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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Ao olharmos esta flor, achamos logo que se trata de um lírio. Mas não é. Embora a semelhança seja grande – até inspirou os nomes populares desta planta – trata-se na verdade da hemerocallis.

Versatilidade e variedade talvez sejam as palavras que melhor definam esta planta.Originárias da Europa e também pertencentes à família das Liliáceas, como os lírios, as hemerocallis apresentam flores de muitos tamanhos e cores, que vão desde tons próximos do branco até um tom bem escuro, quase preto, passando por todos os tons de amarelo (do pálido ao dourado mais intenso) e do mais suave rosa ao vermelho mais intenso.

Isso sem falar nas misturas de cores encontradas numa mesma flor, que pode apresentar um padrão de cor suave e as bordas multicoloridas ou de uma só cor intensa. As formas das hemerocallis variam desde a estreita “Spider” (aranha) até tipos totalmente redondos.

Popularmente conhecida como lírio-de-são-josé ou lirio-do-dia, a hemerocallis é uma herbácea perene e rizomatosa, que floresce praticamente o ano todo, com maior intensidade no verão. O tamanho da haste varia de 20 cm a 130 cm, sendo mais comum encontrarmos plantas de 60 cm a 90 cm. As folhas são estreitas, lisas e longas. Cada haste floral da planta é composta de muitos botões.

Por ser uma planta que exige pouca manutenção e apresenta boa adaptação climáticas, é muito indicada na composição de jardins de condomínios, empresas, praças, parques e, é claro, em residências. As hemerocallis vão bem em bordaduras ao longo de canteiros e muros ou em grupos, formando maciços e conjuntos isolados.

Dicas de cultivo

Luminosidade: As hemerocallis devem ser cultivadas sob sol pleno, embora tolerem condições de sombra parcial, desde que haja muita luminosidade. Como regra geral, recomenda-se o plantio das hemerocallis num local onde elas recebam, no mínimo, 6 horas de sol direto por dia. As variedades coloridas e mais escuras serão beneficiadas por sombra parcial, nas horários mais quentes do dia; assim como a sombra da tarde poderá ser benéfica para as plantas híbridas.

Solo: Esta planta vai bem em praticamente qualquer tipo de solo (do arenoso ao argiloso) mas, de preferência, devemos cultiva-la em solo argilo-arenoso, com bom teor de matéria orgânica e com pH de 5,5 a 6,0.

Caso estas não sejam as condições existentes, algumas práticas poderão serem adotadas, como a adição de calcário dolomítico(100 a 300 gramas por metro quadrado), para corrigir o pH do solo e um pouco de areia média, nos solos argilosos, para melhorar a drenagem.

Nos solos arenosos pode-se adicionar matéria orgânica (estercos curtidos e/ou restos vegetais), para melhorar a fertilidade e reter um pouco a umidade. Mas é importante destacar que as hemerocallis devem ser plantadas em solos bem drenados.

Espaçamento: Em geral, indica-se o espaçamento de 30 a 40 cm entre as plantas, dependendo do porte da variedade. As variedades de porte ‘mini’ podem ser plantadas no espaçamento de 15 a 20cm entre as plantas.

Como plantar:
1 –
Prepare o solo, misturando boa terra de jardim, areia e esterco bem curtido.
2 – Cave um buraco maior que a massa da raiz.
3 – Plante, de forma que a coroa da planta (local onde as raízes encontram as folhas), fique abaixo da superfície do solo. Certifique-se que a coloração mais clara na base da folhagem (ela lhe indicará a parte da planta que estava sob a terra) fique debaixo do solo.
4 – Compacte levemente o solo e regue abundantemente a sua nova planta.

Cuidados principais
Regas: Água no solo é essencial para o bom desenvolvimento da planta. Em quantidade suficiente, a água ajuda a garantir que você obtenha excelente floradas. É muito importante que as hemerocallis recebam água suficiente na primavera, quando as plantas produzem os botões florais, e no verão, durante a estação da floração.

Adubação: Que tipo de fertilizante usar? Tendo em vista que cada jardim tem solos diferentes e com diferentes necessidades de nutrientes, sugere-se que se faça uma boa adubação orgânica e pode-se adicionar 30 gramas de adubo químico fórmula NPK 6–12–12 ou 10–10–10 por metro quadrado.

Cobertura de solo: Coberturas de solo podem ajudar as hemerocallis, de diversas maneiras, pois diminuem o crescimento de ervas daninhas, evitam o aquecimento do solo, especialmente no verão (o que dificulta a absorção de nutrientes pelas plantas) e, após se decomporem, ajudam a melhorar o solo, com a incorporação de material orgânico e conservação da umidade.

Podemos usar vários tipos de materiais para cobertura, como lascas de madeira, restos de palha, casca de arroz, etc.

