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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Maxillaria schunkeana

Considerada uma das orquídeas mais bonitas do mundo, a orquídea negra tem uma cor muito exótica. Mas ao contrário do nome, suas cores não são pretas. As flores têm um roxo avermelhado bem escuro.

Nativa do Brasil, a pode ser encontrada na Mata Atlântica, mais especificamente abundante na região do Espírito Santo. Por ser oriunda do território brasileiro, ela pode ser cultivada facilmente.

É uma planta de porte pequeno. Quando adulta pode atingir em torno de 15 cm e a suas flores tem o tamanho de aproximadamente 1,5 cm.

orquídea-negra

Cultivo
Essa é uma orquídea epífita, ou seja, vive agarrada em troncos de  árvores por isso ele recomenda plantá-la em placas de peroba, sansão do campo, nó de pinho ou em outra madeira de boa durabilidade.

Para facilitar o cultivo da orquídea negra, uma alternativa interessante é recorrer ao uso de vaso e substrato. Como o objetivo é reter a umidade por um período mais prolongado, o ideal é escolher vasos de plástico, de tamanho pequeno.

Os vasos de barro tendem a secar mais rapidamente, exigindo uma frequência maior de regas. Como se trata de uma micro orquídea é importante que as dimensões do vaso sejam condizentes com o tamanho da planta.

Vasos grandes demais precisam de mais substrato para serem preenchidos, o que leva a uma umidade excessiva, por um período mais prolongado, em torno das raízes da orquídea negra.

O substrato para o cultivo da Maxillaria schunkeana pode apresentar as mais diversas composições. Cada cultivador acaba escolhendo a mistura ideal para seu ambiente de cultivo e hábitos de rega.

A primeira escolha, mais comumente adotada, é a clássica receita para orquídeas epífitas, composta por casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco.

No caso da orquídea negra, como a ideia é aumentar a umidade, pode-se adicionar a este substrato básico o musgo sphagnum. Há quem prefira utilizar este material puro, principalmente no cultivo de orquídeas de menor porte.

A orquídea negra é uma planta de fácil cultivo. Ela não necessita de níveis intensos de luminosidade para se desenvolver e florescer. Qualquer ambiente sombreado, que receba luz difusa, indireta, é suficiente para o seu cultivo.

orquídea-negra

Dentro de casas e apartamentos, o ideal é que a planta fique próxima a uma janela com boa iluminação, como as aberturas face norte, por exemplo.

Em varandas e áreas mais ensolaradas, principalmente as de face oeste, que recebem todo o sol da tarde, é preciso que a orquídea negra seja protegida por uma tela de sombreamento ou cortina fina.

A cor natural da flor é um quase vinho escuro, podendo chegar bem perto do tom preto se estiver sendo cultivada em local com bastante claridade.

Sua irrigação deve ser feita de duas a três vezes na semana. O pico de floração acontece em julho, porém é uma planta que pode emitir flores em outras épocas. Inclusive mais de uma vez por ano.

É aconselhável regá-la bem e voltar a irrigar quando o substrato estiver seco. Uma dica é espetar um palito de sorvete no vaso, assim você pode levantar e ver se no fundo do vaso ainda está molhado ou não.

Borrifar água nas folhas constantemente também é muito bom, pois aumenta a umidade relativa do ar, e elas adoram.

A Maxillaria schunkeana é a orquídea com flores mais próximas da cor preta que podemos encontrar na natureza. Além disso, é possível que seus vasos formem lindas touceiras, criando um colar de flores negras.

floresta

Bifrenaria Harrissoniae

Se tem alguma coisa que anima um ambiente são as flores. Suas cores vivas e beleza estonteante têm o poder de mudar o dia. Ao escolher qual você quer ter no conforto do lar, muitas dúvidas surgem sobre o cuidado e o plantio.

A orquídea é uma flor muito delicada, tanto na aparência quanto nos cuidados. Com várias espécies para você escolher, as orquídeas demandam muita atenção, mas com as medidas certas, podem crescer muito bonitas e saudáveis.

É legal sempre procurar orientação na hora da compra, já que um profissional saberá o que é necessário para cada espécie.

Materiais para o plantio
Para os materiais começaremos pelo recipiente para manter as orquídeas. Opte por vasos mais profundos, que não sejam muito largos, pois isso afeta o crescimento da plantinha.

