possui flores mutáveis, amarelas, brancas, alaranjadas ou róseas, que são muito visitadas por borboletas. Existem também variedades de outras formas e cores. É resistente a geadas.

Cultivo: Adequado para formação de maciços e para bordaduras ao longo de muretas, paredes, muros, grades, a pleno sol. É resistente a podas e a geadas.

Multiplica-se facilmente por sementes e principalmente por estacas.

Lantana L. é um gênero de planta com cerca de 530 espécies perenes, originário da Índia e nativo das regiões tropicais das Américas e África. Arbusto nativo, com folhas pubescentes e opostas, utilizado com ornamental. Inclui plantas herbáceas e arbustos, atingindo até 2 m de altura.

É dividido em cerca de 530 espécies, incluindo:
Lantana câmara (sin. L. aculeata ou L. armata)
Lantana montevidensis
Lantana rugulosa
Lantana tiliifolia
Lantana trifolia

As plantas mais comuns são as Lantana camara, seguidas das Lantana montevidensis e híbridos entre as duas

Nomes populares: Cambará-de-jardim, lantana-cambará, camarazinho.

Algumas espécies são invasivas e são consideradas daninhas em determinadas áreas da  Ásia meridional, África meridional e Austrália.

Flores e frutos
As flores são agrupadas em hastes florais aromáticas e florescem quase o ano inteiro. Apresentam várias cores, com destaque para as cores vermelha, amarela, laranja e branca. Atraem agentes polinizadores como borboletas, insetos e pássaros. Os frutos da lantana são tóxicas para o homem. Em animais de produção pode causar fotossensibilização secundária (hepatógena).

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Cultivo e uso
É largamente cultivada para bordaduras e maciços em climas tropicais e subtropicais, devido às cores das suas flores. Em climas temperados cultiva-se como planta anual.

Exige poucos cuidados por ser uma planta rústica. Gosta de clima quente e úmido e solo arenoso e rico em matéria orgânica. Precisa ser regada com freqüência nos primeiros meses após o plantio e uma vez por quinzena quando não chover. Prefere sol pleno. É bom podar apenas os ramos secos, doentes ou mal formados. Propaga-se no verão através da estaquia da ponta de ramos.

Adubação
Adubar uma vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão. Usar fosforita superfosfato e termofosfato ou NPK rico em fósforo.

A aranhinha-vermelha é uma praga comum.

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Duranta
Nome popular: Violeteira; Duranta; Durância; Fruta-de-jacu.
Família:
Verbenaceae.
Origem: México ao Brasil.

Observações: Arbusto lenhoso, florífero, que facilmente atinge o porte arbóreo, entre  3 a 6 m de altura. Seus ramos são muito ramificados, o que a torna apropriada para a formação de cercas vivas.
Possui inflorescências recurvadas, com numerosas pequenas flores, macias, nas cores azuladas, brancas e roxas, formadas na primavera-verão.

É uma planta excelente para topiaria, principalmente para aqueles estão iniciando, pois ela apresenta um rápido crescimento.

Após a floração, intensa na primavera e no verão, produz numerosos frutos amarelos que também são ornamentais e são muito apreciados por pássaros.

A forma variegada é cultivada em renques e a típica como planta isolada ou em conjuntos.

Deve ser cultivada à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera a sombra parcial, mas é sensível à seca. Podas de formação deixam a planta mais compacta e com um formato bonito. Utilize sempre luvas para manipular a violeteira, pois os ramos podem ser espinhentos.

São multiplicadas basicamente por meio de sementes, exceto as formas de folhas coloridas que o são por estacas preparadas em qualquer época.

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Gardenia jasminoides

Nome popular: Gardênia; Jasmin-do-cabo.
Família:
Rubiaceae.
Origem: China.

Arbusto semi-lenhoso, ornamental, florífero e pode atingir até 2 m de altura.
De origem chinesa, possui flores brancas, pequenas, e muito perfumadas, formadas na primavera e verão. As flores podem ser simples e produzir frutos, ou dobradas e estéreis.
É também muito conhecida como Jasmim-do-cabo.

No início da Primavera a gardênia começa a cobrir-se de belas e perfumadas flores brancas. Floresce mais intensamente em regiões de climas mais amenos, como no sul do Brasil.
O seu perfume doce é intenso e é sentido de longe.

Existem cerca de 250 espécies conhecidas como gardênia, porém a mais cultivada e famosa é a Gardenia jasminoides que, recentemente, parece ter sido reclassificada como Gardenia augusta.

Além das flores que, sem dúvida, são o verdadeiro espetáculo da planta, a gardênia produz uma folhagem verde escuro muito bela e brilhante, com o detalhe de que as folhas não caem durante o inverno.

É cultivada como planta isolada, em grupos e ocasionalmente em renques, em terra fértil, a pleno sol.

As mudanças súbitas de temperatura, correntes de ar, variações de umidade e alteração do ângulo da fonte de iluminação podem causar a queda dos botões.
Colocar em local bem iluminado, mas afastada da luz direta do sol, sobretudo quando este é mais intenso.

Sendo uma planta acidófila não tolera águas calcárias porque estas tendem a ter um ph mais elevado. Usar água desmineralizada, como a água da chuva ou engarrafada, ou acidificar a água corrente com gotas de limão ou vinagre, depois de exposta 1 dia ao ar para diminuição de cloro.

Durante o Verão manter a terra úmida mas não molhada e diminuir a rega nos meses mais escuros de Inverno.

Multiplica-se facilmente por meio de estacas, preparadas após o florescimento.

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