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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cymbidium-Orchid
Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso. A fase de repouso começa no final do outono e vai até o fim do inverno. Durante a fase de crescimento (tem início na primavera até o final do verão) a planta tem que ser regada e adubada com maior frequência.

Não há uma regra fixa para isso, em geral só se rega quando a planta estiver quase seca. É importante estar atento a fim de evitar que o vaso seque completamente, ocasionando danos às raízes, que poderiam ser queimadas pelo efeito dos minerais retidos no substrato em função de repetidas adubações.

Adubos
Todo adubo contém Nitrogênio (N), Potássio (K) e Fósforo (P), e algumas vezes Cálcio (Ca), que são conhecidos como macronutrientes. São fundamentais, também, para o desenvolvimento das plantas os micronutrientes, dentre eles o ferro, manganês, boro, molibdênio e zinco.

O adubo pode ser orgânico – estrume, farinha de osso, mamona – ou inorgânico, produzido industrialmente pela combinação de elementos químicos. É sempre importante misturar mais de um adubo orgânico, como por exemplo: misturar à torta de mamona em partes iguais, farinha de osso, de ostra e cinza de madeira.

A vantagem do uso dos inorgânicos é o conhecimento da quantidades de elementos que estamos aplicando. Os três tipos mais usados são:

Alto teor de Nitrogênio -  N-30; P-30; K-10
BalanceadoN-20; P-20; K-20
Baixo teor de Nitrogênio N-10; P-20; K-30

No inicio do crescimento da planta o nitrogênio é fundamental. É necessário usar um adubo com o teor de nitrogênio de 30:10:10:.

Semeadura de orquídeas
Em árvores:

* Limpe bem o tronco. Envolva cerca de 1 m dele com um saco de estopa com malha grossa. Amarre-o fortemente com um fio plástico;
* Molhe bem esse saco com água, de preferência destilada (de farmácia), durante uma semana;
* Retire da planta-mãe a ponta de algumas raízes (cerca de 5 cm) portadoras do fungo micorrizo. Macere-as bem num pilão de madeira, adicionando um pouco de água destilada;
* Regue toda a estopa com esse material. A seguir, semeie pequena quantidade de sementes em cima dessa estopa;
* Dentro de alguns dias você irá verificar a germinação das sementes.

A germinação e a quantidade que vigorará variam muito, dependendo da fecundidade e do poder germinativo das sementes. Esse método não pode ser feito de abril a agosto, nem em época de muita chuva.

Substratos e vasos
*
O tipo de substrato depende do tipo de orquídea. Uma epífita não se adaptaria num vaso com substrato muito fechado, já uma terrestre provavelmente morreria se amarrada num palito de xaxim;
* O substrato deve reter umidade sem ficar encharcado durante muito tempo e tem que ser capaz de manter a planta firme, pois uma planta que fica solta nunca terá raízes saudáveis;
* É recomendável o uso de fibra de xaxim, dada a sua facilidade de uso. Recomenda-se, também, jogar o xaxim num balde com água para dispersar o excesso de pó, que se decompõe muito rápido, ocasionando o apodrecimento das raízes;
* Pode-se utilizar musgo, para aquelas plantas que gostam de mais umidade. Utilize um vaso com espaço menor possível. um vaso grande demais vai acumular água causando apodrecimento das raízes. O vaso deve ter furo, ou furos, para drenagem;
* A orquídea tem que ser envasada quando a planta estiver grande demais para o vaso, ou quando o substrato ficar velho. A planta só deverá ser reenvasada quando a fase de crescimento começar, pois do contrário, pode resultar no enfraquecimento e morte da planta. O ideal é reenvasar sempre que a planta comece a lançar novas raízes e antes que estas cresçam muito;
* Quando proceder a divisão da planta, tenha certeza de conservar, no mínimo, 4 pseudobulbos, para possibilitar a floração seguinte.

Dicas de plantio
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes.

O plantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontas verdes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, a muda deve ter no mínimo três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis.

Algumas orquídeas soltam mudas novas pelas laterais (Vanda, Renanthera, Rynchostylis e outras). Nesse caso, deve-se esperar que a planta emita pelo menos duas raízes, para proceder a separação da planta-mãe.

* Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água;
* Complemente com xaxim desfibrado. É importante não haver pó no xaxim. Comprima bem o xaxim para firmar a planta. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação;.
* Algumas orquídeas dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantá-las em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação;
* Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída.

ponte sobre riacho

dendrobium thyrsiflorum (Medium)

Nome popular: Dendrobium.
Nome científico: Dendrobium (híbridos)
Família: Orchidaceae.
Origem: Sudeste asiático.

Características: É uma das orquídeas mais populares do mundo. Quase todas as Dendrobium comercializadas são híbridas, por isso existem muitas diferentes formas e colorações disponíveis. Todas as espécies de Dendrobium são epífitas, podendo ser facilmente presas a árvores.

