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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Ipomoea quamoclit

A esqueleto, também conhecida como boa-tarde, campainha, campainha-vermelha, cardeal, cipó-esqueleto, corda-de-viola, corriola, flor-de-cardeal, primavera, entre outros, é uma trepadeira delicada e anual. que chama a atenção pelo vivo vermelho de suas flores.

Suas folhas são bem diferentes de outras ipoméias. Elas apresentam a forma de pena, são verde-claras e profundamente lobadas com segmentos afilados.

Ela pertence  à família das Convolvulaceae.

A ipomoea-esqueleto é perfeita para jardineiros iniciantes, uma vez que é rústica, fácil de plantar e cuidar.

O solo para o plantio da planta-esqueleto, deve ser fértil, com bastante matéria orgânica e drenável. Enriqueça-o com farinha de ossos.

As regas devem ser suficientes para manter a terra úmida mas nunca encharcado. A planta consegue sobreviver a períodos breves de seca.

Plante suas sementes no verão. Ela leva entre 4 a 15 dias para germinar. Rápida, né?

Você pode cultivar essa espécie em vasos. Como é um vegetal bem delicado coloque a muda próxima ao lugar que deseja que ela cubra conforme for crescendo. Assim evitará seu deslocamento, protegendo-a.

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Cuidados com culturas
A planta-esqueleto consegue se alastrar com facilidade, sendo considerada erva daninha em alguns lugares do mundo e próxima a algumas culturas.

Para evitar isso, realize podas de controle sempre que necessário. Também remova as vagens de sementes antes que elas se espalhem pelo jardim.

A floração ocorre no verão e outono. Ocorrem ainda variedades de flores róseas (pink) e brancas, raras em cultivo. Os frutos são cápsulas glabras, com grandes sementes marrom-avermelhadas.

Esta bela trepadeira é ótima para estruturas leves, como treliças, grades, arcos e pode ter usos provisórios já que é anual. Seu porte é pequeno, e durante seu ciclo ela pode atingir até 6 m de comprimento.

É uma espécie muito rústica e fácil de cultivar, apropriada para jardineiros iniciantes. Suas flores ainda atraem muitas borboletas e beija-flores.

A principal característica desta espécie são suas flores, cuja coloração vermelho-escarlate chama bastante a atenção. As folhas, em geral, são bem diferentes de outras ipoméias.

Despontam no verão e outono. Existem ainda variedades de flores róseas (pink) e brancas, mas estas ainda são de raro cultivo. Os frutos são cápsulas glabras, com grandes sementes marrom-avermelhadas.

Devido a sua facilidade de propagação, a trepadeira esqueleto é considerada planta daninha em alguma situações.

planta-esqueleto

O cultivo da esqueleto
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Aprecia o clima subtropical, florescendo mais abundantemente. Não tolerante a geadas. Tolera a estiagem, desde que não seja muito prolongada. Multiplica-se facilmente por sementes plantadas no início da primavera. As sementes germinam em cerca de 4 dia

A esqueleto no paisagismo
No paisagismo, a esqueleto é uma trepadeira ideal para decorar estruturas leves, como treliças, grades e arcos. Como é uma espécie anual, pode servir para cultivos provisórios. Seu porte é pequeno, chegando até 6 m de comprimento.

A esqueleto é perfeita para jardineiros iniciantes, já que é muito rústica e exige poucos cuidados. Pode ser considerada planta daninha em algumas situações, e suas flores atraem muitas borboletas e beija-flores.

moinho

Muehlenbeckia complexa

A planta-arame, também conhecida como cabelo-de-noiva e enredadera-de-alambre , é uma trepadeira dióica, semi-decídua, vigorosa e muito ramificada, pertencente à família das Polygonaceae.

Apresenta ramagem entouceirada e entrelaçada, distribuída de maneira relativamente esparsa, embora com crescimento uniforme. Seu aspecto de arame enredado e textura aerada e delicada, são responsáveis pelo seu nome popular.

As pequenas folhas são brilhantes, com textura semelhante ao couro e formato redondo a cordiforme. Aparecem no final da primavera, inicialmente com tonalidade verde-limão, que se tornará verde-escuro durante a maturação até adquirem tons bronzeados. Em seguida elas caem, no inverno.

