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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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Cada tipo de orquídea possui sua luminosidade ideal, por isso é preciso escolher bem onde colocá-las.

Abaixo, os três gêneros mais comuns de orquídeas cultivadas no Brasil são divididos em três grupos, segundo sua preferência de luminosidade: sol pleno, meia-sombra ou sombra total.

Sol pleno:
Catasentuns
Dendrobiuns nobile e Dendrobiuns superbum
Laelias rupícolas
Oncidiuns secephallum e Oncidiuns pumillum
Laelias anceps e Laelias lobata
Cattleya walkeriana e Cattleya nobilor

Meia-Sombra:
Cattleyas
Coelogynes
Dendrobiuns densiflorum e Dendrobiuns farmeri
Híbridos em geral
Laelias (exceto as rupícolas)
Oncidiuns cruciatium e Oncidiuns sarcodes
Sofronitis coccinea

Sombra:
Micro-orquídeas
Paphiopediluns
Stanhopeas
Zygopetaluns
Pabstias
Miltônias
Cattleya aclandiae
Soprhonitis mantiquierae

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As orquídeas são flores admiradas em todo o mundo, dentre elas, as orquídeas brasileiras são as que mais se destacam em variedade de cores e espécies, sendo as mais cobiçadas. Grande parte das espécies de orquídeas são cultivadas em estufas especiais, possibilitando que as pessoas – independente de sua região de origem – possam adquirir e utilizar as orquídeas na decoração.

As orquídeas brasileiras mais cultivadas são as do gênero Cattleya, que podem ser encontradas em diversas floriculturas e lojas de flores especializadas em jardinagem. Admiradas pelas suas cores e matizes, além da beleza de suas espécies. Dentre as Cattleya encontram-se espécies como:

Violacea e a Lueddemanniana (espécie venezuelana facilmente adaptada e cultivada no Brasil), uma curiosidade desta espécie é que ela é muitíssimo valorizada por apreciadores das flores.

Cattleya guttata, encontrada amplamente na região do sudeste brasileiro. Dentre o gênero Bulbophyllum, cuja beleza se concentra geralmente na cor e na beleza exótica, e dependendo da espécie, pode-se encontrar agradabilíssimos e exóticos aromas (até semelhante ao chocolate, em certo caso), entretanto pode-se encontrar aromas desagradáveis dependendo da espécie. Desse gênero encontramos uma ampla diversidade em relação ao tipo de espécie. Dentre elas as espécies brasileiras de mentosum e a
epiphytum.

No gênero Cattleya os cuidados essenciais são:
1 – luz solar indireta
2 – solo constantemente úmido, mas não em excesso (umidade excessiva pode favorecer a proliferação de insetos, bactérias e fungos)
3 – ambientes amplos e frescos (não são apropriadas para decoração de interiores).

Importante:
Entre as dicas de como presentear co orquídeas com vasos e arranjos. É importante saber o tipo de pessoa a quem se oferece o presente, dessa forma são ofertadas as orquídeas ou arranjos delas de acordo com o tamanho e com as cores de preferência do presenteado, outra forma de fazê-lo é procurar o significado relacionado às diferentes tonalidades de cores.

Outra dica é combinar o vaso com as orquídeas ou combinação de arranjos mistos ou com espécies diversas. Deve-se notar principalmente a combinação das cores e dos formatos na hora de escolher os arranjos.

Observa-se a grande quantidade de espécie brasileira de orquídeas e além de tudo a sua facilidade de cultivo e manutenção que foram comentadas através de dicas básicas, nota-se que as orquídeas constituem em um presente interessante e elegante que agrada pessoas de diferentes gostos e personalidades.

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Sobralia macrantha

Nome Popular: Sobrália, Orquídea-bambú
Família: Orchidaceae
Origem: América Central e México
Ciclo de Vida: Perene

A sobrália, também conhecida como orquídea-bambú, é uma orquídea terrestre que forma moitas cheias, com flores enormes e belíssimas. Seu crescimento é simpodial, com pseudobulbos longos, delgados e flexíveis, que alcançam até 2 m de altura, formando touceiras. Suas folhas são plissadas, lanceoladas e de cor verde escura.

