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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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O bonsai é uma árvore e como tal necessita de água para sobreviver. As plantas que vivem na natureza desenvolvem suas raízes em grandes profundidades até encontrar a água armazenada no solo. Por isso, todas as plantas que vivem em vaso, inclusive os bonsai, precisam ser regadas com maior ou menor freqüência.

Nem muito, nem tão pouco. Para regar os bonsai utiliza-se regador comum de jardim, mangueira ou fazemos uma imersão do vaso em um balde d’água. É preciso apenas ter cuidado com a temperatura da água: como às vezes ela está bastante quente, recomenda-se deixá-la escorrer alguns minutos na torneira, até que a temperatura se normalize.
Não existe uma regra matemática capaz de determinar que devemos regar uma vez, duas vezes ou n vezes ao dia. Regam-se os bonsai tantas vezes forem necessárias. O que se deve observar é se o solo está ou não precisando de água. Com um simples toque dos dedos é possível perceber se solo está seco. Nesse caso, devemos regar imediatamente. Se virmos que está úmido, não há necessidade de rega.

Convém, porém, não confundir “solo úmido” com “solo encharcado”, este último sufoca as raízes provocando seu apodrecimento e a conseqüente morte da planta, sendo uma das principais causas de fracasso de muitos bonsaístas (muito cuidado!).

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Materiais necessários para se fazer enxertia, qual função e importância de cada um, assim como os cuidados que devemos ter com eles.

É importante ressaltar que os materiais utilizados no processo influenciam no resultado final do trabalho.

Canivete de enxertia:
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É um instrumento delicado e com preço relativamente alto, por isso, todo cuidado é pouco.
- Deve estar limpo, desinfetado e bem amolado para o uso, isso pode ser feito com álcool, um pedaço de algodão e uma pedra de amolar. Evite utilizar canivete enferrujado, torto, sujo e/ou cego.
- Guarde esta ferramenta em local seco e protegido de materiais tóxicos e corrosivos.
- Alguns modelos possuem uma pequena espátula metálica que serve para “desgrudar” a casca do galho a ser enxertado para se inserir a mergulha ou garfo.
- Tome cuidado para não “rasgar” a casca com ele, faça com cuidado, caso contrário poderá perder o corte e ter que recomeçar o serviço.

Tesoura de poda:
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Possui inúmera atividades, mas neste caso servirá para cortar os galhos a serem enxertados e preparar o cavalo, caso ele possua diâmetro pequeno.
- Deve ser mantida amolada, afim de não danificar as áreas cortadas. Uma tesoura cega irá lascar as partes cortadas por ela, e isso não é interessante na enxertia.
- Deve ser livre de ferrugem, estar desempenada e desinfetada.
- É interessante guardá-la nas mesmas condições que o canivete.

Serrote:
Utilizado para preparar cavalos de diâmetro maior e cortar galhas mais grossas. Existem vários modelos, sendo o da foto ao lado um dos mais utilizados para o fim de enxertia.
- Deve ser mantido limpo, livre de ferrugem, desempenado e bem amolado.
- O utilizador do serrote deve realmente saber usá-lo, pois o mal uso da ferramenta pode danificar todo o trabalho e interferir diretamente no resultado, além de diminuir a vida útil do instrumento.

Fita plástica:
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É utilizada para vedar a área do corte, o enxerte propriamente dito. Está disponível em várias cores no mercado, sendo mais utilizada a transparente, por possibilitar acompanhar a evolução da cicatrização do enxerte.
- Pode-se fazer as fitas a partir de saquinhos plásticos, cortand0-as com cerca de 2cm de largura. É importante que estejam limpas e secas, pois a água provoca a ploriferação de fungos e bactérias na área do corte, fazendo com que o enxerte não vingue.

Sacos plásticos:
- São utilizados para plantas os enxertes. Existem vários tamanhos, devendo ser escolhido de acordo com a muda a ser produzida, por exemplo, você irá utilizar um saquinho maior para um enxerte de laranja e um menor para um enxerte de roseira. Procure por saquinhos de qualidade.
- Depois de plantados devem ser colocados em local sombreado ou de meia sombra, varia de acordo com o tipo de muda que esta plantada. Não reutilize saquinhos, eles são feitos para serem utilizados uma só vez. Não utilize saquinho muito velhos, eles ja podem estar enfraquecidos e rasgar facilmente. Enterre 2/3 do “cavalo” no saquinho.

