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Posts para categoria ‘Plantas Carnívoras e Daninhas’

baldreoga

Odiadas por muitos jardineiros, as ervas daninhas são difíceis de eliminar, mas podem ser controladas e ainda servir de aliadas para descobrir como está a qualidade do solo.

Elas aparecem no jardim  sem ser convidadas.  Surgem em meio às espécies plantadas em canteiros, jardineiras e principalmente no gramado. Algumas são ornamentais, com flores graciosas. Outras têm propriedades medicinais.

Porém são popularmente chamadas de daninhas por serem plantas invasoras, que brotam naturalmente, sem que ninguém as plante, e competem por água, luz e nutrientes com as demais espécies.

Quando não são removidas, se propagam rapidamente. Mas também podem servir de aliadas, já que são um importante indicativo da qualidade do solo e dão pistas dos nutrientes que podem estar em falta ou excesso.

As ervas daninhas sempre aparecem em infestações. Isso acontece porque elas se multiplicam rapidamente e suas sementes são de fácil dispersão. Espécies como o dente-de-leão, por exemplo, têm sementes leves que são levadas pelo vento, as chamadas sementes voadoras.

Outras, como o picão, fixam suas sementes nas roupas de quem passa pelo jardim, facilitando a propagação. Os animais – principalmente pássaros – também ajudam a espalhar as sementes, pois exercem o papel de agentes de transporte: comem as sementes – que não são digeridas – e depois as deixam por onde passam.

O firmino e o limpador de fugas auxiliam na remoção manual de ervas daninhas. O controle químico só é indicado em grandes infestações

O ideal é remover as daninhas manualmente assim que elas começam a nascer, literalmente arrancando o mal pela raiz. Se a espécie ainda for pequena e não tiver florescido, a alternativa mais viável é retirá-la com as próprias mãos. Basta cavar até encontrar a raiz e arrancá-la.

Se elas já estiverem maiores e com flores, é necessário usar um firmino – ferramenta comprida com dois dentes na ponta – para cavar a terra até arrancar as raízes.

Para remover as daninhas que nascerem entre pisos e perto de paredes, uma ferramenta chamada limpador de fugas pode ajudar. Já em casos de grandes infestações, o jeito é recorrer a produtos químicos de uso controlado que só podem ser receitados por engenheiros agrônomos.

Oxalis debilis var. corymbosa (Medium)

Azedinha (Oxalis debilis var. corymbosa)
Muito encontrada em jardins, gramados e pomares, a azedinha tem flores cor-de-rosa e folhas levemente arredondadas. É de difícil controle pois se propaga tanto por sementes quanto por bulbos. Sua presença indica solos férteis e com boa umidade, e ela nasce principalmente em áreas sombreadas.

Sonchus oleraceus

Chicória-brava (Sonchus oleraceus)
Com uma aparência que lembra o dente-de-leão, a chicória-brava é uma planta difícil de eliminar porque suas sementes permanecem viáveis no solo por cerca de oito anos, esperando a melhor hora para brotar. A planta tem propriedades medicinais e suas folhas podem ser consumidas na forma de salada.

Bidens pilosa

Picão (Bidens pilosa)
As sementes desta daninha grudam nas roupas e pele de animais, que acabam espalhando-as. Outra característica que ajuda nas infestações é o ciclo curto da planta, que pode produzir até três gerações em um ano. Ela nasce em solos férteis e equilibrados.

Taraxacum officinale

Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
Planta daninha invernal, o dente-de-leão é conhecido por conta dos pompons que as crianças adoram assoprar, espalhando assim as sementes aladas da planta. Infesta gramados, jardins e hortas em todo o país, principalmente na região Sul, e é um forte indicador de solo rico e com pH equilibrado.

Indicadoras de solo
Algumas daninhas são tão rústicas que crescem até em vãos de pavimentos.
Mesmo depois de arrancadas pela raiz, as daninhas podem voltar a aparecer. Isso acontece porque as sementes já terão se espalhado pelo ambiente. Mas é importante lembrar que as plantas invasoras só vão nascer se encontrarem condições apropriadas para seu desenvolvimento.

