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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Phalaenopsis

Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Após o corte com tesoura de poda (importante que seja esterilizada com fogo ou produto específico) no terceiro nó da haste floral da planta, é comum brotar uma nova haste que vai fazer sua Phalaenopsis gerar uma segunda floração no mesmo ano, quando bem tratada.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 centímetros, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor.

Lembre-se de que as plantas jovens precisam de maior umidade, por isso, fique atento a rega até que as plantas se desenvolvam.

Cuidados com a planta
Esse é o gênero de orquídea mais cultivado atualmente, originária da Ásia e do Norte da Austrália, ela vive sobre galhos de árvores próximas a rios.

Daí, já dá pra ter uma idéia: essa orquídea adora locais quentes e úmidos e à meia sombra, sem sol direto nas folhas. Num local bem claro, ela até sobrevive bem dentro de casa.

Quando o dia estiver muito quente, é bom pulverizar a planta pela manhã, somente as folhas (evite o acúmulo de água na parte central das folhas). O substrato deve estar sempre úmido, nunca encharcado.

A Phalaenopsis é muito sensível ao encharcamento, pode ser plantada em troncos de árvores ou palmeiras ou em vasos de plástico (melhores pra manter a umidade) ou cerâmica.

Pra isso ele deve ter uma camada de drenagem, e só assim, receber o substrato que pode ser fibra de coco ou fibra de coco com pedacinhos de carvão (não pode ser aquele já usado da churrasqueira, tem que ser novo), ou ainda cascas de pinus.

No Brasil, elas costumam florescer duas vezes ao ano, e as flores são muito duradouras, algumas até 3 meses. Uma dúvida comum é se a haste deve ou não ser cortada, tanto faz, a planta pode ou não emitir novas brotações na haste velha. Mas caso seja cortada, deve-se deixar uma altura mínina de 20 cm. Nunca corte as folhas, só retire as secas.

Após a floração ela pode ser adubada a cada 15 dias com um adubo NPK 10-10-10 líquido, dissolvido na água de rega. Uns 2 meses antes de florescer use um NPK 4-14-8, também líquido (a floração costuma ocorrer na primavera e no verão), ele é rico em fósforo, o que estimula o aparecimento de flores.

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Orquidea_cattleya

Cattleya é um gênero de orquídeas com cerca de setenta espécies. A Cattleya é muito presente em todo o território brasileiro, com espécies em todo o Sudeste, especialmente na Mata Atlântica e no Cerrado.

Muito cultivada por seu tamanho e beleza (A Cattleya warneri, por exemplo, pode alcançar 25 cm de diâmetro), está disseminada em todo o país em lojas e floriculturas.

É muito fácil de ser cultivada, prefere ficar sobre ripados de madeira, na chamado meia-sombra, mas podem ser cultivadas em apartamentos e interiores.

In Natura, vive em lugares arejados e úmidos e temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra (luminosidade em torno de 60% para a maioria das espécies). O arejamento é um fator primordial para se conseguir belas flores.

Podem ser facilmente divididas quando emitem novas raízes para fora do vaso, e o melhor momento para dividi-las é logo após a floração quando o novo crescimento estiver apenas iniciando.

Lembre-se sempre de esterilizar a tesoura antes da poda.

Devido a sua capacidade para hibridação, só na natureza suas espécies se intercruzaram mais de 38 vezes (híbridos inter específicos, ou seja, entre espécies do mesmo gênero) e com espécies de outros gêneros 31 vezes (híbridos inter genéricos). Com Laelia, cruzou 21 vezes. Com a Brassavola, 7 e com Schomburgkia, 3 vezes. Logo, existem mais híbridos naturais do que espécies.

Em função de seu sistema vegetativo, o gênero Cattleya é dividido em duas categorias. Plantas monofoliadas (unifoliadas ou labiatas) ou seja, possuem apenas uma única folha):
Geralmente, as espécies monofoliadas carregam menos flores do que as bifoliadas, estas, no entanto, são bem maiores e possuem um labelo que se destaca por sua beleza, colorido e tamanho. Em geral, não mais do que 4 flores com duração de duas a três semanas e apresentam uma haste caulinar expandida (pseudobulbo) no qual armazenam água para o período de dormência (ou repouso).