Cultivo: As Dendrobium precisam de alta luminosidade, mas com pouco ou nenhum sol direto, que pode causar queimaduras nas folhas. Preferencialmente, mantenha em um local bem iluminado, com muita luz difusa (indireta). Deixar sob a copa de uma árvore é o ideal.

Gosta de temperaturas intermediárias, sendo que temperaturas muito baixas podem causar a queda de algumas folhas. Essas orquídeas também precisam de uma umidade relativa do ar moderada (entre 50 a 60%).

Faça regas regulares durante o crescimento, mantendo o substrato sempre úmido, mas nunca deixe encharcado. Durante os meses mais frios, mantenha regas mais distantes, deixando o substrato secar levemente antes de regar novamente.

Os talos das flores podem precisar de suporte. Faça isso fincando uma vareta e amarrando o talo a ela.

Em vasos, bons substratos são: casca de pinus, carvão vegetal, fibra de coco, esfagno etc. É a mesma recomendação que para as outras orqídeas epífitas.

Podemos adubá-las com misturas de torta de mamona e farinha de osso, que são colocadas na borda do vaso (longe dos bulbos). Também existem adubos químicos e misturas prontas disponíveis no mercado.

Prendendo em árvores: Para prendê-las em árvores é fácil, basta amarrá-las no tronco de uma árvore. Quanto mais rugoso o tronco, mais fácil será prendê-la. Se desejar, embrulhe a raiz em um pouco de fibra de coco.

Troca de vaso: Quando a planta começar a crescer para fora do vaso, provavelmente é hora de trocá-la de vaso. Na troca de vaso, retire as folhas, flores e pseudobulbos mortos. Nunca a troque de vaso durante o seu florescimento. A melhor hora para o transplante é quando o crescimento de folhas estiver se iniciando novamente (2 a 3 meses após o florescimento).

Propagação: A melhor forma de reproduzirmos uma Dendrobium em casa é através da divisão de touceiras, ou seja, da divisão da planta em partes menores.
Cada parte deve possuir ao menos 3 pseudobulbos. As partes divididas levam alguns anos para voltarem a florescer.

jardineroax2

Cymbidium

Nome popular: Cymbidium.
Nome científico: Cymbidium spp.
Família: Orchidaceae.
Origem: Ásia

Características: As orquídeas Cymbidium são uma das mais comercializadas e adoradas no Brasil. O gênero possui 44 espécies, mas a maioria das que são vendidas no Brasil são híbridas. Algumas espécies são terrestres ou semi-terrestres, mas as mais populares podem ser encaradas como epífitas, mesmo que não se prendam a árvores.

Suas flores são muito duráveis, sendo freqüentemente utilizadas como flor de corte, para a utilização em arranjos florais que podem durar semanas. O florescimento ocorre geralmente na primavera, por ser uma planta de clima temperado.

Cultivo: As orquídeas Cymbidium precisam de luz alta a média, mas não suportam luz direta durante o dia todo. O ideal é que tomem o sol da manhã ou somente luz difusa (indireta) intensa. Ela floresce melhor em ambientes bem frios, pois sua floração é induzida por baixas temperaturas. Mas mesmo em regiões de temperaturas intermediárias ela pode vir a florescer bem.

São plantas fáceis de cuidar, sendo rústicas, principalmente em regiões mais frias. Podem ser cultivadas inclusive em substratos como pedra britada e carvão. Entretanto, alguns as cultivam em misturas de terra e areia, pois elas suportam também esse tipo de substrato.

Troca de vaso: Quando a planta começar a sair do vaso, ou ela começar a se tornar desajeitada, troque-a para um vaso maior ou divida a planta. Quando for trocar de vaso (transplantar), remova as raízes mortas batendo levemente nas raízes.

Propagação: Pode ser reproduzida separando-se os pseudobulbos, que devem estar em grupos de pelo menos 3 cada um. As novas plantas podem levar de 2 a 3 anos para que floresçam novamente.
Comercialmente são propagadas por micropropagação, gerando plantas idênticas umas às outras.

Dicas de especialistas:
Floresce uma vez ao ano, na época mais fria do ano (outono/inverno).
Não floresce em regiões com poluição.
Regar uma vez por semana com água sem cloro.
Após a florada, amarrar em tronco de árvore ou em tocos velhos.
A florada perdura por aproximadamente 75 dias, mas nem toda haste com botões chega a florescer.
Após a florada, retirar a haste velha e o copo, e amarrar em árvore ou toco velho.
Adubar com farinha de osso e torta de algodão ou mamona.

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Características: Cattleya é um gênero de orquídeas é talvez o gênero de orquídeas mais popular no mundo todo. Há um grande número de híbridos disponíveis no mercado, com várias combinações de cor e forma. O gênero dessa orquidácea supera todos os outros quanto ao número de híbridos que foram criados. Tamanha diversidade de híbridos e espécies torna difícil a identificação e classificação das orquídeas dentro do gênero.

