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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Vanila

Desde 1754 foram descobertas cerca de 110 espécies pertencentes ao gênero Vanilla, a imensa maioria em regiões tropicais úmidas do planeta, como a América Central e do Sul, África, sudeste da Ásia e em diversos arquipélagos dos oceanos Pacífico e Índico.

A importância da orquídea Vanilla vai muito além de seu valor estético, nada desprezível. Durante a era das especiarias, esta orquídea tinha seu preço atrelado ao do ouro, tamanho o valor não de suas flores, mas de suas vagens.

Largamente utilizadas pelos povos pré-colombianos da chamada Mesoamérica, onde hoje localiza-se o México, Honduras, Costa Rica, Belize, El Salvador e Guatemala, as vagens da orquídea eram usadas para aromatizar a bebida oriunda do cacau chamada de “tchocolatl”.

O conquistador espanhol Hernán Cortés levou à Europa tanto o futuro chocolate quanto o aromatizante que foi rebatizado de Vainilla, que deu origem ao nome científico. E se você ainda não adivinhou, este aromatizante é a tão famosa baunilha.

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A obtenção da baunilha por métodos naturais mostrou-se onerosa graças à pouca duração de suas flores; graças ao ciclo de vida curto do órgão reprodutor, a única forma de manter um nível de produção aceitável é através da polinização manual, que foi descoberta por um escravo da ilha de Reunião, região administrativa da França a leste da ilha de Madagascar, de nome Edmond Albius.

Existe um aroma sintético de baunilha que é utilizado pela indústria alimentícia, mas a produção do aroma natural é fomentada principalmente pela alta gastronomia e os maiores produtores mundiais são a Indonésia e a Ilha de Madagascar.

vanila pompona

A orquídea Vanilla cresce em grandes lianas (trepadeiras) e desenvolve uma relação quase que simbiótica com a árvore que a sustenta. As lianas podem atingir até 30 m lineares em algumas espécies, são reptantes e sustentam-se no tronco graças a raízes adventícias e ao desenvolvimento natural do caule.

As folhas dispõem-se alternadamente por todo o caule e tem forma linear e consistência coriácea.

As flores, tão delicadas quanto belas, são a personificação do imaginário popular quando se trata de orquídeas: sépalas e pétalas bem delineadas mas bem mais separadas do que suas irmãs (mais especificamente a Cattleya e a Vanda); o labelo destaca-se do conjunto e possui coloração branca ou amarelada, além de exalar um intenso porém fugaz perfume.

O polinizador natural da orquídea Vanilla (e de diversas outros gêneros) é a abelha Euglossini, ou abelha-das-orquídeas.

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Cultivas orquídeas Vanilla não é tarefa fácil. Ela é exigente quanto à luminosidade, preparo do substrato e condições climáticas, além da já dita fragilidade da flor.

Se mesmo assim alguém quiser desbravar o árido mundo da produção da baunilha, aqui vai uma informação interessante: de acordo com informações, a baunilha só perde para o açafrão (Crocus sativus) como especiaria mais cara.

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O gênero de orquídeas Cymbidium é amplamente comercializado no Brasil e destaca-se por apresentar uma variedade de cores muito vibrantes. Sua floração ocorre comumente no inverno, sob a forma de longas hastes carregadas de flores.

Não obstante, esse gênero de orquídeas se adapta bem a temperaturas mais baixas, e, de modo geral, se desenvolve de forma intensa em solos em decomposição.

O cultivo da espécie requer alguns cuidados básicos indispensáveis para o sucesso do plantio, e a gente traz todos eles aqui para você. Acompanhe!

O ideal é que esta planta seja cultivada em locais com temperatura mais amenas, visto que sua floração depende de uma queda de temperatura entre o final do verão e o início de outono.

Algumas pessoas, que moram em lugares de climas mais quentes e desejam cultivar a Cymbidium, costumam regar a planta com água gelada neste período para simular essa queda de temperatura.

