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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cryptanthus acaulis

A Bromélia-cryptanthus é uma espécie originária da Flórida, da América Central e também do Brasil. Sua principal característica são suas folhas estreitas e alongadas em formato de estrela.

Suas flores geralmente são brancas e as folhas, de um verde vivo. No entanto, existem alguns tipos da espécie com folhas avermelhadas ou rosadas.

A espécie é bastante resistente e pode ser cultivada tanto em áreas externas como em ambientes fechados como apartamentos.

Ela pode ser usada tanto em jardins sem sol direto ou em ambientes internos, como em apartamentos, por ser uma planta versátil e resistente que pode ser cultivada na sombra ou meia-sombra.

Por isso, ela também pode ser cultivada em regiões menos ensolaradas do país, como no Sul. Quanto à rega, a orientação é manter a espécie úmida, mas sem excessos.

Cryptanthus acaulis

Bastante rústico e de fácil cultivo, prefere solo rico em matéria orgânica. Sugestão de mistura: 02 partes de composto orgânico, 01 parte de terra comum de jardim e 01 parte de terra vegetal.

Para fazer o plantio da bromélia-cryptanthus em um ambiente doméstico, recomenda-se usar um substrato rico em composto orgânico e poroso, com areia grossa e musgo seco em partes iguais.

A adubação poder ser feita também diluindo o adubo foliar ou mesmo o granulado formulação 10-4-16 ou similar, e aspergindo a mistura sobre as folhas.

Cryptanthus acaulis2

Mas atenção: quem for cultivar a planta em um ambiente com sol muito forte deve tomar cuidado para não expor demais a espécie à luz solar após a aplicação do adubo. Do contrário, podem ocorrer queimaduras nas folhas.

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orquídea do samurai

Quem vê essa pequena orquídea com folhas em forma de leque e flores perfumadas de 2 cm não entende a origem de seu nome popular.

É preciso remontar ao Japão antigo, da época dos samurais, para entender os altos riscos que envolviam coletar uma Neofinetia falcata de uma das selvagens ilhas locais.

Ir até o berço dessas plantas fazia parte do treinamento dos guerreiros bushido, a elite dos lutadores japoneses, que demonstravam coragem e valentia ao enfrentar mares bravios, escalar montanhas escorregadias, avançar em meio ao vento e ao frio para simplesmente buscar uma dessas orquídeas – e fazê-la chegar intacta à viagem de volta.

A orquídea-samurai saiu do Japão para o mundo
Graças às modernas técnicas de produção de plantas, não é mais preciso arriscar a vida (ou a carteira) para ter em casa uma dessas diminutas flores brancas – a orquídea-samurai é facilmente encontrada até mesmo pela internet, a preços bem camaradas.

Seu cultivo, no entanto, continua exigindo algum conhecimento em jardinagem, já que a planta requer ambiente com bastante luz, mas não sol direto, e boa umidade nas raízes, especialmente no período de crescimento dos brotos.

Prefira cultivá-la em esfagno, um musgo que ajuda a reter a água. Só regue novamente quando a superfície do substrato estiver ligeiramente seca, para evitar que as raízes fiquem constantemente molhadas. Para ter uma florada abundante, diminua a água e a o adubo durante o inverno.

orquídea-samurai

Orquídea-samurai lembra uma miniatura da orquídea-cometa
A floração acontece várias vezes ao ano, em especial no outono e no verão. A planta tem cultivo semelhante ao de Vanda e Ascocenda, com crescimento vertical e mudas surgindo de ramificações laterais.

luar

Seu “rabinho” com néctar lembra o da orquídea-cometa, atraindo mariposas e outros polinizadores de hábitos noturnos.

Coelogyne fimbriata

Com 150 espécies nativas de vários países asiáticos, da Índia às Ilhas Fiji, o gênero Coelogyne tem orquídeas com gostos bem variados de clima e cultivo. Esta Coelogyne fimbriata, típica das florestas do Nepal e da China, por exemplo, pouco lembra a irmã Coelogyne cristata, de flores brancas e fã do frio das montanhas do Himalaia.

