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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Ascocenda

Muitos apreciadores de orquídeas iniciantes perguntam qual a principal diferença entre uma Vanda e uma Ascocenda. Vanda é o nome de um gênero de orquídeas composto por aproximadamente 77 espécies. Ascocenda é um “gênero híbrido” proveniente do cruzamento de planta do gênero Vanda com outra do gênero Ascocentrum, gênero este composto por cerca de 13 espécies naturais. Não existe nenhuma Ascocenda espécie. Segundo recentes trabalhos de taxonomia, o gênero Vanda foi divido em 7 gêneros, mas para simplificar, continuaremos a nos referir aqui a todas as plantas como Vanda.

A Vanda, tanto as nativas quanto os híbridos, sempre exerceram grande fascínio sobre a maioria dos colecionadores. Ostentando quase sempre vistosos cachos de grandes flores coloridas e muito duráveis enchem os olhos de qualquer pessoa que goste de Orquídeas. Uma planta de Vanda ou Ascocenda bem cultivada pode florir duas, três, ou mesmo mais vezes em um só ano, sendo que suas flores podem permanecer abertas por até sessenta dias a cada floração.

A maioria dos híbridos que apresentam flores grandes, redondas e coloridas é obtido com a utilização como matriz da Vanda sanderiana, ou de algum descendente seu. Das 77 espécies de Vanda existentes, praticamente todos os híbridos existentes em nosso mercado não utilizam mais do que 8 espécies. Do gênero Ascocentrum também não são utilizadas mais do que três das treze espécies existentes.

Até poucos anos atrás era bem difícil se conseguir no Brasil, mudas de Vanda. Com a facilidade de importação criada na última década, grande quantidades de mudas foram importadas e hoje já estão sendo colocadas à venda floridas em nosso mercado.

Por se tratarem de crescimento monopodial, e em geral bastante lento, a obtenção de mudas por crescimento vegetativo não é tão simples quanto as plantas de crescimento simpodial, ficando na dependência de que alguma gema dormente existente no caule principal da planta desperte e gere um novo broto, que só poderá ser separado da planta mãe após cerca de seis a oito anos. A reprodução por semente ou meristema também é bastante lenta, sendo que uma planta produzida em laboratório costuma levar para florir pela primeira vez um período de tempo que chega a ser superior a dez anos.

A necessidade de se reduzir este tempo levou os hibridistas a cruzarem Vanda com Ascocentrum, de florescimento precoce, mas que possui o inconveniente de ter flores muito pequenas. Nasceu assim um híbrido intergenérico que recebeu o nome de Ascocenda.

Uma Ascocenda de primeira geração chega a florescer em cerca de cinco anos, mas suas flores em geral não ultrapassam cerca de 3 cm de diâmetro. Quando se cruza uma Ascocenda de primeira geração com uma Vanda, o novo híbrido mantém a precocidade da floração, e as flores já ultrapassam os 5cm de diâmetro. Em três ou quatro gerações, as Ascocendas já apresentam flores tão grandes que nada ficam devendo aos híbridos de Vanda puros, e são facilmente confundidas com estes.

Cultivo
Procuraremos passar algumas orientações básicas que, se seguidas com cuidado, permitem que qualquer pessoa possa obter sucesso no cultivo da maioria das Vandas ou Ascocenda híbridas. Visto que as espécies são bem mais delicadas, e conforme suas origens possuem exigências especificas de cultivo. Estas orientações são ainda dirigidas ao cultivo de plantas adultas, que já estão em fase de floração ou próximas desta.

Vandas e Ascocenda podem ser cultivadas da mesma forma. São plantas que requerem alta luminosidade e gostam de calor. Deve-se entretanto, evitar colocação das plantas em local que recebam sol direto por muito tempo seguido pois isto pode queimar as folhas.