Floresce no verão, despontando delicadas flores suculentas, branco-amareladas. Os frutos são do tipo baga, com sementes pretas, que se tornam maduros no outono.

Muehlenbeckia complexa9

A planta-arame no paisagismo
No paisagismo, a planta-arame mostra muita versatilidade, embora seja comumente utilizada como planta pendente, em cestas, cuias e jardineiras. No entanto, ela pode ser utilizada como trepadeira e como cerca-viva, de estilo formal ou informal.

Serve muitíssimo bem para topiaria, visto que pode ser podada com facilidade. É ideal para fazer verdadeiras cortinas vivas, capazes de reduzir o vento e a poeira.

Também faz às vezes de forração, especialmente a jardins rochosos.  A planta-arame pode tornar-se invasiva em algumas situações.

Muehlenbeckia_complexa

O cultivo da planta-arame
A planta-arame deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra. O solo ideal para cultivo é fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem seguir intervalos regulares. Resiste à salinidade e aos fortes ventos litorâneos.

Aprecia melhor os climas temperado e subtropical. Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia, divisão das touceiras ou mergulhia. Para produção de sementes, no entanto, é necessário cultivar plantas macho e plantas fêmea.

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cipó alho

O cipó-alho, também conhecido como cipó-de-alho e alho-da-mata, é uma trepadeira perenifólia e de pequeno porte, pertencente à família das Bignoniaceae.

Originária da Floresta Amazônica, esta espécie ornamental é conhecida por suas propriedades condimentares e medicinais.

Ainda pouco utilizada no paisagismo brasileiro, é bastante difundida na Índia, África do Sul e no estado da Flórida, nos Estados Unidos, além de outros locais com clima tropical.

Pode atingir comprimento entre de 2 e 3 m. Suas folhas são lisas, com formato elíptico a ovado, opostas e glabras, divididas em dois folíolos também opostos.

São de coloração verde-clara e brilhantes, acuminadas e com venações bem marcadas. Liberam um aroma semelhante a alho quando cortadas ou amassadas.

As inflorescências globosas e densas se formam mais de uma vez ao ano. São formadas por flores em forma de trompete, que desabrocham inicialmente com uma tonalidade lilás profunda, gradando posteriormente a tons de rosa e até mesmo branco. Dura cerca de uma semana.

Por conta desta característica, pode ser confundida com o  Manacá-da-serra  (Tibouchina mutabilis), pois as três cores podem ser observadas na planta ao mesmo tempo.

Mansoa alliacea

O cipó-alho no paisagismo
Diferentemente de outras espécies da família das Bignoniaceae, o cipó-alho, embora seja uma planta vigorosa e rústica, não atinge o tamanho da Sete-léguas (Podranea ricasoliana) ou da Trombeta-chinesa (Campsis grandiflora), por exemplo.

Isso faz dele ideal para decorar estruturas como treliças e arquinhos, que são mais leves e de menor porte. Também funciona muito bem no coroamento de cercas e muros, como arbusto (com podas de formação periódicas) e em vasos e jardineiras.

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Curiosidades: O cipó-alho é utilizado como planta medicinal pelos povos indígenas da Amazônia. Suas folhas são comestíveis e possuem sabor semelhante ao alho, sendo muito usadas como condimento.

O seu óleo essencial também é aproveitado como fixador de perfumes, além de repelente de insetos e morcegos.

O cultivo do cipó-alho
O cipó-alho deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, embora necessite de luz solar direta para que possa florescer. O solo ideal para o cultivo é fértil e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser feitas a intervalos regulares.

Se livre de geadas, pode tolerar temperaturas de até 0ºC, embora prefira o calor e a umidade tropicais. Espere passar a época da floração para realizar as podas, ou o crescimento das flores poderá ser comprometido. Isso porque os brotos surgem nos ramos crescidos da última estação.

Excesso de sombra pode resultar em uma belíssima folhagem, mas sua floração será ausente ou rara. Sua multiplicação se dá por sementes ou estacas semi-lenhosas postas a enraizar/germinar em substrato mantido úmido no verão.

