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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Epidendrum fulgens

Epidendrum é um gênero que ocorre nas Américas, do México ao Brasil. É também conhecida como “orquídea estrela” ou “orquídea crucifixo”. Calcula-se em 2.000 espécies, mas destas 1.100 já estão aceitas e o restante são sinônimos de outras espécies.

É um dos grupos de orquídeas mais interessantes em se cultivar. Recompensa o cultivador com frequentes florações de cores variadas e tem boa resistência a temperaturas altas e baixas, podendo suportar bem períodos de prolongada exposição ao sol.

Há grande ocorrência no Peru, entre os 1.000 e 3.000 m de altitude o que faz do Peru, Equador e Colômbia os países com mais espécies deste gênero. Estima-se que a maior parte de espécies de Epidendrum se encontram na Cordilheira dos Andes, na forma terrestre ou epífita.

Suas espécies estão distribuídas por toda América tropical e podem ser reconhecidas por possuírem labelo unido à coluna, formando um tubo. Muitas espécies possuem pseudobulbos parecidos com hastes florais, porém várias espécies apresentam diferentes formas vegetativas.

Normalmente, possuem quatro políneas. O gênero está dividido em mais de 50 seções e vários esforços têm sido feitos no intuito de que outros gêneros sejam aceitos porque, desta forma, possa-se tornar o Epidendrum um gênero mais homogêneo.

Epidendrum variam muito no tamanho e aparência, fator este que dificulta muito sua identificação por leigos ou até especialistas. Produzem flores com o labelo com variadas cores.

Também variam muito nos tamanhos das flores. Elas crescem em inflorescências racemosas. As flores apicais, laterais ou basais são geralmente de tamanho pequeno a médio indo desde meio centímetro até uma polegada.

Grande número de espécies apresentam um néctar de forte fragrância. Seus principais agentes polinizadores são a mariposa diurnas e noturnas e o beija-flor que costuma visitar algumas espécies.

As condições de cultivo, variam muito, dependendo da região de onde se origina a espécie. Existem espécies epífitas, rupícolas e terrestres, e para cada uma as condições são diferentes, porém na sua maioria, são plantas que devem ser cultivadas em clima intermediário, com boa ventilação e umidade, sem necessitarem de grande adubação nem de períodos secos durante o ano.

Na sua maioria são plantas de fácil cultivo, que podem ser bem cultivadas em conjunto com as Cattleya. A maioria das espécies de Epidendrum precisam de temperaturas quentes ou médias para cultivo.

Mesmo assim, existem algumas espécies que parecem se adaptar bem a regiões mais frias. Geralmente o cultivo destas plantas é feito em vasos.

Em algumas regiões sub-tropicais da Nova Zelândia, orquídeas deste gênero florescem durante quase todo o ano.

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Dendrobium

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Importante gênero de orquídeas do sudeste asiático formado por grande número de espécies vistosas, geralmente de fácil cultivo. Sejam suas espécies naturais ou híbridos produzidas pelo homem, estão entre as orquídeas mais difundidas e comuns em cultura.

A maioria das espécies cultivadas é oriunda da Índia, Austrália e Nova Guiné. Encontram-se espalhadas, naturalmente, desde a Índia até a Nova Zelândia e produz altos pseudobulbos roliços que lembram a cana-de-açúcar, com folhas por toda sua extensão, e florescem em cores variadas.

As flores agrupam-se em talos curtos ao longo dos pseudobulbos por toda a primavera até o verão, dependendo da região geográfica onde se encontrar. Há mais de mil espécies de Dendrobium, todas são epífitas (razão de seu nome) embora, ocasionalmente, possam ser encontradas sobre rochas ou no solo.

As flores têm largas pétalas e sépalas, com o labelo geralmente apresentando um tom diferente, geralmente mais escuro, o que dá origem ao nome popular de “olhos de boneca”.

Há espécies de climas quentes e moderados, florescendo até mesmo no inverno em algumas regiões. Podem ser amarradas em troncos de superfície irregular, onde podem se desenvolver até formar floradas imensas, com centenas de flores, quando bem tratadas.

Em vasos, devem ser cultivadas em estufa com boa luminosidade; no inverno, só aguar se os pseudobulbos murcharem e recomeçar a regar depois que se formarem os botões de flor.

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Cymbidium

Cymbidium
É necessário conhecer os hábitos endêmicos de uma orquídea para definir quais os melhores substratos em recipientes para cultivo. Aqui serão abordados as condições e os elementos necessários para o cultivo do Cymbidium e do Dendrobium, para indispensáveis para qualquer coleção, e de fácil cultivo. Ambas as espécie são originárias da Ásia, mas se aclimaram bem no Brasil.

A Cymbidium, que é muito popular como uma flor de corte, apresenta grande durabilidade e, por isso, é um presente que sempre agrada aos amantes de orquídeas.

Outra característica que justifica sua comercialização frequente é  a permanência em um mesmo recipiente por três a quatro anos, o que facilita a sua manutenção.

Vale lembrar que há diferentes tipos e tamanhos desta planta: miniaturas, híbridos, com flores pendentes e de cores diversas. Mas seja qual for, o Cymbidium pode ser cultivado com um tipo de substrato semelhante ao das orquídeas terrestre, ou seja, que permite boa drenagem e é composto por matérias orgânicas em decomposição.