Enquanto algumas só aparecem em solos férteis e equilibrados, outras nascem apenas se ele estiver ácido. Há também as que preferem substrato compactado. É por isso que elas são consideradas indicadoras da qualidade do solo. Observar e conhecer as ervas daninhas é um jeito prático de entender as deficiências do seu terreno e corrigi-las.

Cyperus rotundus

Tiririca (Cyperus rotundus)
Caracterizada pelo caule verde, de onde surgem ramos marrons, a tiririca é a planta daninha mais disseminada no mundo. A propagação acontece por meio das sementes e de tubérculos, que se multiplicam. Ela gosta de solo compactado e é muito difícil de combater, mas seu principal prejuízo para o jardim é o efeito inibidor que impede
a brotação de algumas espécies.

Hydrocotyle bonariensis

Acariçoba (Hydrocotyle bonariensis)
Versátil, pode ser encontrada na água, em solos pantanosos, em terrenos secos, na areia da restinga de praias e, é claro, nos gramados e jardins. Sua principal característica são as folhas sustentadas por um longo e delgado pecíolo. Se reproduz por sementes e rizomas.

Emilia fosbergii

Serralha (Emilia fosbergii)
Ela aparece nos jardins e hortas caseiras principalmente durante o verão e “pinta” o ambiente com suas flores rosa-avermelhadas. A serralha se propaga apenas por sementes e tem propriedades medicinais. Em alguns lugares é usada como ingrediente em saladas.

Família das gramíneas
Chamadas popularmente de capins, a maioria das espécies daninhas da família das gramíneas (Poaceae) surge em terrenos baldios, pastagens, lavouras e perto de estradas.

Elas são entouceiradas e se multiplicam por sementes e rizomas. Alguns exemplos são o capim-colchão (Digitaria horizantalis), ilustrado acima; o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica); o capim-de-burro (Cynodon dactylon); e a braquiária (Brachiaria decumbens).

Oxalis corniculata

Azedinha (Oxalis corniculata)
Apesar de ter o mesmo nome popular da Oxalis debilis var. corymbosa, a Oxalis corniculata apresenta algumas diferenças: suas flores são amarelas e o porte, menor, o que dificulta sua remoção. Ela prefere solos férteis e úmidos e se propaga por sementes e estolões.

Chenopodium album

Ançarinha-branca (Chenopodium album)
Uma das plantas daninhas mais disseminadas pelo mundo, a ançarinha-branca pode produzir 500 mil sementes, que permanecem em estado de dormência no solo por até 40 anos.

Ela é ornamental e produz delicadas inflorescências brancas. Geralmente nasce em solos compactados.

Youngia japonica

Barba-de-falcão (Youngia japonica)
Muito comum em viveiros, esta daninha chega aos jardins e hortas residenciais embutida no substrato das plantas compradas. Ela é difícil de controlar pois se reproduz por sementes que são facilmente levadas pelo vento. Surge em ambientes de meia-sombra e terrenos com solo fértil e úmido.

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Erva daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e momento indesejados, podendo interferir negativamente na agricultura.

É quase impossível evitar que elas apareçam no jardim, especialmente no gramado. Mas certos cuidados simples podem mantê-las sob controle.

Veja aqui alguns conselhos para ganhar essa difícil briga
No começo, o jardim era uma beleza, com um gramado homogêneo e belos canteiros de flores. Lentamente, sem você perceber, as ervas daninhas foram invadindo espaços e ganhando força. O que fazer?

Em primeiro lugar, entender o que são, quem são e como se multiplicam essas insistentes plantinhas, capazes de destruir o paciente trabalho do melhor dos jardineiros.

Para usar uma definição clássica, erva daninha é toda planta que nasce importunamente numa cultura e começa a competir com ela por espaço e nutrientes.

Assim, não somente a tiririca e a açariçola (algumas das pragas mais comuns) são ervas daninhas. Um pé de coentro que cresce, por exemplo, numa cultura de alface também pode ser chamado de invasor.

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É quase impossível evitar o desenvolvimento dessas “praguinhas” num jardim, especialmente no gramado, mas alguns cuidados simples podem impedir que elas proliferem em demasia. Antes de mais nada, vem a escolha da grama mais adequada às condições locais.

