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Posts para categoria ‘Plantas Carnívoras e Daninhas’

São chamadas Plantas Daninhas, as plantas que concorrem com qualquer planta cultivada, ou aquela planta que cresce onde não é desejada, tais plantas competem em nutrientes, água e luminosidade com as plantas cultivadas, prejudicando o desenvolvimento e o manejo dos gramados.

As plantas daninhas são classificadas em:
Plantas de folhas redondas, nas quais se encontram as seguintes plantas:

Desmodium_incanum

Desmodium incanum, conhecida como Carrapixo ou Beiço-de-boi

Zornia_latifolia
Zornia ou Maconha-brava - Zornia latifólia,  planta de difícil controle em gramados.

soliva pterosperma

Roseta – soliva pterosperma – Planta rasteira e de desenvolvimento rápido

oxalis sp

Azedinha ou Falso Trevo – oxalis sp. – desenvolvimento por rizomas, e assim como a tiririca, a densidade da grama impede o desenvolvimento.

Plantas de folhas estreitas, grupo no qual estão:

Cyperus_rotundus
A Tiririca – Cyperus rotundus – Planta da família das ciperáceas, caracterizada pela formação de rizomas, que lhe dá a possibilidade do rebrote contínuo e se espalha pela área, causando grandes infestações. Para se desenvolver, essa planta necessita de uma boa incidência de luz, se o gramado estiver vedado, a tiririca não consegue se estabelecer.

Brachiaria

A Brachiária (Braquiária) – Planta de difícil controle em gramados, já que também é uma gramínea.

Controle
Para o controle cultural das plantas daninhas podem ser utilizadas técnicas que melhorem a capacidade de desenvolvimento do gramado, possibilitando que ele se adense, impedindo o desenvolvimento das plantas daninhas, com:

A Aeração do solo, utilizando substratos que possibilitem ao gramado um melhor desenvolvimento do sistema radicular,

A fertilização, colocando nutrientes que faltam, de acordo com análise do solo, juntamente com uma adubação à base de nitrogênio, dando condições de desenvolvimento satisfatório ao gramado.

Manutenção dos níveis de umidade do solo, sem o déficit hídrico a planta poderá desenvolver-se com maior vigor, isso inclui irrigar no período de seca, evitando que o gramado seque.

Para o Controle Manual das plantas, é necessário apenas paciência e animo, viável apenas em pequenas áreas, consiste em arrancar a planta daninha, e em caso de plantas com rizomas, arrancar também o rizoma, para impedir a rebrota.

Para o controle Químico das plantas, existem alguns herbicidas testados para o controle das plantas daninhas, no qual deve ser consultado um Técnico ou Agrônomo da EMATER ou de empresas que comercializam defensivos agrícolas.

Alguns herbicidas químicos seletivos eliminam as plantas por características biológicas de cada planta, e para um controle efetivo, o produto a ser aplicado, deverá ser escolhido de acordo com a infestação existente.

Para controle das ervas daninhas de folha redonda, podem ser utilizado herbicidas que contenha 2,4-D, ou outros comerciais a serem recomendados.

Para controle da Tiririca ou Brachiária em grama esmeralda, esmeraldinha e outras, utilizar o produto com princípio ativo chamado MSMA, o nome comercial e a dosagem será recomendada por um Técnico, para que o controle seja efetivo, a brachiária deve estar pequena, caso contrario não funciona.

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Vassourinha - (Sida sp)

Nome Popular: Vassourinha, malva-brava, guaxima, guanxuma, guanxuma-branca, malva-preta, chá-da-índia, malva, vassoura-do-campo
Família: Malvaceae
Ciclo de Vida: Perene

A Vassourinha é uma planta herbácea, de reconhecido valor medicinal, originária das Américas. Apresenta folhas simples em forma de losango, ou oval-lanceoladas, com bordos serrilhados. Seus ramos vão lignificando com o tempo, motivo pelo qual também é considerada um sub-arbusto. As flores são amarelas, com cinco pétalas, com o centro avermelhado às vezes.

São consideradas plantas daninhas, principalmente em pastagens, pois o fato de não serem palatáveis ao gado favorece sua permanência e multiplicação nos campos. Algumas espécies são utilizadas na fototerapia popular ou substituem a juta na produção de cordas e sacos de aniagem, devido à resistência de suas fibras. É bastante popular sua utilização para a confecção de vassouras artesanais, o que lhe valeu um dos nomes populares.