O melhor material é o barro ou a cerâmica, já que isso ajuda na transpiração da flor. Você pode comprar vasos de vidro ou plástico também.

Outro item essencial para os cuidados com a orquídea são os materiais para a sustentação da planta. Você pode utilizar um pedaço de bambu e alguns arames, dessa forma, ela crescerá reta e saudável, sem balançar durante o dia.

Quanto ao substrato, que é a base onde os nutrientes para o crescimento são armazenados, opte por misturar diferentes tipos de materiais. Alguns exemplos são carvão, musgo seco, fibra de coco, chips de madeira e até mesmo isopor. O adubo para complementar deve ser rico em elementos como potássio, cálcio e fósforo.

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A montagem do vaso
Agora que você já sabe quais os materiais necessários para cultivar a orquídea, vamos falar um pouco sobre o passo a passo para montá-la. Depois de retirar a muda do vaso original com muito cuidado, você deve lavar bem as raízes em água corrente.

Após a lavagem, é hora de forrar o vaso com um material para drenagem, como o isopor, por exemplo. Por cima dele vem o substrato mais umedecido, mas tome sempre muito cuidado para não encharcar demais esse material.

Com tudo isso certo, é hora de realizar o plantio da orquídea, sempre deixando-a centralizada no vaso para que possa crescer de forma correta. Após isso, adube e  deixe o solo bem fértil. Pronto! A flor está plantada de forma segura e saudável, com todos os cuidados necessários.

Outros cuidados com as orquídeas
Existem outras dicas importantes para cuidar de orquídeas. O adubo, por exemplo, deve ser trocado a cada 15 dias no começo do plantio. Depois do crescimento, pode ser feito mensalmente.

Dendrobium_fimbriatum

Quanto ao substrato, você deve trocá-lo entre um e dois anos, pois a decomposição acaba por trazer acidez para o solo da flor.

A iluminação deve ser amena e indireta. Se as folhas estiverem num tom mais claro de verde, é porque precisam de mais luz solar. Sobre as regas, elas geralmente dependem da estação em que estamos.

Nas mais frias, regar uma vez por semana é o bastante. Já no calor, duas vezes por semana. É sempre importante observar as especificações de cada gênero.

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cymbidium_PP

Originário da Ásia, o gênero de orquídeas Cymbidium apresenta cores vibrantes e é amplamente comercializado no Brasil.

Sua floração ocorre predominantemente no inverno, sob a forma de longas hastes repletas de flores das mais variadas cores, que incluem o amarelo, rosado, verde e vinho.

Adaptadas ao clima frio, as espécies exigem uma queda de temperatura entre o final do verão e o início de outono para florescer durante o inverno.

É sob esta circunstância que alguns cultivadores recorrem ao método de regar a planta com água gelada, principalmente à noite, ou adicionar cubos de gelo ao vaso, para tentar simular esta queda de temperatura, durante o outono e inverno,

Nem sempre o método funciona, principalmente em localidades de clima muito quente ou em regiões litorâneas. Para evitar todo trabalho e expectativa, o ideal é sempre cultivar as plantas mais adequadas ao clima e às condições de cultivo que podemos oferecer em nossas cidades.

Cymbidium híbrido

Durante a floração, os cuidados devem ser redobrados. É importante que o Cymbidium não sofra com falta de água, já que sua haste floral e os botões encontram-se em fase de formação.

Também convém evitar ficar mudando a orquídea de posição, em relação à fonte de luminosidade, sob o risco de a haste e as flores ficarem sem uma orientação definida, assumindo uma aparência tortuosa.

Outra especificidade desta orquídea é a possibilidade de cultivá-la como planta pendente. A espécie pode ter o crescimento vertical, semelhante a outros gêneros da família de orquídeas, ou pendente, criando um efeito interessante na decoração da sala de jantar, varandas, terraços ou até mesmo no seu jardim externo.

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phalaenopsis amarela

Bonitas, duráveis e fáceis de cuidar, as orquídeas do gênero Phalaenopsis agradam a todos. É também uma das plantas mais usadas na hora de presentear, já que suas flores se mantêm vistosas por pelo menos três meses.

Elas surgem ao longo de hastes compridas e suas pétalas arredondadas parecem formar uma borboleta. Daí seu nome – em grego, phalaina, significa “borboleta noturna” e opsis, “semelhança”.

A questão que intriga quem nunca cultivou a planta, no entanto, é o que fazer com a falenópsis após o fim da florada.