As flores da Cattleya araguaensis e Cattleya luteola embora sejam monofoliadas, são bem menores sendo que esta última está entre as menores espécies do gênero (tanto a planta quanto suas flores).

As espécies bifoliadas têm uma haste caulinar mais fina (também chamada indevidamente de pseudobulbo) e seu comprimento pode ser de alguns centímetros ou alcançar 60cm, 1m e até mesmo 1.50 m de altura. Cattleya amethystoglossa , bicolor, granulosa, guttata, leopoldii, schofieldiana e porphyroglossa estão entre as maiores plantas do gênero.

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Phalaenopsis
As podas e cortes em orquídeas são aplicados apenas para retirada de folhas mortas, secas ou com doenças, podas de hastes florais já secas, divisão da planta ou ainda para retirada de novos brotos.

A ferramenta de poda deve ser preferencialmente uma tesoura bem afiada de jardinagem pequena, sempre esterilizada com fogo a cada novo corte que der numa região da planta.

Para dividir uma planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, que devem apresentar pontas verdes, no verão ou inverno para que o corte possa ser feito em condições ideais.

Você pode estimular novas e mais abundantes florações podando a haste floral assim que perde o valor ornamental.

Orquídeas monopodiais, como as vandas, têm crescimento vertical e podem atingir metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante.

Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos e seguirá seu crescimento normal.

Os eventuais pseudo-bulbos antigos, mesmo sem folhas deve ser preservados, pois ainda armazenam nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

corte

A planta está emanando diversas raízes para fora do vaso. É hora de transplantá-la para um vaso maior ou fazer uma divisão, levando os novos brotos para um segundo vaso.

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cymbidium (Small)

Numerosas são as entidades que se dedicam às orquídeas e muitos os orquidófilos em todo o território nacional. Mais de cinqüenta exposições de orquídeas são levadas a efeito por todo o Brasil, e é deveras surpreendente que os associados tragam de longas distâncias seus vasos com plantas, para mostrar sua beleza, seu estado cultural e seu estado sanitário.

Da mesma maneira que todas as plantas cultivadas, as orquídeas também estão sujeitas a diversas pragas, parasitas de origem vegetal e animal.
A incidência dessas pragas é motivo de muitas preocupações por parte dos orquidófilos.

Dentre estes parasitas, apenas nos ocuparemos no momento, daqueles de origem animal e pertencentes aos grupos de insetos, ácaros e moluscos. Na classe dos insetos, encontramos a incidência de insetos das seguintes ordens:

Thysanóptera  - Hemíptera - Homóptera  - Lepidóptera – Coleóptera - Hymenóptera  - Díptera

De cada uma destas ordens daremos alguns caracteres que permitam identificar as pragas pertencentes ao seu grupo, bem como as espécies mais comuns encontradas no cultivo das orquídeas.

1 – Ordem Thysanóptera
Esta ordem compreende os insetos conhecidos pelo nome genérico de “trips”.  São de pequeno porte, com o corpo estreito e dotado de dois pares de asas de tipo peculiar (franjadas), que, estando o inseto em repouso, se dispõem longitudinalmente na linha mediana do corpo.

As formas jovens são geralmente amareladas, e os adultos escuros ou mesmo pretos. Os machos são de menor tamanho do que as fêmeas. O desenvolvimento se processa por paurometabolia, isto é, não há metamorfoses completas. As formas de insetos jovens são semelhantes aos adultos, embora não tenham ainda asas.

São fitófagos, possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador, peculiar a esta ordem (raspador).
Há nas lavouras de cacau, da cebola, do algodão, bem como no cultivo de plantas ornamentais, a incidência desses “trips”. A famosa “lacerdinha” é encontrada geralmente entre os hibiscos.

Duas espécies são assinaladas entre as orquídeas: o Taeniothrips xanthius Williams e o Anaphothrips orchidearum Bondar, em Minas Gerais e Bahia. É preciso bastante atenção nas plantas originárias desses Estados, os quais atacam as Laelias e Cattleyas, produzindo lesões simétricas nas folhas, por se introduzirem entre elas quando ainda estão novas, fechadas.

Esta característica é bastante observada nas plantas atacadas pelo Heliothrips haemorrhoidalis Bouché, cujo desenho anexamos.