AÍ, se for bem projetado e executado, o gramado desenvolverá seu sistema radicular e foliar de forma saudável. Com isso, você estará evitando 90 a 95% das ocorrências de ervas daninhas. Isso porque a maioria das invasoras se propaga por sementes, e num bom gramado se forma uma verdadeira manta protetora de folhas, que retém as sementes e as ex­põe ao sol matando-as.

Por causa disso também, é importante que a poda da grama seja feita de maneira correta. Aliás, é bom saber que frequentes podas não impedem o seu desenvolvimento.

As gramíneas têm sua gema — a parte do vegetal responsável pela procura de luz — no interior da planta e não no ápice, como outras espécies. Dessa forma, ela está mais protegida e não perde a força de rebrota mesmo quando é constantemente podada.

Algumas dicas
Se você verificar que a invasora que atacou o seu gramado tem um desenvolvimento vertical acentuado, realize podas baixas no gramado. Se, ao contrário, a erva daninha for rasteira, deixe a grama crescer um pouco mais — para sufocar as invasoras — e só depois pode o gramado.

Além disso, procure fazer as podas antes do período de floração e formação de sementes das invasoras, para evitar sua disseminação.

Outra técnica natural e bastante simples de combater as ervas daninhas, quando a infestação não é muito grande, consiste na retirada manual das invasoras.

Existe uma ferramenta chamada firmino que é ótima para isso. Tome, porém, um cuidado elementar: arranque-as sempre com a raiz.

Fique atento também quando adquirir terra para cobrir o gramado, verificando sua procedência e eventual infestação por pragas. Neste caso, o mais seguro, é usar terra tira­da pelo menos 50 cm abaixo do nível do solo.

No entanto, mais importante do que tudo isso é cuidar para que sua grama cresça forte e saudável. Num gramado saudável quase não existem pragas.

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E isso começa na hora do plantio, com a preocupação de que as mudas ou placas sejam plantadas o mais próximo possível uma das outras. Quanto mais denso for o gramado, menores serão as chances das invasoras proliferarem.

Para isso, é preciso que o solo, na hora do plantio, esteja bem preparado. Solos pobres são o melhor habitat de ervas daninhas. Verifique primeiro a textura do solo de seu terreno.

Solos muito argilosos, ou demasiadamente arenosos, não são recomendáveis. Nestes casos a melhor forma de melhorar-lhes a textura é incorporar a eles matéria orgânica (esterco de curral bem curtido ou composto orgânico).

Além disso, é recomendável analisar a acidez da terra, corrigindo o pH, se necessário, para níveis entre 6 e 7. Faça os testes necessários e realize correções com calcário.

Se, mesmo com todos esses cuidados, você perceber que a grama ainda precisa de ajuda, recorra ao uso de fertilizantes químicos, como o NPK, que vai trazer nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) tão necessários às plantas.

Se o terreno onde você vai cultivar o gramado já estiver infestado de pragas, erradique as invasoras com o auxílio de herbicidas. Existem dois tipos: os de pré-emergência e os de pós-emergência.

Os primeiros devem ser usados antes que as ervas daninhas brotem. Formam uma camada protetora no solo que queimará as sementes quando germinarem. Os herbicidas de pós-emergência atacam as ervas já desenvolvidas.

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Agem por contato, queimando a planta ou atuando em seu sis­tema vital, matando-a. Podem ser utilizados no combate de pragas de folhas largas ou estreitas.

Depois que seu gramado estiver plantado, cuide para que as regas sejam bem feitas, sem formar poças ou deixar áreas ressecadas

. Não molhe só a superfície da terra. O sistema radicular de um gramado deve ter, no mínimo, 10 cm de altura, e se a água estiver só na superfície, as raízes não se darão ao trabalho de aprofundar-se na terra.

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Nepenthes é o nome dado para uma variação de uma espécie de planta carnívora angiospérmica, que possuem as sementes protegidas pela estrutura que geralmente é o fruto, mas no caso dessa planta é o seu “jarro” localizado na ponta de suas folhas. Natural de ambientes tropicais se da muito bem em locais com umidade relativa à 60% ou mais.

Esta planta carnívora apresenta uma certa dificuldade no plantio e cuidados em geral, portanto, ym breve manual de como cuidar de Nepenthes para te ajudar a deixar a sua planta mais bonita e saudável, afinal, uma Nepenthes com seus jarros coloridos e saudáveis se torna o orgulho de quem a cultiva.