Cattleya Haw Yuan Angel

A queda nos preços liderada pelo grande aperfeiçoamento das técnicas de cultivo e propagação (multiplicação) tornou as Cattleyas mais acessíveis à população, apesar de muitas delas ainda serem caras. Tamanha popularidade também se deve ao seu fácil cultivo e é claro, pelas suas grandes e belas flores.

Muitas das espécies de Cattleyas são naturais do Brasil (cerca de 30 espécies), e as demais são originárias de outros países da América Latina, Central e México. Sendo naturalmente encontradas em florestas tropicais, não se encontram em regiões muito frias do continente. Seu nome foi dado como uma homenagem ao orquidófilo inglês William Cattley.

Cultivo: As Cattleyas são orquídeas epífitas, e precisam de ambientes com alta luminosidade, podendo ter sol direto em algumas horas do dia, mas você deve evitar deixá-las pegar o sol direto do meio-dia.

A temperatura média ideal para elas é de 23 a 27 graus Celsius, mas em geral elas toleram bem temperaturas mais altas, desde que a luminosidade seja reduzida e a umidade do ar seja mais alta.

A umidade relativa do ar ideal para essas orquídeas é de 50 a 80%. Caso a sua região seja muito seca a umidade do ar por ser elevada colocando-se pratos com cascalho molhado ao redor da planta.

Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. Repetindo o que alertamos no nosso guia de cultivo, o excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. As mudas já precisam de mais regas, mantendo o substrato levemente úmido.

A adubação é bem vinda, mas não essencial quando temos um substrato de boa qualidade nutricional. Para as Cattleyas, podemos utilizar substratos como o esfagno, a fibra de coco, a casca de pinus, ou mesmo a mistura de pedra britada e carvão.

Como adubo, utilize de preferência adubos específicos, seguindo as doses e épocas de aplicação nas embalagens. Quando aplicado no vaso, nunca coloque o adubo próximo demais à base da planta, pois ele pode causar “queimaduras” na planta.

Troca de vaso: O vaso deve ser trocado quando as raízes da Cattleya estiverem saindo excessivamente para fora do vaso. Lembre-se de que suas raízes gostam de ar, e naturalmente algumas raízes crescerão para fora do vaso, sem que necessariamente o vaso tenha de ser trocado.

Outro critério que consideramos melhor é trocarmos o vaso quando a drenagem da água no substrato começar a ser comprometida, o que é um indicativo de excesso de raízes. Mas lembre-se: troque de vaso preferencialmente após a floração.

Prendendo em árvores: Por serem epífitas, as Cattleyas podem também ser presas facilmente em árvores, amarrando-se as mesmas ao tronco da árvore. Para isso, é melhor envolver suas raízes em um pouco de fibra de coco, para que ela se fixe mais facilmente e a umidade seja mantida.

Propagação: As Cattleyas podem ser multiplicadas em casa pela divisão dos bulbos. Lembre-se de deixar ao menos 3 pseudobulbos para cada planta dividida. Comercialmente elas são normalmente multiplicadas por micropropagação, gerando plantas clones.

Regras básicas para plantio
A maior parte das orquídeos pode ser plantada em vasos de barro ou plástico

De tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.

Eis aqui algumas regras úteis:
1 – Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos ) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2 – Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o pó de xaxim’ vendido no comercio.
As raízes necessitam de arejamento.
3 – Certas orquídeas progridem na horizontal (rizoma), Laelia e cattleya , por exemplo,e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espoco na frente para dar a lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta ( não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato d’água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer. Para saber se a planta está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não se despregar e cair, está firme.
Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.
4 – Há Orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim,protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Algum exemplos dessas espécie são: C.Walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
5 – Orquídeas monopodiais ( que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas Rhynchostylis, devem ser plantadas nocentro do vaso ou serem colacads em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso existe um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubadas bem diluídas. Por exemplo, se a bula de um adubo liquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 ou mais e borrife a cada duas ou três horas,principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência,mas não a planta. Como exigemalta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recepiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta como vaso sobre as mesma, de modo que as pedras molhadas pela regra, assegurem a umidade necessária.

Quando dividir, plantar e replantar
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, oque se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.

Quando for dividir a plantam cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro por ex) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza que a lâmina não está contaminada por vírus .

No caso das orquídeas das orquídeas monopodiais, como a Vanda , Renathnera , Rhynchostylis , que soltam mudas novas pelas laterais deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceaes vão crescendo indefinitivamente atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão cortando o caule abaixo de dois ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

Floração
De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convêm marcar a época da floração de cada espécie e examiná-la periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá dectectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências. Por ex., no verão, temos a floração da C. granulosa , C. bicolor, C. guttata.

No outono, temos a C. violácea , C.luteola , L. perrini , C. bowringiana . Na primavera, temos C. warneri , L. purpurata , C. gaskeliana . Existem orquídeas, como certas Vandas , que, bem tratadas chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

trio de florzinhas