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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Flor-de-bode

Trata-se de um belo arbusto nativo da África tropical que está sendo disponível no Brasil. Mesmo assim, não costuma ser encontrado em nossos jardins. Bem compacta e ramificada, a flor-de-bode pode chegar a 1,8 m de altura. Apresenta folhas redondas, verdes e dispostas por toda a ramagem.

As flores surgem praticamente o ano todo e parecem pequenas trombetas lilases formadas por cinco divisões – uma delas com mancha roxo-escura que atrai beija-flores para o jardim. Mesmo indicada para sol pleno, a flor-de-bode tolera meia-sombra, no cultivo precisa de solo rico em matéria orgânica sempre que estiver seco.

Em vaso, a beleza da planta fica mais evidente. No jardim, pode ser usada como elemento isolado ou formando renques e maciços.

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Cerca-Viva

Além do indiscutível efeito decorativo, as cercas vivas têm duas funções primordiais no paisagismo: delimitar espaços e proteger. Ambas as funções têm um sentido abrangente, que oferece diferentes maneiras de utilização, de acordo com a necessidade de cada um.

Podemos, por exemplo, dividir o jardim em dois ou mais ambientes, sem, no entanto barrar a visão entre os espaços.

Para isto, pequenos e médios arbustos, e até mesmo ervas se prestam. Já a criação de espaços menores, através da utilização de cercas vivas mais altas, favorece a intimidade e a introspecção, permitindo o uso da área para uma longa conversa  ou uma tranquila meditação.

A privacidade, o conforto e a segurança são os desejos mais frequentes quando se pensa em utilizar cercas vivas, seja em jardins residenciais, como em indústrias ou fazendas.

A função de proteger é bastante ampla e desta forma podemos aproveitar as características das cercas vivas para nos oferecer a privacidade, o conforto e a segurança que tanto almejamos.

Assim, uma sebe alta e compacta, protege com eficiência uma área com piscina contra olhares curiosos. Da mesma forma, cercas vivas largas e espessas formam uma forte barreira contra ventos, ruídos, e poeira.

Já os arbustos espinhosos servem para manter invasores afastados e ate mesmo para proibir a fuga de animais maiores da propriedade, como bois ou cabras.

As cercas vivas são apropriadas também para esconder áreas ou estruturas feias no jardim, tais como: casas de máquinas, pequenos depósitos, muros, lixeiras, etc.

O profissional paisagista deve saber explorar as funções básicas das cercas vivas, criando efeitos secundários, como orientar os pedestres pelos caminhos, destacar áreas ou elementos, atrair a fauna silvestre, adicionar movimento, textura, volume, contraste, estilo e perspectiva, entre outros aspectos não menos importantes que podem ser criados ou melhorados para o bem-estar e a satisfação dos utilizadores do jardim.

Com certeza, há espécies de plantas mais adequadas a uma ou outra função. Da mesma forma, as plantas escolhidas também devem se adequar ao clima e ao tipo de solo da propriedade, assim como o estilo do jardim e o nível de manutenção que será despendido.

A beleza de uma cerca viva está no visual uniforme de todas as plantas da fileira. Para isso, todas as mudas precisam estar saudáveis e recebendo o mesmo tratamento, desde as covas adubadas até as regas e a quantidade de sol.

É necessário saber como é o porte da planta adulta antes de escolher a espécie. As plantas de desenvolvimento rápido não irão parar de crescer mesmo quando tiverem atingido a altura que você deseja.

Não plante suas mudas muito próximas, cada planta terá um porte determinado na idade adulta e o espaçamento pequeno vai fazer com elas fiquem sobrepostas, prejudicando-se mutuamente. Para acelerar o processo plante espécies já formadas na distância recomendada.

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Nome Científico: Asclepias physocarpa
Nome Popular: Paina-de-seda, paineirinha, paina-de-santa-bárbara, flor-borboleta
Família: Asclepiadaceae
Ciclo de Vida: Perene

É um arbusto perene, originário da África do Sul, piloso e de porte herbáceo. Medindo de 1 a 2 m de altura e apresenta folhas estreitas e coriáceas.
As inflorescências são curtas, infra-axilares, com flores brancas formadas na primavera-verão. O fruto é inflado e esférico, de coloração verde-amarelado e com superfície pilosa.
Apresenta pouca importância decorativa. A folhagem é bastante ramificada, macia e seus ramos liberam seiva leitosa quando cortados.

Cultivo: pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, regas regulares.
Essa espécie é tolerante a baixas temperaturas.

Usos: como planta isolada, em grupos, maciços ou renques. A haste cortada é bastante utilizada na confecção de arranjos florais.
Os frutos inflados parecem balões, com cerdas na superfície. Inicialmente são de coloração verde e gradualmente torna-se amarelada e avermelhada. Quando maduros, apresentam paina sedosa e sementes em seu interior.

As flores são pequenas e brancas e surgem na primavera e no verão.

Devem ser cultivadas a pleno sol em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Pode ser cultivada em todo o país, tolerando o frio. Multiplica-se por sementes.

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azaléia
Família: Ericáceas
Origem: China e Japão
Porte: Atinge até 2 m. de altura
Floração: inverno e início da primavera
Propagação: estacas de galho

A azaléia, um arbusto da família das Ericáceas, tornou-se muito popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantada em um vaso. Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros das grandes avenidas de cidades como São Paulo, tão castigada do ponto de vista ecológico-paisagístico.
A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.

Solo: Por ser um arbusto rústico, a azaléia adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico

Luminosidade e regas: As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.

Adubação: Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem é sinal que falta nutrientes para a azaléia. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
· 1 parte de farinha de ossos
· 1 parte de torta de mamona
Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.

Podas: Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano.

Controlando problemas
Galhas - folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”. Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio - A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente. Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros - Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta. Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose - Toda a folhagem pode tornar-se amarela. Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem - Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos. Controle: Aplique Calda Bordalesa.

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