Primeiramente, antes mesmo de comprar a muda ou semente da sua Nepenthes você precisa se certificar de que possui um local adequado para ela, se o clima da região onde você mora se assemelha ao clima tropical.

No caso do Brasil isso não é difícil a não ser que você more numa zona com clima seco. Mesmo se for o caso, para tudo se dá um jeito, caso você more num local com clima seco, falta de umidade no ar, você pode plantar a sua Nepenthes numa estufa ou terrário.

Para cultivar a Nepenthes em terrários, você vai precisar de um aquário, normal, como aqueles que usamos para os peixes onde você pode deixar o vaso de sua planta.

Os terrários fornecem um clima semelhante aos de uma estufa, onde a umidade é alta e a planta pode se desenvolver muito bem, tão bem que é comum elas ultrapassarem o tamanho do terrário, deixando-o ótimo para cultivar a sua planta enquanto ainda jovem para que ela chegue na idade adulta já saudável e desenvolvida.

A Nepenthes necessita de boa incidência de luz para se desenvolver, quando você a plantar em um terrário lembre-se de colocar uma lâmpada para fornecer a iluminação necessária, esta lampada pode ser do tipo fluorescente tubular.

Caso queira cultivar a Nepenthes dentro de casa, saiba que também é possível mas com os devidos cuidados. Para cuidar da sua Nepenthes dentro de casa você precisa deixá-la próxima a uma janela para que ela obtenha a luminosidade indispensável para o seu crescimento.

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Uma Nephentes dentro de casa, quando saudável e com belos jarros, além de pegar alguns mosquitos ainda decora o ambiente com a sua aparência exótica. As plantas devem ser mantidas em janelas ensolaradas que possuam ao menos quatro horas de sol por dia, independente do período.

Caso a umidade da sua casa não seja a ideal, o que é bom pra planta mas não é bom para a sua casa, você pode borrifar água limpa na planta, com um borrifador que pode ser facilmente encontrado em lojas de jardinaria, desta forma fornecendo a umidade relativa que ela precisa para se desenvolver.

Agora, para cultivar a sua Nepenthes ao ar livre não existem muitas coisas que você pode fazer pois quem dita se é possível ou não é o clima da sua região, se for favorável, ótimo, se não for… Bom, se não for você pode plantar mas saiba que sua planta não vai durar muito.

Dependendo das condições climáticas do local você pode plantar mas fique sempre atento as variações climáticas muito brutas, algumas espécies de Nephentes aguentam as variações, assim como as geadas ou dias muito quentes, outras não.

Você também vai precisar verificar qual é a espécie de sua Nepenthe, já que existem muitas mas falando nas espécies uma boa escolha é sempre uma Nepenthe híbrida, além das híbridas apresentarem mais beleza por serem resultado de cruzamentos entre espécies diferentes, as híbridas também são sempre mais resistentes à doenças, pragas e clima.

De qualquer forma, deixe o solo sempre úmido mas não encharcado e proteja a sua planta das temperaturas muito baixas.

Agora vamos falar do substrato ideal para a Nepenthes. Esta planta, como já foi dito, por ser de origens tropicais necessita de umidade, bastante umidade e para que isso não apodreça a terra ou favoreça o aparecimento de fungos ou bactérias a terra deve ser bem aerada.

A terra ideal para a Nepenthes se desenvolver se consiste em 4 questões: fertilidade, acidez, fluidez e matéria orgânica. A seguir uma lista de como deixar cada uma dessas questões favoráveis para ter uma Nepenthes saudável.

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Fertilidade: Um solo fértil para uma Nepenthes não é igual a um solo fértil para a maioria das espécies de plantas. É possível criar a sua planta com uma grande variação de substratos, que vão desde musgo de arvores até argilas. Para deixar o solo fértil para a sua Nepenthes você deve usar uma quantidade de argila misturada com ingredientes orgânicos ou inorgânicos;

Acidez: A acidez do solo se obtém a partir de alguns materiais inorgânicos e por parte também do adubo utilizado, de preferência o NPK 8-8-8 que além de nutrientes também fornece a acidez necessária do solo, somados com a argila e a areia, e então a próxima questão;

Fluidez: A fluidez ideal para a Nepenthes pode ser obtida através da mistura e areia e argila ao substrato, que além de favorecer na acidez do solo possuem a capacidade de fazer com que a água flua mais, evitando estagnações e encharcamento. A mistura de areia é essencial não só por este motivo mas também por arejar o solo, deixando-o arejado o suficiente para que as raízes da Nepenthes cresçam sem dificuldade.

