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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Maxillaria marginata

Do alto de longas e elegantes hastes surge uma flor solitária de uns 3 cm, cor de creme – ou alguma variação de branco, arrematando cada borda das pétalas, há uma linha vinho tão escura que parece negra. Esse acabamento fica maior e mais destacado na pétala central, o labelo, onde ganha uma textura de veludo. Sob o fundo verde escuro proporcionado pela folhagem, as duas cores, creme e vinho, se contrapõem num conjunto bicolor simples e delicado.

O segredo dessa orquídea passou centenas de anos escondido aqui no Brasil, nas áreas mais úmidas e sombreadas da Serra do Mar. Nos primeiros anos de 1900 a Maxillaria marginata era tão comum no Sudeste do país que bastava uma caminhada de uns dez minutos em torno de qualquer riachinho para dar de cara com uma delas. Touceiras carregadas dessas flores bordavam as árvores em torno dos rios Tietê e Pinheiros – hoje tão poluídos que até flores de plástico se desintegrariam em suas margens.

Conhecendo seu habitat natural, não estranha, portanto, seu gosto por lugares muito úmidos, especialmente aqueles em que a neblina surge nas primeiras horas do dia, enchendo a planta de gotinhas de água. Portanto, ao levar uma orquídea-chanel para casa, é preciso lembrar suas origens nobres e proporcionar um ambiente úmido e sombreado, onde a luz natural chegue, mas o sol, não.

Em vaso de barro, ela vai bem com esfagno e casca de pinus, mistura que ajuda a reter água sem encharcar as raízes. Se quiser um cultivo ainda mais próximo do natural, amarre-a a uma árvore colocando um pouco de esfagno na base e envolvendo a “trouxinha” com uma meia-calça de seda.

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Oncidium variegatium - Tolumnia
Com mais de mil gêneros e 30 mil espécies, as orquídeas estão entre as queridinhas das plantas para se cultivar em casa ou para presentear alguém. Os motivos são inúmeros: são bonitas, coloridas, perfumadas, cabem em qualquer lugar e, com poucos cuidados, podem durar anos e anos. Veja algumas dicas e como cultivá-las e aprenda um pouco mais sobre a flor.

Um orquidário pode ser feito em qualquer espaço, basta um cantinho iluminado e muito carinho para você ter orquídeas lindas em casa.  Encontre o local:

No quintal
Orquídeas vão bem tanto em ambiente interno quanto em externo. Quem mora em casa pode deixar os vasos no quintal, sobre uma tábua apoiada em tijolos (no chão, eles atraem lesmas).

Dentro de casa
Se você mora em apartamento, aproveite o parapeito de uma janela: vale o da sala, do quarto, da cozinha e até mesmo da área de serviço!

As 5 maiores dúvidas sobre as orquídeas
* Nunca colocar pratinhos sob os vasos de orquídeas. Orquídeas não gostam de ter água parada nas raízes;

* Evite plantar orquídeas na terra, já que poucas orquídeas são terrestres. Na dúvida, plante em substrato, uma mistura de carvão, casca de coco e tronco de árvore, vendida em floriculturas;

* Teoricamente as orquídeas só precisam de água e mais dana, mas, se você borrifar sua orquídea uma vez por mês com adubo NPK 20-20-20, ela pegará menos doenças e dará flores maiores e mais bonitas;

* Nem todas as orquídeas devem ser amarradas nas árvores, esse suporte funciona melhor com espécies chamadas “epífitas”, que naturalmente vivem sobre os galhos, como phalaenopsis e chuva-de-ouro;

* Nenhuma orquídea fica 12 meses com flor. Mesmo assim, você terá a casa florida o ano todo se escolher ao menos uma espécie de cada estação.

Os 5 segredos da rega perfeita
* Com o dedo indicador, toque o substrato (a “terrinha”) e sinta se ele está seco. Se estiver bem úmido, nada de água.

* Vai regar? Leve o vaso para uma pia ou um tanque e deixe a água encharcar a planta até escorrer pelos furinhos. Molhe inclusive na parte debaixo das folhas. Deixe escorrendo por alguns minutos até voltar o vaso para o lugar em que ele estava.

* Se a planta estiver florida, tome cuidado para não derrubar água na flor. Não é que ela não goste de rega, não! O problema é que flores molhadas atraem pulgões, fungos e bactérias.

* Orquídeas como as chuva-de-ouro ou as catleyas, que têm caule gordinho, precisam de menos água do que as outras. Essa região é chamada de pseudobulbo e serve como uma reserva de comida.

