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Posts para categoria ‘Plantas Carnívoras e Daninhas’

nephentes

A Planta-jarro é pertencente ao gênero Nepentes, originária da Ásia e Oceania. É uma planta carnívora pertencente à família Nepenthaceae.

Em sua grande maioria o gênero são trepadeira ou epífitas, cultivadas em todo mundo por colecionadores e que, ultimamente tem se popularizado ganhando os jardins comuns. São cerca de 100 espécies e são originárias de diferentes regiões tropicais do velho mundo.

Há, atualmente, centenas de híbridos com diversas e grandes variações nas cores, formas e tamanhos, para satisfazer todos os gostos.

As plantas podem ser divididas em dois grupos principais, as de terras altas, que crescem em regiões montanhosas e preferem noites frescas, e as de terras baixas, que apreciam muito o calor e a umidade. Os híbridos mais comuns são oriundos de espécies de terras baixas, por serem mais fáceis de cultivar.

As plantas jovens e as que não são trepadeiras formam delicadas rosetas, enquanto que as plantas trepadeiras podem desenvolver caules longos e lenhosos.

Suas folhas são grandes, elípticas na base (pecíolo laminar), mas em sua ponta se desenvolve uma fina haste, semelhante a uma gavinha, que termina em um curioso jarro bojudo e muitas vezes colorido. Este jarro, chamado de ascídio, nada mais é do que a folha modificada, de forma a criar uma inteligente armadilha para pegar insetos e pequenos vertebrados.

Armadilha e Digestão
São os “jarros” que atraem, capturam e digerem as presas. Seu tamanho varia de pequenos 4 cm até imensos 50 cm (de altura, sendo capaz de capturar presas maiores como sapos e pássaros (mas é muito incomum).
E são eles, “os jarros” a parte ornamental da planta, de diversos formatos e combinações de cores (cada planta forma dois tipos diferentes de “jarros”: os “inferiores”, destinados à capturar presas que escalam a planta, e os “superiores”, destinados a capturar presas voadoras) e os intermediários são os jarros que apresentam características dos inferiores e dos superiores, podendo os 3 estarem presentes num mesmo indivíduo.

A atração das presas se dá graças à glândulas de néctar presentes no interior dos “jarros” e pelas glândulas localizadas próximas à base do limbo, aliado às vivas cores destes. Tendo a presa entrado no “jarro”, ela dificilmente consegue manter o equilíbrio devido às células desta base que produzem uma substância cerosa que tornam a parede (onde o inseto pousa) escorregadia, levando o visitante ao fundo do ascídio (contendo grande quantidade de líquido digestivo, cuja produção é estimulada pelo movimento das patas da própria presa.

Tal processo de digestão ocorre em aproximadamente 48 horas.
Diante da incapacidade de absorção da carapaça quitinosa dos insetos, a Nepenthes tende a acumulá-las, determinando tempo vital do tubo coletor, uma vez que cheio, o mesmo murcha e se desfaz.

A floração das Nepenthes é bastante incerta quanto à época do ano, o que pode dificultar os trabalhos de polinização. A inflorescência surge em racemos ou panículas, com pequenas flores apétalas. Sabe-se que os sexos são separados (planta dióica), e é necessário que ambos os sexos floresçam ao mesmo tempo para que a fertilização possa ocorrer. A polinização pode ser realizada artificialmente por meio de um pequeno pincel. O fruto que se segue é um cápsula, deiscente, contendo numerosas sementes filiformes.

Cultivo
Por ser este um gênero com tantas espécies, nem todas obedecem às mesmas regras.
O que vale para todas, no entanto, é a necessidade de um alto teor de umidade, algo em torno de 75% ou mais (para que os “jarros” sejam formados).

Nunca coloque os vasos sobre pratos com água para aumentar a umidade, pois as raízes logo apodrecerão se tal for feito (o recomendado é deixá-las em vasos pendurados, para que o excesso de água escorra). Se possível, borrife-a com água várias vezes ao dia para manter a alta taxa de umidade.