Todavia, não é sempre que o método funciona. Mas evidente, que sempre vale tentar.

Apesar de serem plantas terrestres, as Cymbidium podem ser cultivadas sem terra. Recomenda-se, pois, que sejam apoiadas em substrato com presença de terra vegetal, carvão, areia, pequenas pedras e cascas de pinus.

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Para isso, basta escolher um vaso de bom tamanho e colocar no fundo do recipiente um pedaço de manta de bidim para que o substrato não vaze com as regas.

Isso também vai facilitar a boa drenagem de água, para que o solo não fique encharcado e acabe por apodrecer as raízes da orquídea.

Depois, insira o substrato cobrindo as raízes e firmando a planta. As regas devem ser feitas com frequência, de modo que o substrato fique levemente úmido.

Vale ressaltar ainda, que a Cymbidium gosta de claridade indireta. Portanto, atente-se ao local onde vai colocar o seu vaso. As condições de luminosidade devem ser boas, mas sem incidência de sol direto na planta, que pode “queimar” e murchar.

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Outra dica, que certamente vai dar mais destaque na floração desse gênero é o plantio em vasos pendentes. Como pode apresentar crescimento vertical, a Cymbidium fica linda se exposta dessa maneira, dando um ar todo especial na sua decoração.

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A orquídea bambu é a aposta certa caso queira um jardim decorado e lindo. Pois o colorido dessas orquídeas terrestres é o que fará toda a diferença. Além é claro de sua altura que pode chegar a 2,5 m. Isso é o grande diferencial da orquídea bambu para as demais.

Já que seu caule, por ser grande, é também muito parecido com a estrutura de um bambu. Assim fica fácil de entender o porquê desse nome.

Original do sudeste da Ásia, essas plantas eram facilmente encontradas em lugares como China, Indonésia, Malásia, Sri Lanka e Himalaia. Apesar de hoje estarem quase extintas nessas regiões, ela é muito comercializada em diversos lugares, sendo fácil encontrar em orquidários.

Outro diferencial da orquídea bambu para o seu jardim são as flores. Ela agrega um visual lindo ao ambiente ao mesmo tempo em que pode ter floração sem data fixa. Ou seja, é possível ter o colorido das flores quase o ano todo. Sendo que elas ficam abertas entre 3 a 7 dias e chegam a ter cerca de 9 cm.

Agora que já conhece um pouco mais sobre essas lindas orquídeas leia o artigo até o final, pois você irá aprender como cuidar delas e ainda tenho uma dica especial para te dar!

Arundina-bambusifolia

Como cuidar da orquídea Bambu
Apesar de ser uma espécie muito resistente e fácil de se cultivar, é preciso saber como fazer isso do jeito certo.

Está tudo bem se você não tem nenhum conhecimento sobre como cuidar de orquídeas, pois o passo a passo a seguir irá te ajudar.

A primeira coisa que você precisa saber sobre como cuidar da orquídea bambu é que, assim como outras orquídeas terrestres, ela gosta muito de luz e tem ótima resistência ao sol. Mas apesar de ser de fácil cultivo, é preciso ter um cuidado especial com ela. Principalmente se você já cultiva outras orquídeas.

Pois cultivar uma orquídea bambu é diferente das outras orquídeas. Então vamos ver então os principais cuidados que você deve ter com ela.

1 – Temperatura e Luz
Ao contrário de outras orquídeas como a Phalaenopsis e a Vanda, as orquídeas bambu aguentam sol direto nelas. A luz é inclusive um dos fatores importantes para seu bom cultivo. Pois você deve fornecer a ela a quantidade certa para que ela seja saudável. Você deve portanto ter certeza de que a sua orquídea bambu esteja recebendo sol direto.

Caso elas sejam plantadas em um lugar onde não haja sol elas podem se curvar em busca de luz e ficará com um aspecto feio. Portanto garanta que a luz esteja indo direto nela. Além disso, outro ponto importante para se preocupar é a temperatura do ambiente em que ela está.

