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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

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Hoje em dia a procura por uma alimentação mais saudável e um modo de vida mais natural tem sido cada vez maior. Os alimentos orgânicos, cultivados sem agrotóxicos ou fertilizantes químicos, fazem bem e são muito mais saborosos. E a boa notícia é que poder colher o próprio alimento, ter contato com a terra e fazer da atividade uma terapia não é privilégio apenas de quem dispõe de quintal em casa. É possível cultivar uma mini-horta mesmo em espaços reduzidos, como varandas, áreas de serviço ou jardineiras de apartamentos.

Os alimentos mais cultivados nas mini-hortas caseiras são aqueles utilizados como tempero: cebolinha, salsinha, manjericão, hortelã, orégano, boldo, erva-doce, erva-cidreira, melissa e alecrim, entre outros. Além de garantirem um toque especial aos pratos, estas plantinhas também dão vida, beleza e charme à decoração, além de exalarem aromas surpreendentes. São de fácil cultivo, exigem pouca atenção e ainda há a vantagem de se conhecer a procedência dos ingredientes, totalmente orgânicos, sem falar na economia nas compras de supermercado.

Para quem tem crianças em casa, uma mini-horta pode trazer benefícios ainda maiores, sendo motivo de diversão e entretenimento, valendo também como instrumento de ensino, pois o plantio incentiva o cuidado com a terra e repassa noções sobre o meio ambiente. Produtos específicos e pequenos cuidados, como a quantidade correta de água, iluminação e temperatura são as únicas recomendações para manter a qualidade das plantas.

Para montar sua mini-horta, você pode se guiar pelo passo a passo que preparamos:

Local
Espaços arejados e bem iluminados são fundamentais para conservar os temperos saudáveis. Por isso, escolha um local que receba sol ao menos de três a quatro horas por dia. Hortas adoram sol.

Vaso
Para evitar que o vaso encharque, basta cobrir o fundo com uma camada fina de pedrinhas.

Se utilizar sementes, semeie na profundidade recomendada na embalagem, mas se já possuir mudas, o que torna o plantio ainda mais simples, espalhe a terra vegetal até a metade do vaso e assente a planta no centro do composto, completando com mais terra. Pressione levemente em torno da muda para eliminar os bolsões de ar, regue bastante até ficar úmida, devagar, sem exageros, e evite sol direto por dois dias.

Espécies
Para uma horta em vasos, as melhores opções normalmente estão entre as pequenas hortaliças aromáticas e as ervas medicinais, que produzem constantemente. Você pode encontrar essas plantas em forma de sementes ou mudas já prontas, em supermercados ou lojas especializadas. As mudas já formadas facilitam o plantio e aceleram o processo. Na Jardinaria há uma diversidade delas para você escolher.

Terra
O vaso deve ser cheio com terra vegetal, que possui todos os nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio, além de farinha de osso, entre outros). Para quem não encontrar terra adubada, pode prepará-la sozinho: coloque uma parte de terra comum, uma parte de esterco (bem seco) ou húmus e uma parte de areia. Misture bem e pronto! Você acabou de criar a sua terra artesanal. Adicione sempre um pouco de húmus, mas sem exageros, pois seu excesso pode levar as plantas à morte. E nunca use adubo químico!

Plantio
Para evitar que o vaso encharque, basta cobrir o fundo com uma camada fina de pedras britadas, cacos de telha ou porcelana, ou mesmo outro material que tenha disponível. Se utilizar sementes, semeie na profundidade recomendada na embalagem, mas se já possuir mudas, o que torna o plantio ainda mais simples, espalhe a terra vegetal até a metade do vaso e assente a planta no centro do composto, completando com mais terra. Pressione levemente em torno da muda para eliminar os bolsões de ar, regue até que a terra fique bastante úmida, devagar, sem inundar, e evite sol direto por dois dias.