Deve ser usado um dos inseticidas encontrados no mercado que seja de baixa toxicidade, de preferência sistêmico, isto é, de ação prolongada.
Poderá ser utilizado ainda um dos antigos defensivos agrícolas caseiros, cuja fórmula é a seguinte:
Calda sulfo-cálcica a 32 graus B. …………… 150 g
Água …………………………………………….. 10 litros
Sulfato de nicotina a 40 % ………………….. 10 cc

2 – Ordem Hemíptera
É o grupo dos chamados percevejos das orquídeas, vulgarmente conhecidos por “baratinha vermelha das orquídeas”. Estes insetos estão entre os que mais têm provocado estragos entre as orquídeas, notadamente pelo Tenthecoris bicolor Scott, igualmente descrito por Reuter como sendo Eccritotarsus orchidearum.

Causam a stigmonose, que tanto deprecia as plantas por eles atacadas.
Estão entre os insetos desta ordem os famosos e perigosos “barbeiros”, causadores do “Mal de Chagas” e os percevejos comuns encontrados em lugares sem a devida higiene.

A saliva do Tenthecoris hidrolisa os hidratos de carbono, sendo até mesmo capaz de dissolver a celulose das folhas. Provocam igualmente condições para transmitir doenças viróticas às plantas.

Possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador. Entre as orquídeas são também encontrados o Neofurius carvalhoi Costa Lima e o Neoneelia zikani Costa Lima, ambos com os mesmos hábitos do Tenthecoris bicolor Scott.

O desenvolvimento desses insetos assemelha-se muito entre as várias espécies. Quando larva, parecem-se com uma pequena formiguinha com 1,5 mm de comprimento, de cabeça globosa e avermelhada e com olhos escuros, o abdômem é maior que a cabeça, São avermelhados, com exclusão do mesotorax e das patas que são brancas.

As antenas possuem quatro segmentos, sendo o último deles um tanto maior. Passando pelo estado ninfóide, chegam ao estado adulto, apresentando a forma normal.

Os mesmas produtos e recomendações inerentes à ordem anterior (Thysanóptera), poderão ser igualmente aplicados.

Plantas ainda não instaladas (coletadas), deverão ser imersas em 20 litros d’água, com uns 20 cc de um bom inseticida sistêmico, facilmente encontrado no mercado, ou ainda em:
Água …………………………………. 20 litros
Sulfato de nicotina a 40% ……….. 25 cc
Sabão comum ………………………. 400 g

3 – Ordem Homóptera
Esta ordem engloba espécies muito divergentes quanto ao porte e aspecto, pois nela estão inclusas as cigarras, os pulgões e as cochonilhas. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que em repouso não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese. Sugam tanto a parte aérea das plantas quanto suas raízes.

É relativamente comum o dimorfismo sexual, como se verifica facilmente entre as cochonilhas, em que o machos possuem uma evolução normal e as fêmeas não. Embora de vida efêmera, os machos são alados, locomovendo-se totalmente, enquanto as fêmeas (todas elas) têm vida fixa. Entre as principais cochonilhas que infestam os ripados e culturas de orquídeas, citamos as seguintes:

* Diaspis boisduvalii Signoret – Entre as orquídeas, esta é a que marca mais sua presença nos ripados dos orquidários, formando colônias de aspecto lanoso, ou massas brancas, nas quais machos e fêmeas encontram-se protegidos por secreções cerosas, formando fios.

Os meios de combate consistem na aplicação de inseticida liquido, após a remoção das cochonilhas, por meio de um pincel mais ou menos resistente Para tal fim recomenda-se o uso de uma solução de água e sabão de coco. Deve-se usar um inseticida sistêmico, preferência recomendada para as plantas em brotação.

* Parlatoria proteus Curtis – A ocorrência desta cochonilha é manifestada no cultivo de Laelias, Cattleyas e seus híbridos. Formam carreiras paralelas junto à nervura central da folha.

São de coloração um tanto escura, a partir da cor ocre.
Os meios de combate aso idênticos aos anteriores, devendo-se usar um pincel de cerdas um pouco mais duras, pois são de difícil remoção.