Precisam também de bastante umidade, principalmente no ar ao seu redor, mas não gostam de ficar com suas raízes molhadas por muito tempo, motivo pelo qual preferimos cultivar Vanda sem nenhum substrato. Na verdade, suas raízes preferem ficar totalmente soltas no ar. Por este motivo, são geralmente cultivadas em pequenos vasos de plásticos ou de barro sem nenhum tipo de substrato ou com pequena quantidade de substrato que não retenha muita unidade. Desenvolvem muito bem quando plantadas em cachepots de madeira. Podem ainda ser amarradas em árvores sem nenhum problema, desde que em regiões não sujeitas a invernos rigorosos. Quando plantadas com pouco ou mesmo sem nenhum substrato, podem ser regadas diariamente ou mesmo mais de uma vez por dia, visto que com raízes totalmente expostas não existe o risco de se “encharcar” demais a planta.

Por serem plantas que devido ao seu tipo de crescimento não dispõem de muito espaço para reserva de nutrientes, necessitam de adubação freqüente, sendo mais recomendável a aplicação de fertilizantes de uso foliar por meio de pulverização. Em plantas adultas podemos alternar aplicações de fertilizantes de fórmula balanceada com outros de fórmulas indicadas para floração. O intervalo entre as aplicações pode ser semanal ou no máximo quinzenal. Como na maioria das orquídeas de crescimento monopodial, as Vandas não apresentam períodos de dormência e, portanto podem e devem ser adubadas durante todo o ano, mesmo quando estão floridas. Aplique o fertilizante em pequena quantidade em toda a superfície das folhas e também nas raízes. No caso da planta estar florida, evite o contato do fertilizante com as flores, botões e haste floral.

Quando uma Vanda ou Ascocenda começa a perder as folhas na base da planta, é um forte indício de desidratação, o que pode levar a planta à morte em pouco tempo. Se a planta estiver sendo cultivada sem substrato sem substrato, aumente a freqüência das regas ou transfira a planta para um ambiente mais úmido. Se, entretanto a planta estiver sendo cultivada com substrato, verifique primeiro se as raízes no interior do vaso estão em boas condições. Muitas vezes uma Vanda desidrata, pois suas raízes apodreceram por excesso de água. Se for este caso, retire todo o substrato da planta, mantenha a mesma em um ambiente úmido e procure induzir a formação de novas raízes com a utilização de indutores de enraizamento disponíveis no comercio.

Plantas dos gêneros Ascocentrum, Aerides, Arachnis, Neofinetia,Renanthera, Rhynchostylis, entre outros possuem crescimento e comportamento bastante semelhantes aos da Vanda, e portanto podem ser cultivados da mesma forma que estas.

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A primavera está chegando e, portanto, é importante que se tenha alguns cuidados para que a chegada desta estação seja sinônimo de beleza e exuberância em seu jardim. Para tanto, seguem abaixo, algumas dicas que poderão ajudá-lo nesta empreitada.
* Afofe os canteiros, ou mesmo a terra dos vasos, que costumam se compactar com o decorrer do tempo. Esse procedimento é importante, na medida em que colabora para a aeração das raízes, as quais terão condições de receber mais água e nutrientes.

* Caso não tenha sido feita a poda de limpeza, ainda é possível fazê-la. Com uma tesoura de poda, é só cortar os galhos secos e/ou malformados de árvores e arbustos. Para os galhos mais espessos, é mais apropriado se utilizar uma serra, inclusive, uma dica importante para este caso: primeiro corte de baixo para cima, e depois, de cima pra abaixo, pois, isso evita que a madeira lasque, danificando a planta.

* Teoricamente, o replantio de espécies pode ser feito em qualquer época do ano. Mas, na prática, a melhor época para este trabalho, sem dúvida, é na primavera. E evite trocar uma planta de um vaso pequeno para um vaso muito grande. O ideal é mudá-la para um vaso só um pouco maior que o atual, dessa forma, a planta irá se adaptar com mais facilidade.