Rega
Essa é a tarefa mais importante. E, depois de ter seguido todo o passo a passo, será praticamente o único trabalho que você terá com sua mini-horta.
Procure manter a terra sempre úmida, sem nunca encharcar. Molhar uma vez por dia normalmente já é o suficiente. Mas como a quantidade de água necessária varia de planta para planta, o ideal é que você sempre toque a terra para verificar sua umidade, pois tanto o excesso quanto a falta de água podem matar sua plantinha.

Colheita
Entre 20 e 30 dias será possível colher as hortaliças saudáveis e fresquinhas. Mas colha só o que for usar e quando for usar, lembrando que a planta terá esforço para se recuperar de cada retirada. Portanto, é importante que as colheitas sejam cuidadosas, utilizando-se tesouras bem afiadas e nunca cortando os brotos.

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erva carpinteiro
Também chamada mil-em-rama, mil-folhas, mil-folhada, erva–dos-cortadores, erva-dos-golpes, erva-dos-militares ou erva-dos–soldados, a erva-carpinteiro ou erva-dos-carpinteiros, que na França é conhecida também sob o nome de pestana-de-vênus, é uma planta composta, silvestre, muito comum ao longo dos caminhos. Suas flores brancas ou rosadas são dispostas em corimbos, em forma tubular no centro e como linguetas em redor dos capítulos. As folhas, como o nome indica, são profusamente divididas, o que dá a ilusão de serem múltiplas. As diversas partes da planta, flores e raízes exalam um odor alcanforado muito aromático, com sabor amargo e adstringente. Ê um bom tônico, excitante e diurético. A infusão preparada com 25 a 30 g da planta, por litro de água, é empregada nos casos de regras difíceis e na debilidade geral. É recomendada igualmente contra as doenças dos nervos.

O cultivo da erva-carpinteiro
As sementes da erva-carpinteiro crescem facilmente e prosperam na maioria dos solos pobres, com exceção do solo encharcado. O excesso de estrume, fertilizantes ou sombra pode fazer com que as hastes da planta se desenvolvam fracas. Deve ser cultivada em sol pleno, onde ela melhor se desenvolve, solo ligeiramente ácido, embora algumas espécies prefiram um pH de solo mais alto.

A planta floresce todo o Verão e Outono. Para garantir a continuação das flores é necessário remover as flores semimortas. A erva-carpinteiro é capaz de atrair muitas espécies de borboletas ao jardim, juntamente com algumas espécies de joaninhas. A erva-carpinteira se descartada em uma pilha de compostagem acelera a decomposição. Quando ela é cultivada, ajuda as plantas em volta a ficarem mais resistentes à doenças e pragas.

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Melissa

Nome científico: Melissa officinalis L.
Nome comum: melissa; erva-cidreira verdadeira, cidrilha e melitéia.

Planta perene, pertencente a família das Labiadas. Nativa em Portugal e na Ilha da Madeira, sendo também encontrada em áreas submontanhosas do sul e centro da Europa, na região do Mar Mediterrâneo, na Ásia e norte da África, na Espanha e na Itália. É típica de climas temperados, mas quentes.

Os caules, ramificados a partir da base, formam touceiras. As folhas são de um verde intenso na parte superior e verde-claro na parte inferior. As flores, quando surgem, são brancas ou amareladas, podendo se tornar rosadas com o passar do tempo. Toda a planta emana um odor semelhante ao do limão, que se torna mais intenso depois que a planta seca. Sempre se acreditou nos poderes calmantes da melissa. Acredita-se que a melissa apresenta inúmeras propriedades medicinais: é usada para diminuir gases e cólicas, estimula a transpiração, é calmante, sedativa, digestiva, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa, ansiedade e ajuda nos casos de traumatismo emocional.
Suas folhas medem de 5 a 8 cm de comprimento, são pecioladas, opostas, ovais, com nervuras bem salientes, coloração verde-escura na face superior e verde-clara na inferior.

Floração: ocorre entre a primavera e o verão.