* Chrysomphalus ficus Ashmead – Esta cochonilha tem a aparência de cabeça de prego. Ocorre entre os Dendróbiuns, Coelogynes, Vandas, Cymbidiuns e outras orquídeas de folhas finas e de pouca substancia. São dotadas de forte carapaça e muito resistentes aos inseticidas. O uso de inseticidas sistêmicos é o sistema mais recomendado, além da remoção cautelosa, para não ferir as folhas.

* Asterolecanium epidendri Bouche – Vista através de uma lupa esta cochonilha apresenta ao seu redor uma franja esbranquiçada, de aspecto ceroso. Muito embora ataque preferencialmente os pseudobulbos, tem sido também encontrada nas folhas, notadamente nas folhas coriáceas, como as das Cattleyas, Laelias e Vanillas. É comum encontrá-las nos Epidendruns.

Para eliminá-la, usar os mesmos produtos e cuidados para a eliminação do Diaspis boisduvalii. Uma escova de dentes média tem dado melhor resultado que o pincel.

* Furcaspis biformis Cockerell – Raramente tem sido notada esta cochonilha entre as orquídeas pelo menos nos últimos tempos. Já foi entretanto praga comum nos orquidários, notadamente nos que portavam orquídeas oriundas das matas, e que não tivessem sido limpas e pulverizadas com fungicidas e passadas pela ação de um bom inseticida.

O expurgo gasoso fumigatório é o mais recomendado no seu combate. Não havendo essa possibilidade, recomenda-se uma cuidadosa limpeza de cada planta.

* Conchaspis bahiensis Lepage - A simples limpeza com água e sabão de coco e posterior aplicação de um inseticida, foi o bastante para eliminar tal cochonilha. Hoje a mesma é raramente constatada nos ripados.

* Icerya brasiliensis Hempel – Apresentando forma avantajada com relação às demais cochonilhas, as Icerya são facilmente identificáveis. As Icerya são de coloração esbranquiçada, apresentando dois ápices, um em cada extremidade, sendo um deles a cauda.

Lembra-nos quase o aspecto de um camundongo, quando vistas sob uma lupa. As fêmeas desta cochonilha, ao contrário das de outras que possuem vida fixa, costumam movimentar-se de um lugar para outro com certa regularidade. Os meios de combate são semelhantes aos anteriores.

* Niveaspis cattleyae Lepage - Uma boa limpeza com escovinha, água e sabão é necessária no seu combate. Depois, aplicar a solução de sulfato de nicotina a 40% já descrita anteriormente.

* Coccus pseudohesperidium Green – As fêmeas desta cochonilha estão entre as maiores, conhecidas. É comum vê-las rodeadas pelas formigas. Os meios de combate são os mesmos já citados para as outras cochonilhas. Hoje esta praga está praticamente erradicada, sendo portanto bastante rara.

Entre os pulgões que atacam as orquídeas, os mais comuns têm sido os seguintes:

* Macrosiphum luteum Buckt. - Conhecido por muitos como pulgão amarelo das orquídeas, este afídeo tem sido uma constante preocupação por parte dos cultivadores de orquídeas. É comum vê-los junto aos brotos novos ou nas hastes florais, formando inúmeras colônias, onde machos e fêmeas estão sempre em constante movimento.

Quase sempre se acham “pastoreados” pelas formigas, que neles têm a obtenção de um produto adocicado. Causam a atrofia nos brotos e das hastes florais. O uso de um bom inseticida é o suficiente para eliminá-los. Usa-se também removê-los com pincel de cerdas bem macias.

* Aphis sp. – Este afideo é conhecido por “pulgão preto”. Os malefícios são os mesmos do seu predecessor, bem como iguais são os meios de eliminá-los.

* Cerataphis lataniae Boisd. - Este inseto da Ordem Homóptera, lembra-nos à primeira vista uma cochonilha.

Entretanto, possuindo também forma alada, locomove-se com bastante freqüência. É praga comum nos Estado de São Paulo e outros vizinhos. A aplicação de inseticidas deve ser feita sempre com maior freqüência, pois temos notado uma maior incidência e também o retorno da praga. Os inseticidas sistêmicos são os mais adequados.

Produtos químicos:
Não recomendamos marcas específicas de produtos. Existem vários deles nas boas casas do ramo, sendo que seu uso deve ser sempre seguido à risca, conforme as recomendações dos fabricantes.

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