Também são indicados casca de pinus., fibras, areia, farinha de osso e substrato com nitrogênio. Deve-se estar atento, porém, ao aparecimento de bactérias, que devem ser combatidos.

O Cymbidium pode ser encontrado, originalmente em países como a Índia, Austrália, China, Japão e outras regiões do Sudeste da Ásia, onde é utilizado com bastante frequência na decoração de templos e em esculturas de rochas.

Muitas espécies são terrestre e vegeta em solo bastante drenado, com grande quantidade de húmus: outras vivem em fendas das rochas ou em pedaços de árvores em que há acúmulo de matéria orgânica, como folhas mortas, mistura de húmus e insetos.

Poucas espécie do Cymbidium são epífitas, mas, mesmo para estas, o substrato mais indicado é aquele formado por casca de pinus e esfagno. Em países como Coréia, China e Japão, é comum plantá-lo em vasos cerâmicos com boa drenagem.

No caso os híbridos não há muita exigência em relação ao substrato. Eles se acomodam bem em recipientes plásticos com ótima drenagem e materiais como o pinus, carvão, fibra de coco e bolinhas de isopor.

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Dendrobium nobile

O Dendrobium nobile habita copas de árvores tanto nas planícies quanto nas finas montanhas do Himalaia, aproximadamente 1.400 m de altura. Visto com frequência em jardins e interiores, essa orquídea é bastante disseminada pela sua beleza e pelo fácil cultivo.

Uma das condições necessárias para o desenvolvimento adequado do Dendrobium é a umidade. Em seu habitat natural, a orquídea está em contato constante com as precipitações, o orvalho e a umidade relativa do ar.

Quando o substrato se encontra em condições ideais de textura e drenagem, a água é absorvida por uma estrutura esponjosa, que recobre as raízes, denominada velame – formada por camadas sobreposta de células mortas. Essas plantas sobrevivem à estiagem prolongada, mas podem morrer se não houver drenagem apropriadas.

Portanto, este é um quesito que não pode ser deixado de lado quando o assunto é o cultivo dessa espécie. Contudo, não é preciso exagerar na água, como aponta um outro estudo sobre orquídeas.

O substrato é a base de uma boa cultura de orquídeas: é o suporte para as plantas, devendo apresentar qualidades básicas indispensáveis, como consistência para suporte, boa aeração das raízes e capacidade de retenção de água sem encharcar.

Em estudos dessa espécie, pesquisadores avaliaram e aceitaram o uso de uma série de elementos comuns em orquidários do Brasil, como esfagno, carvão vegetal, piaçava, coxim (casca de coco industrializada), além da drenagem de recipientes com brita, argila expandida e cacos cerâmicos. Alguns ainda tiveram êxito com o uso de blocos de casca de coco pura ou em mistura de carvão vegetal e casca de Eucaluptus grandis, em diferentes proporções.

As plântulas de Dendrobium nobile foram adaptadas a um tipo de substrato comporto de casca de arroz carbonizada, vermiculita, plantmax (composto de vermiculita expandida, perlita, casca de árvores e turfa), carvão vegetal e isopor moído.

O estudo constatou, ainda, que esses dois componentes de substratos, associados ao carvão vegetal e isopor moído, podem ser excelentes alternativas para o tradicional xaxim, que se encontra em vias de extinção.

Foi verificado também que no Brasil nobile se desenvolve bem entre 15 a 25 ºC, regas regulares na primavera e verão e mais espaçadas no outono e inverno.

Outra pesquisa desenvolvida foi realizada com substrato de coco: em pó, desfibrado, em cubos e em recipientes plásticos com drenagem de argila expandida. Nesse experimento, a cada 30 dias, foi realizada uma adubação foliar de NKP 10-10-10 1,/1; e , a cada 90 dias, uma adubação orgânica utilizando farinha de osso e torta de mamona 1g/vaso na proporção de 1:1(Silva 1986).

Um bom substrato deve ter as seguintes características : economia hídrica aeração, permeabilidade, e capacidade de retenção de nutrientes. Além disso, deve ser um meio com alta estabilidade de estrutura, a fim de se evitar compactação, alto teor de fibras, resistência à decomposição e estar livre de agentes causadores de doenças, pragas e propágulos de ervas daninhas.

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SOPHRONITIS COCCINEA1

A Sophronitis coccinea é uma das principais responsáveis por conferir a cor vermelha às orquídeas híbridas que conhecemos hoje. Outra característica marcante é o tamanho avantajado das flores, quando comparadas à parte vegetativa da planta.

Embora não pareça, esta mini-orquídea é tão diminuta que poderia ser plantada em um copinho de café.

Orquídea típica dos ambientes úmidos da Mata Atlântica é considerada de difícil cultivo.  Esta orquídea vegeta em matas hidrófilas numa altura entre 600 a 800 m na Serra do Mar, nos Estados de São Paulo e do sul do Brasil, e numa altitude maior nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Gosta de locais cujos troncos e galhos das árvores são repletos de musgos epífitas e permanecem sempre úmidos.

Vegeta e floresce melhor em galhos de árvores de porte pequeno ou arbusto mais abertos e com muita luminosidade.

Floresce geralmente em duas épocas do ano, no fim de abril e de julho a setembro, mas muitas vezes a planta que floresceu em abril, volta a florir em setembro.

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