A espécie mais adequada à sua região
Se você mora na região Sul
Aspásia (Aspasia lunata)

Se você mora na região Centro-Oeste
Encíclia (Encyclia)

Se você mora na região Sudeste
Cimbídium (Cymbidium)

Se você mora na região Nordeste
Cirtopódium (Cyrtopodium)

Se você mora na região Norte
Cocheleantes (Cochleanthes amazonica)

Todo o Brasil
Catleia (Cattleya)
Chuva-de-ouro (Oncidium)
Falenópsis (Phalaenopsis)

Tenha orquídeas com flor o ano todo
Aqui vai um calendário da época em que cada orquídea* dá flor

Primavera
Outubro: Brassia chloroleuca, Lycaste skinneri e Oncidium cebolleta
Novembro: Cattleya nobilior, Laelia purpurata e Promenaea stapelioides
Dezembro: Cattleya guttata, Dendrobium chrysanthum e Oncidium flexuosum

Verão
Janeiro: Aspásia luneta, Dendrobium phalaenopsis e Oncidium pumilum
Fevereiro: Brassavola perrine, Cattleya “Chocolate Drop” e Miltônia spectabilis
Março: Cattleya (híbrido), Doritis pulcherrima e Paphiopedilum callosum

Outono
Abril: Colmanara “Wildcat”, Encyclia cochleata e Ludisia discolor
Maio: Epidendrum longispata, Laelia anceps e Rodriguezia venusta
Junho: Gomesa crispa, Cymbidium giganteum e Phalaenopsis amabilis

Inverno
Julho: Cattleya trianae, Cymbidium (híbrido) e Zygopetalum crinitum
Agosto: Cattleya aurantiaca, Dendrobium superbum e Oncidium “Sharry Baby”
Setembro: Cattleya intermedia, Dendrobium nobile e Phalaenopsis schilleriana

* Foram dados os nomes científicos porque os nomes populares das espécies mudam de acordo com a região do país.

janela

Coelogyne cristata

Também conhecida como Orquídea-branca, Orquídea-anjo, a Coelogyne cristata é uma orquídea epífita, originária das montanhas do Himalaia e uma das mais cultivadas no mundo.

Possui belas flores, franjadas, com pétalas e sépalas de uma brancura imaculada, e um mancha amarelo ouro no labelo.

Seu florescimento é no final do inverno e início da primavera e surgem na base dos pseudobulbos velhos e são pendentes, podendo ter mais de 10 flores cada. Algumas cultivares apresentam flores perfumadas, enquanto outras não.

Em vasos suspensos a flor acrescenta um charme delicado e romântico a qualquer ambiente.

Não precisa de sol direto, por isso pode ser cultivada dentro de casa, em banheiros, salas de estar, desde que seja próximo a uma janela bem iluminada.

Mas ela prefere mesmo é uma boa varanda coberta, protegida dos ventos fortes, de forma que possa se beneficiar do ar fresco da noite. Entre as orquídeas, não é considerada uma espécie de floração muito durável, mas se comparada às outras famílias de plantas, é de duração considerável, servindo perfeitamente como flor-de-corte em arranjos e buquês.

Seu cultivo deve ser sob luz difusa, em substrato de material poroso, leve, drenável e com boa capacidade de retenção de água e nutrientes.

As regas devem ser freqüentes, de forma que o substrato permaneça úmido, sem nunca ficar encharcado.

A fertilização deve ser semestral, na primavera e no outono, com fertilizantes próprios para orquídeas e de liberação lenta.

Em locais com inverno rigoroso, é interessante que ela pegue um pouco de luz solar direta nesta estação, de preferência pela manhã ou à tardinha.

Em orquidários, o sombreamento ideal é de 70% e alta umidade. Gosta de clima ameno e altitudes acima de 1000 m, necessitando de noites frias para florescer.

Sua multiplicação é feita através de divisão da planta, permanecendo ao menos com quatro pseudobulbos por muda. Procure não dividir mais do que isso, pois pode enfraquecer a planta.

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Coelogyne cristata

Também conhecida como Orquídea-branca, Orquídea-anjo, a Coelogyne cristata é uma orquídea epífita, originária das montanhas do Himalaia e uma das mais cultivadas no mundo.

Possui belas flores, franjadas, com pétalas e sépalas de uma brancura imaculada, e um mancha amarelo ouro no labelo.

Seu florescimento é no final do inverno e início da primavera e surgem na base dos pseudobulbos velhos e são pendentes, podendo ter mais de 10 flores cada. Algumas cultivares apresentam flores perfumadas, enquanto outras não.

Em vasos suspensos a flor acrescenta um charme delicado e romântico a qualquer ambiente.

Não precisa de sol direto, por isso pode ser cultivada dentro de casa, em banheiros, salas de estar, desde que seja próximo a uma janela bem iluminada.

Mas ela prefere mesmo é uma boa varanda coberta, protegida dos ventos fortes, de forma que possa se beneficiar do ar fresco da noite. Entre as orquídeas, não é considerada uma espécie de floração muito durável, mas se comparada às outras famílias de plantas, é de duração considerável, servindo perfeitamente como flor-de-corte em arranjos e buquês.

Seu cultivo deve ser sob luz difusa, em substrato de material poroso, leve, drenável e com boa capacidade de retenção de água e nutrientes.

As regas devem ser freqüentes, de forma que o substrato permaneça úmido, sem nunca ficar encharcado.

A fertilização deve ser semestral, na primavera e no outono, com fertilizantes próprios para orquídeas e de liberação lenta.

Em locais com inverno rigoroso, é interessante que ela pegue um pouco de luz solar direta nesta estação, de preferência pela manhã ou à tardinha.

Em orquidários, o sombreamento ideal é de 70% e alta umidade. Gosta de clima ameno e altitudes acima de 1000 m, necessitando de noites frias para florescer.

Sua multiplicação é feita através de divisão da planta, permanecendo ao menos com quatro pseudobulbos por muda. Procure não dividir mais do que isso, pois pode enfraquecer a planta.

Dia-de-Chuva