Na Índia, na década de 30, foi estimulada a produção de Sida rhombifolia para a obtenção de fibras, e atualmente é grande a sua importância medicinal neste país, onde recebe o nome popular de “bala”.

A espécie Sida carpinifolia é tóxica quando ingerida, sendo responsável por intoxicações naturais em animais, provocando alterações neurológicas.

A Vassourinha é muito rústica e se desenvolve sob sol pleno ou meia-sombra, adaptando-se a solos pobres ou férteis. É uma planta originária de trópicos e subtrópic0as e portanto não é tolerante ao frio excessivo. Multiplica-se por sementes.

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Elas surgem despretensiosas e até parecem inofensivas. Contudo, em pouco tempo se alastram e são capazes de arruinar um belo jardim. Não se trata de insetos ou doenças, mas das ervas daninhas.

Além do dano estético, pois um jardim infestado por ervas daninhas não cumpre seu papel de embelezamento, as daninhas prejudicam as outras plantas devido à competição na absorção de água e nutrientes minerais existentes no solo e na busca pela luminosidade. O resultado desta intervenção é o crescimento e o desenvolvimento das ornamentais abaixo do desejado. Por serem rústicas, aguentam interferências climáticas, como estresse hídrico e altas temperaturas , crescendo de forma mais agressiva que as outras espécies.

Também competem pelo adubo incorporado à terra, roubando nutrientes que deveriam alimentar as ornamentais; disputam espaço no solo, podendo sufocar os outros vegetais e levá-los à morte e ainda podem hospedar insetos nocivos e doenças.

No entanto, elas não são responsáveis somente por transtornos, já que determinadas variedades oferecem benefícios. Podem favorecer a fixação de nitrogênio no solo, servir como plantas repelentes de alguns insetos ou como iscas naturais no caso de ataques de doenças e pragas.

Outra vantagem é atrair polinizadores que também visitam as flores ornamentais, uma vez que eistem daninhsa que produzem floradas vistosas.

dente-de-leão

caruru

trapoeraba

leiteiro

dormideira

De cima para baico: dente-de-leão. caruru, trapoeraba, leiteiro e dormideira.

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Guanxuma

- Cravo-brabo (Tagetes minuta)
Indicam: terra infestada de nematóides.

- Barba-de-bode (Aristida pallens)
Indicam: pastos queimados com frequência, falta de fósforo, cálcio e umidade;

- Capim-arroz (Echinochloa crusgallii)
Indicam: terra com nutrientes reduzidos em susbstâncias tóxicas:

- Cabelo-de-porco (Carex spp)
Indicam: terra muito cansada.

- Capim-favorito (Rhynchelytrum roseum)
Indicam: terras muito compactas e secas, a água não penetra facilmente.

- Capim-amoroso ou carrapicho (Cenchrus ciliatus)
Indicam: terra de lavoura depauperada e muito dura, pobre em cálcio.

- Capim-marmelada ou capim-papuã (Brachiaria plantaginea)
Indicam: terra de lavoura com laje superficial e falta de zinco.

- Capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis)
Indicam: uma camada impermeável em 80 a 100 cm de profundidade, que represa água.

- Capim-seda (Cynodon dactylon)
Indicam: terra muito compactada e pisoteada.

- Samambaia (Gleiquênia)
Indicam: solo ácido.

- Lingua de boi (Rumex spp)
Indicam: excesso de nitrogênio.

- Fazendeiro ou picão-branco (Gaslinsoga parviflora)
Indicam: terras cultivadas com excesso de nitrogênio e falta de cobre.

- Carneirinho ou carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)
Indicam: falta de cálcio.

- Gramão ou batatais ou grama mato-grosso (Paspalum notatum)
Indicam: terra cansada, com baixa fertilidade.

- Maria-mole ou berneira (Senecio brasiliensis)
Indicam: camada compactada em 40 a 50 cm de profundidade, falta potássio.

- Mamona (Ricinus communis)
Indicam: solo arenoso com falta de potássio.

- Guanxuma ou malva (Sida spp)
Indicam: muito compactada e dura.

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