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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

orquidea terrestre1 (2)Eulophia alta – (Créditos de Gustavo Dias)

Eulophia (em português Eulófia) é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae).

O nome deste gênero (Eupha.) deriva da latinização de duas palavras gragas: ευ (eu), que significa “bem”, “bom”, “Belo”, “legítimo”; e λόφος (lophós), que significa “crista”; referindo-se às cristas do labelo de suas flores.

O gênero abriga mais de duas centenas de espécies frequentemente terrestres, pan-tropricais, poucas existentes nas Américas. Por tratar-se de gênero com grande número de espécies, variados são seus habitats. Bela orquídea de ambientes palustres (brejos).

Planta terrestre, linda de fácil cultivo e muito decorativa.

Apenas duas são as espécies brasileiras que pertencem a este gênero, pelo porte bem distintas entre si são plantas robustas que sobrevivem em meio ao capim em campos secos e úmidos, ricos em detritos vegetais.

Uma delas, menor e relativamente rara, anteriormente era conhecida como Pteroglossaspis argentina Rolfe, hoje Eulophia ruwenzoriensis Rendle, , a outra, bem maior e mais comum, é a Eulophia alta (L.) Fawc. & Rendle..

São características deste gênero espécies de grosso rizoma que origina a uma série de pseudobulbos anelados mais ou menos enterrados, que podem ser grandes ou pequenos, mas sempre carnosos, roliços, em regra achatados, porém acuminados para o ápice, frequentemente envoltos pelas longas bainhas das folhas que parecem formar uma espécie de pseudocaule; as folhas, compridas e estreitas, herbáceas com pseudopecíolo longo ou sem este, de nervuras paralelas; inflorescência sempre longa, racemosa, destacando-se em meio ao capim, com poucas ou muitas flores.

As flores podem ser grandes ou pequenas, de sépalas e pétalas parecidas, com labelo trilobado, acanoado e vistoso, mais ou menos versátil, contendo séries de cristas, lamelas ou verrugas bem visíveis.

Coluna semi roliça, levemente alada; e antera terminal biloculada, contendo duas polínias ou dois pares de polínias concrescidas.

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vanda sp

Nome Científico: Vanda sp
Nome Popular: Vanda
Família: Orchidaceae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres. Seu hábito de crescimento é monopodial, e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovoíde, cilíndricas, ou suculentas.

Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis.

Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a V. coerulea, V. sanderiana e V. dearei, que conferem às suas filhas respectivamente flores azuis, vinho e amarelas. Na foto vemos a Asconcenda Princess Mikasa, um híbrido muito conhecido entre Vanda e Ascocentrum.

Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casca de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas.

Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes.

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cattleya-schillerianaA Cattleya schilleriana é uma orquídea que gosta de climas quentes ou de locais pouco protegidos do sol

A Cattleya schilleriana é uma orquídea que está em extinção e é considerada uma relíquia para colecionadores.

Embora seja difícil encontrá-la, esta orquídea ainda é cultivada em algumas regiões do Brasil.

Floresce duas vezes por ano, surgindo duas ou mais flores de 10 cm de diâmetro.

São pseudobulbos são matizados de vermelho, com folhas espessas e coriáceas, resistentes ao sol.

É uma orquídea de clima quente e úmido alternando com períodos secos e quentes, com estações bem definidas, como a região de faixa baixa litorânea o­nde a temperatura oscila entre 10°C a 40°C.

Uma de suas florações, geralmente, é em setembro. São plantas que vegetam na parte mediana das matas, ou lugares menos protegidos pelo sol.

orquidea

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Este é um pequeno manual para colecionadores de orquídeas iniciantes que preocupam-se e desejam interar-se na recuperação de plantas desidratadas, ou na manutenção de plantas que tenham boas gemas.

Abaixo seguem as dicas de recuperação e manutenção básica das orquídeas:
1 – Retire cuidadosamente do vaso a orquídea, observe que a danificação das raízes é crucia;

2 – Lave a planta com água limpa, escovando com escova dental macia tomando cuidado com as partes mais delicadas;

3 – Perceba as raízes boas apare-as para que tenham a extensão máxima de 10 cm e elimine as raízes escuras ou mortas;

4 – Agora é a hora de cuidar do xaxim, que deve ser desfibrado e macio.
Umedeça-o em uma solução de água limpa com o composto “farinha de osso e torta de algodão”, na proporção 250 ml de água e meia colher de sopa do composto. Elimine os excessos;

5 – Coloque a planta cuidadosamente sobre o xaxim, que deverá estar envolto por um saco plástico transparente;

6 – Lacre este saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda para baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior;

7 – Coloque esse saco plástico num lugar com sombra, porém com luz indireta do sol;

8 – O aparecimento das raízes serão percebidos entre dois à três meses, durante este período, NÃO abra o saco plástico pois estará simulando uma pequena estufa, embora deve-se ter muita cautela se aparecer água armazenada no fundo do saco plástico, que poderá ocasionar o apodrecimento da orquídea, neste caso, é permitido fazer um peque furo com agulha no fundo do recipiente para retirar o excesso. vale ressaltar que a planta não deve ser retirada do recipiente durante os meses de inverno;

9 – No 4º mês a orquídea está pronta para uma nova casa, onde deverá ser plantada com o mesmo xaxim em um vaso plástico que tenha furos embaixo. Neste momento, a orquídea deverá ser levemente adubada e pulverizada até a sua recuperação completa.

Abaixo particularidades sobre uma belíssima espécie de orquídea – Cattleya.

A Cattleya é um gênero de orquídeas entre cerca de setenta espécies.
Muito presente em todo o território brasileiro, com espécies em todo o Sudeste, especialmente no cerrado e Mata Atlântica.

Esta espécie de orquídea é muito cultivada, valorizada e disseminada pelo Brasil, através das floriculturas, pelo seu tamanho e beleza.
Sua flor, por exemplo, pode alcançar até 25 cm de diâmetro, causando um impacto visual pelo tamanho e pela beleza vivaz de suas cores.

Embora fácil, o cultivo de orquídeas, exige um certo conhecimento.
As orquídeas preferem ficar sobre ripados de madeira, na chamado meia-sombra à serem cultivadas em apartamentos e interiores, pois nem sempre recebem a luz adequada.

No meio ambiente selvagem (In Natura), as orquídeas selvagens vivem em lugares arejados e úmidos e temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra (luminosidade em torno de 60% para a maioria das espécies), e o arejamento é um fator primordial para se conseguir belas flores.

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