As melhores opções são mantê-la em vaso – mas é importante trocar o substrato, pois com o tempo ele se decompõe e fica saturado de sais minerais –; prendê-la ao tronco de uma árvore; ou transferi-la para um recipiente suspenso – pode ser um cesto ou um vaso – e cultivá-la como pendente. Acompanhe explicações detalhadas de como proceder.

replantio

Replantio em vaso
Mesmo que você opte por manter a sua falenópsis em vaso, é importante, uma vez ao ano – sempre após a florada –, substituir o substrato. Se o tamanho das raízes estiver compatível com o do recipiente em que a planta se encontra, o replantio pode ser feito nele mesmo. Caso contrário, é melhor usar um vaso maior.

1. Delicadamente, retire a orquídea do vaso. Se as raízes estiverem presas ao recipiente, raspe com a ajuda de uma tesoura ou faca para soltá-las.

2. Com as mãos, vá soltando as raízes do substrato. Jogue fora a mistura antiga e corte as raízes mortas – aquelas mais escuras e murchas.

3. Acomode a planta em um novo vaso. Para que ele ofereça espaço suficiente para a orquídea se desenvolver por mais um ano, é importante que as raízes ocupem no máximo dois terços do recipiente.

Preencha o restante do espaço com casca de pínus tamanho 4 ou 5 ou com uma mistura de casca de pínus com pedra britada ou carvão.

4. Nos primeiros cinco dias após o replantio, não é recomendável regar a orquídea. Apenas pulverize água em suas folhas. Após esse período, as regas podem ser feitas normalmente, a cada dois dias, e a adubação, semanalmente com NPK 18-18-18 ou NPK 20-20-20.

Se as raízes da orquídea estiverem apertadas no vaso, replante-a em um recipiente maior. Assim a planta crescerá sem problemas por mais um ano

plantada em tronco de árvore

Plantio em tronco de árvores
Por serem plantas epífitas, as orquídeas conseguem se desenvolver sem dificuldades presas aos caules de árvores e palmeiras. A vantagem nesse caso é que o jardinista não precisa mais se preocupar em replantá-la ou substituir o substrato periodicamente, pois a planta passa a retirar da Natureza tudo o que precisa para se desenvolver.

Assim como no caso do replantio em vasos, a orquídea deve ser retirada do recipiente, ter as raízes limpas e o substrato antigo jogado fora. Feito isso, escolha uma árvore ou palmeira que aceite plantas epífitas – as mais indicadas são as que têm a casca mais grossa e rugosa, como o ipê – e siga os passos.

No início, a falenópsis deve ser regada diariamente e adubada semanalmente com NPK 20-20-20 ou NPK 18-18-18. Depois que as raízes se fixarem, esses cuidados passam a ser dispensáveis.

1. Posicione a falenópsis em uma parte do tronco de frente para o sol da manhã, para que ela receba boa luminosidade. A planta deve ficar levemente inclinada.

2. Coloque um pouco de musgo entre as raízes da orquídea, para reter a umidade, e fixe-a no caule da árvore amarrando-a com fio de barbante ou plástico ao redor do caule – evite usar arames e fios de metal. Com o tempo o material da amarração cairá sozinho. Caso isso não aconteça, você pode removê-lo depois que a planta tiver enraizado.

A falenópsis deve ser amarrada ao caule da árvore. Depois que a planta enraizar os fios podem ser removidos.

vaso pendente

Vasos pendentes
Um jeito de inovar na decoração da varanda e de ambientes internos com falenópsis é cultivando a orquídea em vasos e cestas suspensos. Assim, na época da florada, as hastes que sustentam as belas “borboletas” coloridas pendem do recipiente, criando um belo efeito.

Para que a orquídea cresça como pendente, plante-a inclinada em direção à borda do vaso

O procedimento é muito parecido ao adotado na hora de replantar a espécie em vasos: você deve retirá-la do recipiente antigo, descartar o substrato velho, limpar as raízes e acomodar a planta em uma cesta ou vaso suspenso.

Porém, na hora de posicioná-la, em vez de deixá-la com as folhas voltadas para cima, coloque-a inclinada em direção à borda, para que as folhas pendam para fora do recipiente.

Agora é só completar com substrato para manter a falenópsis no lugar. Com esse cuidado, quando surgir, a haste floral crescerá semi pendentes.

pingosnas folhas