As plantas-jarro são ideais para o cultivo em interiores, próximo à janelas bem iluminadas. Eles são graciosos e adicionam um certo exotismo oriental ao ambiente.

Plante-os sempre em vasos bonitos, mais largos que profundos. É cada vez mais frequente também o seu uso em jardins verticais, devido às condições de umidade e luz próprios destes jardins, que tornam um ambiente propício ao cultivo de Nepenthes.

Substrato
O ideal é que seja bem “arejado”, para tal, adicione uma boa porcentagem de misturas de vermiculita, isopor e menos areia, esfagno, turfa, perlita, casca de pinus, fibra de côco, carvão e pedras, com um pH final de 6, deixando o substrato menos.compactado.

Sol e Iluminação
Cada espécie requer um tipo de incidência solar; algumas podem ficar mais expostas ao sol ou em estufa e adquirindo um belo tom avermelhado desde as folhas até os ascidios, outras são exigentes quanto ao calor, preferindo mais sombra e luminosidade indireta aceitando o sol por apenas poucas horas do dia, sendo nas primeiras horas da manhã ou nas últimas horas da tarde.

Temperatura e Dormência
Quanto à temperatura, as espécies de pequenas altitudes (consideradas mais fáceis) devem ser submetidas à faixa de 21 a 29ºC; as de grandes altitudes, à faixa de 10 a 20ºC, para melhor desenvolvimento (ou, se não for possível fornecer baixas temperaturas de dia, pelo menos à noite tal exigência deve ser fornecida, já que temperaturas menores à noite são essenciais para essas plantas).
Tais plantas não passam exatamente por um período de dormência, mas o crescimento é retardado no inverno para os casos de plantas que preferem o clima mais quente ou no verão para aquelas que preferem o clima mais frios.

Troca do substrato ou replantio de mudas jovens
Ao replantar, tome cuidado para não danificar as raízes, pois estas são muito frágeis. Ele pode ser efetuado quando as plantas estiverem muito grandes para o vaso, ou quando nota-se que o substrato está esgotado. É normal as plantas se ressentirem um pouco após a operação. Prefira transplantar as plantas-jarro para vasos de barro ou cerâmica.

Propagação

A propagação pode ser realizada via sementes recém colhidas e semeadas em esfagno, sendo que as plantas de terra altas, apreciam temperaturas entre 10 e 21°C para germinar, enquanto que as de terras baixas, preferem temperaturas entre 25 e 27°C. Para cultivadores menos experientes é mais fácil propagá-las por estacas de ramos e folhas, além de alporquia.

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A mosca penetra na sala, num dia ensolarado. Zumbe em círculos e, depois, pousa naquela planta estranha, cujas folhas possuem “dentes”. De repente, duas folhas, imóveis até então, fecham-se num movimento brusco, prendendo a mosca com seus “”dentes”" entrelaçados. A planta carnívora acabou de assegurar mais uma refeição.

Embora essa descrição assemelhe-se a uma história de ficção científica, trata- se de um acontecimento comum para quem cultiva uma espécie como a Dionaea muscipula, uma das muitas plantas que se alimentam de insetos. Um exemplar desses é, no mínimo, uma planta bastante curiosa para se ter em casa. De manutenção relativamente fácil, essas plantas fazem baixar a população de insetos que azucrinam a vida doméstica. Além de seus estranhos hábitos alimentares, muitas delas revelam-se bonitas, em especial quando florescem.

Como funcionam?
Essas incríveis criaturas desenvolveram-se através dos tempos, sobrevivendo em locais em que o solo sempre foi muito pobre em nutrientes, tais como pântanos e brejos. De maneira gradual, foram modificando suas formas a ponto de conseguirem atrair e aprisionar insetos, para complementar sua parca dieta.

Nem todas têm o mesmo funcionamento. A dionéia tornou-se uma das mais apreciadas por seu “desempenho” espetacular. Bem ao lado dos bordos das folhas, podem ser observadas, olhando-se bem de perto, cerdas sensíveis, que ao serem tocadas fazem acionar o mecanismo de fechamento da parte terminal das folhas, a qual se contrai bruscamente.