A melissa não deve ser confundida com o capim chamado erva-cidreira ou capim -limão ou ainda capim-cidreira. Também não deve ser confundida com a chamada melissa-bastarda, planta muito semelhante à melissa. Sua finalidade é para uso aromático e medicinal.

Partes da planta utilizadas
Uso medicinal: sumidades floridas e as folhas. As propriedades medicinais se devem ao óleo essencial e outras substâncias.

Cultivo
Clima:
deve ter seu plantio renovado a cada quatro anos em climas com temperaturas médias de 20 0C. Necessita de luz plena ou sombreamento parcial. É sensível a geadas.

Plantio: por sementes, divisão das touceiras e por estaquia. A propagação por sementes pode ser feita em sementeiras para obtenção de mudas ou no local definitivo da cultura. As sementes devem ser plantadas bem próximas à superfície do solo. As mudas devem ser transplantadas quando atingirem a altura de 10 cm.

Espaçamento: entre fileiras, utiliza-se geralmente espaço mínimo de 50 a 60 cm; e entre uma planta e outra na mesma linha, distância mínima de 40 cm.

Solo: a melissa se desenvolve melhor em solos férteis, ricos em matéria orgânica, com boa umidade e profundos.

Preparo e adubação do solo: o preparo consiste em aração e gradagem. Quanto a adubação química e calagem, a recomendação é feita tendo-se por base o resultado de análise do solo. Como fonte de matéria orgânica pode-se adicionar ao solo, esterco curtido na proporção de 20 a 30 toneladas por hectare.

Tratos culturais: realizar o controle das plantas daninhas; irrigar e drenar o solo sempre que necessário.

Multiplica-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou por estaquia. A divisão de touceiras deve ser feita de preferência na primavera e, no momento do plantio, as partes retiradas da planta-mãe devem ser enterradas com cerca de 5 cm de profundidade. Na divisão de cada planta, deve-se dividir também o rizoma. Em geral, a planta necessita de muita luz solar, mas deve-se evitar o excesso de calor.

A melissa pode se desenvolver também em locais parcialmente sombreados, protegidos contra geadas e frio excessivo. Para ter sucesso no cultivo, recomenda-se usar solos ricos em matéria orgânica, com boa umidade, porém drenados e sem encharcamentos. A adubação, com fertilizantes como esterco curtido ou composto orgânico, deve ser repetida a cada ano.

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hortelã

A hortelã, ou Mentha spicata, é uma das espécies de plantas mais famosas do gênero Mentha no Brasil, isso graças ao fato que esta planta combina uma enorme facilidade de cultivo com grande utilidade para o ser humano.

Utiliza-se da hortelã para a produção de chás com propriedades medicinais, que além de ajudarem no tratamento de doenças intestinais e respiratórias, possuem um excelente sabor refrescante, o que é um grande benefício quando é necessário fazer com que crianças tomem a bebida.

Além das suas utilidades na elaboração de diversos chás e aromas benéficos à saúde, a hortelã pode ser utilizado na culinária, servindo de tempero para carnes e sopas, principalmente em pratos de origem árabe, como o quibe cru.

Onde e Como Plantar
Esta é uma planta muito resistente à variação térmica e que necessita de pouco espaço para ser cultivada, dois fatores que facilitam muito a escolha de um local para plantá-la. Normalmente utiliza-se pequenas jardineiras ou cantos livres do jardim debaixo da sombra de outras árvores para o cultivo da hortelã.

Quanto ao solo, devemos enriquecê-lo de nitrogênio para que esta herbácea cresça mais rapidamente, o que pode ser feito através da adição periódica de adubo orgânico ao solo.

Como Cuidar
Não é necessário muito trabalho para cultivar hortelã, apenas evite deixar o solo se ressecar, uma vez que esta planta não sobrevive à estiagem, e mantenha as moitas sempre limpas, removendo folhas mortas ou outras sujeiras que podem abafar a hortelã e favorecer o aparecimento de doenças. Para utilizar a planta, basta colher as folhas que estiverem “maduras”, isso é, grandes e verdes.

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