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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

A rosa (Rosa spp) é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5.000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.

Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa, com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados.

As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.

Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral.

As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.

1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro).

Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio? Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada.

É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 m entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 m entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível.

Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro.

A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto.

folhas caindo outono

Zamioculcas

A Zamioculcas é originária da Tanzânia, na África. Planta da família da Aráceas, ela se adapta bem a ambientes internos, pois não necessita de muita luz, nem de locais abertos.

Ou seja, é a solução perfeita para aquele cantinho da sala que consideramos “condenado” a passar sem o verde e a alegria das plantas. Sucesso na Europa, esta planta além de não exigir muita luminosidade, é bem resistente, durável e pouco exigente com relação às regas também.

O crescimento da Zamioculcas é um tanto lento. Ela leva cerca de uns dois anos para atingir 1 m, sua altura máxima média. Porém, o visual compensa a demora. Não são as flores que chamam a atenção na planta, mas sim suas folhas verdes e brilhantes, que nascem bem claras e vão escurecendo com o tempo.

O contraste produzido pelas folhas em tons diferentes torna a planta muito interessante. A inflorescência da planta, embora não seja considerada de grande valor ornamental, contribui para o visual exótico (veja a foto ao lado).

Vale lembrar, no entanto, que mesmo sendo bem resistente e pouco exigente, a Zamioculcas necessita de alguns cuidados básicos e simples para se manter bonita e sadia.

A Zamioculcas deve ser cultivada em ambientes internos, em temperaturas nunca abaixo de 18ºC. A temperatura ideal situa-se acima de 25ºC.

Não necessita de regas freqüentes. Cultivada num vaso compatível com o seu porte, pode ser irrigada duas vezes por semana. Deve apresentar boa drenagem. A mistura de solo indicada pode conter 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

Não exige muita luminosidade e não deve receber luz solar direta e não é muito exigente quanto à adubação. Para garantir folhas bonitas e sadias, recomenda-se aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações do fabricante.

Por se tratar de uma planta de crescimento lento, não exige podas. Periodicamente, deve-se retirar folhas murchas ou secas, para manter a harmonia do visual.

A Zamioculcas não exige muitos tratos, mas ao notar que a planta começa a se apresentar deformada no vaso, recomenda-se replantá-la em um vaso maior, para comportar seu desenvolvimento.

Sua prorrogação é feita por estaquia de galhos.

1)rio correndo

calatéia

O seu valor resulta da sua folhagem muito ornamental. Pertence à família das Marantáceas e sua origem é do Brasil.

Luz
Tolera pouca luz mas cresce melhor nos ambientes mais iluminados

Temperatura e umidade
Sensível a mudanças bruscas de temperatura. Deve estar acima de 15º.
Requer umidade elevada. O ar seco provoca queimaduras e enrolamento das folhas.

Rega
Manter a terra úmida no tempo quente e deixar secar ligeiramente entre regas no Inverno.
É uma acidófila que se deve usar água desmineralizada, água da chuva ou água vulgar acidificada com vinagre ou limão.

Sobrevivência
Respeitar a sua exigência de umidade. Pulverizar as folhas no tempo seco.
Usar fertilizante 1 vez por mês na época de crescimento.

No início da Primavera cortar as folhas velhas para permitir o aparecimento de novas folhas.
Limpar folhas com pano úmido e não usar abrilhantador nas folhas porque impede a planta de respirar.

cachoeira-natureza

Arália Protetora, Arália de Balfour

Planta de crescimento lento mas podendo atingir grandes dimensões se o seu crescimento não for controlado.

FAMÍLIA – Araliáceas

ORIGEM – Polinésia, Ilhas do Pacífico

LUZ – Proporcionar boa iluminação mas evitar sol direto, sobretudo no Verão.

TEMPERATURA E UMIDADE – Temperatura e umidade médias. Pulverizar as folhas no tempo quente. Não apreciam o frio.

REGA – A terra deve estar sempre ligeiramente úmida mas não encharcada. Prefere água macia (água desmineralizada).

OUTROS CUIDADOS – Adubar na fase de crescimento, de Março a Outubro.
Proteger das correntes de ar.
Podar para controlar o crescimento e estimular a ramificação.
Transplantar quando as raízes estiverem apertadas. Para limitar o crescimento cortar as raízes periféricas e voltar a colocar no mesmo vaso.

buque amarelo