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Fonte: Guia de Flores

De longe, ela parece uma planta coberta de flores vermelhas, mas de perto é que vemos como a natureza é capaz de dar seus espetáculos: na verdade, o show fica por conta da folhas novas que nascem nas pontas dos galhos da planta e surgem vermelhas. Depois, com o tempo e o amadurecimento, elas vão se tornando verdes e dão lugar para novas e surpreendentes brotações.

É esse detalhe ímpar que faz da fotínia (Photinia fraseri) uma planta de grande valor ornamental como cerca-viva, ou mesmo isolada, cultivada como arbusto ou arvoreta.

E para completar, quando cultivada como arbusto ou arvoreta, no início da primavera ela produz delicadas e pequeninas flores brancas no período que vai do início da primavera até meados de janeiro. O período de floração na cerca-viva é menor.

Popularmente, ela também é conhecida como fotínia-vermelha. Pertencente à família das Rosáceas, a mesma da rosa, trata-se de uma planta híbrida asiática, resultante do cruzamento realizado entre a Photinia serrulata (originária da China) e a Photina glabra (originária do Japão).

O efeito bicolor das folhas e a sua versatilidade fazem da fotínia uma ótima escolha para quem deseja inovar no paisagismo.

Ficha da planta:
Porte:
de 3 a 5 metros de altura, dependendo da forma como é cultivada.
Propagação: por meio de estacas ou por alporquia.
Solo: deve ter boa drenagem e, de preferência, ser levemente alcalino.
Luminosidade: sol pleno e meia-sombra com algumas horas de sol direto ao dia.
Clima ideal: temperado a subtropical, ideal para regiões de clima ameno.
Regas: devem ser bem espaçadas, a média é de 1 vez por semana, quando não há chuvas.
Adubação de manutenção: adubo orgânico, a cada 6 meses.

Dicas de cultivo

Detalhe das flores da fotínia

*O plantio deve ser feito em covas com cerca de 40 cm de profundidade. Logo após o plantio a planta deve ser regada todos os dias, para manter o solo úmido (sem encharcar). Após um mês, faça uma aplicação de fertilizante NPK (10-10-10) sobre o solo, a uma distância de 10 cm do caule, para não queimá-lo.
* Para o plantio como cerca-viva, recomenda-se o espaçamento de 1 metro entre as mudas. Como planta arbustiva, o ideal é mantê-la com no máximo 3 metros de altura e como arvoreta, ela pode chegar até 5 metros de altura.
* As podas estimulam a brotação, por essa razão, a planta tende a apresentar o efeito da folhagem vermelha mais intenso quando é cultivada como cerca-viva, pois as podas são mais freqüentes para a correção do formato. No caso da condução da planta como arbusto.

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Aphelandra squarrosa

Também chamadas de afelandras-zebra e de espigas-douradas, essas plantas dão flores em arbusto na primavera e no verão. São chamativas espigas de flores que crescem no máximo 30 cm e que florescem na primavera e no verão.

As Afelandras são flores que gostam de um pouco de sombra, não se adaptando facilmente a lugares com luz excessiva. São flores que vivem melhor em regiões nas quais o ar é úmido e duram muito tempo quando regadas regularmente.

Duas vezes por semana é o suficiente. Sua folhagem brilhante é muito vistosa aparentando exuberância nos arranjos de flores. Por isso dizem que essas flores provocam o amor à primeira vista. Bem cuidadas, são bonitas o ano inteiro.

A Afelandras faz parte dessas plantas que sempre provocam amor. E não é para menos. Sua folhagem, sempre intensa, fica muito bela durante todo o ano e, sob condições adequadas de luz, ela ainda produz delicadas flores de deslumbrantes cores.

Ela pode crescer no máximo 30 cm e fica realmente magnífica como decoração de interiores, ornando nossos lares, nos trazendo também sensações de bem estar ao passo em que alegram o ambiente.

São flores de origem brasileira, colombiana, mexicana e dos demais países da América Central, criadas em cativeiro desde 1860.

São três tipos: a afelandra-coral, a afelandra-amarela e a afelandra-vermelha. São flores indicadas como presentes para momentos de alegria como recepção de pessoas distantes. São flores indicadas também para encontros amorosos e reencontros matrimoniais.

Um detalhe sábio da natureza:
Não são todas as flores que servem de alimento para beija-flores. As Afelandras pertencem ao grupo de flores que servem para alimentar esses passarinhos, porque possuem néctar diluído em concentração de mais de 20.

Há uma lenda indígena que diz que, em certa primavera, em uma festa organizada para os mais diversos pássaros, os arteiros beija-flores, às escondidas, pegavam todos os quitutes mais doces e comiam, não deixando que restasse nada para os para os outros passarinhos.

Mas foram pegos de surpresa e castigados da seguinte de forma que, todos os doces, um a um, teriam que ser repostos. Assim, cumprindo o seu castigo, eles permanecem voando apressados, sem parar, até os dias de hoje, buscando o néctar contido nas flores da Afelandra.

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A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos.

Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.
* Mantenha o “exército natural” de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas…;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os Vilões
Pulgões:
São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.

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