Nome das partes quem compõe a flor de uma orquídea
Planta mais rústica, a Coelogyne fimbriata gosta de clima quente e úmido, produz flores amarelas com duas pétalas fininhas semelhantes a “antenas” (chamadas “sépalas” pelos botânicos) e uma pétala marrom felpuda que lembra uma grande língua, o “labelo”, uma estrutura especial cuja principal função é atrair o polinizador. Seu perfume é suave e costuma passar despercebido.

Coelogyne fimbriata

Como acontece com todas as Coelogyne, esta também possui caules gordinhos (os famosos V) que armazenam água e nutrientes – na época da floração, é normal que essas estruturas fiquem com um aspecto enrugado, uma vez que a planta extrai dali o que precisa para florir.

As flores nascem em pares, de botões que surgem juntos, cobertos por uma “capinha”, e só se dividem quando um deles já abriu.

Coelogyne fimbriata

Orquídea se desenvolve em rochas e necessita de poucos nutrientes
De crescimento horizontal (chamado “simpodial” pelos botânicos), a Coelogyne fimbriata produz brotos distantes uns dos outros, que logo enchem o vaso.

Em seu habitat natural, desenvolve-se diretamente sobre rochas, onde há pouquíssimos nutrientes. Por isso, procure adubá-la apenas com NPK 20-20-20 ou Bokashi, uma vez a cada 15 dias, suspendendo tanto a adubação quanto as regas assim que notar o surgimento dos primeiros botões, no verão e no outono.

Em plantas com muitos pseudobulbos, convém colocar araminhos para segurar o peso da planta, já que essa espécie gosta de “sair” do vaso.

borboleta-11

orquídea cometa

Das aproximadamente 200 espécies conhecidas desse gênero, a orquídea-cometa é a mais estudada pelos botânicos que pesquisam a estreita relação entre uma planta e seu agente polinizador.

É que essa planta carnuda e perfumada, típica de Madagascar, faz algo incomum para as orquídeas: produz néctar.

Orquídea-cometa produz néctar em suas flores
Para atrair o inseto certo que irá carregar seus preciosos grãos de pólen até outra flor, a orquídea-cometa coloca o líquido açucarado no fundo de um tubinho fino e comprido.

Só uma mariposa que tenha uma língua longa o bastante, porque o tubinho tem quase 20 cm, será capaz de alcançar o néctar e, consequentemente, polinizar a flor.

Não à toa seu sobrenome científico, sesquipedale significa, em latim, “de um pé e meio”, em referência ao tamanho do seu nectário.

Angraecum-sesquipedale
É também para atrair esse inseto de hábitos noturnos que a orquídea-cometa só exala seu perfume à noite (o cheiro lembra o da gardênia e da dama-da-noite).

E como as mariposas não costumam enxergar as cores direito, essa planta inteligente produz flores bem grandes, brancas ou creme, para ficar bem visível a seu polinizador.

É por essas e outras maravilhosas adaptações coevolutivas que a orquídea-cometa foi longamente estudada pelo naturalista Charles Darwin e ganhou destaque nos anais da biologia.

O clima, as regas e o substrato ideal para a orquídea-cometa
Essa espécie aprecia clima quente, úmido e bem ventilado na primavera e verão e um descanso mais seco e fresco no inverno.

orquidea cometa

Mantenha seu vaso em local de muita luminosidade, mas sem sol direto, que causa queimaduras nas folhas.

O melhor tipo de substrato é uma mistura de carvão e casca de pínus, mas experimente também variações regionais que não retenham muita água, como semente de açaí ou babaçu.

Por ser uma orquídea de crescimento muito lento, evite transplantá-la – e, ao fazê-lo, dê atenção especial às raízes para não parti-las, já que a orquídea-cometa demora meses para se recuperar de machucados e ressente muito as mudanças bruscas de ambiente.

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