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sapatinho-de-judia

O sapatinho-de-judia é uma planta nativa da Índia que vai conquistar seu coração. Com flores exuberantes que não passam despercebidas, a espécie é perfeita para compor áreas externas e jardim, garantindo uma decoração alegre e cheia de vida. A seguir, saiba como cultivá-la em casa!

O que é o sapatinho-de-judia
O sapatinho-de-judia é uma planta trepadeira conhecida por suas flores exóticas e pendentes. A espécie é fácil de cultivar e possui grande valor ornamental. Na natureza, é possível encontrá-la com um mix de cores, entre o amarelo, laranja e marrom.

Já na decoração, o charme da plantinha está no crescimento pendente que pode agradar diferentes estilos. A flor fica linda em muros, cercas vivas e pergolados. Além disso, o cultivo em vaso também traz um ar de delicadeza aos ambientes.

Por que o nome ‘sapatinho-de-judia’?
O sapatinho-de-judia recebe este nome devido ao formato de suas flores, que parecem um pequeno sapato feminino. O tom verde-escuro das folhas também colabora para gerar o efeito visual.

Sapatinho-de-judia é uma planta venenosa?
Apesar de trazer cor e muita alegria para os ambientes, a espécie é considerada tóxica, então é preciso tomar alguns cuidados durante o cultivo. A planta não deve ser mantida perto de crianças e animais de estimação.

sapatinho-de-judia

Como cuidar do sapatinho-de-judia
O sapatinho-de-judia é uma trepadeira de porte médio e crescimento rápido, que pode atingir até 6 m de altura. No entanto, é preciso ter atenção ao cultivo para obter sucesso.

A seguir, confira dicas valiosas de cuidados:
1. Irrigação
As regas devem ser moderadas, feita apenas quando o substrato estiver seco. Por isso, a dica é sempre observar a planta. A espécie também não aprecia solo muito úmido.

2. Adubação
O adubo é um componente essencial para a planta, pois garante os nutrientes adequados para uma floração duradoura e vigorosa. É recomendado o uso do adubo industrializado NPK 4.14.8, específico para espécies com flores.

3. Luminosidade
Assim como a maioria das trepadeiras, o sapatinho-de-judia aprecia locais com boa luminosidade e sol pleno. A planta também pode ser cultivada a meia sombra. Para este tipo de ambiente, a plantinha deve receber no mínimo de 4 a 6 horas de sol por dia.

4. Solo ideal
A trepadeira aprecia um solo fértil e rico em matéria orgânica,  para isso é indicado um substrato bem drenável, pois a planta não tolera o encharcamento das raízes. Para o cultivo em vaso, a dica é usar manta bidim, cacos de telhas ou pedriscos.

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5. Podas
Essa planta não precisa de podas, mas muitas pessoas fazem para incentivar seu crescimento. Esta poda pode ser feita uma vez por ano, logo após a floração. Ressalta-se que é preciso usar equipamentos limpos e esterilizados, para evitar a presença de doenças e pragas.

6. Mudas
A espécie se multiplica por estaquia, ou seja, uma técnica que utiliza os galhos da planta. Para ter sucesso neste tipo de cultivo, os galhos precisam ser plantados em um substrato drenável e rico em matéria orgânica.

7. Floração
A floração acontece nas estações da primavera e verão, e pode se estender até o outono. É neste período que a plantinha apresenta folhas mais verdes, rápido crescimento e flores vistosas. Além disso, a espécie atrai insetos e aves nessa época, como os beija-flores.

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8. Crescimento da planta
Para garantir que a sua trepadeira se desenvolva com saúde e tenha flores lindas, ela  precisa ser cultivada em locais de boa luminosidade, estar em um solo rico em nutrientes e receber adubo de qualidade pelo menos 4 vezes por ano”.

Por fim, o sapatinho-de-judia aprecia locais mais quentes, então, tenha um pouquinho de paciência com a planta se você morar em uma região mais fria. Nestes casos, a dica é garantir boa luminosidade e caprichar na adubação durante o ano todo.

pássaro noturno