Matéria orgânica: Você pode utilizar materiais como sphagnun, turfa de sphagnun, casca de árvore e fibras de coco.

Iluminação: A iluminação deve ser boa, portanto não excessiva. Três à quatro horas de iluminação diárias bastam para a maioria das espécies de Nepenthes e caso o local em que ela fique a incidência de sol seja muito forte e durante muito tempo do dia considere a ideia de comprar uma rede de retenção solar, 50% deve bastar.

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Rega: A rega varia de acordo com a estação do ano como na maioria das plantas, por exemplo, no verão ou em períodos quentes você deve regar diariamente, mas nunca deixe o vaso encharcado ou com excesso de umidade, uma vez que isso pode sufocar as raízes da planta e causar a sua morte.

As Nepenthes, em sua maioria não necessitam de poda, o que pode mudar de acordo com algumas espécies, como essa planta possui características de trepadeira, dependendo do local onde ela se encontra talvez exista necessidade de podar.

O recomendado é adubar a planta com químico sem uréia NPK 20-20-20 em diluição de 1/4 da recomendada na embalagem.
Duas aplicações por mês, no verão/primavera e uma aplicação a cada 2 meses no outono/inverno.

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Drosera_rotundifolia

A orvalinha é uma pequena planta vivaz com folhas basais em forma de roseta, providas de pêlos com células glandulares na página superior e marginalmente.

Drosera compreende um dos maiores gêneros de plantas carnívoras com pelo menos 194 espécies.

Seus caules são eretos e floríferos, de até 20 cm, com flores pequenas com cerca de 5 mm de diâmetro, brancas e reunidas em inflorescências. Fruto capsular ovóide com numerosas sementes aladas.

É encontrada em toda a Europa do norte, muita de Sibéria, em grandes partes de norte da América do Norte e Japão e também em Nova Guiné. Drosera é um nome grego para “orvalho”, erotundifolia é um nome latim para “folhas arredondadas”.

Drosera rotundifolia

A orvalinha é uma planta carnívora de hábitos insetívoros que cresce em áreas pantanosas e libera um fluido adocicado que atraí insetos para a emboscada. Suas folhas arredondadas são encobertas por tentáculos vermelhos que secretam uma substância pegajosa chamada mucilagem, muitas vezes vista brilhando na manhã orvalhada.

Quando um inseto tem contato com essa substância, ele permanece preso e os tentáculos o envolvem, em um processo que dura cerca de 20 min. Enzimas são então liberadas para digeri-lo. As flores são brancas e pequenas, reunidas em cimeiras faucífloras, apresentando 5 sépalas, 5 pétalas, 5 estames e 3 estiletes.

As células glandulares segregam gotas brilhantes de um líquido pegajoso com odor a mel que atrai e prende os insetos. Desencadeia-se então um estímulo químico que faz com que os pêlos se dobrem em direção ao centro da folha, aprisionando a presa.
flores -drosera rotundifolia
De seguida, entram em ação glândulas digestivas que produzem secreções que irão iniciar a dissolução e digestão das substâncias corporais da presa. Outros pêlos absorvem os compostos azotados resultantes da digestão. Apresenta, também, hábitos fotossintéticos.

Habita turfeiras de esfagnos (Sphagnum sp), prados inundados e turfosos de montanha, preferencialmente, em solos ácidos e pobres em nutrientes.

A destruição das turfeiras quer seja através da poluição, fogos, drenagem para plantações de resinosas quer para exploração da turfa, constitui um fator que pode fazer perigar a sua conservação.

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Exploração econômica
As folhas desta planta evoluíram no sentido de se transformarem em autênticas armadilhas especializadas para a captura de insetos, habilitando-as a proliferar em habitats extremamente pobres em nutrientes.

Quanto menos as turfeiras são influenciadas pela água corrente mais competitiva se torna a orvalhinha.

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