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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Anacheilium-radiatum-var-gigantea

O Anacheilium radiatum (Prostechea radiata, Encyclia radiata), está distribuído numa vasta área da América Central e norte da América do Sul, região que compreende México, Guatemala, Honduras, Belize, Costa Rica, Panamá, Colômbia e possivelmente Venezuela.

Em uma área tão vasta, como é de se esperar, essa espécie habita uma gama variada de vegetação, que vai desde florestas tropicais até florestas temperadas de pinheiro e carvalho, em altitudes que variam dos 150 a 2.000 metros acima do nível do mar. Essa versatilidade dada pela ausência de especialização, tornou esse Anacheilium uma espécie de fácil cultivo, bastando para isso muita umidade ambiente e noites frias.

A altitude ideal para o seu cultivo, são os 500 metros acima do nível do mar. A variedade gigantea possui cachos mais compactos e flores bem maiores do que as da variedade tipo. As flores também são mais bem armadas e possuem substância mais pesada.

Não sei a procedência exata dessa variedade. O exemplar da foto está sendo cultivado em um cachepot de madeira com substrato de sphagnum, brita nº1 e cascas de coco quebrada.

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Na natureza, cada orquídea está adaptada para sua reprodução e este é seu objetivo primordial. Jamais se fez bela para o deleite de nossos olhos.

Uma orquídea é perfumada, por exemplo, porque o seu agente reprodutor, isto é, o que carrega seu pólen para outra flor, é atraído por aquele perfume. O perfume, muitas vezes, para nós, é relativo, pois há as orquídeas que cheiram a carniça, quando seu agente reprodutor são moscas atraídas por este “perfume”.

As não perfumadas, adaptadas a insetos que provavelmente não têm olfato, buscam atraí-los pela cor exuberante. Há as que se parecem com fêmeas de insetos, como a Ophris, para que os machos venham retirar seu pólen. Enfim, as formas exóticas que tanto nos atraem e o néctar que possuem são ardis especialmente criados pela flor, para preservar sua reprodução na natureza.

Atualmente, um dos maiores agentes polinizadores é o homem. É um processo já observado por Darwin e que vem se realizando artificialmente há alguns séculos. Atualmente há cerca de 120.000 híbridos registrados, produtos dos cruzamentos mais diversos, como entre Oncidium e Odontoglossum, Miltonia, etc.

Na polinização artificial, o homem colhe o pólen e pode guardá-lo para polinizar uma flor dali a alguns meses e assim obter um híbrido que floresce em data diferente, além de outras misturas.

O órgão reprodutor de uma orquídea é constituído de quatro partes: coluna, antera, estigma e ovário:

Coluna ou ginostêmio: órgão carnudo e claviforme que se projeta do centro da flor, resultado da fusão dos órgãos masculino (estame) e feminino (carpelo)

Antera: contém os grãos de pólen agrupados em 2 e 8 massas chamadas polínias.

Estigma: depressão de superfície viscosa, órgão receptivo feminino onde são depositadas as polínias durante a polinização.

Ovário: local onde se desenvolve a cápsula das sementes após a fecundação.

Quando ocorre a polinização, o estigma se fecha, a flor começa a sear e o ovário inicia a formação da cápsula. Na maior parte das espécies a cápsula com as sementes leva de 6 meses a um ano até o amadurecimento.

Cada cápsula pode conter até 500 000 sementes ou mais. Estas sementes são muito pequenas e constituídas apenas do embrião, ou seja, não possuem substâncias nutritivas de reserva para serem utilizadas na fase de germinação. Em contrapartida, têm alta capacidade de dispersão, pois são facilmente levadas pelo vento, garantindo, assim, a perpetuação da espécie.

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Dendrobium pierardii

Suas delicadas pétalas e sépalas são rosadas e o labelo é creme. Suas flores são quase transparentes.

Número de flores por haste - Muitas flores produzidas aos pares e nascendo nos 2/3 das hastes caulinares finas, pendentes e sem folhas. Duram por 2 ou 3 semanas.

Tamanho da flor
– De 3 a 5 cm de diâmetro.

Condições requeridas
– Regue abundantemente durante o período de crescimento e reduza bastante o período de repouso como deve ser feito com qualquer Dendrobium que perca as folhas neste período.

Pode ser cultivado em clima temperado ou quente. Em seu habitat, cresce em áreas que variam de 150m a 1800m de altitude. Durante o verão, proteja do sol e no inverno, aumente a luminosidade. Durante o período de crescimento, aplique um adubo nitrogenado e em seguida, um fosfatado para induzir a floração.

Época da floração
– Primavera (no Brasil).

Origem – Ásia (China, India, Nepal, etc.) Comentários É uma das mais cultivadas espécies de Dendrobium e seu cultivo não apresenta dificuldade.

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Cattleya harrisoniana

Nome Científico: Cattleya harrisoniae
Nome Popular: Cattleya harrisoniae
Família: Orchidaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A Cattleya harrisoniae é uma espécie brasileira que tem como habitat a Serra do Japi, em São Paulo, seguindo pela parte baixa da Serra da Mantiqueira, mangues de quase toda a Baixada Fluminense até o litoral norte do Espírito Santo. É uma orquídea com pseudobulbos finos, roliços e sulcados até quarenta centímetros de altura, portando duas folhas coriáceas e pontudas de cerca de 25 centímetros de comprimento e cor verde-clara.

Hastes florais eretas com duas a seis flores. Flor de dez centímetros de diâmetro de cor lilás escuro, que a diferencia de sua semelhante a Cattleya loddigesii, de florescimento em julho.

A maior diferença entre as duas é que a C. harrisoniae mostra um colorido amarelo-ouro no labelo, próximo da junção com as pétalas. São poucas as variedades conhecidas, com destaque para a alba e a estriada. Muito utilizada em hibridizações. A floração ocorre de dezembro a fevereiro.

A orquídea C. harrisonieae é epífita, gostando mesmo é de ficar enraizada em troncos de árvores ou em vasos de barro ou de xaxim. O substrato para o seu cultivo é composto principalmente de folhas decompostas e xaxim macio (atualmente substituído por fibra de coco principalmente).

Quanto à luminosidade, ela prefere meia-sombra e aprecia local iluminado protegido da incidência direta dos raios de sol das 11 às 3 da tarde.

As regas devem ser constantes no início do desenvolvimento da muda. Depois, sempre que o solo estiver seco e uma vez por quinzena nos meses mais frios.

As adubações resumem-se à pulverizações quinzenais com NPK 10-10-10, utilizando a quantidade recomendada pelo fabricante. Dois meses antes do período da floração é recomendado usar NPK 4-14-8.

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