Os “”dentes”" dispostos ao longo dos bordos se entrecruzam e assim a presa não escapa. A planta então passa a secretar sucos que dissolvem o animal.

Se você quiser observar a armadilha em funcionamento, coloque um minúsculo pedaço de carne ou peixe numa das folhas inferiores. Isso agradará à planta, se houver escassez de insetos na casa. No entanto, essa guloseima só deve ser oferecida ao exemplar muito esporadicamente, pois há risco de prejudicar a planta por super-alimentação, pois cada folha só pode “engolir” cinco vezes, antes de morrer.

A Sarracenia não precisa se mexer para aprisionar um inseto. Ela produz um líquido cujo cheiro atrai o animal. Essas plantas apresentam uma pequena urna, em hastes de até 90 cm. No fundo das urnas encontra-se o líquido; quando o inseto rasteja dentro da peça, escorrega e cai no fundo. O líquido – uma espécie de suco digestivo – dissolve a presa para nutrir a planta.

A Drosera constitui outro gênero de planta carnívora, semelhante à Dionaea, mas que funciona de maneira diferente. Suas folhas recobrem-se de tentáculos que secretam uma substância pegajosa. Quando o inseto pousa na folha, fica logo preso e as folhas se enrolam, aprisionando o animal definitivamente.

Que aparência tem?
A Dionaea é pequena e compacta e pode ser cultivada por divisão do exemplar em várias mudas. Raramente exige um vaso com mais de 10 cm de diâmetro de boca, onde viceja por anos seguidos. Colore-se de verde-claro, mas, se for mantida sob clara luminosidade natural, adquire nuances avermelhadas. Apresenta florada branca, na primavera ou no começo do verão.

A Sarracenia assume colorido mais vivo e floresce na primavera ou no verão. O híbrido Sarracenia x catesbaei possui urnas rosadas e flores bem vermelhas, revelando-se uma planta de fácil cultivo em ambientes interiores. A espécie S. fiava tem longas hastes com urnas verde-claras contrastando com flores amarelas. A S. leucophila apresenta urnas altas e brancas (com veios verdes ou vermelhos) e flores vermelhas. A S. purpurea revela-se a menor de todas, com urnas pequenas e vermelhas e flores rosadas ou vermelhas. Apesar de o gênero apresentar plantas altas, não há necessidade de vasos com mais de 15 cm de diâmetro de boca.

Outra planta com as mesmas características, mas pertencente a outro gênero, é a Darlingtonia californica. Suas urnas verde-amareladas, com veios vermelhos e manchas brancas no topo, nascem na ponta de hastes com 60 cm, assumindo uma postura de uma cobra no bote. Em outubro ou novembro, surgem flores verde-claras com veios carmesins, dispostas em pedúnculos incomuns e arqueados.

A Drosera assemelha-se à anêmona-do-mar e revela-se de fácil cultivo. A Drosera binata tem folhas com reentrâncias e tentáculos bem vermelhos, contrastando com as flores brancas. A D. capensis diferencia-se por sua florada púrpura. Ambas as espécies atingem cerca de 15 cm de altura e florescem desde o começo até meados do verão.

BLUEBIRDS

São chamadas Plantas Daninhas, as plantas que concorrem com qualquer planta cultivada, ou aquela planta que cresce onde não é desejada, tais plantas competem em nutrientes, água e luminosidade com as plantas cultivadas, prejudicando o desenvolvimento e o manejo dos gramados.

As plantas daninhas são classificadas em:
Plantas de folhas redondas, nas quais se encontram as seguintes plantas:

Desmodium_incanum

Desmodium incanum, conhecida como Carrapixo ou Beiço-de-boi

Zornia_latifolia
Zornia ou Maconha-brava - Zornia latifólia,  planta de difícil controle em gramados.

soliva pterosperma

Roseta – soliva pterosperma – Planta rasteira e de desenvolvimento rápido

oxalis sp

Azedinha ou Falso Trevo – oxalis sp. – desenvolvimento por rizomas, e assim como a tiririca, a densidade da grama impede o desenvolvimento.