* Não é novidade, que a primavera é a estação em que se deve adubar as plantas ornamentais. É bom escolher entre o esterco de gado bem curtido, a farinha de osso e a torta de mamona. O NPK 4-14-8 é outra boa opção. E lembre-se: sempre siga a dosagem indicada pelo fabricante!! Além disso, regue depois de adubar, pois a água ajuda a diluir o produto e melhora sua incorporação ao solo.

* No início da primavera, as roseiras começam a florescer com mais intensidade. Nessa época os pulgões adoram atacar os novos brotos para assim, se alimentar da seiva da planta. Para prevenção, é recomendado pulverizar calda de fumo com sabão a cada 20 dias.

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Mexer com adubos assusta quem não está acostumado. Afinal, sempre se ouve dizer que o excesso pode ser mais perigoso do que a falta.

É verdade. Mas chega uma hora em que os nutrientes do vaso estão esgotados e você não tem outra alternativa, ou aduba as plantas ou corre o risco de perdê-las. Esse dilema, porém, pode ser superado. Basta aplicar o adubo adequado na dosagem e época certas.

Veja como você pode fazer isso e as alternativas que tem
Os adubos orgânicos são praticamente inofensivos. Eles liberam gradualmente os nutrientes e ainda tornam a textura da terra do vaso porosa, beneficiando também a oxigenação das raízes. Em contrapartida, sua ação é lenta e não se pode dosar os elementos como se faz com os adubos químicos. Se for usá-lo, disponha uma camada na superfície do vaso. Use-os para cultivos em solos comprovadamente pobres ou quando a planta estiver com deficiência nutricional.

Para as folhagens bem desenvolvidas, convém usar adubos foliares. Eles também são diluíveis em água e podem ser borrifados diretamente nas folhas de suas plantas, poderá danificá-las seriamente.
Os adubos químicos não têm odor desagradável como os orgânicos. São encontrados em pó, cristais e líquido. Este último é diluído em água e facilita a tarefa de jardineiro, pois pode ser aplicado junto com a água da rega.

Além disso, seus elementos nutritivos agem rapidamente. Mas lembre-se, nada de excessos, procure ler cuidadosamente as embalagens dos produtos antes de aplicá-los, afinal a saúde de sua planta em primeiro lugar.
Os adubos podem ser facilmente encontrados em floriculturas em todo o Brasil, os preços são considerados baixos e os benefícios para as plantas são muitos, além disso, existe uma grande variedade de fórmulas especialmente desenvolvidas para proporcionar um melhor cultivo da planta.

Para adubar plantas em vasos:
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Remova uma parte da terra do vaso;
- Misture o adubo orgânico na terra que retirou do vaso;
- Ponha a terra novamente dentro do vaso misturada com adubo orgânico;
- Remova as folhas secas ou galhas quebradas da planta e finalize.

Conclusão: o adubo de plantas em vasos deve ser feito 1 vez por mês.

Não há segredos para identificar a dosagem do fertilizante NPK se você souber o que significam os números da fórmula. Cada número corresponde a dosagem garantida desses elementos no produto. Exemplo: NPK 18-8-6 significa que neste fertilizante tem 18% de nitrogênio (N), 8% de fósforo (P), e 6% de potássio (K).

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Os pesticidas orgânicos ajudam a preservar a segurança e a integridade das suas plantas, sem ter de recorrer a produtos químicos perigosos. Saiba como fazer pesticida orgânico em casa e mantenha intacta a beleza das suas plantas e o bem-estar do seu jardim.

O que é um pesticida orgânico
O pesticida orgânico é um dos elementos obrigatórios que todos os jardineiros devem ter para cultivar e cuidar de um jardim. Trata-se de um composto específico que está livre de substâncias químicas nocivas e protege o crescimento das plantas de todo o tipo de insetos que vivem na terra ou nas respectivas flores e vegetais, incluindo vermes, ácaros e outros parasitas. Existem vários tipos de pesticidas orgânicos que estão à venda em viveiros e em lojas de jardins especializadas, no entanto, também pode fazer um pesticida orgânico sem ter de sair de casa.