Por ser de uma origem tropical, a orquídea bambu gosta de uma temperatura alta por volta de 25ºC a 30ºC.

Apesar disso, elas podem viver em um ambiente mais frio e com menos luz, mas não é o indicado na maioria dos casos.

Por fim, sabemos que durante a noite faz mais frio, mas isso não é um grande problema. Apenas evite que a sua orquídea bambu esteja em um local onde haja geada.

2 – Substrato ideal
Antes de aprender como plantar sua orquídea bambu é preciso saber qual o substrato ideal para ela.

Para essa orquídea o melhor são os substratos que sejam ricos em matérias orgânicas e que possua uma boa drenagem de água. Assim elas irão desenvolver boas raízes que irão ajudá-la a obter energia.

As melhores opções de substrato para as orquídeas bambu são terra, areia (evite colocar muito, pois esquenta as raízes), húmus e por fim compostos orgânicos.

Arundina bambusifolia

3 – Adubação
Você deve ter muito cuidado com para adubar a orquídea bambu, pois o excesso pode causar manchas nas folhas. Portanto fique atenta a isso.

É recomendado dois tipos de adubação para a orquídea bambu. O primeiro é o adubo orgânico que deve ser renovado a cada dois meses.

Já o adubo químico ideal é o NPK 10 52 10, pois irá ajudar tanto as raízes quanto as flores.

4 – Onde plantar a orquídea Bambu
Assim como as demais orquídeas terrestres, a orquídea bambu deve ser plantada em terra com muita matéria orgânica.

Caso queira plantar ela em um vaso, escolha um vaso grande para que sua raiz tenha espaço para se desenvolver. O local certo será muito importante para que sua orquídea se desenvolva de maneira saudável, pois como já vimos precisa ser um lugar onde bata sol. Um lugar com muito vento também deve ser evitado.

Se for plantar ela no jardim, escolha por um local com sol mais próximo ao revestimento da parede e muros. Assim ela irá se desenvolver melhor e você terá seu jardim verdinho!

5 – Como fazer mudas da orquídea Bambu
Antes de pensar em reproduzir sua orquídea bambu, é preciso que você cuide muito bem dela. Assim ela irá produzir mudas que é o jeito mais fácil de reproduzir uma delas.

O outro modo de realizar uma reprodução desta orquídea é por sementes, mas é o jeito mais demorado e complicado, pois as sementes são pequenas e difíceis de cultivar. Portanto, gerar mudar é o ideal para a reprodução.

Como disse antes, as mudas só irão aparecer caso você cuide muito bem de sua orquídea. Após aparecer a primeira muda, espere que ela tenha entre 2 a 3 raízes para retirá-la da planta.

Após isso, plante a muda em um outro vaso com terra e com os substratos certos. Coloque o vaso em um local um pouco sombreado, mas não muito.

Por fim cuide dela até que gere suas primeiras flores, o que pode demorar entre 1 ou 2 anos.

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6 – Como regar a orquídea Bambu
Apesar da orquídea bambu gostar muito de água você não deve exagerar. Pois o excesso irá fazer mal a ela.

Nos dias mais quentes de verão é importante lembrar de regar todos os dias. Mas nos dias com uma temperatura menor você pode regá-las em dias alternados.

Caso não tenha certeza se é a hora certa para regar, verifique o solo. Caso ele esteja seco é hora de regar. Use a parte da manhã ou o fim da tarde para regar sua orquídea bambu, pois são os melhores horários.

Evite sempre regar durante o sol forte, pois isso poderá cozinhar as raízes da planta.

7 – Doenças e pragas
Assim como qualquer outra planta essa orquídea também sofre com pragas e doenças.