As flores abrem-se no inverno, e são solitárias, de cor lilás, com um labelo grande de centro amarelo, com a borda inferior encrespada. Elas medem cerca de 25 cm de diâmetro e duram cerca de dois dias apenas, mas abrem-se sucessivamente, permanecendo a planta florida por cerca de um mês.

No jardim, a sobrália presta-se para a formação de moitas junto às árvores, assim como ao longo de muros, construções, cercas e caminhos, preferencialmente com disposição alternada e irregular para um efeito informal.

Touceiras cheias em gramados bem cuidados são esplendorosas. Sua beleza tropical e as flores grandes e perfumadas encantam a todos. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, preferencialmente largos e rasos, para valorizar o aspecto entouceirado da planta.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, humoso, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido, sem no entanto encharcar. Esta orquídea aprecia solo com pH neutro a levemente alcalino, portanto a calagem com um punhado de calcário é bem vinda antes do plantio.

Apesar de ser indicada para sol pleno, é recomendável que se proteja a planta nas horas mais quentes do dia. Fertilizações mensais com bokashi e farinha de ossos, estimulam intensas florações.

Multiplica-se por divisão das touceiras, de forma que cada muda possua pelo menos cinco pseudobulbos, além de rizoma e uma boa parte das raízes.

As mudas recém formadas devem ser tutoradas com amarrios e estacas e protegidas dos ventos para evitar tombamentos.

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Cattleya Schofieldiana

Todas as espécies vegetais possuem um determinado número de pragas e patógenos que as atacam. As orquídeas, embora plantas resistentes a muitas doenças que dizimam outras culturas, não são exceções. Há hoje identificadas mais de 130 doenças que afetam, em maior ou menor grau, as orquídeas, entre fungos, bactérias e vírus, somente nos Estados Unidos.

No Brasil não é diferente. Pode-se afirmar com segurança, que não há coleção no Brasil que não apresente um número (maior ou menor, dependendo dos cuidados fitossanitários adotados) de plantas atacadas por doenças. Portanto, já que não é factível erradicar as doenças do orquidário, essencial se torna saber mantê-las sob controle, de modo a não afetar de forma significativa a produtividade e beleza das plantas.

Antes de tratar das doenças em si, convém listar algumas medidas práticas que podem e devem ser adotadas, visando minimizar a incidência de doenças nos orquidários. Aqui o velho ditado se aplica à perfeição: “Prevenir é melhor que remediar”…

Cultive espécies ou híbridos adequados ao clima predominante, e proporcione às plantas as melhores condições possíveis em termos de cultivo (luz, água, adubação, umidade relativa, ventilação e substrato). Isso porquê as plantas “estressadas”, ou que estão em condições vegetativas insatisfatórias, são um convite ao ataque, tanto de pragas como doenças;

Procure adquirir plantas isentas de doenças aparentes, e em bom estado de cultivo. Cuidado com aqueles “presentes” de um ou dois bulbos traseiros.

Mantenha as plantas recém adquiridas afastadas do restante da coleção, por algum tempo (6 semanas), até ter certeza que não portam doenças ou pragas. Faça pelo menos um tratamento contra doenças, nestas plantas, durante este período.

Nunca misture sua coleção de orquídeas com outras espécies de plantas, que pode ser vetores de doenças. Cultivar orquídeas junto com dracenas, samambaias, violetas, etc, não é recomendável.

Faça uma inspeção detalhada de suas plantas, no mínimo uma vez por mês.
Se surgirem problemas nestas inspeções, aja rápido, para evitar que o problema assuma proporções epidêmicas no orquidário, após o que, o combate se torna caro e incerto.

Mantenha o orquidário limpo, sem restos de plantas, vasos velhos, flores murchas espalhados pelo chão e nas bancadas.

A adequada ventilação do ambiente é ponto crucial no controle da maioria das doenças causadas por fungos e bactérias, que, em sua maioria, são transmitida pela água parada nas folhas e no substrato.

Utilize fungicidas / bactericidas, quando necessário. Nunca aplique fungicidas sistêmicos de forma preventiva. Sempre alterne entre produtos, de modo a evitar o surgimento de resistência.

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