Materiais necessários para fazer um pesticida orgânico
Para fazer um pesticida orgânico em casa com sucesso, é necessário reunir os materiais seguintes:
* Uma garrafa vazia e limpa
* Um frasco pulverizador com bico de pulverização
* Um liquidificador
* Um funil
* Um pano limpo
* Uma panela, pote ou jarra com capacidade de 4 litros
* Duas cebolas pequenas
* Um pimentão
* Um dente de alho
* Um pedaço de sabão de limpeza

Como fazer um pesticida orgânico na prática
A preparação de um pesticida orgânico em sua casa é uma tarefa de fácil execução e pode ser feita por qualquer pessoa. Para fazê-lo corretamente, é necessário seguir os 6 passos seguintes:

1. Aquecer e preparar a água
Para começar a fazer um pesticida orgânico, é preciso colocar aproximadamente 4 litros de água a aquecer. Posteriormente, quando a água estiver bem quente, deve-a despejar numa panela, pote ou numa jarra específica.

2. Cortar os legumes
Depois de reunir todos os vegetais necessários para a realização de um pesticida orgânico, é necessário cortá-los em pequenos pedaços. Eles não precisam ficar geometricamente cortados, pois não vão ser servidos em nenhuma refeição. Dessa forma, deve picar as duas cebolas, metade do alho e ¾ do pimentão. Estes ingredientes são fundamentais para a confecção de um pesticida orgânico, uma vez que matam os insetos nocivos que possam invadir um jardim.

3. Misturar todos os legumes e colocá-los em água
Assim que tiver cortado todos os legumes, deve misturá-los num liquidificador até ficar com um líquido sem grumos. Depois, deve colocar o preparado pastoso na panela de água quente e deixar repousar durante aproximadamente 20 minutos. Esta “sopa” será a base de um pesticida orgânico e, nesta fase, os odores serão muito fortes. Muitos jardineiros adicionam um ¼ de uma xícara de vinagre aos vegetais, pois consideram que o vinagre é o ingrediente ideal para tornar a superfície da terra das plantas mais ácida, impedindo a colocação de ovos por parte das pragas.

4. Filtrar os vegetais
Assim que os odores dos vegetais se misturarem na água, o preparado necessita de ser filtrado para um jarro. Deve ser utilizado um funil e um pedaço de pano limpo para impedir a passagem dos vegetais e para fazer a respectiva filtragem. Também pode utilizar outro tipo de filtros, como o filtro do café, mas o pano oferece os melhores resultados. Tenha em atenção que o preparado que se acumula no pano de filtragem pode ser extraído para um jarro e o restante pode ser jogado fora ou colocado numa pilha de compostagem para fazer fertilizante orgânico.

5. Adicionar sabão de limpeza
Adicione um pedaço de sabão de limpeza ao preparado que foi filtrado. O sabão vai fazer com que as plantas fiquem com um sabor e um odor desagradável para os insetos. Contudo, deve adquirir um sabão feito à base de petróleo, perfumado, com corantes e biodegradável para ser mais amigo do ambiente. Ao seguir todos estes passos, conseguirá fazer um pesticida orgânico muito eficiente para combater todo o tipo de pragas e insetos que colocam em perigo a beleza das suas plantas.

6. Aplicar o pesticida orgânico
Utilize um funil para encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico e tape-o com o respectivo bico de pulverização. O líquido restante deve ser armazenado num local fresco durante um período máximo de duas semanas. Caso seja necessário utilizá-lo novamente, basta agitar bem. Depois de encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico, aplique-o sobre as plantas do seu jardim. Deve pulverizar o pesticida orgânico em todo o vegetal, incluindo o solo, o tronco e as folhas, de modo a que ele seja o mais eficaz possível. Tenha em atenção que o pesticida orgânico deve ser aplicado durante 3 ou 4 sessões e estas devem estar separadas umas das outras por um período de 4 ou 5 dias. Este é, sem dúvida, um dos melhores tratamentos para erradicar todo o tipo de pragas e insetos que prejudicam o crescimento das plantas do seu jardim.

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