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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Telopea speciosissima

Nome Científico: Telopea speciosissima
Nome Popular: Telópea, Waratah
Família: Proteaceae
Ciclo de Vida: Perene

A Telópea é uma planta arbustiva, originária da Austrália, lenhosa, que chega a alcançar 3 a 4 metros de altura. Ela ocorre naturalmente nas florestas com solo arenoso da região de Nova Gales do Sul.

Possui lignotúber, uma estrutura de reserva e brotação localizada no colo da planta, subterrâneo, que permite seu rebrote após um incêndio florestal, comum em seu habitat. Seu caule é pouco ramificado, podendo apresentar uma haste única ou mais ramos, também pouco ramificados.

As folhas são elípticas a espatuladas, verde-escuras, coriáceas, rígidas, alternadas, com a nervura central bem marcada e margens denteadas.

As inflorescências da telópea surgem na primavera. Elas são terminais, grandes e globosas, formadas por um disco floral de até 15 cm, com numerosas flores vermelhas, coroado por brácteas também vermelhas. Suas flores são atrativas para os beija-flores.

Atualmente, há diferentes cultivares de telópeas, mais adaptadas ao clima frio, à sombra, com florescimento mais precoce ou com flores amarelas, champagne, róseas ou brancas, entre outras características. Elas são cultivadas principalmente como flor-de-corte, para a confecção de arranjos florais e buquês.

Apesar de serem difíceis de cultivar no jardim, os jardineiros mais experientes podem se aventurar cultivando telópeas de forma isolada, como destaque, ou em pequenos grupos, em locais abertos ou sob a copa rala de árvores, com sombreamento de no máximo 30%. Curiosidade: A Waratah é o emblema floral oficial de Nova Gales do Sul.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo profundo, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Apesar de tolerar a sombra das árvores, ela floresce melhor sob sol pleno.

Planta suscetível a pragas e doenças. Podas drásticas nesta espécie, ajudam a controlar pragas e doenças e provocam renovação da folhagem e florescimento. Aplicar apenas fertilizantes de liberação lenta.

Planta originária de clima subtropical, não tolera frio intenso ou ventos fortes. Multiplica-se por sementes, mas mais comumente por estaquia, para manter as características da cultivar mãe.

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Cipreste

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O Cipreste é uma das plantas mais utilizadas no paisagismo em todo o mundo, não à toa, ele esbanja beleza e pode ser cultivado nas mais variadas formas.

O Cipreste Italiano (Cupressus sempervirens) é diferente do Cedrinho Comum (Cupressus lusitanica) normalmente plantado como cerca-viva no Brasil. Sua coloração é de um verde mais claro, e a ramagem quando deixado crescer como árvore tende a ser mais cônica, ereta e não pendente como as dos cedrinhos.

Dado ao fato que determinados gens nesta espécie são recessivos, não espere obter árvores de formato colunar ou agulha, como os vistos nas variedades ‘ereta’ e ’stricta’, estas variedades são propagadas apenas por estacas. Essa espécie tem ampla adaptação a diversos climas, e grande resistência ao calor, à seca e a podas constantes, mantendo a folhagem em tom de verde vivo mesmo em ambientes hostis, possui também resistência ao fogo, recompondo-se em até 1 ano depois da queimada. É normalmente plantada em áreas desérticas como proteção contra os ventos fortes no Arizona e Califórnia (EUA).

Outra característica notável destes ciprestes é sua velocidade de crescimento, que pode superar os 2 m ao ano, inclusive em vasos.

A madeira é de grande durabilidade e de excelente qualidade para carpintaria, é homogenia e perfumada. Os sarcófagos egípcios eram feitos com a madeira do cipreste.

Muito cultivado também para produção de óleo essencial, que tem propriedades relaxantes, anti-espasmódicas e anti-sépticas. A ramagem exala permanentemente este aroma, muito agradável, calmante, trazendo sensação de limpeza, frescor e tranqüilidade a todos que convivem com a planta.

Pode atingir até 25 m de altura quando não podado ou topiado.

Nomes populares: Cipreste comum, Cipreste italiano, Cipreste do Mediterrâneo, Cedrinho Italiano.

Origem: Orla Mediterrânea, principalmente: Espanha, Itália, Grécia, Creta, Líbia, Turquia, Chipre, Síria e Líbano.

linha de florzinhas

Pyracanto

Pyracantha

Piracanto é o nome popular de um arbusto da família das Rosáceas, originária da Europa e da Ásia. Floresce no verão produzindo flores pequenas e brancas; no outono e inverno as flores dão lugar à numerosas frutinhas, tipo baga, amarelas, laranjas ou vermelhas que contrastam com suas escuras folhas, causando assim um ótimo efeito estético. Esses frutos são consumidas pela fauna avícola.

Também é chamada de:
- piricanta
- espinho-de-fogo
- espinho-perpétuo

Como Cuidar
Para que essa planta produza vários de seus frutos vermelhos e assim ganhe uma aparência mais vistosa, devemos criá-la diretamente sob o sol, além de ter um solo que não falta adubo orgânico além de fertilizante NPK equilibrado.

Regue-a diariamente, diminuindo um pouco a dose no inverno, mas nunca deixando o solo ressecar.

linha de folhinhas

cabeca-branca

Também conhecida como cabeleira-de-velho, leiteiro, flor-de-criança, cabeça-branca, cabelo-de-velho ou cabeleireiro-de-velho, este é um arbusto de cerca de três metros de altura e copa arredondada que possui a característica de se cobrir por flores brancas após o verão, ficando com uma curiosa aparência de uma cabeça coberta por cabelo branco, ou de uma montanha coberta de neve.

Embora muito bela, essa planta apresenta uma grande toxidade em suas folhas, assim sendo deve-se evitá-la por quem possui animais domésticos ou crianças que podem ingeri-la.

Como Cuidar
Essa planta pode ser podada no intuito de ser modelada para ficar no formato desejado e assim aumentar ainda mais seu impacto estético.

Para que cresça bem, plante-a em solo misturado de areia grossa com fertilizante orgânico para que assim tenha uma boa drenagem e não lhe faltem nutrientes. Adicionar um pouco de adubo NPK com alta concentração de fósforo e reforçar a dose de adubo orgânico no final do verão ajudará ela a ter uma cobertura de flores mais intensa.

Embora seja resistente a falta de água e sol, para que ela tenha uma boa floração é imprescindível que receba muita luz e regas diárias.

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