Plantas de folhas estreitas, grupo no qual estão:

Cyperus_rotundus
A Tiririca – Cyperus rotundus – Planta da família das ciperáceas, caracterizada pela formação de rizomas, que lhe dá a possibilidade do rebrote contínuo e se espalha pela área, causando grandes infestações. Para se desenvolver, essa planta necessita de uma boa incidência de luz, se o gramado estiver vedado, a tiririca não consegue se estabelecer.

Brachiaria

A Brachiária (Braquiária) – Planta de difícil controle em gramados, já que também é uma gramínea.

Controle
Para o controle cultural das plantas daninhas podem ser utilizadas técnicas que melhorem a capacidade de desenvolvimento do gramado, possibilitando que ele se adense, impedindo o desenvolvimento das plantas daninhas, com:

A Aeração do solo, utilizando substratos que possibilitem ao gramado um melhor desenvolvimento do sistema radicular,

A fertilização, colocando nutrientes que faltam, de acordo com análise do solo, juntamente com uma adubação à base de nitrogênio, dando condições de desenvolvimento satisfatório ao gramado.

Manutenção dos níveis de umidade do solo, sem o déficit hídrico a planta poderá desenvolver-se com maior vigor, isso inclui irrigar no período de seca, evitando que o gramado seque.

Para o Controle Manual das plantas, é necessário apenas paciência e animo, viável apenas em pequenas áreas, consiste em arrancar a planta daninha, e em caso de plantas com rizomas, arrancar também o rizoma, para impedir a rebrota.

Para o controle Químico das plantas, existem alguns herbicidas testados para o controle das plantas daninhas, no qual deve ser consultado um Técnico ou Agrônomo da EMATER ou de empresas que comercializam defensivos agrícolas.

Alguns herbicidas químicos seletivos eliminam as plantas por características biológicas de cada planta, e para um controle efetivo, o produto a ser aplicado, deverá ser escolhido de acordo com a infestação existente.

Para controle das ervas daninhas de folha redonda, podem ser utilizado herbicidas que contenha 2,4-D, ou outros comerciais a serem recomendados.

Para controle da Tiririca ou Brachiária em grama esmeralda, esmeraldinha e outras, utilizar o produto com princípio ativo chamado MSMA, o nome comercial e a dosagem será recomendada por um Técnico, para que o controle seja efetivo, a brachiária deve estar pequena, caso contrario não funciona.

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Vassourinha - (Sida sp)

Nome Popular: Vassourinha, malva-brava, guaxima, guanxuma, guanxuma-branca, malva-preta, chá-da-índia, malva, vassoura-do-campo
Família: Malvaceae
Ciclo de Vida: Perene

A Vassourinha é uma planta herbácea, de reconhecido valor medicinal, originária das Américas. Apresenta folhas simples em forma de losango, ou oval-lanceoladas, com bordos serrilhados. Seus ramos vão lignificando com o tempo, motivo pelo qual também é considerada um sub-arbusto. As flores são amarelas, com cinco pétalas, com o centro avermelhado às vezes.

São consideradas plantas daninhas, principalmente em pastagens, pois o fato de não serem palatáveis ao gado favorece sua permanência e multiplicação nos campos. Algumas espécies são utilizadas na fototerapia popular ou substituem a juta na produção de cordas e sacos de aniagem, devido à resistência de suas fibras. É bastante popular sua utilização para a confecção de vassouras artesanais, o que lhe valeu um dos nomes populares.

Na Índia, na década de 30, foi estimulada a produção de Sida rhombifolia para a obtenção de fibras, e atualmente é grande a sua importância medicinal neste país, onde recebe o nome popular de “bala”.

A espécie Sida carpinifolia é tóxica quando ingerida, sendo responsável por intoxicações naturais em animais, provocando alterações neurológicas.

A Vassourinha é muito rústica e se desenvolve sob sol pleno ou meia-sombra, adaptando-se a solos pobres ou férteis. É uma planta originária de trópicos e subtrópic0as e portanto não é tolerante ao frio excessivo. Multiplica-se por sementes.

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