Há dois problemas que são mais comuns na orquídea bambu. São eles: Folhas amareladas devido a falta de nutrientes, excesso de sol ou falta de água. E manchas redondas que são causadas por fungos. Para combatê-los use fungicidas.

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Dica Especial
Floração na Orquídea Bambu
Como vimos as flores desta orquídea é um dos seus grandes diferenciais para um jardim lindo.

Para te ajudar a ter uma floração especial essa dica para você que é sobre a poda. A poda é feita para que as orquídeas tenham uma boa floração no ano seguinte.

Assim utilize uma tesoura adequada e fique preparada, pois no caso da orquídea bambu você deve realizar a poda logo após a floração.

Após a floração retire apenas as hastes florais mais velhas de sua orquídea. Isso já será o suficiente para trazer mais força e beleza aos futuros brotos.

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Muitas pessoas ficam com dúvidas sobre o manejo adequado para o inverno, estação em algumas espécies de flores costumam sofrer.

Neste post tem a explicação sobre fatores que merecem atenção e apresentamos dicas de como cuidar de orquídeas de diferentes gêneros, principalmente nas baixas temperaturas.

Queda de temperatura
Quando pensamos nos efeitos da estação mais fria do ano sobre nossas orquídeas, a primeira preocupação é quanto aos malefícios causados pela queda de temperatura.

De fato, como muitas das orquídeas apreciadas pelos colecionadores são originárias de regiões de clima tropical, é preciso ter cuidado com o excesso de frio.

Orquídeas do gênero Vanda, por exemplo, sofrem bastante neste período, principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. É comum que os cultivadores domésticos de Vanda abriguem suas plantas dentro de casa, durante as noites frias de inverno.

Com as baixas temperaturas, as Vandas interrompem seu crescimento e suas florações podem ser prejudicadas.

No entanto, o que muitos se esquecem é que o frio pode ser benéfico para o ciclo de vida de muitas orquídeas. Representantes dos gêneros Cymbidium e Dendrobium, por exemplo, necessitam passar por uma queda de temperatura, durante o outono/inverno, para que suas florações ocorram.

Trata-se de um sinal climático para que a fisiologia da planta inicie o processo de produzir flores, no lugar do crescimento vegetativo.

Bulbophyllum eberhardtii

Regas
Com o declínio das temperaturas, durante o inverno, é natural que a planta perca menos água, através da transpiração. Além disso, a evaporação da água presente no substrato também diminui. Combinados, esses fatores obrigam o cultivador a tomar cuidados redobrados com as regas das orquídeas.

Se forem mantidas na mesma frequência da primavera/verão, as irrigações podem se tornar excessivas, favorecendo a proliferação de bactérias e fungos nocivos.

Determinadas orquídeas necessitam de uma diminuição no fornecimento de água durante o inverno. Trata-se de uma técnica denominada stress hídrico, na qual a rega é drasticamente reduzida.

Diversas espécies e híbridos do gênero Dendrobium não florescem adequadamente se forem regadas normalmente durante o inverno.

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Dormência
Não é uma regra geral, mas muitas orquídeas entram em dormência no inverno. As baixas temperaturas fazem com que as plantas diminuam seu metabolismo, o que as leva a interromperem o crescimento. Consequentemente, a necessidade de água e nutrientes, nesta época do ano, torna-se bastante reduzida.

No entanto, é sempre bom termos em mente que alguns gêneros de orquídeas, como Cymbidium, apresentam o ápice da floração justamente no inverno. Neste caso, as regas não podem ser diminuídas, já que o processo requer água e nutrientes.

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Cuidados diferenciados
Em vista das variáveis inerentes a cada gênero de orquídea, é importante fazermos uma separação no local de cultivo, de modo a delimitar quais orquídeas serão submetidas a um stress hídrico, aquelas que terão a adubação suspensa, bem como quais terão os cuidados mantidos da forma usual.

janela-café

É durante o inverno que se faz mais necessário um cultivo personalizado para cada grupo de orquídeas.