Barbante:
- Usado para amarrar a fita no enxerte e deixá-lo mais firme.
- Deve ser de qualidade e de preferência novo, para evitar rompimentos na hora do amarrio.
- Evite molhar o barbante no novelo, isso diminui sua vida útil.

Álcool e Algodão:
- Utilizados para desinfetar e limpar as ferramenta de trabalho.
- Não utilize as ferramentas ainda molhadas com o álcool para cortar os galhos, o álcool pode prejudicar a cicatrização do enxerte.
- O conforto da pessoa que for fazer os enxertes também deve ser levado em consideração, procure um ambiente fresco como embaixo de uma árvore ou em uma área. Coloque à disposição bancos e água, quanto mais a vontade a pessoa estiver, melhor e com mais qualidade ela irá executar a tarefa.

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1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; dormência de gemas laterais; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente: Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; gemas laterais dormentes; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente: Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente: Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; dormência das gemas laterais; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente: Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas;
desfolhamento.
Elemento deficiente: Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
(Obs.: excesso de S pode ocasionar clorose interval).
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7- Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas (cortiça) e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

8 – Diminuição das folhas (primeiro sintoma); clorose, bronzeamento, necrose; raízes curtas e não ramificadas (obs.: excesso de cloro (Cl) causa a necrose das pontas e margens; amarelamento prematuro e queda das folhas.

9 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

10 – As folhas mais novas rnostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

11 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

l2 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

l3 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

14 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

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Locais com ar condicionado são extremamente prejudiciais para a maioria das espécies de plantas ornamentais. Dentre elas, algumas conseguem – se adaptar – ou seja, sobrevivem com beleza nos ambientes refrigerados: árvore-da-felicidade (Polyscias spp.), orelha-de-burro (Syngonium podophillum), hera real (Fastchedera), seringueira de jardim (Fícus elástica decora), o fícus (Fícus benjamina spp.), a sheflera (Schefflera spp.) e a arália (Dizygotheca elegantíssima).

Hidrate sua planta – ela sobreviverá melhor
O que acontece com as plantas em convívio com o ar condicionado é que sofrem desidratação acelerada das folhas, por causa da falta de umidade no ar. A desidratação vai deixando as folhas queimadas; não há regeneração e a folhagem acaba caindo.
O que é preciso fazer é prover as plantas com a umidade necessária, instalando alguns pontos que vão fornecendo-a gradualmente pela evaporação. O local ideal para esses pontos é a terra do vaso, na superfície. Aí além de ajudar a umedecer as folhas, colaboram para o desenvolvimento de novas mudas. O método mais comum é cobrir a terra do vaso com musgo (esfagno).

Coloque musgo para cobrir a terra dos vasos
Antes de usar o musgo, é preciso hidratá-lo, colocando-o de molho em bastante água limpa durante 24 horas. Depois disso, comprima-o levemente com as mãos, para retirar o excesso de água retido pelas fibras.
Com o musgo hidratado e escorrido, revista totalmente a terra da superfície dos vasos com uma camada de 8 cm de espessura. Tome cuidado para deixar um espaço livre em volta dos caules, evitando que a umidade constante acabe por apodrecê-los. O ideal é manter o musgo sempre úmido, pulverizando-o diretamente com água. Atenção: não use regador, que acaba encharcando a terra e fazendo pouco efeito no musgo. Para ajudar o trabalho de hidratação, pulverize também às folhas, mantendo nelas pequenas gotas de água. Regule o bico do pulverizador para uma névoa bem fina, como orvalho. Se você cultiva trepadeiras que estejam apoiadas em pedaços de xaxim, mantenha-os umedecidos com pulverização, como se fossem musgo – cuidado para não deixar o xaxim “afogado”.

A iluminação também dá saúde às plantas
Mas não é só a água que deixa as plantas que vivem no ar condicionado com bom aspecto. Não se pode descuidar da luminosidade, fator responsável pela fotossíntese das folhas e copa. Nem sempre a luz desses locais é adequada; as lâmpadas fluorescentes produzem muita claridade, mas não emitem os raios necessários para o processo de fotossíntese.

Ingrediente indispensável – o Adubo
É necessário lembrar que, por mais cuidado que se tenha salas com ar condicionado são, a princípio, ambientes pouco indicados ao crescimento de suas plantas. Por isso, será necessária atenção à adubação. Use fertilizante foliar 20-20-20 ou outros tipos de fertilizantes foliares uma vez por mês. Esse adubo, além do NPK é rico em micronutrientes, como zinco e cobre, e suprirá as necessidades para um crescimento sadio, mesmo longe das condições ideais para qualquer espécie vegetal.

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